O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, dezembro 30, 2009

BOM FIM DE ANO....



FIM do ano, fim de ciclo (2)


Foi curioso ter acabado de escrever sobre a minha falta de inspiração e desmotivação em continuar a fazer a página e logo de seguida ter postado a informação que acabara de receber da Thais sobre a vida íntima de Einstein e a sua relação com a mulher…


Longe de mim denegrir o génio…ou negar as suas descobertas, mas ponho em dúvida se de facto metade do que ele descobriu não foi a mulher…como aconteceu com tantos autores e cientistas e escritores e a maioria dos casos nem o saberemos devido ao facto de a mulher ter sido sempre mantida na sombra, pelo próprio marido que a considerava, neste caso, como “uma empregada”…

Eu não sou extremista por acaso nem radical por minha vontade, mas porque esta é a realidade e é o que eu vejo e o que eu sei: a grande diferença existente entre o homem e a mulher na história do Homem e que nós julgamos que também é nossa…


- “o que é que me interessa um génio que maltrata a mulher ou o cão?”


- "Génio para mim é SER HUMANO.

(…)

Um ser que respeita o próximo e partilha da mesma consciência...e se a mulher o ajudou a ser um génio quando ele podia ser uma atrasado mental? O cérebro não é tudo e é composto dos dois hemisférios, lembra? Talvez a mulher tenha tido a intuição e ele a lógica da relatividade...ninguém é nada sozinho. A família é a amostra da humanidade com que se tem de lidar...e aprender a amar as diferenças etc. etc. ...
- Penso e sinto assim, posso?”

(resposta ao comentário do Moloi)


Voltando à ideia de deixar de escrever a página, ou deixá-la durante uns tempos tem a ver com o que neste momento vivo e sinceramente não acredito que valha a pena continuar. O livro fica, mas devo dizer que desde que coloquei aqui o seu anúncio e porque me pediram, só se venderam 3 livros on line e todos para a mesma pessoa…


A grande ironia deste Blogue, Mulheres & Deusas é que os seus leitores e comentadores mais assíduos sejam um jovem muito jovem (e só ele sabe de quem eu falo)… e dois poetas, um a favor e outro do contra…que parece estar sempre zangado…


Afinal, três homens que me desafiam a continuar e nem uma única mulher visível embora eu saiba que há muitas mulheres que por aqui passam e não dizem nada pois é evidente que nem sempre estão de acordo. Mas sei que também há as fiéis que se mantêm em silêncio…como há as que são susceptíveis ou entram em oposição com o que digo, ou simplesmente se irritam e não querem entrar em desacordo comigo, tirando a Juliana claro, mas essa é da casa…Quanto à Alta Sacerdotisa, sempre fiel, ela sabe também o que é difícil estarmos sós…

Todavia essa não é a verdadeira questão. É realmente saber se vale a pena continuar com um trabalho que é ingrato…que nem sempre é compreendido.

É verdade que o escritor depende do leitor…

Mesmo que eu não queira e por muito subjectiva que eu seja é imprescindível haver ECO e estímulo para continuar…

Neste ano novo que entra quero estar em linha com a verdade essencial e neste momento falta-me um fio condutor…mais exterior do que interior, porque interiormente sinto-me em sintonia com a vida em essência.

BOM ANO NOVO A TODAS E TODOS POR AQUI PASSAREM.

LAMENTO DE MOMENTO NÃO TER NENHUM PENSAMENTO POSITIVO OU UMA MENSAGEM MARAVILHOSA PARA DEIXAR…(mas não tenho nenhuma receita!)

***

Deixo-vos porém e apenas um preceito alquímico:


“Separa a terra do fogo, o subtil do denso, com delicadeza e com grande ingenuidade.”


Tábua Esmeralda


“Portanto, deves fazer a separação muitas vezes, decompondo a tua matéria em duas partes; para que o simples nasça do grosseiro até que a terra, em baixo se torne azul. Essa Terra é fixa para suportar todo o horror; a outra parte é espiritual e fugidia, mas antes deves transformar ambas em uma só coisa.”

Ripley

ellaOne

'EllaOne' vai custar 33,10 euros

"A pílula do dia seguinte de nome ellaOne irá custar 33,10 euros, mas só poderá ser comprado mediante receita médica. É um contraceptivo de emergência feminino que deve ser tomado até cinco dias após uma relação sexual desprotegida ou quando acontece uma falha do método contraceptivo, como por exemplo, um rompimento do preservativo. Uma das recomendações desta pílula é que caso a mulher vomite até três horas após a ingestão do medicamento, deverá tomar outro comprimido para garantir a eficácia. A ellaOne pode ser tomada em qualquer fase do ciclo menstrual. Os comprimidos são de 30 mg e a sua principal substância é o ulipristal. Esta nova pílula interfere na ovulação e pode provocar alterações no revestimento do útero, evitando desta forma a gravidez."

hoje, in dn

***

Mais uma pílula para destruir a mulher...em nome do desejo e da promiscuidade, em nome do filme que vê e do engate casual, para servir o prazer do homem e dar dinheiro à grande Máfia Medical, em nome da estupidez e ignorância da mulher, do valor do seu corpo e da sua integridade, que por um momento de prazer, fugidio e inconsequente aceita destruir o seu sistema com mais um veneno....

Os cientistas, eles não perdem tempo em destruir a mulher por dentro...uma garantia de que ela não terá a força no Útero e todo o seu ser será afectado, ou inutilizado...eles de facto não têm escrúpulos nenhuns mas eu é sou reaccionária e doida, não é???

Génios os cientistas? Os cientistas e as farmacêuticas andam de mãos dados e estão-se nas tintas para o ser humano. O que lhes interessa é o dinheiro e criar escravos do sistema. Dependentes e drogados...de drogas químicas e destrutivas claro...

terça-feira, dezembro 29, 2009

OS "MELHORES", COM AS MULHERES, SÃO OS PIORES...


DESMISTIFICAR O MITO HOMEM...

"Albert Einstein, um dos maiores gênios da Física, o homem que revolucionou a Ciência, conhecido por sua sabedoria, seu pacifismo e sua simplicidade, o Einstein bonzinho daquela foto da língua de fora?


