O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
domingo, fevereiro 29, 2004
Também no oriente
a Mulher
e o Princípio Feminino
foi denegrido pelo vulgo...
“Onde quer que o fanatismo antivital do princípio espiritual masculino seja dominante, o Feminino adquire uma feição negativa e perversa, precisamente em seu aspecto criador, mantenedor e intensificador de vida”.
Isto significa que a vida – e o Grande Feminino é o seu arquétipo – fascina e prende, seduz e encanta. Os impulsos e instintos naturais subjugam os seres humanos e o princípio masculino da luz e da consciência usa para isso a trama da vida, o véu de Maya, a ilusão “encantatória” da vida neste mundo.Por essa razão, O Grande Feminino, que deseja a permanência e não a mudança, a eternidade e não a transformação, a lei e não a espontaneidade criadora, é descriminado e visto para seu descrédito como demoníaco por um tal princípio masculino da consciência.
"Assim procedendo, contudo, o princípio masculino consciente deprecia inteiramente o aspecto interior espiritual do princípio feminino, que exalta o homem mundano pela transformação espiritual e glorifica, ao conduzi-lo ao seu mais elevado significado.
(...) Entre os tibetanos, o demônio da Roda do Mundo é considerado igualmente feminino e interpretado como a Feiticeira Srinmo. Isso é em parte devido à tendência misógina do budismo que considera a mulher o principal obstáculo à salvação, pelo facto de ela gerar continuamente novas vidas, e de ser o instrumento da paixão sob o jugo da qual padece o mundo.”
in TAOISMO Y ALQUIMIA FEMININA
ORIGEM E CAUSA
DA DIVISÃO DA MULHER EM DUAS...
A MULHER ERÓTICA É BANIDA
EM FUNÇÃO DE UMA MULHER CASTA E MATERNAL...
(...) “Mais do que nunca, a Virgem Maria ia tomar o lugar de todas as deusas da antiguidade, suavizando os seus traços, abandonando a sexualidade, mas permanecendo sempre aquela que dá a vida e o alimento”.(...)
Substituindo assim, “uma divindade feminina cuja função materna se desdobrava necessariamente numa função erótica. Sabemos muito bem que essa função erótica iria ser escondida desde o início de um cristianismo inteiramente orientado para uma masculinidade triunfante e uma castidade exemplar, resultante a maior parte do tempo de um terror instintivo relativamente aos mistérios da mulher”
in A grande Deusa
jean markale
(...) "É o que emana da própria tradição cristã, no que ela vai aurir ao Antigo Testamento:
“Eu fui criada desde o início e antes dos séculos”, segundo o Eclesiastes."
DA DIVISÃO DA MULHER EM DUAS...
A MULHER ERÓTICA É BANIDA
EM FUNÇÃO DE UMA MULHER CASTA E MATERNAL...
(...) “Mais do que nunca, a Virgem Maria ia tomar o lugar de todas as deusas da antiguidade, suavizando os seus traços, abandonando a sexualidade, mas permanecendo sempre aquela que dá a vida e o alimento”.(...)
Substituindo assim, “uma divindade feminina cuja função materna se desdobrava necessariamente numa função erótica. Sabemos muito bem que essa função erótica iria ser escondida desde o início de um cristianismo inteiramente orientado para uma masculinidade triunfante e uma castidade exemplar, resultante a maior parte do tempo de um terror instintivo relativamente aos mistérios da mulher”
in A grande Deusa
jean markale
(...) "É o que emana da própria tradição cristã, no que ela vai aurir ao Antigo Testamento:
“Eu fui criada desde o início e antes dos séculos”, segundo o Eclesiastes."
VATICANO ANALIZA SEXO NA IGREJA
"O Vaticano vai publicar um Manual
sobre o comportamento sexual dos padres"...
Leia em MELUSINE (L'Androgyne) o desenvolvimento do tema...
NÃO DEIXE DE VER E LER...
"O Vaticano vai publicar um Manual
sobre o comportamento sexual dos padres"...
Leia em MELUSINE (L'Androgyne) o desenvolvimento do tema...
NÃO DEIXE DE VER E LER...
sábado, fevereiro 28, 2004
OS TEMPOS FINAIS
(...)
“Quanto à” besta “, tal como foi chamada, trata-se do ser não iluminado, existente em cada um de vós. Foi apelidado de” besta “devido às potenciais acções que os líderes desequilibrados tomarão durante os próximos tempos de realinhamento...como sendo a” besta “que, de entre vós, devorasse a paz.
Portanto Os desequilibradas têm a marca da besta potencial.” ·
KRYON
(...)
“Quanto à” besta “, tal como foi chamada, trata-se do ser não iluminado, existente em cada um de vós. Foi apelidado de” besta “devido às potenciais acções que os líderes desequilibrados tomarão durante os próximos tempos de realinhamento...como sendo a” besta “que, de entre vós, devorasse a paz.
Portanto Os desequilibradas têm a marca da besta potencial.” ·
KRYON
VEM "BEM" A PROPÓSITO...
"As aberrações brutais e bárbaras
de uma espécie virada contra si própria"
“Práticas como a mutilação sexual feminina, o espancamento doméstico, e todos os outros modos mais ou menos brutais que serviram para a androcracia manter as mulheres “no seu lugar” não serão evidentemente vistas como tradições consagradas, mas como o que realmente são - crimes gerados pela inumanidade do homem para com a mulher.
Quanto á inumanidade do homem pelo homem, à medida que a violência masculina deixa de ser glorificada por epopeias e mitos “heróicos”, as designadas virtudes masculinas de dominância e conquista serão igualmente vistas pelo que são - as aberrações brutais e bárbaras de uma espécie virada contra si própria”
in "O CÁLICE E A ESPADA" de Riane Eisler
"As aberrações brutais e bárbaras
de uma espécie virada contra si própria"
“Práticas como a mutilação sexual feminina, o espancamento doméstico, e todos os outros modos mais ou menos brutais que serviram para a androcracia manter as mulheres “no seu lugar” não serão evidentemente vistas como tradições consagradas, mas como o que realmente são - crimes gerados pela inumanidade do homem para com a mulher.
Quanto á inumanidade do homem pelo homem, à medida que a violência masculina deixa de ser glorificada por epopeias e mitos “heróicos”, as designadas virtudes masculinas de dominância e conquista serão igualmente vistas pelo que são - as aberrações brutais e bárbaras de uma espécie virada contra si própria”
in "O CÁLICE E A ESPADA" de Riane Eisler
"SOLDADOS AMERICANOS ENFRENTAM GRANDES ACUSAÇÕES
DE MÁ CONDUTA SEXUAL..."
"Não há guerras sem custos, mas os custos deveriam ter origem no conflito com o inimigo e não em violaçãoe de algumas das nossas tropas (as mulheres americanas), disse a republicana Susan Collins."
"Não sinto que a liderança militar pareça indignada", afirmou outro democrata...
IN pÚBLICO
pORQUE HAVIA A lIDERANÇA MILITAR de se importar???
Que ingénuos que os democratas são...
Não é para isso, para serem usadas e violadas pelos companheiros que as mulheres vão para a guerra??? Não é essa a sua profunda mentalidade a de machos? Para que continuamos a achar que a Mulher chegou à "igualdade"? Se queriam igualdade esta é a igualdade dos bárbaros...
Tratar as mulheres como animais que eles são...
Já em ISRAEL, o povo escolhido por Deus, eles punem com prisão as mulheres que não querem fazer serviço militar obrigatório e em igualdade com os homens também...
Por cá, por este andar, ainda conseguiremos também os mesmos direitos...
DE MÁ CONDUTA SEXUAL..."
"Não há guerras sem custos, mas os custos deveriam ter origem no conflito com o inimigo e não em violaçãoe de algumas das nossas tropas (as mulheres americanas), disse a republicana Susan Collins."
"Não sinto que a liderança militar pareça indignada", afirmou outro democrata...
IN pÚBLICO
pORQUE HAVIA A lIDERANÇA MILITAR de se importar???
Que ingénuos que os democratas são...
Não é para isso, para serem usadas e violadas pelos companheiros que as mulheres vão para a guerra??? Não é essa a sua profunda mentalidade a de machos? Para que continuamos a achar que a Mulher chegou à "igualdade"? Se queriam igualdade esta é a igualdade dos bárbaros...
Tratar as mulheres como animais que eles são...
Já em ISRAEL, o povo escolhido por Deus, eles punem com prisão as mulheres que não querem fazer serviço militar obrigatório e em igualdade com os homens também...
Por cá, por este andar, ainda conseguiremos também os mesmos direitos...
sexta-feira, fevereiro 27, 2004
Mas Eu...
Mas eu, em cuja alma se refletem
As forças todas do universo,
Em cuja reflexão emotiva e sacudida
Minuto a minuto, emoção a emoção,
Coisas antagônicas e absurdas se sucedem —
Eu o foco inútil de todas as realidades,
Eu o fantasma nascido de todas as sensações,
Eu o abstrato, eu o projetado no écran,
Eu a mulher legítima e triste do Conjunto
Eu sofro ser eu através disto tudo como ter sede sem ser de água.
Álvaro de Campos
As forças todas do universo,
Em cuja reflexão emotiva e sacudida
Minuto a minuto, emoção a emoção,
Coisas antagônicas e absurdas se sucedem —
Eu o foco inútil de todas as realidades,
Eu o fantasma nascido de todas as sensações,
Eu o abstrato, eu o projetado no écran,
Eu a mulher legítima e triste do Conjunto
Eu sofro ser eu através disto tudo como ter sede sem ser de água.
Álvaro de Campos
quinta-feira, fevereiro 26, 2004
margarida cepeda - entrada no labirinto
A VERDADEIRA VOZ DAS MULHERES
"As mulheres estão sempre a falar sobre as relações humanas porque estamos programadas nesse sentido. Quando vimos ao mundo, trazemos a memória na nossa alma que nos diz que essa é a nossa função aqui na terra. Não é a nossa fraqueza, a nossa neurose, a nossa dependência. É a nossa força. E quando o poder da nossa válida voz nos é negado, não somos nós apenas, mas o mundo todo que sofre."
in O VALOR DE UMA MULHER
de Marianne Williamson
A VERDADEIRA VOZ DAS MULHERES
"As mulheres estão sempre a falar sobre as relações humanas porque estamos programadas nesse sentido. Quando vimos ao mundo, trazemos a memória na nossa alma que nos diz que essa é a nossa função aqui na terra. Não é a nossa fraqueza, a nossa neurose, a nossa dependência. É a nossa força. E quando o poder da nossa válida voz nos é negado, não somos nós apenas, mas o mundo todo que sofre."
in O VALOR DE UMA MULHER
de Marianne Williamson
A RAZÃO DAS MULHERES
Se já leu releia, copie, pense, relembre estas palavras para si mesma. Todas as mulheres precisam de ser lúcidas.
