sexta-feira, julho 25, 2008

OS MISTÉRIOS DA MULHER

“Uma discussão sobre a natureza do princípio feminino e as leis que o governam é de vital importância tanto para os homens como para as mulheres de hoje em dia. Como vimos, na nossa cultura ocidental do séc. XX, esse princípio tem sido negligenciado e suas exigências têm sido satisfeitas somente através da observação mecânica e esteriotipada dos costumes convencionais, enquanto que o cuidado e a busca das fontes da vida ficam escondidos nas profundezas da natureza. Essas fontes de energia espiritual ou psicológica só podem ser alcançadas, como dizem os mitos e as religiões antigas, através de uma aproximação certa da essência feminina da natureza, seja ela sob forma inanimada, seja nas próprias mulheres. É portanto da maior importância que procuremos estabelecer uma vez mais uma relação melhor com o princípio feminino.


Ao encarar esse assunto devemos nos desprender de todas as ideias pré-concebidas de como a mulher é ou do que é o “verdadeiro feminino”, e tentarmos uma aproximaçãocom mente aberta.
A nossa civilização tem sido patriarcal por tanto tempo, com o elemento masculino predominante, que a nossa concepção sobre o é feminino talvez se tenha tornado preconceituosa. Por exemplo, tornou-se um “facto” estabelecido entre nós que o masculino é forte e superior e o feminino fraco e inferior. Só recentemente é que esse dogma foi ameaçado pelas mulheres que, em sua revolta, têm não só questionado a teoria, como também demonstrado na prática que esta não é firma. Porém ainda persiste o preconceito de que os homens são, de alguma maneira, independentes na realização pessoal, do carátcer ou força, superiores às mulheres - que o homem em si é superior à mulher. Em sociedades matriarcais o reverso dessa conjectura é verdadeiro.”(...)

In OS MISTÉRIOS DA MULHER
M. ESTHER HARDING
Republicando..

3 comentários:

  1. Eu constato o que vc escreve , aqui , na minha cidade e na outra em que eu vivia. Mas, tb percebia e percebo que muitas mulheres, supostamente dominadas por pais, maridos e filhos usam de uma fina astúcia e acabam por manter a hegemonia em suas mãos. Vejo ai resquícios antigos trazidos pelas almas destas mulheres.
    Busquei isso em mim, militei mesmo sozinha (ao menos neste plano) em ser uma mulher livre destes grilhões. Meu corpo padeceu, não sou deformada, mas tenho bloqueios energéticos que estão sendo revistos e retirados à custa de massagem terapêutica, quiropraxias , acupuntura egipcia...é tudo o que eu tenho direito..e a cada massagem, o corpo emite sinais, lembrando-se das situações e fatos que por eu não ter conseguido debelar no momento entranharam-se em mim provocando estas distorções. Retirar o bloqueio é mudar opadrão energético e ficar muito atenta, com a consciência muito apurada para não submergir....
    Estou conseguindo...

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  2. Eu constato o que vc escreve , aqui , na minha cidade e na outra em que eu vivia. Mas, tb percebia e percebo que muitas mulheres, supostamente dominadas por pais, maridos e filhos usam de uma fina astúcia e acabam por manter a hegemonia em suas mãos. Vejo ai resquícios antigos trazidos pelas almas destas mulheres.
    Busquei isso em mim, militei mesmo sozinha (ao menos neste plano) em ser uma mulher livre destes grilhões. Meu corpo padeceu, não sou deformada, mas tenho bloqueios energéticos que estão sendo revistos e retirados à custa de massagem terapêutica, quiropraxias , acupuntura egipcia...é tudo o que eu tenho direito..e a cada massagem, o corpo emite sinais, lembrando-se das situações e fatos que por eu não ter conseguido debelar no momento entranharam-se em mim provocando estas distorções. Retirar o bloqueio é mudar opadrão energético e ficar muito atenta, com a consciência muito apurada para não submergir....
    Estou conseguindo...

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  3. Prezada Rosa
    Saudações... uma amiga muito me recomendou o teu blog... lindos textos, material pertinente, instigante.
    Eu queria lhe oferecer algo que lavrei sem muito cuidado na grafia e na gramática, ainda por cima receoso das dissonâncias entre os nossos falares...
    De toda forma... gostaria que avaliasses e desculpasse qualquer nota estranha...