Esqueça, não é bem assim, segundo revelam as cartas que ele escreveu à sua primeira mulher, Mileva Maric, uma matemática sérvia com a qual foi casado durante dezesseis anos.
Em tais correspondências - 43 cartas - o físico alemão está longe de se revelar um marido carinhoso.
(...)
Frases tiradas das cartas:

"Você não deve esperar nenhum gesto de afeto de minha parte".
"Quando eu lhe dirigir a palavra, você deve responder imediatamente. Quando eu mandar, deve sair da minha frente sem protestar", escreveu ele em uma carta datada do ano de 1914. Em outra, de 1913, desta vez endereçada à sua prima Elsa Lowenthal (que se tornaria sua segunda mulher), Einstein fala de Mileva como "uma empregada que eu não posso demitir".
Empregada ela parece ter sido de fato - como queria o seu marido genial. "Você deve cuidar para que minhas roupas e meu escritório estejam sempre limpos e em ordem, e para que eu tenha três refeições diárias. Também renunciar a qualquer relação pessoal comigo, exceto aquelas necessárias para manter as aparências sociais".

Essa, digamos, face oculta do gênio da Física e de um dos homens mais respeitados do século XX veio à tona após o leilão de um lote de seus documentos pessoais, com cerca de 400 manuscritos, anotações científicas e cartas que ele escreveu ao longo de cédadas. O leilão aconteceu em novembro de 1996, em Nova Iorque, e chamou mais a atenção pelas revelações pessoais do que por qualquer assunto pertinente à Ciência.
Além de marido cruel (e infiel, sabe-se também), Albert Einstein era um pai mais do que relapso - quase criminoso, pode-se dizer: ele teve uma filha com Mileva Maric, um ano antes dos dois se casarem. A menina, chamada Lieserl, nasceu em 1902 e nunca se soube exatamente o que aconteceu com ela, a não ser que foi dada para adoção a uma família sérvia. Quando já era famoso, na década de 30, Einstein chegou a contratar um detetive particular para tentar localizar a filha que renegou, mas não teve sucesso. Além de Lieserl, o casal teve mais dois filhos - Eduard, um deles, já adulto, veio a morrer em um sanatório para loucos, na Suíça, passando anos sem nunca ter recebido sequer uma visita do pai genial. O segundo, Hans, não parece ter puxado o criador em sua genialidade, tanto que nunca passou de um medíocre professor de Hidráulica nos EUA - e nunca deixou de externar seu ódio ao gênio da Física que, afinal de contas, era tão humano, canalha e falho como qualquer jogador de sinuca da esquina."

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A ser esta a verdade, e parece-me bastante verosímil, o suposto génio, trata tão bem a mulher como o mais ignorante e estúpido dos homens...
Quanto aos filhos, todos sabemos que os filhos de "génios" e escritores famosos não são grande coisa...
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A MULHER POR DETRÁS DO HOMEM...


A IGNORADA OU ESQUECIDA Mileva Maric

Dúvidas surgem sobre a Teoria da Relatividade.
Há quem diga que a teoria jamais teria tomado forma sem a cientista, mulher de Albert Einstein, enquanto outros ridicularizam a sugestão.
O que seria de Dante Alighieri sem sua adorável Beatrice, a musa que inspirou boa parte da sua obra? E a genial escultora Camille Claudel? Será que ela foi somente mais uma forma escondida dentro de um bloco de mármore na vida do bem mais famoso escultor Auguste Rodin? A história das mais brilhantes idéias da humanidade está cheia de grandes mulheres que, para confirmar o empoeirado ditado, se esconderam atrás de grandes homens. Mas talvez o caso mais surpreendente e desconhecido seja o da cientista sérvia Mileva Maric. Nunca ouviu falar dela? Bom, você já deve ter ouvido falar da Teoria da Relatividade, provavelmente o mais genial insight científico do século que acabou outro dia. Esse brilhante trabalho é mérito de Einstein, isso ninguém discute. A questão é: qual Einstein? Albert Einstein ou Mileva Maric Einstein?

Mileva Maric nasceu de uma família rica da Sérvia em 1875. Desde cedo, ficou óbvio que tratava-se de uma menina com inteligência excepcional, bem diferente do garoto avoado e confuso que viria ao mundo quatro anos depois na Alemanha. Albert sofria de dislexia uma anomalia psiquiátrica que lhe dificultava a compreensão de alguns problemas simples. Embora fosse extremamente inteligente, capaz de incríveis raciocínios, era tomado por alguns como um abobado. Ao contrário de Mileva, era um aluno medíocre.

Em 1895, Einstein tentou ingressar no Instituto Politécnico de Zurique, Suíça, mas foi rejeitado. Quis o destino que ele persistisse e tentasse de novo, no ano seguinte e que, naquele mesmo ano, Mileva se tornasse a única mulher a ingressar no prestigioso curso de matemática da instituição. Os dois se tornaram colegas e logo se aproximaram. Ela cultivava a fama de boa aluna. Ele tinha reputação de preguiçoso. Ela o ajudava a resolver teoremas matemáticos. A admiração mútua virou amor rapidinho.

Einstein nunca escondeu a paixão e a admiração pela triste e calada Mileva. O romance, que começou em 1896, rendeu 54 cartas de amor e uma criança. A filha, mantida em segredo pelas famílias, provavelmente foi dada em adoção só sabemos dela pelas cartas deixadas por Einstein. Nesse período, o físico dizia para quem quisesse ouvir que o cérebro da sérvia o ajudava nos trabalhos. Os dois acabaram se casando em 1903, sob forte objeção dos pais do cientista.

Em 1905, Einstein publicou a primeira versão da Teoria da Relatividade Especial. O nome de Mileva constava como co-autora, mas não apareceu nas versões posteriores. Com base nisso e nas cartas trocadas pelo casal, nas quais Einstein falava da nossa teoria, surgiu uma polêmica que provavelmente nunca terminará. Há quem diga que a relatividade jamais teria tomado forma sem o gênio de Mileva, enquanto outros ridicularizam a sugestão e afirmam que Einstein merece todos os créditos.