UM HINO AO SER MULHER
"Não sou feminista. Sou antropologicamente lúcida"
“No tempo actual, a voz da mulher junta-se ao coro de vozes discordantes da humanidade, tendo outras raízes - é uma flor gritante que vai dar frutos, mas tem de se aperceber disso e pensar melhor na relação com o Outro. Já nenhuma parede de vidro a protege. Agora, o diálogo das vozes é um novo e duro corpo a corpo: uma batalha que se desenha. E no fundo, ela quer vencer, ser uma nova Amazona, mas não deseja perder um seio. Nem deve. Não deve perder a feminilidade, a singularidade do seu ser, a origem da sua criatividade específica. O seu contributo é o espírito. Mesmo quando se transforma em acto, a sua mão não deve esquece-se de que existe para colher e acolher. Essa é a capacidade específica da mulher: produzir, mas não reproduzir apenas. E o homem não pode ser o seu modelo”
O homem acusa a mulher de não pensar com a mesma estruturação que ele, como se isso fosse um defeito. Essa atitude masculina pressupõe que o sistema criado por ele próprio é o único válido. A mulher tem a capacidade de compreender no concreto, de relacionar. Tem aí uma palavra a dizer.
Não sou feminista. Sou antropologicamente lúcida.”
ANA HATHERLY
in DIÁRIO DE NOTÍCIAS
"ORA, LEGE, LEGE, LEGE RELEGE, LABORA ET IN VENIES."
Reza, lê, lê, lê, relê, trabalha e conseguirás...
Se já leu releia, copie, pense, relembre estas palavras para si mesma. Todas as mulheres precisam de ser lúcidas.
UM HINO AO SER MULHER
"Não sou feminista. Sou antropologicamente lúcida"
“No tempo actual, a voz da mulher junta-se ao coro de vozes discordantes da humanidade, tendo outras raízes - é uma flor gritante que vai dar frutos, mas tem de se aperceber disso e pensar melhor na relação com o Outro. Já nenhuma parede de vidro a protege. Agora, o diálogo das vozes é um novo e duro corpo a corpo: uma batalha que se desenha. E no fundo, ela quer vencer, ser uma nova Amazona, mas não deseja perder um seio. Nem deve. Não deve perder a feminilidade, a singularidade do seu ser, a origem da sua criatividade específica. O seu contributo é o espírito. Mesmo quando se transforma em acto, a sua mão não deve esquece-se de que existe para colher e acolher. Essa é a capacidade específica da mulher: produzir, mas não reproduzir apenas. E o homem não pode ser o seu modelo”
O homem acusa a mulher de não pensar com a mesma estruturação que ele, como se isso fosse um defeito. Essa atitude masculina pressupõe que o sistema criado por ele próprio é o único válido. A mulher tem a capacidade de compreender no concreto, de relacionar. Tem aí uma palavra a dizer.
Não sou feminista. Sou antropologicamente lúcida.”
ANA HATHERLY
in DIÁRIO DE NOTÍCIAS
"ORA, LEGE, LEGE, LEGE RELEGE, LABORA ET IN VENIES."
Reza, lê, lê, lê, relê, trabalha e conseguirás...
terça-feira, fevereiro 24, 2004
- O AMOR E A SEXUALIDADE
como fome primeira...
Se “Androginia” é símbolo, (de uma perfeição ou completude humana) também o “Amor” é símbolo de um estado superior de sentir, assim como o é a idéia mítica de felicidade que todos os seres humanos buscam desesperadamente e tudo fazem para conseguir essa quota parte de “transcendêndia” – não será a felicidade uma transcendência para a realidade conflituosa e cheia de vicissitudes, contrariedade e desgraças que são normalmente as condições de vida da grande maioria das pessoas? – e que na vida real nos escapa e que se perseguiu obsessivamente no Mito Romântico e no Erotismo e por fim, nestas últimas décadas, na mera função sexual pelo culto do prazer em si como apanágio de liberdade e afirmação pessoal e não redundou o erotismo quase sagrado para uma espécie de obscenidade vulgarizado na pornografia e na prostituição da mais baixa ao mais alto nível? Ou na mais aberrante superficialidade de jogos de imagem e poder?
Que é feito desse sentimento simbólico que a humanidade projetou nos mitos, na poesia e na literatura e no fervor religioso e até no fanatismo ideológico ou político?
“Refiro-me a essa força criadora, corporificada nos termos “Deus” e “Amor” e que nada mais é do que do que a profunda energia que move as estrelas, e também o próprio ser humano sempre que ele se volta, perplexo e maravilhado, para os céus, ou é arrebatado pela beleza que contempla nos olhos de quem ama. Assim, devemos entender os elementos eróticos na Cabala, nos diversos planos em que aparecem, não apenas simbolicamente, mas sim referindo-se a uma relação real, a uma relação passional de amor entre o ser humano e o universo; entre o homem e a mulher; e entre homens; e entre mulheres; e no sentido mais íntimo e verdadeiro, entre os elementos masculinos e femininos em cada um de nós.”
(...)
“Como naqueles tempos o erotismo não havia sido separado em profano e sagrado, não é de se surpreender que a linguagem erótica expressasse a presença viva do espírito na vida humana de uma maneira que não pode ser caracterizada apenas como simbólica. A paixão era real.”
In “Androginia – Rumo a uma Nova Teoria da Sexualidade”
JUNE SINGER
O andrógino pode também ter como centro um determinado lugar e, no entanto, saber que esse lugar é um mero grão de pó num planeta que rodopia no espaço" (...)
como fome primeira...
Se “Androginia” é símbolo, (de uma perfeição ou completude humana) também o “Amor” é símbolo de um estado superior de sentir, assim como o é a idéia mítica de felicidade que todos os seres humanos buscam desesperadamente e tudo fazem para conseguir essa quota parte de “transcendêndia” – não será a felicidade uma transcendência para a realidade conflituosa e cheia de vicissitudes, contrariedade e desgraças que são normalmente as condições de vida da grande maioria das pessoas? – e que na vida real nos escapa e que se perseguiu obsessivamente no Mito Romântico e no Erotismo e por fim, nestas últimas décadas, na mera função sexual pelo culto do prazer em si como apanágio de liberdade e afirmação pessoal e não redundou o erotismo quase sagrado para uma espécie de obscenidade vulgarizado na pornografia e na prostituição da mais baixa ao mais alto nível? Ou na mais aberrante superficialidade de jogos de imagem e poder?
Que é feito desse sentimento simbólico que a humanidade projetou nos mitos, na poesia e na literatura e no fervor religioso e até no fanatismo ideológico ou político?
“Refiro-me a essa força criadora, corporificada nos termos “Deus” e “Amor” e que nada mais é do que do que a profunda energia que move as estrelas, e também o próprio ser humano sempre que ele se volta, perplexo e maravilhado, para os céus, ou é arrebatado pela beleza que contempla nos olhos de quem ama. Assim, devemos entender os elementos eróticos na Cabala, nos diversos planos em que aparecem, não apenas simbolicamente, mas sim referindo-se a uma relação real, a uma relação passional de amor entre o ser humano e o universo; entre o homem e a mulher; e entre homens; e entre mulheres; e no sentido mais íntimo e verdadeiro, entre os elementos masculinos e femininos em cada um de nós.”
(...)
“Como naqueles tempos o erotismo não havia sido separado em profano e sagrado, não é de se surpreender que a linguagem erótica expressasse a presença viva do espírito na vida humana de uma maneira que não pode ser caracterizada apenas como simbólica. A paixão era real.”
In “Androginia – Rumo a uma Nova Teoria da Sexualidade”
JUNE SINGER
UM NOVO SER - UMA NOVA SEXUALIDADE
A LUTA DE PRINCÍPIOS E A SUA INTEGRAÇÃO
A luta de princípios que o ser humano reflecte na luta dos sexos é o próprio princípio da manifestação da matéria. Dai que toda a manifestação seja sexualizada: luta de opostos ou contrários, atracção e repulsão...e de que nós ainda somos escravos. Se equacionarmos isto com alguma simplicidade e naturalidade os problemas inerentes aos sexos e as suas variantes deixarão de Ter uma carga tão dramática ou pejorativa, deixarão de ser cavalos de batalha ou estandartes de guerra, porque o que está em questão é sempre o ser humano e a sua totalidade e não a sua divisão. O problema do Amor não está no sexo nem em saber qual é o sexo dos anjos...reside isso sim na integridade do indivíduo no caminho da “individuação”. As ambivalências e ambiguidades sexuais, as preferências de cada pessoa, seja qual for o sexo ou género de cada um, é secundário... porque só inteiro o ser se pode equacionar e saber quem é ou do que gosta e de quem gosta um ser humano que se rejeita a si próprio ou desconhece a sua verdadeira identidade? Digo que antes de amarmos quem quer que seja temos de nos amar a nós mesmos . Tudo se processa ao nível das essências e não das aparências. Falo como é óbvio do nosso ser inteiro e não da personalidade ou da máscara que usamos. O único imperativo do novo século é sem sombra de dúvida nem “pecado” uma questão de tomada de Consciência do que é indubitavelmente um Ser Humano! Não há solução de problemas sem primeiro passar por esta questão vital ou essencial, que é o ser humano em si como SER HUMANO.
(Excerto de um artigo meu publicado na E.D.)
O ANDRÓGINO NÃO É UM MITO,
MAS A RESPOSTA DENTRO DO INDIVÍDUO PARA A SUA AMBIVALÊNCIA SEXUAL.
PORQUE "O andrógino não tenta submergir as diferenças"
" O andrógino não tenta submergir as diferenças, pois reconhece que as polaridades existem no tempo linear, mas que são ilusórias quando o tempo é concebido como cíclico e eterno.
