O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, agosto 05, 2020

Os novos mil sexos?



Não se pode reduzir a Humanidade ao sexo…

A homossexualidade é apenas uma definição-conceito de algo inerente ao ser humano que vive na dualidade, posto que a alma não tem sexo...mas que a sociedade vigente patriarcal ao definir o ser humano como heterossexual, condenou a partida qualquer outra "versão" (sentir) do mesmo. Independentemente da complementaridade dos dois sexos (macho e femea) à partida com fim da reprodução, e da sua função alquímica, a dos opostos complementares a integrar, considero que até lá somos todos seres duais e essa dualidade humana (feminino-masculino - dentro e fora) estende-se a todos os aspectos da manifestação, incluindo o sexo - e tal como diz F. Pessoa, "no amor o sexo é um acidente..."

Não se pode definir um Ser Humano pelo sexo…

O que aconteceu durante seculos é que a humanidade tendo sido regida por padrões redutores dessa vastidão de sentires, não tendo em conta nem a transcendência nem a androginia psíquica de cada ser (não falo de hermafroditismo ou de seres que nascem com indefinição do sexo biológico - pois à partida não está definido um ou outro e quer os pais quer os médicos podem decidir como acham "melhor" e isso mais tarde pode não bater certo na psique da pessoa) e portanto isto é deveras complexo para se definir o ser humano pela sua "apetência sexual" o que aconteceu ao reduzir-se os seres humanos a uma só opção, a falocrática.
E é dentro da nossa concepção moral, judaico-cristã, baseada no imperativo do falo, o aspecto dominador e bélico - um sexo de afronta - que esses conceitos prevalecem, pois ignoramos as civilizações mais sábias e antigas que entenderam esta questão com muito mais profundidade e NATURALIDADE sem o preconceito católico, que pela sua pregação reduziu o ser humano à reprodução com fins "lucrativos" para manter um sistema de controlo de produção e criação de "escravos" implícito em "crescei e multiplicai-vos."
...E por isso não havia lugar para o prazer nem para a diversidade das pulsões sexuais, e assim a liberdade dos seres humanos ficou presa do dogma-pecado e culpa  impedindo as pessoas de poderem viver naturalmente de acordo com os seus apetites ou pulsões, paixões e desejos...sem conceitos nem tabus! É claro que hoje proliferam definições e versões as mais absurdos de variantes sexuais e de pessoas, mas apenas considero os casos biológicos como naturais e não os desvios emocionais e psíquicos, e abomino como depravado e absolutamente anti-natura a PEDOFILIA por se tratar de adultos se servirem de crianças indefesas e sem vontade própria, sacrificadas ao desejo imundo da besta humana.
Desde sempre considero o par heterossexual como o par legitimo em relação à reprodução da espécie, e nem resta até hoje outra alternativa para conceber seres humanos - e espero que nunca haja outra - embora exista a reprodução in vitro mas a pior forma cada vez mais ameaçadora é a  criação de Úteros artificias…
Seja como for não faço a  apologia da heterossexualidade como não faço a apologia da homossexualidade, mas sim de uma androginia psíquica de cariz espiritual, uma completude, pela integração dos dois em Um que não depende do par. E defendo sobremaneira, como digo, que só há uma forma de se saber ao certo quem é quem e o que é um género quando a mulher for integral e una e não esta metade que são todas as mulheres divididas secularmente entre a santa e a puta e todos esses estereótipos que a fragmentam psíquica e emocionalmente  o que deu e criou muitos distúrbios e aberrações ...e claro convivemos hoje com esta ciência macabra que mais não é do que um desvio brutal de tudo o que é simples e natural e já nada é humano…As mulheres não sabem quem são e os homens há muito que estão perdidos e confusos… mas desde logo só há mulheres do sexo feminino com utero e ovários…
rlp
 
Nota: considero completamente aberrante e fictício, fruto de uma sociedade alienada e podre,  todo e qualquer movimento social e politico e ideologico, que visa definir os transexuais -  homens que querem ser mulheres e dizem-se sentir mulheres por dentro -  que por mais que se vistam e se pintem de mulheres NUNCA SERÃO MULHERES. As mulheres são mulheres biologicamente tal como os homens, nascem mulheres. Homossexuais igualmente. Toda e qualquer variante motivada por desejo de ser outro ser, por mais forte que seja ou traumático, que apenas muda a aparências física para tentar imitar um estereotipo dito feminino, ou mesmo as hormonas não faz de um homem mulher nem de uma mulher homem.
rlp
 

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