O fato é que Einstein não era exatamente um prodígio do cálculo. Sua genialidade se manifestava na hora de conceber abstrações complexas de cabeça, sem sequer o auxílio de lápis e papel. Mas ele não se saía muito bem com assuntos práticos (como pentear o cabelo, por exemplo). Quando se tratava de fazer contas, ficava para trás de muita gente inclusive de Mileva. Parece provável que ela tenha resolvido ou pelo menos ajudado a resolver a parte matemática da Teoria da Relatividade. Isso não é pouco. A teoria tem implicações matemáticas complicadíssimas.

O nascimento do terceiro filho do casal afastou definitivamente Mileva das ciências e o apreço de Einstein pela mulher deu lugar a outras paixões. O divórcio veio em 1919 e o cientista casou-se de novo. A garota talentosa que abdicou da carreira pela família passou seus últimos anos cuidando dos dois filhos, um dos quais psicótico. O nome de Mileva foi esquecido pela história.

O acordo de divórcio incluía uma cláusula em que o cientista aceitava repassar todo o dinheiro ganho com um possível Prêmio Nobel. Em 1921, o prêmio veio e Mileva enriqueceu. Quem sabe, não se reparava ali uma injustiça histórica?

Será que esta moça tímida e triste criou a mais genial teoria do último século?

http://super.abril.com.br/superarquivo/2001/conteudo_119828.shtml
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TEXTO ENVIADO POR:

Thais Marzagão - Profª da Nova Energia
Facilitadora do Equilíbrio do Feminino Ferido
Santos (13) 3227 3975 ou (13) 9154 9102
msn: vipthaia@hotmail.com

segunda-feira, dezembro 28, 2009

uma encruzilhada


FIM DO ANO? FIM DE CICLO…

Continuo sem qualquer inspiração verdadeira para continuar este Blogue e a ser sincera convosco, se é que existe alguém interessado nisso, devia de facto informar-vos da minha total falta de motivação e portanto de qualidade, em fazer a página porque sinto que a alma de Mulheres & Deusas já não está aqui, mas sim talvez no Livro…

Não há dúvida que desde que publiquei o Livro senti que tinha acabado um ciclo, mas como o apego à Página era enorme não consegui deixá-la até ao momento, porém, há muito tempo que sinto que não ponho aqui a mesma energia e como que deixei de crer e de algum modo é verdade, que este trabalho possa ter continuidade, apenas teoricamente.

Não há dúvida que esmiucei todos os canto da casa da Deusa, as suas grutas, as suas cavernas, andei de Templo em Templo… e busquei informação em todo o sítio e quis de todo o coração chegar às mulheres e uni-las nessa essência e talvez isso até tenha acontecido em alguns casos, raros, mas de resto e apesar de ter imensas visitas, não sinto que seja grande coisa.

O facto de ter verificado que as mulheres na prática e em geral pouco ou nada fazem para se encontrar umas com as outras, e quando o fazem é para afirmar o seu ego, ou os seus conhecimentos e divergências, deixou-me muito decepcionada. Não creio que tenha sido eu que não soube fazer a ponte…ou que não tenha aceite as diferenças…mas sim que as mulheres ainda não estão preparadas para se amarem umas às outras em vez de competirem…

No entanto eu sei que a vida de cada mulher é muito complicada e não há tempo para si mesma…talvez um dia ela perceba o essencial e faça tudo por si, como ser humano, em vez de viver em função do marido e dos filhos ou do amante a quem se dedica por inteiro. No Ocidente a religião cristã e a sociedade patriarcal fizeram das mulheres apenas servas do senhor…e as mulheres de hoje apesar de acharem que são diferentes das de ontem, continuam a servir os mesmos padrões…e os mesmo senhores, ou os mesmos valores que é o dinheiro e o poder!

Não ignoro que muitas das mulheres que por aqui passaram e se inspiraram na Deusa fizeram os seus blogues e têm o seu trabalho ancorado no Sagrado Feminino. O pouco que contribui, para mim, já é muito grato e todas juntas fizemos este espaço…

Há muito sinais no caminho…não sei de nenhum ainda conclusivo…ou se algum dia o será…mas sinto que esta Página de algum modo chegou ao fim…mesmo que eu continue a repetir os textos e a derivar sobre o tema da deusa e da mulher…

Além disso ela já deu frutos e não podemos pedir mais do que devemos à vida…

Encontro-me numa encruzilhada e não sei ainda para que lado irei…qual o caminho que me será apontado…ou qual a mensagem que eu escolherei…

Provavelmente poderei voltar de outra forma…ou com força renovada, mas neste exacto momento não sinto vontade de continuar e não é uma questão pontual, nem que não tenha sido sentida e pensada há muito, não. É uma decisão amadurecida…lúcida e consciente.

Assim, ficamos por aqui até ver o que a vida nos reserva. Pode ser que volte amanhã….

rlp

domingo, dezembro 27, 2009

LEMBRAR A HISTÓRIA NÃO CONTADA...


A História do mundo ocultou milhares de anos, de domínio social e religioso da Deusa.
Uma sociedade em que as mulheres tinham uma importância vital no campo intelectual e económico. Em que as mulheres eram juízes e magistrados.
Em que as sacerdotisas dos templos davam aos chefes indicações de ordem política e militar, segundo as leis do Céu…
Esse mundo foi devastado pelas invasões bárbaras e que continua a ser o nosso...
A Pré-História contada pelos homens foi um embuste terrível que tentou escamotear as provas evidentes de uma civilização anterior organizada e pacífica sob o culto da Deusa Mãe.

Nessa cultura:

“A Deusa personifica a unidade de todas as coisas. Ela dá ao seu povo tanto o alimento físico como o espiritual. Dá a vida e na morte mas ela envia os seus filhos para o seu seio cósmico. Ela simboliza a relação com a vida quer no seu lado generoso quer no seu lado destrutivo, ligada à natureza, não se preocupando com as guerras nem com as conquistas.

