«Michelet dizia no séc. XVIII que as feiticeiras eram muito importantes e que a Inquisição, queimando-as, deixou aldeias vazias. Muitas mulheres diziam ser feiticeiras não sendo, porque era uma forma de aceder a uma identidade própria»
Se no século XVIII as mulheres se diziam feiticeiras não sendo para aceder a uma identidade própria, no século XXI as mulheres dizem-se o que quer que seja que esteja na moda e até se prostituem para ter uma identidade...A única diferença é que a Inquisição já não as queima, mas não deixa de as estigmatizar ou perseguir através de uma intervenção "moral" e política nas leis do Estado seu parceiro. Veja-se a sua inquietação face à despenalização do aborto, veja-se agora face às possíveis alterações do divórcio...
O que os preocupa sempre é a ameaça da liberdade da mulher...e o medo que ela recupere a sua verdadeira identidade e estrague o seu trabalhinho de séculos de fogueiras...rlp
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