OS CAMINHOS...
Na vida só tenho duas hipóteses: ou vou para dentro... ou vou para fora…
Ou vou para dentro, medito, sinto, interiorizo…ou vou para fora, penso e ajo…e isto assemelha-se a uma encruzilhada. Todos os dias tenho de fazer uma escolha.
Agora preciso de pesar na balança o que é mais verdadeiro e justo, útil a mim mesma e ao próximo…Para fazer de útil verdadeiramente já não acredito em nada. Neste Sistema, que condena e castiga, que mata e ameaça, que polui e rouba os mais pobres, não há nenhum meio através do qual eu possa ser útil ao meu próximo a não ser escrever o que sinto e por isso devo antes de tudo voltar-me para dentro…alargar ou aprofundar a minha consciência do ser…libertar-me de todas as amarras e conceitos vigentes, abandonar toda a luta contra.
A consciência, a receptividade, a compreensão antes de qualquer acção é fundamental. O tempo da acção e da luta pela razão, o tempo do guerreiro, o tempo da guerra está no fim…o tempo da Mãe urge, o tempo da paz, o tempo do amor puro, o tempo de criar em vez de destruir, o tempo de semear novas sementes e dar à luz o Novo Mundo!
É o Tempo da Mãe…o tempo do Feminino Sagrado dar a luz o amor verdadeiro, o amor que se não vende nem compra, a verdade do nosso coração, o perdão e a justiça.
É tempo de não fazer nada…mas criar a partir de dentro outra realidade!
Nós não vemos a Terra a girar, nem fazer nada e no entanto ela dá permanentemente frutos e tudo o que precisamos ela nos oferece como uma Mãe, sem pedir nada em troca, e enquanto ela se move dentro de si e gira, gera a vida para fora como um supremo milagre…é esse milagre que nós precisamos para a nossa vida!
Tudo o que o Homem criou praticamente só serviu para fazer sofrer e destruir os seres vivos e o mundo em que vive…
É agora o tempo das Mulheres vibrarem em uníssono com o Terra…esse é o segredo. Vibrar em uníssono com a Terra Mãe porque todas as mulheres são suas sacerdotisas e cada uma delas deve velar pela sua salvação como pelo seu próprio útero…cujas raízes estão presas no chão. Ela são uma extensão do seu próprio corpo.
A Terra inteira é o seu Templo, o único Templo vivo …
Por isso devemos confiar inteiramente nela e não ter medo de nada.
Porque este é o nosso Tempo, o Tempo da Mãe.
1 comentário:
"Ou vou para dentro, medito, sinto, interiorizo…ou vou para fora, penso e ajo…e isto assemelha-se a uma encruzilhada."
sim
Enviar um comentário