Afinal, tanta complexidade,
tanto drama de amor e ódio, despeito e entrega, procura e encontro,
sonhos e quimeras, crenças e deseperos, nesta passagem efémera em corpos de carne e osso...
frágeis, voláteis
como se a vida fosse sonho ou fantasia de carnaval, sim o festival da carne, do engodo, do teatro da ternura e da sensação...
o ruído a cor...festa e dor... como nascer e morrer, cada dia uns e outros e esquecemos e dançamos nos braços de uns e outros e logo nos matamos ou nos roubamos outros rostos a normalidade aparente ou a loucura declarada na Babel do mundo.
Todos nós os rostos de um só rosto invisível que se julga diferente e singular, inteligente e amante ou triste e solitário, abandonado... novo e velho, esposa e amante, criança...
o tempo a girar na roda da sorte somos todos o que somos: tudo e nada...
Sem comentários:
Enviar um comentário
quem vier por bem seja bem vindo...