O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, janeiro 09, 2019

mulheres que são adeptas ao "poliamor", às "relações livres" e a liberdade sexual."



AS MULHERES PENSAM-SE LIVRES, MAS CONTINUAM A SERVIR OS HOMENS...

"Antes de tudo, cara leitora, vamos repensar nos termos que vem a seguir: relações livres; poliamor; liberdade sexual (este será o último, porém não menos importante tópico o qual será abordado neste texto). Estes termos representam conceitos que foram e seguem sendo uniformemente falaciosos. Antes que as pedras voem e as pessoas digam que minhas palavras querem ditar, e não debater, vamos ao que interessa. 

A heterossexualidade não é opção para as mulheres. É um regime político sobre corpos que foram secularmente massacrados dentro desta premissa. Quando você opta, justo no século XXI, onde mulheres não são livres (mesmo quando pensam que são e, por isto, reduzem lutas em espaços limitados de ativismo), a vivenciar o primeiro termo citado, as relações livres, é necessário que se pense sobre o que implica esta liberdade. Acho problemático quando saímos da normatividade, ou da monogamia (o que historicamente homens sempre o fizeram), e migramos para um relacionamento múltiplo com vários homens (neste caso) e não questionamos sobre a nossa profunda e verdadeira existência dentro de relacionamentos tão variados, múltiplos e "livres", estamos correndo sérios riscos que podem vitimar a nossa saúde física e emocional. Liberdades que não são contextualizadas simplesmente não existem, e, se dizem o contrário, no mínimo soa falacioso, e é por isto que trazemos este debate com as mulheres que são adeptas ao "poliamor", às "relações livres" e a liberdade sexual."

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