O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, agosto 29, 2016

AS MULHERES


ÀS VEZES...


AS mulheres tem uma intensidade que pode ser devoradora de tudo...podem ser devoradora de homens e de sexo, podem ser devassas e destruir tudo a sua volta, mas sobretudo são devoradoras delas próprias. Mas essas são as mulheres que vivem partir do seu amago, que não tem medo de viver, que não tem rédeas nem aceitam amos nem regras, não seguem mestres. Elas nunca foram domadas pelo patriarcado. Não aprenderam nas suas universidades, não sabem o seu abecedário criminoso, não sabem do seu idealismo mentiroso, nem do politicamente correcto, nem as ideologias marxistas ou liberais.
Por isso as mulheres mais ousadas e belas foram as malditas, as que viveram fora do sistema e foram por ele excluídas, as fora da lei, mas mesmo essas que eram grandes e belas e ousadas ele atacou e reduziu à miséria. E agora mais do que nunca o sistema volta a atacar e a querer amordaçar a mulher, calá-la, reduzí-la a uma burka negra e ao silêncio. A Europa está a ser atacada por bárbaros e as mulheres politicas estão todas narcotizadas pelo poder e o orgasmo ou a ilusão do dinheiro e das suas conquista ou de um falso deus de paz e amor podre, fictício das católicas.
AS prostitutas foram dopadas pela ambição e as feministas adaptadas ao sistema capitalista e a verdadeira mulher foi anulada e já não grita, nem contesta nem sabe quem é...ela cala...cala e mata-se, suicida-se de prosac,  de químicos e de anestésicos, com droga dura ou com álcool.

...essas mulheres que ousaram ser para além das suas prisões e limites pagaram um alto preço, certamente com a morte prematura...ou acabaram na miséria e desgraça, mas elas existiam ou existem, e não digo que são as mulheres verdadeiramente livres porque não tiveram  essa consciência de si, mas viveram de acordo com a sua natureza instintiva ou primária, viveram com paixão a vida sem medo de nada...elas acederam ao seu amago, mas não foram donas de si totalmente, elas sofreram horrores para  serem como sentiam...conseguiram sim, foram belas e desejadas e renegadas, vigaram-se ou triunfaram, foram adoradas pelas multidões algumas, mas  duvido que alguma tenha morrido em paz...e em serenidade. Algumas foram mortas...ou perseguidas...

rlp

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