O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, fevereiro 01, 2016

DANDO ASAS A SI MESMA



O HOMEM NÃO TEM NADA A ENSINAR A MULHER...
Primeiro porque não sabe da mulher e depois não pode...


Nenhum homem nem os homens ditos espirituais ou feministas, os mais bem-intencionados,  quase todos eles não cederão o seu poder e influência  nem o seu domínio da mulher e nunca desistirão de ter esse suporte exclusivo das mulheres ao seu serviço, sejam as mães sejam as “suas” mulheres...ou as suas seguidoras...
Vocês mulheres até podem  ter filhos queridos e alguns são fantásticos e outras de vocês até conseguiu algo  de valioso do marido que vos acompanha nos seus processos etc. mas quando chegar o momento da prova, os mesmos preconceitos milenares e as mesmas premissas ou ideias de posse  estão lá...e eles vão reclamar...exigir ou reclamar...
Assim, eu digo-vos, o FOCO tem de ser exclusivamente mantido na Mulher e em si mesma...o trabalho é grande e penoso, mas sempre em si e nõa em função do outro...até que a mulher se complete em si e não no filho nem no amante.
 

É muito difícil mover esta consciência de um fundo milenar pantanoso onde a mulher sempre se atolou e viveu presa, em sofrimento e renúncia, em dedicação cega (incondicional) e entrega total, em dádiva de tudo e em troca de si mesma. Recuperar essa identidade e essa liberdade de Ser Mulher em si sem ter de servir ninguém é muito, muito difícil se não for impossível...e isto é o que sinto e penso.
Continuarei para lá de tudo isso a fazer o meu trabalho e a pregar aos peixes...entre tantas mulheres alguma me há-de ouvir e entender.
E sim, digo, é preciso trabalhar nos dois sentidos, cuidar do filho e do homem, mas cada um do seu lado e caminhando ao encontro de si mesmo/a. Quando cada um se encontrar em si - os dois sexos ou mais... - o encontro entre eles e o respeito mútuo será natural e não precisa de ajuda do outro, porém  enquanto os ESPELHOS ESTIVEREM SUJOS...nõa há ajuda que valha de aprte a parte sem violação dos Princípios...
O meu conselho é: mulheres façam o vosso trabalho convosco mesmas e esqueçam os homens...e se tiverem filhos homens, sim, marquem-lhe os limites e exijam mais respeito sem concessões onde se perdem por "amor"...tal como com os vossos maridos e amantes...e isto se quiserem mesmo ser Integrais...

Se não, esqueçam...Fica para aproxima encarnação…

(excerto de texto de M.& D. blog)
rosa leonor pedro

1 comentário:

Vânia disse...

A coragem das tuas palavras enche meu peito. Beijinhos.