O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, maio 04, 2015

SER MULHER?

O ETERNO FEMININO



Ser Mãe, Amante e Iniciadora do Amor.

De uma maneira geral, as feministas e as mulheres intelectuais (sejam politicas, escritoras, ensaístas, ou cientistas), além de se negarem como mistério em si mesmas, não têm via de regra qualquer ideia remota que seja ou noção alguma do Feminino Ontológico, que ignoram por completo, nem do Sagrado Feminino (tirando a velha ideia de um  catolicismo serôdio onde as imagens da virgem mãe e da pecadora dominam os credos e que de base negaram com a adopção do materialismo dialético) e muito menos tê-lo como o real dom da mulher e que se lhe revela no seu Dom inato de Ser Mãe, Amante e Iniciadora do Amor.
Divinizaram a matéria e o dinheiro, como meros corpos de re-produção da espécie Homem e do seu (deles) prazer e afirmam-se pelo trabalho laboral, de produção e consumo alienante em vez do criativo e selvagem...em harmonia com a Natureza Mãe...e a Terra!

Poucas mulheres se dão a si mesmas ao trabalho de consciência do seu ser verdadeiro, questionando-se ou pondo em causa a sua aculturação e se dedicam a um resgate da sua natureza profunda. Por regra aceitam as normas e o que está pré-estabelecido traindo assim a sua natureza ontológica ao serviço do Sistema que a aprisiona e ela nem dá por isso...  

Onde Homem e Mulher - duas espécies bem distintas, em que uma se tornou escrava da outra...A mulher foi aglutinada ao Homem...depois, ou se anula como ente (mãe-mulher-filha-amante de) ou se converte na outra espécie para sobreviver...

RosaLeonorPedro

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