segunda-feira, novembro 26, 2007

VASO DA VIDA E DA MORTE


ARRÁBIDA
(...)

E vezes e vezes seguidas, encontramos essa mulher mântica ligada aos símbolos do caldeirão e da caverna, da noite e da lua.


Com efeito, o caldeirão não é o só vaso da vida e da morte, da renovação e do renascimento, mas também da magia e da inspiração. O caráter de transformação que lhe é inerente passa pela decomposição e pela morte, para chegar à intensificação extática e ao nascimento do espírito eloquente, o qual conduz sob inspiração extática à palavra, ao cântico e à profecia, como sintomas do renascimento. (...)


ERICH NEUMAN in "A GRANDE MÃE"

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