    grato

    Juan Bersot

    Aprecio muito o nome próprio de cada ninfa...
    Mas sei que é o apelido que escolhido
    A veste com que - na verdade - se despes...
    De tanto conceito, preconceito...
    Régua e esquadro
    Regras e escarros
    Que disfarçados com o amargor dos remédios
    Embotaram nossas mentes
    Atrofiaram nossas almas...
    É a libido, força interna, que se traduz em apelido
    Inicia a personificação de seu papel genuíno
    A rosa que teima em nascer
    Apesar de todos os golpes
    Acredito que as que chegam
    A freqüentar os locais da rede virtual para procurar aventuras
    E as que chegam aos locais semelhantes mas da realidade material
    São aquelas mais fortes que se recusaram
    A simples atrofia da maioria das flores
    Cujas ninfas se dissolvem ocultas em casulos, apavoradas!
    Uma fração não se submete – sempre foi assim...
    Mas não havia outrora como combinar
    Como se espelhar!
    Essas formam as primícias...
    O que confere a sua libido tal poder?
    Talvez a causa tenha sido um excesso de cargas
    Da vida "normal" a que se submeteram sempre
    Plantas cuidadas pelo Jardineiro da tradição patriarcal
    Que sabe apenas podar
    Cortar ramos e gemas
    Aduba com esterco
    Desde que aceites crescer
    Apenas do jeito dele

    O jeito do pai-padre - religião
    Que nega para evitar erros
    Não caminha, corra ou voe...
    Ajoelhe-se para não se machucar
    Ah! As cartilagens se danificaram?
    Pena... Mas já estás a meio caminho de deitar
    Quando dessa vida tiveres de partir...

    O jeito do pai-patrão - mercado
    Que nega o valor essencial de cada um
    Não caminhe, corra e voe...
    Para a terra de justiça e liberdade
    Para a fraternidade e a igualdade
    Aceite o quinhão que lhe deu o nascimento
    Esqueça que nascemos todos
    Simiescos na aurora da humanidade
    Um especulador, um atravessador, um usurpador!
    Matou não só Abel, mas Caim
    Derrubou Adão e Eva...
    Da lobotomia de ambos sobrou apenas...
    Uma lembrança traumática...
    Uma impressão imprecisa que atende por Lilith...
    O valor essencial de cada um é pedrisco então!
    Não a jóia fina e única...
    A nossa riqueza fica oculta nos subterrâneos
    Da montanha de Aladim
    Somos apenas pedrisco para o Mercado
    Aceitamos o acabamento tosco
    De marmoraria ordinária para alguns
    E fábrica de brita para a maioria
    Que a educação recebida através
    Da família, da escola, do sistema "enfim"...
    Nos “qualifica”
    Para sermos lixeiros, padeiros, agricultores,
    Pedreiros, operários, serviçais,
    Médicos, engenheiros, professores,
    Gestores, proprietários, acionistas!
    Mandantes e únicos “cidadãos especiais” que desfrutam
    Do acúmulo da riqueza produzida...

    Enquanto isso, nossas riquezas externas
    Nos são negadas
    E as riquezas internas que tendem
    A aflorar à superfície de nossas personalidades
    A medida que a vida... E o
    Sempre são saqueadas e forçadas
    Nos subterrâneos da caverna de Aladim
    Pois bem mais de quarenta ladrões
    Nos furtam, roubam, esfolam, mutilam
    As cem mil faces que a personalidade genuína
    Pode expressar em seu caminho para ter
    Consciência de si mesmo
    Percepção de suas asas
    Força para voar
    Porém o segredo da caverna
    Está numa palavra tão pequena como a semente
    Simbólica... Sésamo...
    Sexo... Que possui a força e o poder
    De outra parábola celebre do Mestre tão destorcido...
    O grão de mostarda...
    Abrir essa porta... Deixar as forças da Libido
    Ativamente fluírem, removendo o entulho!
    As barreiras morais instituídas
    Não para o crescimento humano
    Mas para a expropriação e o acúmulo das riquezas
    Geradas pelo trabalho social
    Desde que se dividiu a sociedade
    Primeiro pela negação do prazer mais simples
    Pela negação da igualdade do outro
    Pela sua submissão - mulher, escravo!
    Mãos atadas e corpos disponíveis
    Para uso e abuso do proprietário!

    E assim tibiamente a princípio caminham as ninfas...
    A sua jornada para a superfície a Libido enfim conseguiu forçar a rocha
    Permitindo que uma pequena nascente
    Aflore, rompendo num filete que mina
    A montanha
    Que cobre tuas riquezas

    Enquanto as portas da câmara oculta
    Não forem abertas
    Colheremos as pepitas e as gemas finas
    De teus orgasmos
    Mas misturados a eventuais pedriscos
    Pedregulhos que caem na corrente
    A medida que a Libido
    Forçar para a superfície o teu melhor
    Oculto pelas obrigações ser mulher
    Como um modelo de roupa da revista Burda...
    Moda... burka da alma feminina!

    Vamos garimpar... Vamos investigar
    O nosso sexo juntos
    O Ligan na Yoni
    A flor a se desabrochar
    A pele lisa a alcançar sensibilidades
    Insuspeitas...
    A Libido aflorando...
    Sugerindo combinações antes sequer imaginadas
    O corpo se curando, se abrindo...
    Desejando...
    Expulsando o homúnculo que o controla

    A porta aberta, as asas fortes
    O corpo enfim dando o impulso
    Seu espírito alcançando a plenitude...

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quem vier por bem seja bem vindo...