O andrógino aceita os paradoxos, e os vive, sabendo que, como criatura finita,
muitas vezes não poderá ver além das aparentes contradições que nos assediam a cada passo.
Portanto o andrógino pode viver o presente imediato sem perder o senso de eternidade.
June Singer "Androginia - rumo a Nova Teoria da Sexualidade"
A LUTA DE PRINCÍPIOS E A SUA INTEGRAÇÃO
A luta de princípios que o ser humano reflecte na luta dos sexos é o próprio princípio da manifestação da matéria. Dai que toda a manifestação seja sexualizada: luta de opostos ou contrários, atracção e repulsão...e de que nós ainda somos escravos. Se equacionarmos isto com alguma simplicidade e naturalidade os problemas inerentes aos sexos e as suas variantes deixarão de Ter uma carga tão dramática ou pejorativa, deixarão de ser cavalos de batalha ou estandartes de guerra, porque o que está em questão é sempre o ser humano e a sua totalidade e não a sua divisão. O problema do Amor não está no sexo nem em saber qual é o sexo dos anjos...reside isso sim na integridade do indivíduo no caminho da “individuação”. As ambivalências e ambiguidades sexuais, as preferências de cada pessoa, seja qual for o sexo ou género de cada um, é secundário... porque só inteiro o ser se pode equacionar e saber quem é ou do que gosta e de quem gosta um ser humano que se rejeita a si próprio ou desconhece a sua verdadeira identidade? Digo que antes de amarmos quem quer que seja temos de nos amar a nós mesmos . Tudo se processa ao nível das essências e não das aparências. Falo como é óbvio do nosso ser inteiro e não da personalidade ou da máscara que usamos. O único imperativo do novo século é sem sombra de dúvida nem “pecado” uma questão de tomada de Consciência do que é indubitavelmente um Ser Humano! Não há solução de problemas sem primeiro passar por esta questão vital ou essencial, que é o ser humano em si como SER HUMANO.
(Excerto de um artigo meu publicado na E.D.)
O ANDRÓGINO NÃO É UM MITO,
MAS A RESPOSTA DENTRO DO INDIVÍDUO PARA A SUA AMBIVALÊNCIA SEXUAL.
PORQUE "O andrógino não tenta submergir as diferenças"
" O andrógino não tenta submergir as diferenças, pois reconhece que as polaridades existem no tempo linear, mas que são ilusórias quando o tempo é concebido como cíclico e eterno.
O andrógino aceita os paradoxos, e os vive, sabendo que, como criatura finita,
muitas vezes não poderá ver além das aparentes contradições que nos assediam a cada passo.
Portanto o andrógino pode viver o presente imediato sem perder o senso de eternidade.
June Singer "Androginia - rumo a Nova Teoria da Sexualidade"
segunda-feira, fevereiro 23, 2004
NOTA PESSOAL...
Confesso que tinha imensa vontade e porque não saudade de voltar com alguma liberdade a esta página deixada um pouco ao acaso...
Durante mais de duas semanas não pude responder a alguns comentários que são raros no meu Blog, mas que me são sempre muito gratos e peço desculpa de não ter respondido.
Não faço nem ideia de quem me lê...mas das cem pessoas que aqui passam todos os dias tenho a maior consideração e estima, pois ainda que apenas número e silenciosamente mantêm esta página. Quando escrevo penso sempre com prazer em quem pode sentir como eu...Nomeadamente nas mulheres a quem estas palavras podem ser úteis e acordar um sentimento de valor e auto-estima.
e DESSE LADO E DE LONGE...
(...)
De repente
Os olhos negros
De uma mulher velada
A quem apelo
Mudamente me guiam
Na confusão do medo:
Seguem-me de longe
Amorosamente
Preocupam-se comigo
Quando chego ao meu destino
Ela me acena de longe
Meu anjo de olhos tristes
Minha mãe desconhecida
Minha amiga intocável
ITINERÁRIOS - ANA HATHERLY
Confesso que tinha imensa vontade e porque não saudade de voltar com alguma liberdade a esta página deixada um pouco ao acaso...
Durante mais de duas semanas não pude responder a alguns comentários que são raros no meu Blog, mas que me são sempre muito gratos e peço desculpa de não ter respondido.
Não faço nem ideia de quem me lê...mas das cem pessoas que aqui passam todos os dias tenho a maior consideração e estima, pois ainda que apenas número e silenciosamente mantêm esta página. Quando escrevo penso sempre com prazer em quem pode sentir como eu...Nomeadamente nas mulheres a quem estas palavras podem ser úteis e acordar um sentimento de valor e auto-estima.
e DESSE LADO E DE LONGE...
(...)
Os olhos negros
De uma mulher velada
A quem apelo
Mudamente me guiam
Na confusão do medo:
Seguem-me de longe
Amorosamente
Preocupam-se comigo
Quando chego ao meu destino
Ela me acena de longe
Meu anjo de olhos tristes
Minha mãe desconhecida
Minha amiga intocável
ITINERÁRIOS - ANA HATHERLY
As minhas crenças voaram como voa a pomba mansa;
Pelo azul do ar.
E assim fugiram
as minha doces crenças de criança.''
Florbela Espanca.
"O VALOR DE UMA MULHER"
"Quando o amor não resulta, ocorrem reacções químicas nas nossas células. Surgem doenças, os comportamentos histéricos e as depressões profundas. Quando sentimos que somos usadas como objectos, aquando os nossos corações se sentem despedaçados e a nossa sexualidade é desprezada parece que nos injectaram um líquido escuro nas nossas veias emocionais. A nossa condição feminina é extremamente importante. Quando é tratada com leviendade nós explodimos."
marianne williamson
A VERDADEIRA OBRA...
- ou o casamento alquímico do qual nasce o SER em si...
Se desejardes tornar-vos uma Artista sábia, então procurai com seriedade unificar os vossos próprios Marte e Vénus, a fim de que o laço conjugal seja bem atado, e o matrimónio se consuma. Deveis cuidar para que eles se deitem um com o outro no leito da sua unidade e vivam em doce harmonia. Assim a virgem Vénus dentro de vós entregar-vos-à a sua pérola, seu espírito-água, a fim de acalmar o espírito-fogo de Marte, e o fogo-ira de Marte se abrandará em amor e mansidão de bom grado no fogo-amor de Vénus, e ambas as qualidades, o fogo e o amor se misturarão, se unirão, se confundirão uma na outra. De sua união e concórdia emanará a primeira concepção do nascimento mágico, que se designa por tintura, a tintura-do-fogo-amor. Se bem que a tintura tenha sido concebida no útero de vossa humanidade e nele haja despertado para a vida, ainda persiste um grande perigo: o de a tintura, por encontrar-se ainda no corpo ou no útero, se deteriore antes de amadurecer e de ser trazida à luz. Por esse motivo, deveis procurar uma boa ama que compreenda a sua infância e cuide dela adequadamente: e essa ama deve ser o vosso coração puro e a vossa casta vontade.
O melhor alimento para a criança seria o “fogo-amor de Vénus” e não o “fogo-ira de Marte” o qual a “asfixiaria e a mataria”. (...)
In “AB-REACÇÃO, ANÁLISE DOS SONHOS, TRANSFERÊNCIA”
C.G.JUNG
NEM OPOS DAI NEM OPOS GAY, MAS SIM A GRANDE OBRA ALQUÍMICA:
LIGAR OS POLOS OPOSTOS E COMPLEMENTARES DENTRO DO PRÓPRIO SER.
O CASAMENTO ALQUÍMICO EM VEZ DA UNIÃO DE FACTO OU DO CASAMENTO CONTRATO...
Continuação em MELUSINE OU L'ANDROGYNE...
- ou o casamento alquímico do qual nasce o SER em si...
Se desejardes tornar-vos uma Artista sábia, então procurai com seriedade unificar os vossos próprios Marte e Vénus, a fim de que o laço conjugal seja bem atado, e o matrimónio se consuma. Deveis cuidar para que eles se deitem um com o outro no leito da sua unidade e vivam em doce harmonia. Assim a virgem Vénus dentro de vós entregar-vos-à a sua pérola, seu espírito-água, a fim de acalmar o espírito-fogo de Marte, e o fogo-ira de Marte se abrandará em amor e mansidão de bom grado no fogo-amor de Vénus, e ambas as qualidades, o fogo e o amor se misturarão, se unirão, se confundirão uma na outra. De sua união e concórdia emanará a primeira concepção do nascimento mágico, que se designa por tintura, a tintura-do-fogo-amor. Se bem que a tintura tenha sido concebida no útero de vossa humanidade e nele haja despertado para a vida, ainda persiste um grande perigo: o de a tintura, por encontrar-se ainda no corpo ou no útero, se deteriore antes de amadurecer e de ser trazida à luz. Por esse motivo, deveis procurar uma boa ama que compreenda a sua infância e cuide dela adequadamente: e essa ama deve ser o vosso coração puro e a vossa casta vontade.
O melhor alimento para a criança seria o “fogo-amor de Vénus” e não o “fogo-ira de Marte” o qual a “asfixiaria e a mataria”. (...)
In “AB-REACÇÃO, ANÁLISE DOS SONHOS, TRANSFERÊNCIA”
C.G.JUNG
NEM OPOS DAI NEM OPOS GAY, MAS SIM A GRANDE OBRA ALQUÍMICA:
LIGAR OS POLOS OPOSTOS E COMPLEMENTARES DENTRO DO PRÓPRIO SER.
O CASAMENTO ALQUÍMICO EM VEZ DA UNIÃO DE FACTO OU DO CASAMENTO CONTRATO...
Continuação em MELUSINE OU L'ANDROGYNE...
O Espírito na Arte e na Ciência
(excertos do livro do mesmo título)
“Todo ser criador é uma dualidade ou uma síntese de qualidades paradoxais. Por um lado ele é uma personalidade humana, e por outro, um processo criador, impessoal. Enquanto homem, pode ser saudável ou doentio; sua psicologia pessoal pode e deve ser explicada de modo pessoal. Mas enquanto artista, ele não poderá ser compreendido a não ser a partir do seu acto criativo.
(...)
