quarta-feira, junho 18, 2003

“PROCURO, NÃO AFIRMO, NADA DETERMINO, AQUI NEM DIGO,
CONJECTURO, ESFORÇO-ME, COMPARO, TENTO, INTERROGO...”


Christian K.Von Rosenroth, - 1636-1693

A ALQUIMIA

"Trata-se de entrar em contacto com aquilo que é capaz de nos animar interiormente. Os alquimistas falavam de forma imagética, da Pedra Filosofal, da Fonte de Vida e os orientais da Flor de Ouro. É com efeito do nosso coração vivo que se trata, como o mostra a bela imagem que se segue."



AB-REACÇÃO
C.G.JUNG

Se continuarmos atribuindo valor exclusivo aos livros e ao saber neles, estaremos desrespeitando a vida afectiva e o sentimento humano. Por isso temos de abandonar o ponto de vista puramente intelectual.(...)


Parece que os alquimistas perceberam o perigo de a realização estagnar no âmbito de uma determinada função da consciência.
(...)

Os alquimistas eram de opinião de que a realização da obra não se fazia só com o trabalho de laboratório, com leitura de livros, meditação e paciência, mas que dela também fazia parte o amor.

* * * *

DAME NATURE

Relativamente à obra alquímica exterior, a Natureza é a força motriz de todas as transmutações, a "energia potencial" das coisas. Do mesmo modo, vem também a intervir na alquimia interior em virtude dessa força primitiva maternal que permite à alma libertar-se da sua existência estéril, existência ferida de fragilidade congénita.
(...)

A natureza é sempre mulher, DAME NATURE, inclusive no seu aspecto terrorífico de grande dragão que serpenteia entre todas as coisas.

ALQUIMIA - de TITUS BURCKHARDT

Sem comentários:

Enviar um comentário

quem vier por bem seja bem vindo...