O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
sexta-feira, dezembro 31, 2010
RESPIRAR EM CONSCIÊNCIA
A CARTA 5 HÉ
(…)
Hé representa a essência do Feminino, para lá do que possa significar para nós a imagem da mulher na Terra. Ela aparece duas vezes no Nome divino YOD HÉ VAV HÉ, onde Ela manifesta a Face Feminina de Deus, unida ao YOD e VAV (Face masculina).
Na sua tiragem, HÉ vem dinamizar. Ela convida-nos a respirar em consciência, o que ultrapassa a noção de um simples exercício. O ar que nós respiramos é também respirado pelos nossos irmãos e irmãs desta humanidade, os que nós amamos ou não, pelos animais e pelos vegetais. A atmosfera do planeta representa igualmente o seu campo vibratório no qual nos banhamos todos, e do qual todos somos responsáveis. Respirar em consciência torna-se um acto de união – de grande potencial curador – que nos aproxima da nossa realidade divina. No ar vibra uma energia, o prana, alimento essencial para os nossos corpos subtis. HÉ convida-nos a abrir as janelas do nosso ser para acolher o que vem das nossas profundezas mais íntimas e a deixá-lo circular, sem procurar retê-lo. A respiração ensina-nos que é preciso aceitarmos esvaziarmo-nos para sermos preenchidos. Se nós procurarmos reter a Luz com medo que ela nos fuja, nós perdemos a força de vida.
(…)
Criança da fonte de vida, vem na minha luz azul e respira. Respira profundamente! Aceitas tu abrir-te à vida? Ou preferes tentar ficar fechada no teu universo pessoal? Ouves tu o chamamento da tua alma que te empurra para a frente?
Não tenhas medo, bem-amada, Eu estou aí, eu sou tu. Acompanha o movimento da vida, e uma porta se abrirá para ti. Não procures agarrar aquilo que parece escapar-te, aquilo que crês perder. A vida está em mudança permanente. Ela devolver-te-á a dobrar tudo o que crês perder, se tu não hesitares no teu passo. Avança com confiança, porque tu tens um encontro contigo mesma.
Alma viajante, liberta-te das bagagens. Tu não tens necessidade de mais nada senão da tua força fogosa que te enlaça já. Abre-lhe a passagem, a fim de que ela não se consuma em si mesma. Deixa cair as barreiras que poderia impedi-la de se exprimir. Basta-te dizer “sim” ao Novo de todo o teu coração, sem misturares aí qualquer imagem ou desejo preciso.
Eu sou HÉ, e eis a minha mensagem: a Vida ama-te infinitamente. E se as aparências enganadoras te fizerem crer o contrário, hoje, vem dançar na minha Luz, porque tu serás muito em breve na Terra prometida
Marie Elia
La Dance de la Vie des Letres Hebraiques
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