sexta-feira, janeiro 13, 2006

“Eu sou Senhora do sangue sagrado. A meretriz dos sucos vaginais. Sou aquela que encarna o pecado e habita as grutas infernais. Fui eu que te dei o desejo que desenhei no teu corpo todos os riscos do sexo. Fui eu que te embalei nos braços e disse a todas que eras mulher. Sou eu que ainda te guio nos descaminhos que inventaste. Sou eu que sustento as violações de um corpo que mutilaste. Tu, que és parte de mim mesma, esqueceste o lugar que te gerou. Tomaste um rumo avesso e contrário e renegaste quem te criou. Mas tu és lua, mulher e loba, e serás assim até o instante final. Não serás ferida, porque és cura. Não será dor, porque és prazer. Não serás culpa, porque és vida. Não serás certeza, porque és abismo!"

(Fragmento de texto retirado do livro: A panela de Afrodite - Márcia Frazão)

UM LIVRO MUITO ESCLARECEDOR:
"Maria Madalena e o Santo Graal"

Margaret Starbird

"Quem foi Maria Madalena e qual terá sido, afinal, o seu verdadeiro papel na vida de Jesus?
Um dos livros que inspiraram Dan Brown a escrever O Código Da Vinci, Maria Madalena e o Santo Graal oferece uma extraordinária interpretação do fascinante mistério em torno dessa figura bíblica, reforçando a teoria de outros estudiosos: ela era a esposa de Jesus, a mulher que se ajoelhou diante dele com o vaso de alabastro do qual retirou o precioso bálsamo para ungir-lhe os pés.
Madalena, sugere Margaret Starbird, é o Santo Graal, o oculto cálice sagrado que guardava a linhagem de Jesus – a filha que ela levava no ventre quando fugiu de Israel após a crucificação do marido.

Ao deixar que o estigma de prostituta pairasse sobre Madalena durante séculos, a corrente ortodoxa da Igreja, segundo Starbird, sufocou impiedosamente o princípio feminino em nossa civilização enquanto apagava as referências históricas sobre a esposa de Cristo. Evidências desse fato, bem como das várias tentativas de restaurar o equilíbrio perdido, estão presentes na história, nas artes, na literatura, nos simbolismos medievais e na mitologia.

Neste livro, você encontrará alguns dos símbolos e obras de arte que a autora utilizou para fundamentar suas teses – de marcas-d’água usadas por hereges do Sul da França a pinturas de Botticelli e Fra Angelico.
Com esta rica e comovente reflexão sobre a Noiva Perdida de Jesus, Starbird presta uma significativa contribuição para o resgate da harmonia entre os princípios masculino e feminino – uma das mais importantes promessas que temos a cumprir nesta Nova Era."

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