O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, março 08, 2017

8 DE MARÇO...

Mulheres árabes escravas:

"Um homem pode comprar e vender escravas. Uma mulher é considerada escrava se for pega em uma batalha, ou se ela nasceu de uma mãe escrava. Mas o homem tem direito ao intercurso sexual com ela [13], uma vez que a comprou com seu dinheiro! Também pode mandá-la como presente a outro homem. Que maneira respeitosa de tratar as mulheres!
A escrava deve ser cristã ou judia.
Maomé não tinha qualquer respeito pelas mulheres. Ele teve doze esposas durante sua vida, onze de uma só vez, além de uma delas ter 9 anos [14] quando ele consumou o matrimônio
."



8 DE MARÇO - MAIS UMA VEZ...

Não, não vou falar do dia internacional da Mulher...

Por muito especial que este dia seja e possa representar para as mulheres do mundo dito civilizado, estamos tão longe de ver as Mulheres no mundo inteiro SER RESPEITADAS E DIGNIFICADAS pela sua capacidade de gerar vida e de amar e de se dar......
Não, não vou festejar o dia 8 de Março quando há milhares de mulheres que ignoram que são mulheres e ignoram as outras mulheres...quando são as próprias mulheres a esquecer e a trair as outras mulheres espancadas oprimidas e vendidas ...
Sim, todas estas mulheres que se julgam livres a fingir que são emancipadas outras que são espiritualizadas outras que já estão num plano de igualdade, etc. IGNORANDO AS OUTRAS MULHERES, dando cobertura aos homens, servindo-os e sendo fieis ao Sistema que as oprime explora e condena e manda ainda no seu corpo e no seu sexo, não acho que tivéssemos chegado muito longe nesta batalha.
Um mundo onde existe escravidão de mulheres, prostituição e violações e mortes seja por violência doméstica e abstétrica, onde políticos, policias, médicos e juizes NÃO RESPEITAM A VITIMA - induzindo sempre a culpa na mulher, em que o patriarcado e as suas leis penalizam o sofrimento da mulher não lhes dando qualquer apoio quando sós e pobres...mães solteiras ou separadas, não é um mundo civilizado. É um mundo de nojo. E nojo é o que sinto hoje de todas estas mentiras embrulhadas em papel cor-de-rosa e flores...

NÃO, NÃO VOU FESTEJAR O DIA 8 DE MARÇO - talvez me devesse vestir de luto...e chorar as mulheres assassinadas e violadas nestas guerras bestiais de homens sem mãe...que matam as filhas e as mulheres pela lei de alá.
rlp

8 DE MARÇO - UM MITO?

Um mito circula há décadas: diz que o 8 de março foi criado em homenagem a um grupo de operárias grevistas que foram assassinadas em uma fábrica de Nova Iorque ...em 1857. A fábrica teria sido incendiada com elas lá dentro como forma de repressão à greve.

A história dessas tecelãs assassinadas é um equívoco histórico que foi amplamente repercutido. Se você pesquisar na internet hoje, encontrará centenas de sites que repetem essa história como sendo a origem do 8 de março.

O mito das operárias mortas incendiadas teria origem em dois acontecimentos distintos na cidade de Nova Iorque. O primeiro foi uma longa greve de costureiras, que durou de 22 de novembro de 1909 a 15 de fevereiro de 1910. O segundo ocorreu também em Nova Iorque, em 1911, quando uma fábrica de tecidos chamada Triangle Shirtwaist Factory (Companhia de Blusas Triângulo) pegou fogo em decorrência das péssimas condições de segurança do local, matando 146 pessoas. Dentre os mortos, 129 eram mulheres - 90 delas se jogaram pelas janelas do prédio.

No texto, "Às que vieram antes de nós: histórias do Dia Internacional das Mulheres" de Daniela Lima, sobre o incendio:

"Era perto do fim do expediente da tarde de sábado, 25 de março de 1911, quando uma nuvem de fumaça se espalhou pelos três andares superiores do Asch Building, em Nova York. Ouviu-se o som de estilhaço de vidro seguido de um forte estampido. As trabalhadoras da Triangle Shirtwaist Company, que ocupava o espaço, acreditavam que fossem fardos de tecido ou pedaços da fachada que se desprendiam do prédio consumido pelo fogo. Logo perceberam o horror absoluto: aquele estranho estampido vinha dos corpos de mulheres e meninas que se jogavam das janelas tentando escapar das chamas."

O estabelecimento do "Dia da Mulher"

Em 1909, "Dia da Mulher" foi estabelecido por grupos feministas como o dia 28 de fevereiro de 1909. Os atos teriam sido organizados principalmente pelo Partido Socialista Americano e teriam ocorrido principalmente em Chicago e Nova Iorque.

Em agosto de 1910 em Copenhague, na Dinamarca, foi realizada a II Conferência Internacional das Mulheres Trabalhadoras. Nesse dia as feministas americanas apresentaram a proposta de criação de um Dia Internacional da Mulher que seria celebrado anualmente no último dia de fevereiro.


O congresso aprovou a proposta, mas não definiu uma data específica para a celebração. Alguns países comemoravam em fevereiro como os EUA, outros o faziam em outros meses, variando entre em março e maio.
Organizações da luta feminista tentaram por diversos anos unificar a data do dia da Mulher. Estabeleceram em 1914 a data atual de 8 de março, mas nem todos seguiam essa data. A data foi novamente decidida no Congresso da 3a Internacional Socialista em 1921.

Somente em 1975, a ONU (Organização das Nações Unidas) decretou que no dia 8 de março seria considerado o Dia Internacional da Mulher."

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