O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, março 13, 2015

AGARRAR O FIO DE ARIANA



 
UM LONGO PERCURSO ...


“…é um facto que uma mulher que viva dentro de si a dimensão de um feminino apurado não convive muito bem entre homens misóginos que a olhem como se fossem uma "marylin Moore" e que prontamente se encontrarem uma porta semi aberta saltam com abutres, e às mulheres o mesmo acontece quando intuem na outra a força que elas negam. Muito poucas estão cientes da verdadeira natureza do que é o ser feminino. O percurso é longo, muito longo. Deveras longo, porque o labirinto em que está encerrada nesta sociedade não tem espaço para respirar, as teias são de tal forma letais que ao mínimo passo encontrará uma parede betão que não denuncia o tamanho da altura e nem a largura, e sorte de quem tem o fio de ariana para conseguir vislumbrar uma minúscula luz algures e nenhures. "

NSEEAO


 

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