O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, agosto 03, 2017

MIRAGENS


O FOGO VIVO...

"O sentimentalismo é uma miragem na esterilidade de um deserto. O viajante que aceita esta miragem passa a sua vida a procurar um oásis ilusório, e morre de sede a alguns metros da fonte de cuja direcção ele se afastou. O sentimentalismo é uma imitação do Amor, mas o amor impessoal tem o poder de dissolver essa ilusão porque ele ultrapassa todos os valores destrutivos, sendo o Fogo vivo, que triunfa sobre todas as forças superiores e as inferiores ."


in L' ouverture du Chemin - isha S. de Lubiccz

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