"Felicidade clandestina"
"No meio do meu silêncio e do silêncio da rosa, havia o meu desejo de possuí-la como uma coisa só minha. Eu queria poder pegar nela. Queria cheirá-la até sentir a vista escura de tanta tonteira de perfume. (...)
Até chegar à rosa foi um século de coração batendo. (...)
O que é que eu fazia com a rosa? Fazia isso: ela era minha."
Clarice Lispector, em "Felicidade clandestina".

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