Terei que morrer de novo para de novo nascer? Aceito.
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Vou voltar para o desconhecido de mim mesma e quando nascer falarei em "ele" ou "ela". Por enquanto o que me sustenta é o "aquilo" que é "it". Criar de si próprio um ser é muito grave. Estou me criando. E andar na escuridão completa à procura de nós mesmos é o que fazemos. Dói. É duro como uma pedra seca. Mas o âmago é "it" e vivo, perecível e pereclitante. Vida de matéria elementar.
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(...)
A criação me escapa. E nem quero saber tanto. Basta-me que o meu coração bata no peito. Basta-me o impessoal vivo do It.
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Nesse âmago tenho a impressão de que não pertenço ao género humano.
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Agora - silêncio e leve espanto.
in Água Viva
Clarice Lispector
Ola Rosa:
ResponderEliminarSugiro um livro que estou a gostar muito de ler...Chama-se "Personas Sexuais" de Camille Paglia. É fascinante!
Um abraço
André
Olá André...
ResponderEliminarAgradeço ter-me lembrado desta autora tão controversa...vou lê-lo concerteza.Já viu que deu resultados de pesquisa?
um abraço para si
rosa leonor
Nunca ouvi falar de Camille Paglia e sou formada em Pedagogia, desculpe, eh muito difícil entender estes arquétipos porque eu sempre fui criada num mundo de "categorias", nuances com limites bem definidos e me parecem, estes arquétipos, que se interpenetra, se circundam, são e não são. Meu entendimento racional, lógico, não consegue compreender...
ResponderEliminarEntão deixe a sua intuição e o seu coração perceber aquilo que a sua razão não entende...deixe a energia da Deusa tomar conta de si e não o pensamento, e equilibre os dois hemisférios para poder fazer a síntese, só assim temos um entendimento correcto da realidade, ao contrário do que estudamos...
ResponderEliminarabraço
rosa leonor