Enquanto pessoa, tem seus humores, caprichos e metas egoístas; mas enquanto artista ele é, no mais alto sentido “homem”, e homem colectivo, portador e plasmador da alma inconsciente e activa da humanidade. É esse o seu ofício, cuja exigência às vezes predomina a ponto de pedir-lhe o sacrifício da felicidade humana e de tudo aquilo que torna valiosa a vida do homem comum.
(...)
Por um lado, o homem comum, com suas exigências legítimas de felicidade, satisfação e segurança vital e, por outro, a paixão criadora e intransigente, que acaba pondo por terra todos os desejos pessoais. Por isso o destino pessoal de tantos artistas é na maior parte das vezes tão insatisfatório e mesmo trágico e isto, não devido a um sombrio desígnio da sorte, mas sim a uma inferioridade ou a uma faculdade deficiente de adaptação da sua personalidade humana. São raros os homens criadores que não pagam caro a centelha divina de sua capacidade genial.
(...)
A psicologia da criação artística
é uma psicologia especificamente feminina
Quer pense o poeta que sua obra nele se cria, germina e amadurece, quer imagine que deliberadamente dá forma a uma invenção pessoal, isto em nada altera o facto de que na realidade a obra nasce do seu criador, tal como uma criança de sua mãe. A psicologia da criação artística é uma psicologia especificamente feminina, pois a obra criadora jorra das profundezas inconscientes, que são justamente o domínio das mães. Se os dons criadores prevalece, prevalece o inconsciente como força plasmadora de vida e destino, diante da vontade consciente; neste caso, a consciência será muitas vezes arrastada pela força impetuosa da corrente subterrânea, tal como uma testemunha desamparada dos acontecimentos. A obra em crescimento é o destino do poeta e é ela que determina sua psicologia.” (...)
In O Espírito na Arte e na Ciência
De C.G. JUNG
(excertos do livro do mesmo título)
“Todo ser criador é uma dualidade ou uma síntese de qualidades paradoxais. Por um lado ele é uma personalidade humana, e por outro, um processo criador, impessoal. Enquanto homem, pode ser saudável ou doentio; sua psicologia pessoal pode e deve ser explicada de modo pessoal. Mas enquanto artista, ele não poderá ser compreendido a não ser a partir do seu acto criativo.
(...)
Enquanto pessoa, tem seus humores, caprichos e metas egoístas; mas enquanto artista ele é, no mais alto sentido “homem”, e homem colectivo, portador e plasmador da alma inconsciente e activa da humanidade. É esse o seu ofício, cuja exigência às vezes predomina a ponto de pedir-lhe o sacrifício da felicidade humana e de tudo aquilo que torna valiosa a vida do homem comum.
(...)
Por um lado, o homem comum, com suas exigências legítimas de felicidade, satisfação e segurança vital e, por outro, a paixão criadora e intransigente, que acaba pondo por terra todos os desejos pessoais. Por isso o destino pessoal de tantos artistas é na maior parte das vezes tão insatisfatório e mesmo trágico e isto, não devido a um sombrio desígnio da sorte, mas sim a uma inferioridade ou a uma faculdade deficiente de adaptação da sua personalidade humana. São raros os homens criadores que não pagam caro a centelha divina de sua capacidade genial.
(...)
A psicologia da criação artística
é uma psicologia especificamente feminina
Quer pense o poeta que sua obra nele se cria, germina e amadurece, quer imagine que deliberadamente dá forma a uma invenção pessoal, isto em nada altera o facto de que na realidade a obra nasce do seu criador, tal como uma criança de sua mãe. A psicologia da criação artística é uma psicologia especificamente feminina, pois a obra criadora jorra das profundezas inconscientes, que são justamente o domínio das mães. Se os dons criadores prevalece, prevalece o inconsciente como força plasmadora de vida e destino, diante da vontade consciente; neste caso, a consciência será muitas vezes arrastada pela força impetuosa da corrente subterrânea, tal como uma testemunha desamparada dos acontecimentos. A obra em crescimento é o destino do poeta e é ela que determina sua psicologia.” (...)
In O Espírito na Arte e na Ciência
De C.G. JUNG
sábado, fevereiro 21, 2004
Tisana nº 409 - ana atherly
quinta-feira, fevereiro 19, 2004
Continuo sem internet em casa...
IV
A Marrakesh
Chego ao por do sol
Acolhida por um bosque de palmeiras
Singularmente esbeltas na sua pequenês
Na confusão do trânsito
Sinto a vida em perigo
Sinto que de repente
Vou sumir
Num eterno olvido
De repente
Os olhos negros
De uma mulher velada
A quem apelo
Mudamente me guiam
Na confusão do medo:
Seguem-me de longe
Amorosamente
Preocupam-se comigo
Quando chego ao meu destino
Ela me acena de longe
Meu anjo de olhos tristes
Minha mãe desconhecida
Minha amiga intocável
ITINERÁRIOS - ANA HATHERLY
IV
A Marrakesh
Chego ao por do sol
Acolhida por um bosque de palmeiras
Singularmente esbeltas na sua pequenês
Na confusão do trânsito
Sinto a vida em perigo
Sinto que de repente
Vou sumir
Num eterno olvido
De repente
Os olhos negros
De uma mulher velada
A quem apelo
Mudamente me guiam
Na confusão do medo:
Seguem-me de longe
Amorosamente
Preocupam-se comigo
Quando chego ao meu destino
Ela me acena de longe
Meu anjo de olhos tristes
Minha mãe desconhecida
Minha amiga intocável
ITINERÁRIOS - ANA HATHERLY
quarta-feira, fevereiro 18, 2004
UM VIRUS IMPEDE-ME DE MOMENTO ACEDER À INTERNET...
A POLUIÇÃO MENTAL DOS DEGENERADOS CONTRA A CONSCIÊNCIA...
(...) "GATO QUE ME FITAS COM OLHOS DE VIDA,
QUE TENS LÁ NO FUNDO"
"O olhar dos gatos estabelece um verdadeiro elo telepático que permite mergulharmos magicamente no cosmos numa troca de energia vbratória. O gato é um íman, um fixador do invisível que nos rodeia e que nós nem sempre sabemos reconhecer!"
"Os grandes povos, tendo a iniciativa das suas misérias, podem-nas variar à vontade; os pequenos povos, são reduzidos aquelas que lhes impoêm."
Emile Cioran
"PORTUGAL É UM PAÍS PEQUENO, MAS TEM UM GRANDE FUTEBOL"
ALGUÉM DISSE...
A POLUIÇÃO MENTAL DOS DEGENERADOS CONTRA A CONSCIÊNCIA...
(...) "GATO QUE ME FITAS COM OLHOS DE VIDA,
QUE TENS LÁ NO FUNDO"
"O olhar dos gatos estabelece um verdadeiro elo telepático que permite mergulharmos magicamente no cosmos numa troca de energia vbratória. O gato é um íman, um fixador do invisível que nos rodeia e que nós nem sempre sabemos reconhecer!"
"Os grandes povos, tendo a iniciativa das suas misérias, podem-nas variar à vontade; os pequenos povos, são reduzidos aquelas que lhes impoêm."
Emile Cioran
"PORTUGAL É UM PAÍS PEQUENO, MAS TEM UM GRANDE FUTEBOL"
ALGUÉM DISSE...
domingo, fevereiro 15, 2004
UMA MULHER LÚCIDA - ANA HATHERLY
“Não sou feminista. Sou antropologicamente lúcida”
“A mulher afirma-se pela fala, tem uma capacidade de verbalização característica, tanto pela positiva, como pela negativa. Como o homem sabe disso, manda-a calar. O falar parece ser, às vezes, uma substituição do pensar, mas não: trata-se da expressão de um pensamento. Há um pensar que leva a agir, um pensar que leva a falar, um pensar que leva ao silêncio. Esse é o pensar profundo que se transforma em acto e obra. A tagarelice é o pensar que não assentou.
A tradição obrigou a mulher a ficar dentro de uma caixa de vidro na qual era visível, mas não audível. Então ela falou desesperadamente, mas sem qualquer efeito. Quando partiu essa prisão de vidro, a sua voz transformou-se num acto revolucionário. A mulher moderna é o efeito dessa explosão, da saída da clausura que é a casa, a família, a beleza obrigatória. Quando toma a palavra, rompe essa teia que a envolvia numa rede de silêncio e de idealização. A mulher não é a Eva, representativa da origem do mal da humanidade, nem a figura platónica que o petrarquismo elevou a ídolo.
UMA APOTEOSE DO SER MULHER
“No tempo actual, a voz da mulher junta-se ao coro de vozes discordantes da humanidade, tendo outras raízes - é uma flor gritante que vai dar frutos, mas tem de se aperceber disso e pensar melhor na relação com o Outro. Já nenhuma parede de vidro a protege. Agora, o diálogo das vozes é um novo e duro corpo a corpo: uma batalha que se desenha. E no fundo, ela quer vencer, ser uma nova Amazona, mas não deseja perder um seio. Nem deve. Não deve perder a feminilidade, a singularidade do seu ser, a origem da sua criatividade específica. O seu contributo é o espírito. Mesmo quando se transforma em acto, a sua mão não deve esquece-se de que existe para colher e acolher. Essa é a capacidade específica da mulher: produzir, mas não reproduzir apenas. E o homem não pode ser o seu modelo”
O homem acusa a mulher de não pensar com a mesma estruturação que ele, como se isso fosse um defeito. Essa atitude masculina pressupõe que o sistema criado por ele próprio é o único válido. A mulher tem a capacidade de compreender no concreto, de relacionar. Tem aí uma palavra a dizer.
Não sou feminista. Sou antropologicamente lúcida.”
ANA HATHERLY
in DIÁRIO DE NOTÍCIAS
Dn.TEMA - A RAZÃO DAS MULHERES
TISANA DA MULHER. A mulher tem sido sobretudo o que o homem quis que ela fosse. De vénus hotentote a manequim de passarelle, ela existiu para se dar. E ela deu-se: submeteu-se trabalhou sorriu cantou dançou. Tudo para agradar. Embalou os filhos vivos. Chorou os mortos. E ele disse sempre: sois belle et tais-toi! Ela pintou o cabelo disfarçou as rugas fez regime. E calou-se.
