O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, outubro 31, 2020

TEMOS DE PERCEBER


O MISTÉRIO DO DIVINO FEMININO

“Temos que perceber que quando negamos o mistério divino do feminino, negamos também algo fundamental para a vida. Separamos a vida de seu núcleo sagrado, da matriz que nutre toda a criação. Nós nos separamos da fonte que sozinha pode curar, nutrir e transformar. A mesma fonte sagrada que deu origem a cada um de nós é necessária para dar sentido à nossa vida, para alimentá-la do real e para nos revelar o mistério, o propósito de estar vivo. Porque a Humanidade tem uma função central em toda a criação, o que negamos a nós mesmos, negamos a toda a vida. Ao negar ao feminino seu sagrado poder e propósito, empobrecemos a vida nos níveis pessoal e global de maneiras que não entendemos. Sim, vemos agora os efeitos externos na Terra, mas é muito mais difícil reconhecer os efeitos internos, que têm sido devastadores."

Llewellyn Vaughan-Lee


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