O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, janeiro 14, 2016

A FACHADA DE AMOR E LUZ...



Amor, Luz e Escuridão infinita


"No teu caso, eu abandonava essa fachada de amor e luz, não enganas ninguém.
É inútil gritar e cerrar os olhos na tentativa de abolir o teu lado demoníaco, como se pudesse ser destruído pela simples força de vontade de fingir que se é um ‘ser de luz’.
Tens um lado tão negro que se recusa a ser subjugado por obstinados mantras de positividade e crenças unilaterais em cristais de quartzo transparentes, yoga , pureza, e em ser "bondade"....

Sabemos que o teu interior está cheio de matéria fecal, matéria em decomposição e vilania.
Sabemos porque também nós estamos cheios disso.
Regurgita os teus pensamentos tóxicos e atitudes perversas em cima da minha mesa oferece-me algo de substância como companhia.
Acorda para a realidade."



Louise May

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