EM DELFOS AS MULHERES PERDERAM A VOZ
E O ORÁCULO DA SERPENTE MORTA POR APOLO...
Daí para a frente os patriarcas e os políticos vaticinaram na mentira e nos interesses das suas guerras e intrigas. Caladas as mulheres, submetidas pelo seu controle, caladas na sua voz interior e impedidas de consultar o Oráculo da Deusa e da Terra, deu-se a sisão milenar que ainda nos afecta.
Dessa sisão histórica e cultural considerada mitológica, resultou o "histerismo", decontrole emocional da mulher que a leva ainda a expressar-se "sem direcção" porque sem orientação da Deusa, mas que faz dela irromper VERDADES que incomodam e que tanto ela como a sociedade querem calar. Nada como os médicos e cientistas, psicólogos no meio, para anestesiar a mulher e acalmá-la com remédios na sua fúria verbal de denúncia irracional do que SENTE mais forte do que ela...
A VOZ DO ÚTERO
De uma forma actual o autor das "Duas Vozes", William Golding, descreve o melhor que pode essa separação entre A Voz do Oráculo e a voz da intriga política, e a mulher ao serviço dos Deus Pai, tal como hoje vivemos.
E diz esta coisa fantástica que denota o conhecimento e respeito profundo pela natureza integral da Mulher que ele redescobre...
“As mulheres por vezes ficam histéricas e fazem e dizem as coisa mais estranhas. Mas esta observação vai dar a volta e morder a própria cauda: talvez a verdade da vida e do viver resida nas estranhas coisas que as mulheres fazem e dizem quando estão histéricas"
in “ As Duas Vozes”- de William Golding (Prémio Nobel de 1983).
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