Tisan nº 409 - ana atherly
“Não sou feminista. Sou antropologicamente lúcida”
“A mulher afirma-se pela fala, tem uma capacidade de verbalização característica, tanto pela positiva, como pela negativa. Como o homem sabe disso, manda-a calar. O falar parece ser, às vezes, uma substituição do pensar, mas não: trata-se da expressão de um pensamento. Há um pensar que leva a agir, um pensar que leva a falar, um pensar que leva ao silêncio. Esse é o pensar profundo que se transforma em acto e obra. A tagarelice é o pensar que não assentou.
A tradição obrigou a mulher a ficar dentro de uma caixa de vidro na qual era visível, mas não audível. Então ela falou desesperadamente, mas sem qualquer efeito. Quando partiu essa prisão de vidro, a sua voz transformou-se num acto revolucionário. A mulher moderna é o efeito dessa explosão, da saída da clausura que é a casa, a família, a beleza obrigatória. Quando toma a palavra, rompe essa teia que a envolvia numa rede de silêncio e de idealização. A mulher não é a Eva, representativa da origem do mal da humanidade, nem a figura platónica que o petrarquismo elevou a ídolo.
UMA APOTEOSE DO SER MULHER
“No tempo actual, a voz da mulher junta-se ao coro de vozes discordantes da humanidade, tendo outras raízes - é uma flor gritante que vai dar frutos, mas tem de se aperceber disso e pensar melhor na relação com o Outro. Já nenhuma parede de vidro a protege. Agora, o diálogo das vozes é um novo e duro corpo a corpo: uma batalha que se desenha. E no fundo, ela quer vencer, ser uma nova Amazona, mas não deseja perder um seio. Nem deve. Não deve perder a feminilidade, a singularidade do seu ser, a origem da sua criatividade específica. O seu contributo é o espírito. Mesmo quando se transforma em acto, a sua mão não deve esquece-se de que existe para colher e acolher. Essa é a capacidade específica da mulher: produzir, mas não reproduzir apenas. E o homem não pode ser o seu modelo”
O homem acusa a mulher de não pensar com a mesma estruturação que ele, como se isso fosse um defeito. Essa atitude masculina pressupõe que o sistema criado por ele próprio é o único válido. A mulher tem a capacidade de compreender no concreto, de relacionar. Tem aí uma palavra a dizer.
Não sou feminista. Sou antropologicamente lúcida.”
ANA HATHERLY
in DIÁRIO DE NOTÍCIAS
Dn.TEMA - A RAZÃO DAS MULHERES
TISANA DA MULHER. A mulher tem sido sobretudo o que o homem quis que ela fosse. De vénus hotentote a manequim de passarelle, ela existiu para se dar. E ela deu-se: submeteu-se trabalhou sorriu cantou dançou. Tudo para agradar. Embalou os filhos vivos. Chorou os mortos. E ele disse sempre: sois belle et tais-toi! Ela pintou o cabelo disfarçou as rugas fez regime. E calou-se.
Tisan nº 409 - ana atherly
sábado, fevereiro 14, 2004
"QUANDO COMPREENDEMOS QUE É NO AMOR QUE RESIDE O NOSSO PODER - ELE É O NOSSO PODER - PERDEMOS O MEDO DE POSSUIR ESSA FORÇA. QUEREMOS EXPERIMENTAR O PODER QUE TEMOS DENTRO DE NÓS, PARA QUE ELE POSSA SER USADO COMO UMA PASSAGEM ATRAVÉS DO QUAL O AMOR ALASTRE A TODA A HUMANIDADE."
(margarida cepeda)
"As mulheres não são fracas. Só fingimos que somos. Este comportamento é, em larga medida, consequência do medo de sermos castgadas se ousarmos assumir o nosso verdadeiro eu. É uma forma de descriminação sbtil, mas ela existe."
in O VALOR DE UMA MULHER
mARIANNE wILLIAMSON
(margarida cepeda)
"As mulheres não são fracas. Só fingimos que somos. Este comportamento é, em larga medida, consequência do medo de sermos castgadas se ousarmos assumir o nosso verdadeiro eu. É uma forma de descriminação sbtil, mas ela existe."
in O VALOR DE UMA MULHER
mARIANNE wILLIAMSON
sexta-feira, fevereiro 13, 2004
A TUA VOZ FALA AMOROSA
Qual é a tarde por achar
Em que teremos todos razão
E respiraremos o bom ar
Da alameda sendo verão,
Ou, sendo inverno, baste 'star
Ao pé do sossego ou do fogão?
Qual é a tarde por voltar?
Essa tarde houve, e agora não.
Qual é a mão cariciosa
Que há de ser enfermeira minha —
Sem doenças minha vida ousa —
Oh, essa mão é morta e osso ...
Só a lembrança me acarinha
O coração com que não posso
FERNANDO PESSOA
Aqui deixo um poema...de interregno.
Qual é a tarde por achar
Em que teremos todos razão
E respiraremos o bom ar
Da alameda sendo verão,
Ou, sendo inverno, baste 'star
Ao pé do sossego ou do fogão?
Qual é a tarde por voltar?
Essa tarde houve, e agora não.
Qual é a mão cariciosa
Que há de ser enfermeira minha —
Sem doenças minha vida ousa —
Oh, essa mão é morta e osso ...
Só a lembrança me acarinha
O coração com que não posso
FERNANDO PESSOA
Aqui deixo um poema...de interregno.
quinta-feira, fevereiro 12, 2004
Não sei se nos próximos dias terei acesso aos postes...
Algum Virús atacou o meu P.C.
REPUBLICANDO...
O ARQUÉTIPO DA DEUSA ANANKE
"Sugeri que os eventos patologizados participam do próprio arquétipo. Eles são uma via para a experiência arquetípica que não pode ser completamente vivenciada a não ser desse modo. Disso resulta que os acontecimentos patologizados pertencem necessariamente ao arquétipo. Por consequência, eles são uma
NECESSIDADE DAS NOSSAS VIDAS.
A Necessidade significa um vínculo de servidão, fisicamente opressivo, a um poder inexorável.
A palavra latina para ananke é necessitas. Aqui também encontramos a noção de um “vínculo estreito” ou “laço íntimo” como o vínculo de parentesco, relacionamento consanguíneo. Necessitudines são pessoas com as quais alguém está estreitamente unido. (...) Uma necessaria é uma parente amiga. Estes laços significam igualmente laços naturais e morais entre pessoas. Isso indica que as relações familiares e os laços que temos em nosso mundo pessoal são circunstâncias onde vivenciamos a força da necessidade. Nossos esforços no sentido de nos livrarmos dos vínculos pessoais são esforços voltados a nos livrar do círculo apertado de ananke.
Os pacientes de terapia que se queixam de uma sensação de sufocação no círculo familiar, ou que se sentem estrangulados pelo cônjuge, ou que caem vítimas de patologias na garganta e pescoço manifestam todos a necessidade. Sob esta perspectiva, o complexo de família é uma manifestação de necessidade, e a submissão aos laços parentescos é um modo é um modo de respeitar-lhe as exigências."
Algum Virús atacou o meu P.C.
REPUBLICANDO...
O ARQUÉTIPO DA DEUSA ANANKE
"Sugeri que os eventos patologizados participam do próprio arquétipo. Eles são uma via para a experiência arquetípica que não pode ser completamente vivenciada a não ser desse modo. Disso resulta que os acontecimentos patologizados pertencem necessariamente ao arquétipo. Por consequência, eles são uma
NECESSIDADE DAS NOSSAS VIDAS.
A Necessidade significa um vínculo de servidão, fisicamente opressivo, a um poder inexorável.
A palavra latina para ananke é necessitas. Aqui também encontramos a noção de um “vínculo estreito” ou “laço íntimo” como o vínculo de parentesco, relacionamento consanguíneo. Necessitudines são pessoas com as quais alguém está estreitamente unido. (...) Uma necessaria é uma parente amiga. Estes laços significam igualmente laços naturais e morais entre pessoas. Isso indica que as relações familiares e os laços que temos em nosso mundo pessoal são circunstâncias onde vivenciamos a força da necessidade. Nossos esforços no sentido de nos livrarmos dos vínculos pessoais são esforços voltados a nos livrar do círculo apertado de ananke.
Os pacientes de terapia que se queixam de uma sensação de sufocação no círculo familiar, ou que se sentem estrangulados pelo cônjuge, ou que caem vítimas de patologias na garganta e pescoço manifestam todos a necessidade. Sob esta perspectiva, o complexo de família é uma manifestação de necessidade, e a submissão aos laços parentescos é um modo é um modo de respeitar-lhe as exigências."
quarta-feira, fevereiro 11, 2004
"O Graal é, literariamente, o símbolo antigo do feminino, e o Santo Graal representa a divindade feminina e a Deusa, que por suposto se tinha perdido, suprimida de raíz pela Igreja. O poder da mulher e a sua capacidade para engendrar vida foram noutro tempo algo de muito sagrado, mas representava uma ameaça para a ascenção da Igreja predominantemente masculina e por essa razão a divindade feminina começou a ser diabolizada pela Igreja que considerava a mulher impura. Foi o homem, e não Deus, quem criou o conceito de pecado original, pelo qual dizia a Eva comeu a maçã e provocara a queda da humanidade. A mulher antes sagrada e a que engendrava a vida converteu-se na inimiga. (...)”
Pervertendo a Génese, os patriarcas da Igreja, inverteram os sentidos da criação, traindo a harmonia dos princípios, dizendo que “Eva foi criada a partir de uma costela de Adão. A mulher converteu-se assim num apêndice do homem. A Génese é o princípio e o fim da Deusa.”
Dando assim força e suportando a história de uma metade da humanidade-homem que dominou a outra metade mulher, condenando o mundo a um permanente desequilíbrio, pela dominação do princípio masculino pela força do falo-espada-canhão e da guerra com a repressão e subjugação da Mulher e da sua liberdade.
A "nossa" história é a dos conquistadores sacerdotes-guerreiros, bárbaros vindos das estepes, que destruíram paulatinamente um mundo harmonioso e pacífico da Deusa-Mãe, gerando “monstros - homens destinados à guerra e mulheres escravas. Mais tarde ao ser institucionalizada a Igreja só lhes deu a sua benção aliando-se a eles até aos nossos dias...
