O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, outubro 17, 2017

O MAL DO MUNDO


O MAL DO MUNDO ESTÁ EM NÓS...

"Um dos perigos de uma certa leviandade com que se "pensa positivo" é a pessoa não querer ver o avesso disso e alienar-se do facto de que “A natureza humana é capaz de um mal infinito. Hoje, como nunca dantes, é importante que os seres humanos não subestimem o perigo representado pelo mal que espreita dentro deles. Ele é, infelizmente, bastante real, e é por essa razão que a psicologia deve insistir na realidade do mal e deve rejeitar qualquer definição que o considere insignificante ou na verdade inexistente.”

“É trágico ver de forma tão obvia e com tanta frequência como um homem ou uma mulher estraga a sua própria vida e a vida de outros e, ainda assim , permanece totalmente incapaz de ver que toda a tragédia tem origem nele mesmo e como continuadamente a alimenta e a mantém em curso. Não conscientemente, é claro – pois conscientemente ele está apostado em queixar-se de um mundo pérfido do qual se distancia cada vez mais. É sem dúvida um factor inconsciente que tece as ilusões com que ele vela o seu mundo.”

Carl Jung

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