(…)


O culto da Deusa Mãe irriga um sistema de valores caracterizado pela ausência de violência, uma forma de igualdade e de cooperação entre homem e a mulher, uma ausência de hierarquias. Esta organização social em forma de círculo, teve lugar no mundo durante cerca de 10 a 20 mil anos de civilização sob a inspiração do princípio feminino.”*


La Femme Solaire (traduzido do francês)
De Paule Salomon

IN: http://rosaleonor.blogspot.com/2008/06/quando-deus-era-mulher.html

...fui copiar e republicar este pequeno texto e excertos à alta sacerdotisa...

http://sagrado-feminino.blogspot.com/

felizmente que já não há fogueiras....


"Mulher empurra papa à entrada do Vaticano

O papa Bento XVI foi ontem empurrado por uma mulher que saltou as barreiras colocadas à entrada da Basílica de S. Pedro. Do incidente resultou uma fractura no fémur do cardeal francês que acompanhava o sumo pontífice.

O incidente ocorreu quando os dois sacerdotes percorriam o corredor central da basílica de São Pedro, conforme anunciou o porta-voz do Vaticano.

Bento XVI, de 82 anos, acabaria por cair, mas sem sofrer nenhum ferimento, e retomando o caminho até ao altar para celebrar a tradicional Missa do Galo.

Já o cardeal francês Roger Etchegaray, de 87 anos, fracturou o osso do fémur devido ao incidente. O sacerdote está a ser tratado no hospital Gemelli, em Roma, segundo revelou".

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"Vaticano decide em breve o que fazer a Susana Maiolo

Inserido em 26-12-2009 16:02


A justiça da Santa Sé decide nos próximos dias a situação da mulher detida por agressão ao Papa.

Susana Maiolo, de 25 anos, que, aparentemente, sofre de perturbações mentais agarrou Bento XVI na missa do Galo provocando a sua queda. Já tinha tentado o mesmo no ano passado."

(...)

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nota à margem....

Podemos ficar tranquilas que a rapariga de vermelho que empurrou o papa não será queimada na fogueira numa praça de Roma...nem acusada de estar "possessa" do diabo...

Ela será civilizada-mente internada numa clínica especia-lizada como louca e dar-lhe-ão umas vacinazitas ou umas injecções para a acalmar e se tornar uma rapariga normal...Sim, porque "A Justiça da Santa Sé está a recolher elementos, mas diz-se mais preocupada com a cura do que com o castigo."

Nos tempos modernos e evoluídos em vez de masmorras e fogueiras temos uma ciência muito prática e útil que trata destes assuntos com grande higiene ...

Para além do sermão, da moral e das novenas que terá de rezar...

Para que enfim, as meninas deste mundo tenham maneiras e casem todas com um homem, claro e muitos filhotes como manda a santa sé...

As meninas têm que se portar bem e beijar os sapatinho vermelhos gucci do papa ou a mãozinha benta ou ainda o anel do gollum e nunca atirar o santo ao chão...

rlp

quarta-feira, dezembro 23, 2009

O QUE CONTA A MÃE...NATALINA...

PORQUE SERÁ QUE EU ESTOU FURIOSA?


Uma amiga que acabou de me telefonar, disse-me que estava deprimida e que resolveu ir dar um passeio a pé até à Graça…e a desgraça era tanta que ela fugiu horrorizada e ainda mais deprimida; a seguir contava-me o que viu.

Desde os pobres a remexerem nos caixotes do lixo à procura de comida, de em cada esquina aleijados a pedir esmolas e vagabundos, romenos e drogados, ladrões ou carteiristas que abundam em Alfama à deriva…que ela pensou, estupefacta, o que é que se passa neste mundo?

Será que mais ninguém vê esta realidade?

A Graça, pobre e miserável, local de turismo, no coração de Lisboa, a cidade do “tratado europeu”…cheia de ministros emproados e vaidosos a falar de projectos megalómanos, de aeroportos, pontes e de vias rápidas – comboio super rápido para Madrid e Paris…dá vontade de vomitar.

Onde é que essa gente anda? Em que mundo é que vivem?

Portugal na miséria e endividado, com milhões de desempregados e com toda a corrupção política, como é que pode enfeitar as ruas de luzinhas tremeluzentes e gingó beles para nos distrair…da miséria e da fome do mundo…e não será assim em todo o mundo ocidental?

Para quê compactuar com esta mentira? Que alienação é esta em que todos somos coniventes e mandamos ainda uns aos outros postais de feliz natal, para quê? Mas pior são os milhares de prendinhas inúteis e os pacotinhos e pacotes fantásticos, papel de árvores cortadas para o luxo das cidades, só para embrulhar ilusões e mentiras?


Penso que na verdade e nos nossos dias esta quadra não é senão uma comercialização horrenda do verdadeiro espírito de natal…espírito esse que se perdeu completamente da nossa civilização contemporânea. Que hoje em dia não faz qualquer sentido, senão como folclore!


Todos já sabemos que não adianta ser solidário e amigável uma vez por ano…

Todos já sabemos que a Economia, o Comércio, a Banca, os Governos e a sua manipulação, e até a Ciência nos mente e engana acerca de tudo, para esconder um poder sinistro que está por detrás de todo este comércio cego: a produção de milhões de coisas supérfluas, milhões de carros, milhões de telemóveis, milhões de sapatos para ir parar a qualquer feira, à custa de trabalho escravo na índia, milhões de peças de roupa feita na China por salários miseráveis, que depois de muitas voltas ao mundo acabam nos armazéns e são vendidas aos ciganos por uns trocos, milhões de tanta coisa que não nos serve para nada…e milhões de seres humanos a morrer à fome…milhões de pessoas sem casa, sem nada…

Na Baixa, vi lojas e lojas de rua vazias…e os Centros Comerciais apinhados de gente a olhar as montras…enquanto a falência e o desespero atinge cada vez mais comerciantes...

O mundo está a cair, a ruir nas suas bases falsas.

Não estamos apenas no Inverno... A Mãe natureza está zangada com tantas atrocidades....


Natal?


Não nos devíamos todos mobilizar e em vez de prendinhas de nada comprar arroz, feijão ou azeite para os pobres? Pobres? Não! Mas seres como nós, iguais em tudo...porque o catolicismo permitiu durante séculos os pobrezinhos como se fosse assim que deus os criou...quando a abundância do planeta é para todos e só porque uns resolveram ser os senhores e donos do mundo, as populações vivem na miséria?

