O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, junho 29, 2016

A MULHER - UMA HISTÓRIA DIFERENTE


 



A DIFERENTE HISTÓRIA DE HOMENS E MULHERES


"Ser mulher é também estar em comunhão com as mulheres que sofrem, são maltratadas ou abusadas. Não é preciso ser feminista nem activista dos direitos das mulheres e, muito menos, defensora de quotas em contexto político-social para ter consciência de que a assimetria entre géneros é esmagadora para as mulheres em demasiadas latitudes do globo. Vivemos os mesmos séculos, os mesmos tempos de guerra e de paz, atravessamos juntos as mesmas crises e tempos de progresso, mas a história das mulheres é uma e a dos homens é outra, completamente diferente. E o fosso entre umas e outros é abissal."


LAURINDA ALVES

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