OS CAVALEIROS DO GRAAL
E A DAMA
"Por isso “O Graal
- simboliza a Deusa perdida. Quando apareceu o cristianismo, as antigas religiões pagãs não desapareceram da manhã para o dia. As lendas da busca dos Cavaleiros do Graal perdido eram histórias que explicavam as andanças para recuperar a divindade feminina. Os cavaleiros que diziam partir em busca do “Cálice”, falavam em código para proteger-se de uma Igreja que tinha subjugado as mulheres, proibido a Deusa, queimando os crentes nas fogueiras e censurado o culto pagão da divindade feminina." (...)
É tempo de unir os dois princípios universais, pólos complementares desta humanidade, dentro e fora do Ser Humano, de unir o feminino e o masculino, de unir a deusa e o deus que os bárbaros e a Igreja desuniram para dominar e vencer pela guerra! Para isso a Mulher tem de se unir e integrar as duas mulheres que foram cindidas em duas - a santa e a puta - pela Igreja sua maior inimiga desde o princípio dos séculos.
Excertos (entre aspas) de EL CÓDIGO DA VINCE
Livro de DAN BROWN - Urgente e mportante leitura
terça-feira, fevereiro 10, 2004
AMINA CORRE DE NOVO PERIGO. CONDENADA POR LAPIDAÇÃO, SERÁ ENTERRADA ATÉ AO PESCOÇO E ATIRAR-LHE-ÃO PEDRAS Á CABEÇA ATÉ QUE MORRA.
O SEU CRIME FOI TER RELAÇÕES SEXUAIS COM O EX-MARIDO DEPOIS DE DIVORCIADA
E TER TIDO UMA MENINA DESSA RELAÇÃO.
NESTE MUNDO DE HOMENS FUNDAMENTALISTAS, AS MULHERES SÃO MORTAS À PEDRADA QUANDO NÃO CUMPREM AS SUAS LEIS, POR ALÁ!!!
otra mujer le salvo la vida. Haz circular este mensaje
entre las personas que sabes son sensibles a esta amenaza
de muerte horrible. Por favor, no dejes de hacerlo.....
Gracias
NO CORAÇÃO DA ROSA
SEM MEDO...
Portugal não devia ser Portugal, mas Porto-de-Gaia...não era pátria, mas Matria de origem, porque a Terra é a Mãe e a traição à terra compromete a essência do país cuja origem e propósito é essa Adoração à Deusa Gaia. Porto de Gaia, toda a costa ibérica, terra das Serpentes é lugar de culto e peregrinação como o é Fátima, na continuação de uma geografia predestinada que os homens e as suas lutas traíram e dividiram em duas, tal como dividiram a Mulher e puseram inimizade entre esta e a serpente, para reinar contra o poder da Deusa-Mãe.
O medo das serpentes na mulher e no homem não é o medo só do pecado - na inversão cristã da Génese e do símbolo da serpente e do poder da Grande Mãe, virado contra as mulheres - , mas o medo dessa Mulher integral, Mãe, Amante e Deusa, cujo símbolo é a serpente - e que os misóginos hebreus e aqueus destruíram para dominar o mundo e imperar pela força das armas - o Falo em forma de Espada- contra o princípio feminino, por natureza e função, pacífico e receptivo: o Útero ou o Cálice - criando o cisma que divide o mundo e a causa dos maiores infortúnios da humanidade, e a que o falso cristianismo, o de Constantino e da Igreja corroborou e perpetuou até aos nossos dias...
Enquanto a o Ser Humano não se erguer pela força da Serpente, SABEDORIA UNIVERSAL nenhum homem ou mulher caminhará na vertical... e o mundo não terá PAZ!
rlp
SEM MEDO...
Portugal não devia ser Portugal, mas Porto-de-Gaia...não era pátria, mas Matria de origem, porque a Terra é a Mãe e a traição à terra compromete a essência do país cuja origem e propósito é essa Adoração à Deusa Gaia. Porto de Gaia, toda a costa ibérica, terra das Serpentes é lugar de culto e peregrinação como o é Fátima, na continuação de uma geografia predestinada que os homens e as suas lutas traíram e dividiram em duas, tal como dividiram a Mulher e puseram inimizade entre esta e a serpente, para reinar contra o poder da Deusa-Mãe.
O medo das serpentes na mulher e no homem não é o medo só do pecado - na inversão cristã da Génese e do símbolo da serpente e do poder da Grande Mãe, virado contra as mulheres - , mas o medo dessa Mulher integral, Mãe, Amante e Deusa, cujo símbolo é a serpente - e que os misóginos hebreus e aqueus destruíram para dominar o mundo e imperar pela força das armas - o Falo em forma de Espada- contra o princípio feminino, por natureza e função, pacífico e receptivo: o Útero ou o Cálice - criando o cisma que divide o mundo e a causa dos maiores infortúnios da humanidade, e a que o falso cristianismo, o de Constantino e da Igreja corroborou e perpetuou até aos nossos dias...
Enquanto a o Ser Humano não se erguer pela força da Serpente, SABEDORIA UNIVERSAL nenhum homem ou mulher caminhará na vertical... e o mundo não terá PAZ!
rlp
A Serpente, o Totem da Lusitânea.
À Lusitânea se chamou OPHIUSA,
a Terra da Serpente.
"Como escreveu Pinharada Gomes, a Serpente é o sinal remoto que nos introduz numa das geneologias a divinis do povo lusitano e dos seus valores religiosos. A serpente apresenta como símbolo do reconhecimento global a serpente enrolada, a boca tocando o rabo, denomina simbolicamente o universo do saber, a unidade do ser. (...) A Serpente indica a gravidade e a esfericidade do universo, o saber de geonomia e o conhecimento dos elementos, patentes na simbólica da cruz celta.
NO Caminho da Serpente, Fernando Pessoa disse que ela liga os contrários verdadeiros (os polos opostos e complementares) porque, ao passo que os caminhos do mundo são, ou da direita , ou da esquerda, ou do meio, ela segue um caminho que passa por todos e não nenhum. Ela é, acrescentou num apontamento nebuloso , na ordem direita Portugal.
“Que este símbolo nos ajude a entender melhor a evolução deste velho país, lançando movimentos universais cuja energia a certa altura parece extinguir.se ou transferir-se para o dinamismo de outros povos, mas retomando-os mais tarde a outros níveis para de novo relançar movimentos de teleológico alcance, assim exprimeindo uma identidade complexa, entre o genial e o decadente, sobre um misterioso substacto profético e messiânico.
>Portugal é um país marcado por um destino fulgurante, embora muitas vezes infeliz, um país encoberto pela incompreensão ou pelo estrangeiramento dos seus próprios filhos infiéis, o que foi notado por pensadores de outras nacionalidades, um país onde se situa no entanto um dos grandes pilares ou fundamentos da civilização humana. Esta verdade do Portugal profundo e encoberto não é porém acessível a todos, porque a Terra e o espírito da terra são patentes na visão de curto alcance, nas ambições limitadas e na constituição cultural e psico-sociológica que dominam as nossas classes políticas e “intelectuais” de hoje.
É no entanto do conhecimento e da compreensão ou da desocultação da sua realidade recôindita e recalcada, para além das visões sociológicas superficiais, que depende o seu futuro, o futuro de todod nós, não um futuro qualquer, em mediocridade complexa e imitativa, mas um futuro de renovada grandeza humana para a nossa pátria prometida." (...)
ANTÓNIO QUADROS
À Lusitânea se chamou OPHIUSA,
a Terra da Serpente.
"Como escreveu Pinharada Gomes, a Serpente é o sinal remoto que nos introduz numa das geneologias a divinis do povo lusitano e dos seus valores religiosos. A serpente apresenta como símbolo do reconhecimento global a serpente enrolada, a boca tocando o rabo, denomina simbolicamente o universo do saber, a unidade do ser. (...) A Serpente indica a gravidade e a esfericidade do universo, o saber de geonomia e o conhecimento dos elementos, patentes na simbólica da cruz celta.
NO Caminho da Serpente, Fernando Pessoa disse que ela liga os contrários verdadeiros (os polos opostos e complementares) porque, ao passo que os caminhos do mundo são, ou da direita , ou da esquerda, ou do meio, ela segue um caminho que passa por todos e não nenhum. Ela é, acrescentou num apontamento nebuloso , na ordem direita Portugal.
“Que este símbolo nos ajude a entender melhor a evolução deste velho país, lançando movimentos universais cuja energia a certa altura parece extinguir.se ou transferir-se para o dinamismo de outros povos, mas retomando-os mais tarde a outros níveis para de novo relançar movimentos de teleológico alcance, assim exprimeindo uma identidade complexa, entre o genial e o decadente, sobre um misterioso substacto profético e messiânico.
>Portugal é um país marcado por um destino fulgurante, embora muitas vezes infeliz, um país encoberto pela incompreensão ou pelo estrangeiramento dos seus próprios filhos infiéis, o que foi notado por pensadores de outras nacionalidades, um país onde se situa no entanto um dos grandes pilares ou fundamentos da civilização humana. Esta verdade do Portugal profundo e encoberto não é porém acessível a todos, porque a Terra e o espírito da terra são patentes na visão de curto alcance, nas ambições limitadas e na constituição cultural e psico-sociológica que dominam as nossas classes políticas e “intelectuais” de hoje.
É no entanto do conhecimento e da compreensão ou da desocultação da sua realidade recôindita e recalcada, para além das visões sociológicas superficiais, que depende o seu futuro, o futuro de todod nós, não um futuro qualquer, em mediocridade complexa e imitativa, mas um futuro de renovada grandeza humana para a nossa pátria prometida." (...)
ANTÓNIO QUADROS
segunda-feira, fevereiro 09, 2004
A Deusa foi violentada quando devia ser honrada. Foi insultada quando devia ser adorada. Foi paciente quando podia ter sido enérgica. Mas alguma coisa mudou.