Não é tempo de nos mobilizarmos e em vez de ficar em casinha à lareira à volta do peru e do bacalhau, dos sonhos e farturas e bolo-rei, olhar bem à nossa volta e ver quem tem fome?

Mas não, ficamos como animais amestrados, dias seguidos, os dias de festa e feriados nacionais, em frente à televisão a ver a miséria do mundo, a guerra, a destruição, as catástrofes… e a nossa sorte…enquanto não nos toca a nós; e comemos por todos os que nada têm…enchemos a pança de peru recheado e leitão com ananás e presunto fumado e tudo o que temos direitos…porque é Natal…e é festa.

Mas festejamos o quê?

O menino Jesus? O salvador do Mundo?

Mas nós não fomos salvos da nossa miséria, nem da nossa ignorância, nem do nosso egoísmo? Que deus e que menino glorificamos nas nossas casas fartas e deixamos os milhões de refugiados de um mundo em convulsão, os desempregados e os sem abrigo na rua ao frio e à chuva?

Ah! Sim, nós merecemos porque trabalhamos e o Sistema está contente connosco…e dizemos: “Sempre houve ricos e pobres e o mundo foi sempre assim”.

Não foi assim que nos enganaram, os reis, os padres e os governos e nos continuam a fazer acreditar nas democracias e nas guerras justas e nos santos e nos seus ministérios?


Se ao menos acordássemos…só uns poucos e fizéssemos a diferença…se ao menos pudéssemos acreditar em nós e não no Sistema que diz que faz tudo por nós e decide quem faz o quê, quem come ou quem não come e faz de nós apenas espectadores de um mundo absurdo só porque pensamos que somos impotentes e que nada podemos contra os poderosos que dominam o mundo.

Se nós disséssemos que não a todo este cenário burlesco que nos dizem ser o nosso e em vez das prendas e pacotes de coisas inúteis comprássemos comida e produtos realmente necessários e fossemos “a casa” de quem não tem nada entregar um cabaz de natal…isso sim…era para festejar!

Sim, lá estou eu pessimista e constipada a dar uma ideia negativa do mundo…

Ah! Pois sim! Que belo que é de facto o papel de embrulho…e os pacotes maravilhosos se eu não soubesse que são feitos na Índia por crianças mal nutridas e mal tratadas…

Etc., etc., pronto, desejo-vos um Bom Natal e muitas propriedades…como quem diz, muito consumo e barriga cheia!

rlp

segunda-feira, dezembro 21, 2009

O SANTO GRAAL

O FEMININO PERDIDO...


“Com as invasões Indo-Arianas (por volta de 3500ªC.), surgiu a ideia de uma suprema divindade masculina, cuja raiva e cólera tinham de ser apaziguadas.
Ao longo dos séculos, os cultos baseados num deus masculino de poderes ilimitados foram substituindo gradualmente a adoração de uma deusa indulgente.

(...)


A perda do feminino tem tido um impacto desastroso na nossa cultura. Tanto o macho como a fêmea se sentem profundamente feridos à medida que o segundo milénio da Cristandade se aproxima do fim. As dádivas do feminino não têm sido totalmente aceites e apreciadas. Entretanto, o masculino, frustrado devido a uma incapacidade para canalizar as suas energias em harmonia com um feminino devidamente desenvolvido, continua a liderar com a espada, brande as armas temerariamente e frequentemente flagelando o próximo com violência e destruição. No mundo antigo, o equilíbrio entre energias opostas era compreendido e honrado. No nosso mundo moderno, os atributos e atitudes do macho é que têm prevalecido. A distância entre a atracção pelo poder e a glória por parte do macho e “a adoração do filho primogénito”, um culto que produz muitas vezes machos mimados e imaturos - zangados, frustrados, aborrecidos e muitas vezes perigosos, é muito pequena. Eventualmente, incapaz de uma interligação com a sua “outra metade”, o masculino fica exausto. O resultado final do princípio feminino desvalorizado não é apenas o ambiente poluído, o hedonismo e o crime sempre crescente é o holocausto.”
*
In MARIA MADALENA E O SANTO GRAAL

A Mulher do Vaso de Alabastro - de Margaret Starbird
(o livro que inspirou O Código da Vinci de Dan Brown)
*
O QUE NÓS ESQUECEMOS:
A EXPERIÊNCIA DA DEUSA EM CADA MULHER


"Servimos de parteiras às consciências umas das outras.”


"Devemos lembrar-nos como e quando cada uma de nós passou por uma experiência da Deusa, e se sentiu sarada e integral por causa desta. São momentos santos, sagrados, intemporais, embora por mais inefáveis que se possam revelar, sejam difíceis de reter em palavras. Mas, quando qualquer outra pessoa menciona uma experiência semelhante, isso pode evocar as sensações que voltam a captar a experiência; se bem que só aconteça se falarmos da nossa vivência pessoal. É por isso que necessitamos de palavras para os mistérios das mulheres, o que parece exigir que uma de cada vez explicite o que sabe - como tudo o mais que é de foro feminino. Servimos de parteiras às consciências umas das outras.”
(...)
IN TRAVESSIA PARA AVALON

De Jean Shinoda Bolen

A GRANDE OBRA



O QUINTO IMPÉRIO...

OU O IMPÉRIO DA MENTIRA?


“No Quinto Império haverá a reunião das duas forças separadas há muito, mas de há muito aproximando-se: o lado esquerdo da sabedoria – ou seja a ciência, o raciocínio, a especulação intelectual; e o seu lado direito – ou seja o conhecimento oculto, a intuição, a especulação mística e cabalística.”

Fernando Pessoa


Cada um desses dois lados do ser, como forças separadas de que fala F. Pessoa, correspondem aos dois hemisférios do cérebro do ser humano, respectivamente ao hemisfério esquerdo, o lado masculino e portanto o que representa as qualidades intrínsecas do homem, e ao lado direito a que corresponde o lado feminino e portanto representa as qualidades intrínsecas da mulher. Estes dois lados do ser por suposto deveriam desenvolver-se em harmonia para se poderem expressar em simultâneo as faculdades do princípio masculino e do princípio feminino, em cada ser e em perfeita sintonia, o que representaria a evolução e realização do Ser integrado, a saber, que sem um dos lados “activo” ou “passivo”, o outro lado não vale nada e este tem sido o problema da Humanidade face ao Conhecimento.


