O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, novembro 26, 2018

MULHERES DA TERRA



Que todos as curadoras/Mulheres da terra
encontrem a sua própria cura.
Que elas sejam alimentadas  por um amor apaixonado pela terra.
Que elas saibam o seu medo,  mas não sejam impedidas pelo medo.
Que sintam a sua raiva e não sejam dominados pela raiva.
Que elas honrem a sua dor,  mas não sejam paralisadas ​​pela tristeza.
Que elas transformem o medo, a raiva e a tristeza em compaixão e inspiração para agir a serviço do que amam.
Que encontrem ajuda, recursos, coragem, sorte, força, amor, saúde e alegria para o trabalho.
Que elas estejam no lugar certo, na hora certa, no caminho certo.
Que elas tragam vivo um grande despertar, abram os ouvidos atentas para escutar a voz da terra, transformar o desequilíbrio em equilíbrio, ódio e cobiça em amor.
Benditas sejam as curadoras/Mulheres na terra
Starhawk

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