O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, dezembro 15, 2015

A MULHER E A MÃE...



QUANDO AS MULHERES AGEM CONTRA SI MESMAS...

"Quando sacrificarmos a nossa vida toda pelo bem de outros sem levar em conta as nossas necessidades, apenas fomentamos uma atitude que não só nos faz adoecer como nos mantém doentes. Isso não serve para ninguém; é anti-vida, é anti-humano, é anti-mujer. Realmente desejas continuar a fazer isso e deixar esta herança às tuas filhas?"
 
"Curas a tua herança materna no instante em que deixares de participar no martírio, na abnegação, na culpa ou no ressentimento. Quando mudares a tua reacção habitual em relação à tua mãe, acaba essa herança de dor. Isso é tudo o que te faz falta. Curar essa herança não significa que tua mãe vá mudar; e não significa que vai deixar de te magoar. Significa que tu cessaste de ter essa reacção habitual a ela."
 

Christiane Northrup
 in  "Mães e filhas"

1 comentário:

Anónimo disse...

Muito bom.