A Grande Obra dos alquimistas, foi uma das muitas formas de busca dessa unidade superior no equilíbrio da “dupla” natureza do ser humano através da união desses dois lados. O alquimista buscava reproduzir todo um processo al-químico até chegar ao encontro com o seu Eu Superior, para atingir a união e a integração dos princípios ou polaridades, feminino e masculino, anima-animus, que correspondem por sua vez ao yin e yang das tradições orientais - e que representam em si o equilíbrio do Tão - unindo o que está em cima ao que está em baixo, o Céu e a Terra, o espírito e o corpo, o homem e a mulher.

Assim, a necessidade do ser humano se unir ao seu outro lado no par amoroso de forma elementar, representa também a sede fundamental em cada indivíduo, homem ou mulher, de encontrar o seu oposto complementar. Este era o tema central de quase todos os livros de Amor Cortês, a busca do Sagrado Feminino na busca do Santo Graal. Essa busca por parte do Cavaleiro ou do Alquimista era a busca da consumação das núpcias secretas e foi adulterado pela Igreja ao desviar o seu sentido de busca do feminino perdido, saneado da sua estrutura, na afirmação de um ascetismo estéril, colocando a Virgem Mãe e imaculada no céu e a Mulher amante no inferno, como pecadora.

A partir do momento em que o poder patriarcal e as suas religiões destronaram o Culto da Natureza Mãe foi-se perdendo o poder inato da mulher como representante da Deusa e enquanto iniciadora do homem, fazendo com que este perdesse todo o contacto com o seu lado feminino. Mais tarde, as mulheres que ainda exerciam esses poderes através da vidência, da magia ou simplesmente das artes de cura através das plantas, foram perseguidas e queimadas pelas fogueiras da Inquisição. Desse modo as mulheres foram ao longo da História, secundarizadas e reduzidas a uma fragilidade e insignificância, como a metade de uma metade e incapazes de cumprir o seu papel na família e na sociedade gerando assim homens e mulheres deformados, diminuídos, cheios de ódio e medo, sem amor verdadeiro. O que aconteceu na realidade social e humana, em consequência desta perseguição e divisão da mulher, é que para além do seu papel simbólico de Soror Mystica e de Dama, enquanto pessoa e não apenas símbolo, foi também paulatinamente apagada dos processos iniciáticos.


A Alquimia, como ciência da alma, ao deixar de se centrar na Alma, separou a alma do corpo, devotando-se à físico-química e à ciência, sem alma. A partir dessa separação a nossa civilização passou a dar primazia ao lado masculino do ser, desenvolvendo apenas as funções do hemisfério direito, a razão e a lógica, afastando-se do espírito de síntese e da intuição-revelação, que pertencem à partida ao lado feminino do ser. Desse modo, ao privar a mulher da sua capacidade de síntese e o homem da emoção mais pura – campo vibracional por excelência – desvalorizou-se a percepção extra-sensorial, destituí-se as relações humanas de uma interacção mais abrangente do ser, empobrecendo toda a forma de vida natural, animal e humana na Terra.


Ao fazer isso as sociedades patriarcais e as suas religiões, reduziram o potencial do Homem a metade e além da separação dos sexos, criaram uma disfunção na sua natureza que o levou a afastar-se quer da mulher quer da própria natureza, anulando o seu feminino interior considerando a sua manifestação como inferior e uma fraqueza. Quando essa união dos dois em um falha, tanto dentro como fora de cada indivíduo, a Grande Obra não se pode consumar e o ser humano não atinge a sua completude.


É esta sem dúvida uma das causas da nossa alienação e por isso vivemos dentro deste quadro global de miséria e ignorância humana na destruição dos recursos naturais da Terra e na escravização de ser humano ao materialismo e às crenças mais caducas. Toda esta falta de conhecimento e respeito pela Matriz, que a Mulher e a Mãe representam, originada nessas crenças que geraram um mundo infernal de domínio do mais forte criou esta sociedade prepotente, egoísta, baseada na ganância e na acumulação de riqueza de uns poucos, em detrimento de populações inteiras e em que o dinheiro e o petróleo são a causa directa das guerras, mortes, destruição e miséria, e por fim, ao mais dramático de todos, o aquecimento Global.


Chegámos á maior crise de sempre, mas mesmo assim poucos querem ver como todo o planeta está assolado por catástrofes cada vez mais violentas!

Continuamos todos em filas, como carneiros, dentro dos nossos carros, encerrados em latas de zinco e metal, em auto-estradas de alcatrão, preocupados com a gasolina, tal como eu vi hoje e achamos que mais estradas são a solução para a crise…


Milhares de carros, lentamente, no meio da maior poluição, na agonia da noite, homens e mulheres, cada um dentro das suas grades, escravos da produção e do consumo, vindos do trabalho forçado para as suas casas, endividados aos bancos, uma classe média agonizante, para não falar nos pobres e desempregados, sem casa nem comida, nos sem abrigo que proliferam nas cidades e nos assaltos à mão armada constantes nesta crise civilizacional aguda!

Esta é ainda a vida civilizada que todos defendemos com unhas e dentes…

Até quando?

*

Rosa Leonor Pedro

*

Artigo publicado na revista Espaço & Design

Número de Dezembro 2009 - à venda nas bancas…

sexta-feira, dezembro 18, 2009

O MUNDO É AQUILO QUE ACREDITAMOS


Atenção onde pomos a nossa atenção…
(e no que acreditamos como verdade...)

“Desde há décadas que "os media" corrompidos e sob controlo influenciam a atenção das massas narrando em sincronia, a ideia de um caos ordenado, cenarizado, em que montam as cenas com o fim de vos provocar a maior confusão mental e o esgotamento da vontade.