Ela nascerá através de nós, e seremos nós a determinar se o seu reaparecimento será violento ou se, pelo contrário, será doce e amigável. Ela está aqui. Não há meneira de a fazer recuar. Mas a forma como ela se vai manifestar é escolhida por cada uma das mulheres e, em certa medida, por cada um dos homens. Em meu entender, este é o sentido da libertação da mulher: a mulher que existe dentro de nós e as mulheres à nossa volta devem libertar-se da mentalidade grotesca e degradante que ainda é dominante e que considera o feminino como coisa fraca e sem valor, que não é necessário escutar e que não é importante o amor."
in O VALOR DE UMA MULHER - O LIVRO
Marianne Williamson
SÓ A MÃE SABE
QUE O FILHO LHE PERTENCE
AS MÃES SÃO MAIS SENSÍVEIS,
MULTIPLICAM-SE EM VÁRIAS EXISTÊNCIAS
yVETE cENTENO
domingo, fevereiro 08, 2004
in Público - Conceição Lavadinho (entrevista)
...Se as mulheres percebessem que vivem numa sociedade que de "natureza" (ou contra natura) e constituição lhe é hostil e adversa, não estariam nos partidos nem nas Igrejas que as segregam e condenam desde sempre a uma inferioridade e incapacidade total...Juntar-se-iam e deixariam de lutar umas contra as outras!!!
(...)
"O homem é com efeito um ser incompleto, e ele apercebe-se disso. O seu medo e a sua atracção pela gruta obscura (o vazio de onde vem), o seu medo e a sua vertigem diante da morte (o vazio para onde ele irá), tornam-no um ser frágil que procura a qualquer preço uma segurança. Essa segurança é a mãe, tanto para o homem como para a mulher. (...)
O homem está pois biologicamente sujeito à mulher quer ele queira quer não. E toda a mulher é uma mãe, real ou potencial. Ele é o contido (contenu) enquanto que a mulher é quem contém (contenant): isso constitui um estado de inferioridade muito claro para o homem, que passa por isso o seu tempo a negar esta realidade para se provar a si próprio que é superior. É o que explica a acção masculina, o facto de que os homens sejam dotados para a acção, para a violência, para o combate. Esta acção é o único meio que lhes resta para tentarem se afirmar.
E se o homem é o contido, portanto um ser inferior, ele arroga-se ao direito de ser superior mostrando a todo o preço que a sua força activa é a única capaz de proteger a espécie. Ele soube mesmo convencer a mulher desta superioridade, simbolizada pelo reconhecimento do pénis do rapazinho ao nascer, pela sua mãe, ou por qualquer outra mulher que ajude no parto. O famoso grito: “é um rapaz!”, repetido por gerações, diz bastante do seu significado."
Jean Markale
EM 2003 FORAM ASSASSINADAS 68 MULHERES EM Espanha, por maridos, companheiros e namorados...
Vai daí – pela alusão do número certamente – à revolução de Maio 68? - a Igreja espanhola dizer que a culpa da violência doméstica é da revolução sexual...
Esqueceram-se de que:
(...)“A Inquisição publicou um livro que alguns consideram como a publicação mais manchada de sangue de todos os tempos: MALLEUS MALLEFICARUM – O MARTELO DAS BRUXAS- , no qual se doutrinava dos “perigos que eram as mulheres livres pensadoras e ensinava o clero sobre como localizá-las, torturá-las e destruí-las. Entre as mulheres que a Igreja considerava “bruxas” estavam as que tinham estudos, as sacerdotisas, as ciganas, as místicas, as amantes da natureza, as que colhiam plantas medicinais, e “qualquer mulher suspeitamente interessada pelo mundo natural”.
As parteiras também eram mortas por práticas heréticas por aplicar conhecimentos médicos para aliviar as dores do parto – um sofrimento que, para a Igreja, era o castigo justo por Eva ter comido da Árvore da Ciência, originando assim o pecado original. Durante trezentos anos a caça às bruxas, a Igreja queimou na fogueira nada menos do que cinco milhões de mulheres.”
in EL CÓDIGO DA VINCI - Dan Brown
NESTA MESMA LINHA TEMOS AINDA EM PORTUGAL A PERSEGUIÇÃO ÁS MULHERES QUE FAZEM ABORTO E A SUA CONDENAÇÃO, ASSIM COMO A DAS PARTEIRAS QUE O FAZEM À REVELIA DAS LEIS PATRIARCAIS E INQUISITORIAIS.
A CAÇA ÀS BRUXAS CONTINUA, NÃO SÓ NA IGREJA COMO NOS PARTIDOS, OUTRO TIPO DE IGREJAS...
Continuação do texto em MELUSINE...
SEM COMENTÁRIIOS...
Vai daí – pela alusão do número certamente – à revolução de Maio 68? - a Igreja espanhola dizer que a culpa da violência doméstica é da revolução sexual...
Esqueceram-se de que:
(...)“A Inquisição publicou um livro que alguns consideram como a publicação mais manchada de sangue de todos os tempos: MALLEUS MALLEFICARUM – O MARTELO DAS BRUXAS- , no qual se doutrinava dos “perigos que eram as mulheres livres pensadoras e ensinava o clero sobre como localizá-las, torturá-las e destruí-las. Entre as mulheres que a Igreja considerava “bruxas” estavam as que tinham estudos, as sacerdotisas, as ciganas, as místicas, as amantes da natureza, as que colhiam plantas medicinais, e “qualquer mulher suspeitamente interessada pelo mundo natural”.
As parteiras também eram mortas por práticas heréticas por aplicar conhecimentos médicos para aliviar as dores do parto – um sofrimento que, para a Igreja, era o castigo justo por Eva ter comido da Árvore da Ciência, originando assim o pecado original. Durante trezentos anos a caça às bruxas, a Igreja queimou na fogueira nada menos do que cinco milhões de mulheres.”
in EL CÓDIGO DA VINCI - Dan Brown
NESTA MESMA LINHA TEMOS AINDA EM PORTUGAL A PERSEGUIÇÃO ÁS MULHERES QUE FAZEM ABORTO E A SUA CONDENAÇÃO, ASSIM COMO A DAS PARTEIRAS QUE O FAZEM À REVELIA DAS LEIS PATRIARCAIS E INQUISITORIAIS.
A CAÇA ÀS BRUXAS CONTINUA, NÃO SÓ NA IGREJA COMO NOS PARTIDOS, OUTRO TIPO DE IGREJAS...
Continuação do texto em MELUSINE...
SEM COMENTÁRIIOS...
sábado, fevereiro 07, 2004
"Muitas pensam inclusivé que é patológico olhar às vezes para dentro de si e que isso nos torna melancólicos, como até mesmo um teólogo me garantiu certa vez."
in Psicologia e religião oriental - C.G. Jung
ATRAVESSAR OS RIOS DO MEDO...
ESTANDO O CORPO DIREITO, a cabeça e o pescoço dirigem a mente e os seus poderes até ao coração; e então o OM de Brahman será a barca que te fará atravessar os rios do medo.
E com o o corpo firme e em silêncio, respira ritmicamente pelas narinas, com uma calma subida e descida da respiração. O coche e a mente é puxado por cavalos selvagens, e esses cavalos selvagens têm de ser domados.
(...)
in OS UPANISHADES
sexta-feira, fevereiro 06, 2004
Hilda Hilst
Poesia I
(Em: tempo - morte)
Corroendo
As grandes escadas
Da minha alma.
Água. Como te chamas?
Tempo.
Vivida antes
Revestida de laca
Minha alma tosca
Se desfazendo.
Como te chamas?
Tempo.
Águas corroendo
Caras, coração
Todas as cordas do sentimento.
Como te chamas?
Tempo.
Irreconhecível
Me procuro lenta
Nos teus escuros.
Como te chamas, breu?
Tempo.
in MULHERES QUE AMO
quinta-feira, fevereiro 05, 2004
INTERLÚDIO...
ESTE BLOG, SEGUE DENTRO DE MOMENTOS...
TALVEZ AMANHÃ.
Não dirijo nada. Nem as minhas próprias palavras. Mas não é triste: é humildade alegre. Eu, que vivo de lado, sou a esquerda de quem entra. E estremece em mim o mundo.
Esta palavra a ti é promíscua? Gostaria que não fosse, eu não sou promíscua. Mas sou caleidoscópica: fascinam-me as minhas mutações faiscantes que aqui registo.
Agora vou parar um pouco para me aprofundar mais. Depois eu volto.
in ÁGUA VIVA - CLARICE LISPECTOR
ESTE BLOG, SEGUE DENTRO DE MOMENTOS...
TALVEZ AMANHÃ.
Não dirijo nada. Nem as minhas próprias palavras. Mas não é triste: é humildade alegre. Eu, que vivo de lado, sou a esquerda de quem entra. E estremece em mim o mundo.
Esta palavra a ti é promíscua? Gostaria que não fosse, eu não sou promíscua. Mas sou caleidoscópica: fascinam-me as minhas mutações faiscantes que aqui registo.
Agora vou parar um pouco para me aprofundar mais. Depois eu volto.
in ÁGUA VIVA - CLARICE LISPECTOR
quarta-feira, fevereiro 04, 2004
A SOLIDÃO...
"Mas como fazer se não te enterneces com meus defeitos, enquanto eu amei os teus. Minha candura foi por ti pisada. Não me amaste, disso eu sei. Estive só. Só de ti. Escrevo para ninguém e está-se fazendo um improviso que não existe.
Descolei-me de mim.
(...)
Sinta-se bem. Eu na minha solidão quase vou explodir. Morrer deve ser uma explosão interna. O corpo não aguenta mais ser corpo. E se morrer tiver o gosto da comida quando se está com fome? E se morrer for um prazer, egoísta prazer?"
in ÁGUA VIVA - CLARICE LISPECTOR
terça-feira, fevereiro 03, 2004
O PODER DO RISO ENTRE MULHERES
BAUBO
A DEUSA DO RISO
Leia o Post dedicado a MULHERES & DEUSAS pela ORDEM NASCENTE
DO QUAL PUBLICO UM PEQUENO EXCERTO:
(...)
"Guardo assim um carinho muito especial pelo mito de Baubo, essa deusa menor da Antiguidade Clássica, hoje praticamente desaparecida. Não será alheio a isso o facto de os patriarcas desconfiaram sistematicamente de quem se ri, principalmente se for mulher. É aliás conhecido o efeito inquietante que, em geral, um grupo de mulheres à conversa e em risota entre si, tem sobre os homens. Estudiosos do rir têm vindo a sugerir a relação entre o mesmo, a sexualidade feminina e a recuperação do equilíbrio, pois o rir entre mulheres representaria o lado oculto da sua sexualidade. (...)
