sábado, abril 29, 2006

MEMÓRIAS...

Dói-me o coração.
Uma tristeza enorme envolve-o por dentro e por fora.


Era o suspense de que Ela vinha e trazia flores.
Sorrindo como nos sonhos, vestia um vestido vermelho de fantasia,
ou um manto longo ás cores, faiscante…
Parecia a Fada que eu esperava quando criança.
Subitamente transformava-se na madrasta
que nos ameaça matar…



Queria um poema que não existe,
aquele que nunca foi escrito, aquilo que nunca se disse…
A Palavra pura, a que cura e mata de amor…

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