As sempre eternas reportagens sobre os acontecimentos traumatizantes ou sobre catástrofes, repetidas até à náusea,
e cujas imagens de desespero e esvaziamento se incrustam no cérebro dos espectadores, engendrando uma ansiedade extrema; eles constituem, na verdade, uma forma de guerra psicológica. Os que manipulam "os media" alteram os factos, jogam com meias verdades, usam artifícios e mentiras para instilar nas pessoas o desespero e fazê-las sentir que toda a acção é fútil. Eis o que passa por “informação”: ela pode dirigir toda a vossa vida.

A atenção de milhares de pessoas focalizada nas mesmas palavras, nas mesmas imagens e nas mesmas descrições geram uma energia enorme, engendrando uma forma-pensamento gigantesca. As formas-pensamento são esquemas que contêm informação susceptível de se concretizar, de tomar uma forma real. "A média" capta a vossa atenção, para depois programam a vossa imaginação. De um só golpe eles anulam definitivamente o vosso poder criativo único, capaz de manifestar a vossa própria realidade.
Aliás eles conseguem abolir a vossa vontade de se conhecerem.

Condicionando-vos a acreditar que tudo o que tem necessidade de saber se encontra no universo mágico das caixas electrónicas, com as suas informações e os seus divertimentos. Assim, o
jornal de notícias aparece sempre no sentido de vos informar acerca de uma guerra incessante, seguindo-se um sentimento de desespero e de impotência. O vosso poder é assim paralisado porque vocês são persuadidos de que a única realidade é aquela que eles descrevem e prescrevem por detrás da caixinha da televisão. "

Isso impede-os de ver que
"De facto, a realidade é produzida por cada um de vós sem excepção, e aqueles que querem dominar o mundo esconderam muito bem esse segredo de vós."


Impede-os de ver que: "A vossa imaginação é uma ferramenta muito válida, capaz de desenvolver a vossa atenção e de a aplicar àquilo que querem criar. Através da imaginação todos os pensamentos são reais.”


Energias e frequências
A Sabedoria das Plêiades - Barbara Marciniak

cada pessoa colhe o que semeia.

O AMOR E O ÓDIO


Quem ama a paz encarna a paz


Morrer com ódio por qualquer causa ou por pessoas, ou por qualquer razão, é uma grande desvantagem. Você agora têm todas as oportunidades para ter uma experiência pessoal mais benéfica e mudar seu mundo.

Senão na próxima vida você vai viver com essas mesmas atitudes que são suas agora. Se você teimar em manter esses ódios dentro de si, é muito provável que você continue a fazer isso depois. Por outro lado, esses vislumbres de verdade, intuição, amor, alegria, criatividade e realização conseguida funcionarão também para você então como funcionam agora.

Elas são, como vê, a única e a verdadeira realidade. São as únicas fundações reais da existência. É imbecil, como Ruburt uma vez disse, odiar uma tempestade ou levantar os seus punhos para ela ou chamar-lhes nomes. Você ri-se quando pensa nas crianças ou nos nativos a fazerem isso. É inútil personificar uma tempestade e tratá-la como um demónio, focando-se sobre os aspectos destrutivos, ou sobre aqueles elementos que para si lhe parecem destrutivos.


As mudanças na natureza não são destrutivas. A energia explosiva de uma tempestade é altamente criativa. A consciência não é aniquilada. Uma tempestade é parte da criatividade. Você apenas viu um fenómeno natural da sua própria perspectiva limitada e, no entanto pode sentir a tempestade como um ciclo interminável da criatividade, enquanto uma outra pessoa a personificará como o trabalho do diabo.

Em cada uma das suas vidas você interpretará a realidade conforme você a vê e ao nível da sua compreensão e é isso que terá um efeito em si, e nos outros. O homem que literalmente odeia, imediatamente estabelece dessa forma a sua relação com a natureza e vê a realidade de acordo com sua própria compreensão limitada.


Estou a enfatizar a questão do ódio neste capítulo sobre reencarnação porque os seus resultados podem ser muito desastrosos. Um homem que odeia acredita sempre que tem razão. Ele nunca odeia qualquer coisa que acredita ser bom. Ele simplesmente pensa que está sendo justo no seu ódio, no entanto, o ódio em si traz-lhe um peso muito forte que o seguirá através de suas vidas, até que aprenda que o que é destruidor é o próprio ódio.

Longe de mim querer mudar a sua razão que lhe parece tão certa. Mas lembre-se no que se concentra e deixaremos isto assim. Retomando o ditado, gostaria no entanto de deixar claro que não há nada para ser ganho, odiando igualmente o ódio. Você cai na mesma armadilha.


O que é necessário é uma confiança básica na natureza da vitalidade e a fé de que todos os elementos da experiência são usados para um bem maior, perceba ou não a forma pela qual o “mal” é transmutado em criatividade. O que ama também será uma parte de sua experiência nesta vida e nas outras.


A ideia mais importante a ter em conta é que não é ninguém que o força às experiências de uma vida determinada. Ela processa-se fielmente de acordo com as suas próprias emoções e convicções. Mas o grande poder e a energia do amor e da criatividade não são um acaso na sua existência. Esta é uma das verdades que facilmente esquecem: que a consciência e a existência cumprem sempre o seu trabalho em transformar os elementos destrutivos.


O ódio é poderoso se você acredita nele. Mas mesmo que você odeie a vida continuará a existir. Você fez um compromisso, cada um de vocês o fez, mas esqueceu. Ele foi feito, por assim dizer, antes de você nascer nesta vida. Em muitos casos os amigos que você fez já o eram bem antes de os encontrar nesta vida actual.

Isto não significa que toda a gente no seu círculo actual de amigos foi seu conhecido nem tão pouco significa a repetição do mesmo papel, encenado uma vez e outra, pois cada encontro é novo à sua maneira. Para lembrar o que eu já disse sobre famílias, queria que percebesse que as cidades e vilas também podem ser compostas de habitantes passados de outras cidades e vilas similares, mas com novas experiências e histórias, já que o grupo procura ter experiências diferentes.