MARIANA INVERNO
BAUBO
A DEUSA DO RISO
Leia o Post dedicado a MULHERES & DEUSAS pela ORDEM NASCENTE
DO QUAL PUBLICO UM PEQUENO EXCERTO:
(...)
"Guardo assim um carinho muito especial pelo mito de Baubo, essa deusa menor da Antiguidade Clássica, hoje praticamente desaparecida. Não será alheio a isso o facto de os patriarcas desconfiaram sistematicamente de quem se ri, principalmente se for mulher. É aliás conhecido o efeito inquietante que, em geral, um grupo de mulheres à conversa e em risota entre si, tem sobre os homens. Estudiosos do rir têm vindo a sugerir a relação entre o mesmo, a sexualidade feminina e a recuperação do equilíbrio, pois o rir entre mulheres representaria o lado oculto da sua sexualidade. (...)
MARIANA INVERNO
segunda-feira, fevereiro 02, 2004
“No canto secreto do coração há dois seres que bebem o vinho da vida no mundo da verdade. Aqueles que conhecem Brahman, aqueles que mantêm os cinco fogos sagrados e os que acendem o triplo fogo e Nachiketas, chamam-se "luz” e “sombra”.
(...)
Certo dia, um aspirante perguntou a seu Mestre:
"Como devo meditar?"
O Mestre olhando-o nos olhos, disse:"Quando o pensamento passado cessou
e o futuro pensamento ainda não nasceu,
não há um intervalo?"
"Sim", respondeu o aspirante.
"Pois bem, prolonga-o. É isso a Meditação"
in "O Livro Tibetano da Vida e da Morte"
de Sogyal Rinpoche
"O sábio devia render a fala à mente, a mente ao seu sabedor, o eu sabedor ao Espírito do Universo, e o Espírito do Universo ao Espírito de paz."
"Despertai, erguei-vos! Lutai para chegar ao mais Alto e estar perto da Luz! Os seres iluminados dizem que o caminho é estreito e difícil, tão estreito como o gume de uma navalha.”
in OS UPANISHADES
(...)
Certo dia, um aspirante perguntou a seu Mestre:
O Mestre olhando-o nos olhos, disse:"Quando o pensamento passado cessou
e o futuro pensamento ainda não nasceu,
não há um intervalo?"
"Sim", respondeu o aspirante.
"Pois bem, prolonga-o. É isso a Meditação"
in "O Livro Tibetano da Vida e da Morte"
de Sogyal Rinpoche
"O sábio devia render a fala à mente, a mente ao seu sabedor, o eu sabedor ao Espírito do Universo, e o Espírito do Universo ao Espírito de paz."
"Despertai, erguei-vos! Lutai para chegar ao mais Alto e estar perto da Luz! Os seres iluminados dizem que o caminho é estreito e difícil, tão estreito como o gume de uma navalha.”
in OS UPANISHADES
"E a beatitude tem essa mesma marca. A beatitude começa no momento em que o acto de pensar se libertou do acto da forma. A beatitude começa no momento em que o pensar-sentir ultrapassa a necessidade de pensar do autor – este não precisa mais pensar e encontra-se agora perto da grandeza do nada. Poderia dizer do “tudo”. Mas o “tudo” é quantidade, e quantidade tem limite no próprio começo. A verdadeira incomensurabilidade ´e o nada, que não tem barreiras e é onde uma pessoa pode espraiar seu pensar-sentir.
Essa beatitude não é em si leiga ou religiosa. E isso não implica necessariamente no problema da existência ou não-existência de Deus.
(...)
Dormir nos aproxima muito desse vazio e no entanto pleno. Não estou falando do sonho que, no caso, seria um pensamento primário. Estou falando em dormir. Dormir é abstrair-se e espraiar-se no nada.
(...)
E acima da liberdade, acima de certo vazio crio ondas musicais calmíssimas e repetidas. A loucura do invento livre. Quer ver comigo? “ (...)
In ÁGUA VIVA de Clarice Lispector
domingo, fevereiro 01, 2004
"Há uma grande verdade no ditado que diz que é preciso lutar de novo pela liberdade em cada vinte anos. As vezes tenho a impressão de que é preciso lutar por ela de cinco em cinco minutos. "
"MULHERES CORRENDO COM OS LOBOS - DE CLARISSE PINKOLA ESTÉS"
(URGENTE LER)
FORA DAS IDEIAS CONSENSUAIS
Sei que ocasionais leitores, sobretudo homens, e portugueses, ao passar por aqui me acharão deslocada da SUA realidade e excessiva nos meus pareceres e escolhas e terão um sarcasmo qualquer arrasador, como haverá mulheres que se julgam já emancipadas e livres e capazes de tudo e me acharão desfasada...
Só que nem uns nem outros têm a menor noção do que é que aqui se está a falar...
Não defendo nenhuma sexualidade nem direitos, nem esquerda nem direita e sim uma NOVA CONSCIÊNCIA do SER MULHER.
Não defendo as Faces de Eva, nem nenhum ismo, mas a Sombra da Mulher - Lilith! - que tanto faz parte do homem como da mulher e que urge integrar para que o mundo não seja assolado pela lado sombrio que a humanidade reprimiu em vez de integrar, projectando de forma inconsciente o mal na mulher e fazendo dela seu "bode-expiatório" ...
Ainda hoje em Meca morreram centenas de pessoas (homens) que apedrejavam as pedras simbólicas do diabo...como se o diabo fosse o outro que não o próprio ser humano, uma parte integrante de nós mesmos que toda a humanidade quer católica quer islâmica, rejeitou e projectou num fantasma que continua a ser nas nossas sociedades ainda, representado pela própria mulher...
É contra esse "Diabo" (e o seu oposto) das religiões patriarcais que assumo a minha natureza Pagã e pretendo deste modo e por todos os meios ao meu dispôr, denunciar os aspectos subtis e quase anódinos, para salvar a mulher dessa diabolização ancestral e que corresponde a uma insana divisão da mulher em duas e da humanidade em "BEM E MAL"
"MULHERES CORRENDO COM OS LOBOS - DE CLARISSE PINKOLA ESTÉS"
(URGENTE LER)
FORA DAS IDEIAS CONSENSUAIS
Sei que ocasionais leitores, sobretudo homens, e portugueses, ao passar por aqui me acharão deslocada da SUA realidade e excessiva nos meus pareceres e escolhas e terão um sarcasmo qualquer arrasador, como haverá mulheres que se julgam já emancipadas e livres e capazes de tudo e me acharão desfasada...
Só que nem uns nem outros têm a menor noção do que é que aqui se está a falar...
Não defendo nenhuma sexualidade nem direitos, nem esquerda nem direita e sim uma NOVA CONSCIÊNCIA do SER MULHER.
Não defendo as Faces de Eva, nem nenhum ismo, mas a Sombra da Mulher - Lilith! - que tanto faz parte do homem como da mulher e que urge integrar para que o mundo não seja assolado pela lado sombrio que a humanidade reprimiu em vez de integrar, projectando de forma inconsciente o mal na mulher e fazendo dela seu "bode-expiatório" ...
Ainda hoje em Meca morreram centenas de pessoas (homens) que apedrejavam as pedras simbólicas do diabo...como se o diabo fosse o outro que não o próprio ser humano, uma parte integrante de nós mesmos que toda a humanidade quer católica quer islâmica, rejeitou e projectou num fantasma que continua a ser nas nossas sociedades ainda, representado pela própria mulher...
É contra esse "Diabo" (e o seu oposto) das religiões patriarcais que assumo a minha natureza Pagã e pretendo deste modo e por todos os meios ao meu dispôr, denunciar os aspectos subtis e quase anódinos, para salvar a mulher dessa diabolização ancestral e que corresponde a uma insana divisão da mulher em duas e da humanidade em "BEM E MAL"
A MULHER PRECISA DE RECUPERAR A SUA VERDADEIRA NATUREZA, A SUA LIBERDADE E VIVER DE ACORDO COM A SUA INTUIÇÃO E NÃO SE DEIXAR CAIR NAS ARMADILHAS DA SOCIEDADE QUE A QUER ALIENADA DE SI MESMA E "NORMAL", PASSIVA E OBEDIENTE...LONGE DA SUA NATUREZA SELVAGEM!
PRESA COMO HÁ MILÉNIOS PELO PODER PATRIARCAL QUE A QUER APENAS COMO PROCRIADORA E POR ISSO DECIDE AINDA DA SUA OPÇÃO DE TER OU NÃO FILHOS, ASSIM COMO MERO OBJECTO DE PRAZER...
POR ISSO TODA A MULHER PRECISA DE UIVAR E GRITAR A SUA FÚRIA,
APRENDER A CORRER COM OS LOBOS...
PARA JÁ LER O LIVRO:
(COMO UMA VERDADEIRA BÍBLIA DA MULHER!)
MULHERES QUE CORREM COM OS LOBOS
de CLARISSE PINKOLA ESTÉS
“O centro fisiológico é o coração. Nos tantras do hinduísmo, que são instruções dos deuses aos seres humanos, o coração é o Anãhata chakra, o centro nervoso que abrange o sentimento por outro ser humano, o sentimento por si mesmo, pela terra e pelo sagrado.*
É o coração que nos permite amar como ama uma criança: totalmente, sem reservas e sem qualquer capa de sarcasmo, depreciação ou protecionismo.
(...)
...é o coração que pensa e convoca as moléculas, átomos, sentimentos, anseios e o que seja necessário, até um único lugar a fim de gerar a matéria que realize a criação da mulher “essência”.**
Dar o coração para uma nova criação, para uma nova vida, para as forças da vida-morte-vida, é uma descida ao reino dos sentimentos. Pode ser difícil para nós, especialmente se tivermos sido feridos por uma decepção ou pela mágoa. No entanto, ele existe para ser tocado, para dar vida plena à Mulher, para nos aproximar daquela que sempre esteve por perto.”
** Para melhor compreensão da frase em si substitui a palavra “esqueleto” por essência e por na verdade ser o significado que esconde. *Assim como substitui a palavra Deus por Sagrado.
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