Por que me falas nesse idioma? perguntei-lhe, sonhando.
Em qualquer língua se entende essa palavra.
Sem qualquer língua.
O sangue sabe-o.
Uma inteligência esparsa aprende
esse convite inadiável.
Búzios somos, moendo a vida
inteira essa música incessante.
Morte, morte.
Levamos toda a vida morrendo em surdina.
No trabalho, no amor, acordados, em sonho.
A vida é a vigilância da morte,
até que o seu fogo veemente nos consuma
sem a consumir.
Cecília Meireles
Cecília Meireles
Olá Leonor!
ResponderEliminarEstamos juntas no Yinsights e no Absoluta! É muito bom fazer parte também dessa rede. Estou também na rede pelo renovar. Mortes anunciam novos ciclos...
Abraços!
Olá Juliana!
ResponderEliminarÉ realmente extraordinário podermos formar essa rede. Muito obrigada pela sua presença na rede e anseio de renovar...
Estamos juntas pelas mesmas razões, creio.
um grande beijinho
rosa leonor