(…)

Você também se pode lembrar das suas capacidades de vidas passadas pois elas estão à sua disposição para seu uso presente. Você colhe os frutos daquilo que semeou. Informação relacionada com estes aspectos é-lhe frequentemente dada no estado de sono e há um tipo de sonho em grupo, um sonho enraizado, no qual pode reconhecer seres que conheceu noutras vidas e que agora se comunicam consigo.

Em tais sonhos, é dada informação global, que os indivíduos podem então usar como desejarem. São traçados planos gerais para o desenvolvimento de uma cidade e a forma de decidirem sobre seu destino enquanto membros do grupo, digamos assim. Alguns indivíduos escolhem renascer como parte de algum grupo seu contemporâneo no passado, outros porém não lhes interessa tais empreendimentos, retornando em posições muito mais isoladas. Esta é uma questão de sentimento psicológico.

Alguns indivíduos estão mais à vontade, ou sentem-se mais seguros e capazes trabalhando com outros como no primeiro caso.

(…)

In Seth Fala

Jane Roberts

quarta-feira, dezembro 16, 2009

Todos somos pontes entre o finito e o infinito…


TODOS BEBEMOS DA MESMA FONTE...


Estava à procura de algum texto que fosse poderoso e ilustrativo do que eu gostaria dizer…Algum texto que fosse incisivo e clarificador do que eu penso…

Isso é o que sempre faço, quer na apresentação de textos de outros autores quer nas citações que apresento. Como se os textos alheios, por assim dizer, fossem sempre mais fidedignos do que os meus…Sobretudo se o autor for já consagrado. Ou se for um mestre ou um sábio, um poeta, uma canalização, a comunicação de um ente superior...


E de repente, percebi que ainda me inibe a ideia da minha limitação humana e de não acreditar completamente no meu ser multidimensional e que a Fonte é a mesma para todos. Sim, que todos bebemos da mesma Fonte…e anima-nos a todos a mesma ENERGIA vital. Portanto a verdade de cada um é a coisa mais importante, o que cada alma tem a dizer no momento e exprimir o que sente, isso é o essencial para o seu crescimento. Mas aí eu vejo que nós não deixamos o outro ser ele mesmo, expressar-se, não o ouvimos ou não consideramos o seu ponto de vista, pois tememos que isso nos desaloje da nossa crença…estamos sempre a argumentar contra e assim estamos a desvalorizar-nos a nós mesmos e aos outros.


Temos um culto do que está acima, um mito do que sabe mais, do que é melhor, do que é “santo”, do que é génio, do escritor ou do artista…Mas todos temos um valor e o importante é dar valor a cada pessoa de per si e não ao que ela aparente ou mostra que sabe muito, ou é famosa, rica, culta, erudita, intelectual, poderosa, etc.


O problema humano é que não conseguimos acreditar em nós e no nosso potencial INATO, transcendente e por isso duvidamos uns dos outros; obedecemos, servimos, imitamos ou seguimos quem julgamos mais do que nós…e essa é a forma de não nos respeitamos como seres individuais e por isso temos de acreditar sempre em alguém acima ou fora de nós, em quem projectamos o nosso Ser maior ou o nosso ideal.


Durante séculos, Deus o Papa ou o Senhor, o Rei, foram os herdeiros “divinos” da nossa própria herança…eles eram o exemplo da nossa realeza e nobreza, mas fizeram-nos crer que nós éramos escravos, a ralé, a plebe, ou os pecadores, os pobres de espírito e que os devíamos servir e obedecer aos nossos senhores…quando afinal somos todos o Rei e a Rainha, somos todos pontífices, pontes, representantes do divino, somos todos e cada um de nós deuses em potencial e é isso que nos falta descobrir e afirmar!


Percebo que é por isso que ainda citamos constantemente o mestre ou o sábio e desvalorizamos o que sentimos e pensamos nós mesmos e assim também não acreditamos no próximo. Mas ninguém tem de pensar nem de seguir os outros ou alguém especial. Todos estamos ligados à mesma Consciência, somos todos produtos da mesma “Fábrica”…

Eu não duvido nem desacredito os verdadeiros mestres e guias ou sábios e poetas e o seu valor, mas verdadeiros são mesmo aqueles que nos ensinam a liberdade e aceitação do nosso ser como ele é e nos apontam o caminho interior para a evolução e independência exterior…


E como dizia um desses Mestres: devemo-nos amar a nós próprios para poder amar o próximo. E não continuarmos como cordeiros a servir o Bom Pastor…a confiar no padre, no guia ou no líder sem ousar ser o que nós próprios somos. Temos de dizer o que pensamos, afirmar quem realmente somos na nossa realidade, no nosso plano, no nosso nível de entendimento. O começo é sempre esse, pois esse é o caminho que nos leva ao nosso ser interior, à Fonte do conhecimento e ao absoluto que somos todos e talvez já não estejamos assim tão longe de o saber.


Enquanto esse amor não for uma realidade na nossa vida não amaremos ninguém de forma alguma; sem conhecer o amor da Fonte, a energia vital que brota em nós e nos alimenta e que somos nós, não poderemos conhecer o amor do outro…

rlp


A "SABEDORIA DAS PLEIADES"


“Se vocês conseguirem admitir que são o produto da vossa própria criação, conseguirão sair do transe que vos foi induzido colectivamente para vos convencer que vocês não têm qualquer poder. Vocês devem viver a vossa vida impondo-se os limites necessários e distinguir claramente, através do vosso discernimento e com discriminação, tudo o que vos rodeia. Aliás, precisam acima de tudo exprimir os vossos sentimentos com honestidade, abertamente, e destacar o vosso valor pessoal e experimentarem um verdadeiro amor por aquela ou aquele que são. Colocar condições, encontrar desculpas ou desejar ser outra pessoa qualquer não vos será de maneira alguma útil. E se levarem a vossa vida sem se imporem esses limites, vocês são susceptíveis de serem parasitados (vampirizados) por criaturas que pertençam a esta dimensão ou mesmo a outras esferas. Você devem aprender a amar a vossa forma humana; depois, podem então refinar as vossas percepções e explorar a rede da existência, sempre atentos ao influxo de energia vital que alimenta a vida no vosso mundo.”

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Traduzido de Sagesse des Plêiades – Barbara Marciniak