O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, abril 30, 2019

A ARTE ACTUAL E O FIM DA CIVILIZAÇÃO?




"Uma erupção do desafio anal"
(...)
“Devemos esperar uma erupção do desafio anal e dos impulsos sádicos, masoquistas e destrutivos. Não se limitam a declarar guerra as normas e aos valores da cultura, ufanam-se com imagens de destruição. E os artistas dão expressão pública às suas fantasias: corpos são dilacerados, revelando visões de sangue, esqueletos, pedaços de pele e intestinos, excrementos desfilando em desafio, seres humanos apresentados em formas grotescas de catatonia, dor e terror - todas as nossas defesas são deliberadamente abaladas e os nossos sentidos ultrajados.
Imagens sádicas orais, crânios com dentes ameaçadores, garras rasgando corpos, corpos dilacerados, esvaídos em sangue, figuram proeminentemente; corpos esqueléticos, macilentos, lagostas com caninos misturados com figuras humanos, enormes vaginas sangrentas com dentes, auto-retratos com horríveis crânios agressivos simbolizando a supremacia do sadismo sobreposto ao ego consciente podem ser vistos numa infinidade de temas em inúmeras pinturas."


IN Os Fundamentos da Moralidade
De George Frankl

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