O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, maio 16, 2015

O USO (E ABUSO)


O USO (E ABUSO)
QUE SE FAZ DO CORPO FEMININO...


"...uso que se hace en los medios del cuerpo femenino, un uso patriarcal, falocéntrico y capitalista del cuerpo... de la mujer como reproductor de una cultura que marca unos estándares de belleza que nos transforman quirúrgicamente, mutilando nuestro rostro verdadero, el rostro de mujer que expresa su individualidad, convirtiéndolo en máscara sin personalidad. Y los cuerpos, recauchutados tras el bisturí, son cuerpos irreales que solo aluden al supuesto deseo masculino, deseo a su vez mediatizado por la pornografía, una industria al fin y al cabo y que sin embargo, industria y todo, coloniza lo cotidiano a base de moldear el deseo de los hombres alejándolo del sentir interno, en una maniobra aculturizadora basada en claves artificiales, misóginas y violentas."

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