O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, janeiro 16, 2018

OS ROMANCES DE CORDEL



UMA VIOLÊNCIA VERBAL DE PSEUDO ESCRITORES E ESCRITORAS...que vendem milhões de livros...

O SADO MASOQUISMO LITERÁRIO...

A Violência da pornografia VERBAL nos romances de cordel, ou o abuso da linguagem ordinária, do palavrão, que incita à sexualidade desabrida, gratuita, é gerada nesta confusão que são a perda de valores e de respeito  nomeadamente da mulher, e que se  torna num ataque à sanidade mental da pessoa humana são de uma violência enorme à integridade e liberdade de “escolha” baseada na sensibilidade da mulher; ela é ademais uma aviltação da mulher em forma de romance, na escrita destes “escritores” pop - homens e mulheres -, e que dezenas de mulheres cegas seguem fascinadas com a sua audácia, o seu vazio, a sua esterilidade, o seu ego, a sua obsessão fálica, a sua verborreia, a sua falta de ética e de estética, e sem a menor profundidade no que escrevem e que ataca de forma desabrida, indecente, sim, digo INDECENTE, DESONROSA, PARA TODAS AS MULHERES, as mães, as filhas, as irmãs e sobretudo as amantes…só é possível pela ignorância da própria mulher em se honrar, em se dignificar a si própria, em se dar valor, em se saber ao certo, em se realizar a partir de si …

A violência que nesta escrita "moderna" é feita à mulher e que ela aceita passivamente, deve-se à sua falta de consciência do feminino profundo, deve-se ao enorme vazio da sua vida, à sua falta de valor como ser humano, à falta de sentido que não encontra em si como pessoa, sobretudo como MULHER a não ser viver pelo homem, projectada no homem, projectada no filho e agora no sexo, no falo; e se assim não for ela acha que não vive, porque a mulher foi programada para obedecer e servir a deus, ao pai, ao marido e ao filho e agora vê-se inverter-se a sua situação de mulher legítima e séria… ou...de prostituta, e a ser “enaltecida” já não no altar, ou no bordel, mas exclusivamente na cama, como mulher-objecto: só pelo sexo, uma mulher degradada pela sexualidade mais abjecta para servir ao seu “deus falo”, baseado na sua anulação e na mais vil submissão, na mais completa sujeição “ao prazer” (sado-maso) anulando todo o seu ser na mera escravidão sexual aos padrões machistas e falocráticos, no marxismo consumista, que agora se destacam não só nos Mídea e Publicidade em geral como é o tema preferencial destes escritores pop-pornográficos, que são realmente uma chaga literária…
Esta geração rasca, realmente rasca, pensa que ter vergonha na cara, ter sensibilidade ou ser romântico, não é moderno nem comercial, e o que importa é Vender e comprar a todo o transe…e pensam que dizer todas estas barbaridades a qualquer preço e que dizem em nome da “mulher” do “amor” do “desejo” e até de “deus”…é o máximo…e é “arte”…ou literatura…de lixo!
Este é apenas LIXO tóxico ao cimo do Planeta, porque ele é mental e imoral e quase toda esta geração proveniente do Sistema mercantil e económico é a expressão máxima dos dias em que vivemos…
Prova-o a poluição verbal e a violência camuflada, o despotismo e a demência disfarçada de arte (de vómito) e literatura de cordel que enaltecem e que abunda por aí.

RLP

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