O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, janeiro 08, 2016

PENSANDO...



Há uma realidade interior e há uma realidade exterior...às vezes é difícil conciliar estes dois planos da nossa existência e nem sempre temos consciência deles em simultâneo e normalmente é como se um lado negasse o outro e assim não entendemos este paradoxo aparente que é sermos seres interiores com uma vida psíquica e sensitiva particular e intransmissível e por outro uma vida exterior em que nos movemos numa outra realidade, a concreta, e em que a acção e o pensamento são... necessários mas sem lesar a nossa existência intima, onde o pensamento e a acção não nos afectam...Uma coisa não exclui a outra. Temos de "dar a césar o que é de césar e a deus o que é de deus", por assim dizer, embora chamemos deus apenas a parte de nós de que mal temos consciência. Há em nós um observador da nossa vida exterior que não interfere nos nossos actos directamente e há um actor que deve agir em função dessa realidade e a haver uma verdadeira consciência da Consciência do Ser como um todo pode até haver coerência...mas é muito difícil entender isso, pois a dualidade parece que separa e divide a vida em dois planos e não sabemos integrar os opostos - pois é colocando-nos acima dessa dualidade que poderemos entender este mecanismo do ser como um todo e em simultâneo sermos uma mesma só pessoa...
(Uiiii...onde eu me meti...)

rlp

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