O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, junho 02, 2018

A OPRESSÃO DAS MULHERES NA IRLANDA CESSOU

MULHERES SOLTEIRAS QUE TINHAM FILHOS
ERAM CONDENADAS COMO CRIMINOSAS....

"Esta imagem é das mulheres das lavandarias Magdalene  a atravessar a cidade como criminosas.
Estas mulheres foram vistas como criminosas por uma igreja e um estado que foi sustentado pela opressão das mulheres.
As crianças que estas mulheres deram à luz não se encaixavam no "Valorize todas as crianças da mesma forma" simplesmente porque tiveram a infelicidade de nascer num estado cujo pensamento retrógrado só foi ultrapassado pela sua economia atrasada.

A Aliança da igreja e do estado tem desempenhado um papel particularmente macabro na opressão das mulheres e que continua atá aos nossos dias.

Não há dúvida que o poder da igreja se enfraqueceu após os escândalos sexuais de abuso sexual, além das terríveis revelações de Madalena e outra mãe e baby 'Care' Casas, mas enfraqueceu o suficiente.

O primeiro dever de apelo ao Estado recém-formado era a determinação de limitar as mulheres a um papel doméstico, o que seria consagrado no artigo 41.2º da Constituição um artigo que consagra o sexismo e a desigualdade.

A legislação anti-Mulher tem aparecido em todas as décadas desde a formação do estado.
As leis que privaram abertamente as mulheres dos seus direitos passaram pelo teste " igualdade leis tais como proibições de direitos de jurado, contracepção, proibições para as mulheres em locais de trabalho e a 8 ª Emenda que os criminaliza por pedir uma escolha.

A sexualidade feminina foi rejeitada e envergonhada da fundação do estado, as mães solteiras foram totalmente insultado e evidências disso hoje podem ser suportadas pelas estatísticas de que a privação entre eles é provável que seja 230 % maior do que o público em geral...

Em todo o mundo se você é uma mulher só, é muito mais provável  viver na pobreza. Na Irlanda, as mulheres são os trabalhadores com mais  baixos ordenados, o que significa que o tédio é de anos e anos de pobreza e de cortes de austeridade.
Um fim à opressão das mulheres tem de ser visto em consonância com o pensamento avançado e a mudança revolucionária, um passo nessa estrada poderia possivelmente vir a ser concretizado no dia 25, revogar o dia 8..."


PASSADOS UM SECULO AS MULHERES NA IRLANDA
TEM LIBERDADE DE ESCOLHA


Venceu o sim e o direito a interrupção voluntaria da Gravidez...

SIM 66,4% — 1,4 milhões / NÃO 33,6% — 720 mil

O sim venceu mesmo nos distritos ultra-conservadores de Sligo-Leitrim, Cork East e Donegal.

Como em Portugal e na maioria dos países da UE, o aborto a pedido da mulher será livre até à 12.ª semana de gravidez.
Prazo maior só em caso de malformação do feto ou risco de vida. Mas quatro países da UE têm legislação e práticas mais liberais: a Islândia permite até às 16 semanas, a Suécia até às 18, a Holanda até às 22 e o Reino Unido até às 24. Por seu turno, o aborto é crime, em todas as circunstâncias, em três países da UE: na Polónia, Chipre e Malta.

Sem comentários: