O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, dezembro 18, 2009

cada pessoa colhe o que semeia.

O AMOR E O ÓDIO


Quem ama a paz encarna a paz


Morrer com ódio por qualquer causa ou por pessoas, ou por qualquer razão, é uma grande desvantagem. Você agora têm todas as oportunidades para ter uma experiência pessoal mais benéfica e mudar seu mundo.

Senão na próxima vida você vai viver com essas mesmas atitudes que são suas agora. Se você teimar em manter esses ódios dentro de si, é muito provável que você continue a fazer isso depois. Por outro lado, esses vislumbres de verdade, intuição, amor, alegria, criatividade e realização conseguida funcionarão também para você então como funcionam agora.

Elas são, como vê, a única e a verdadeira realidade. São as únicas fundações reais da existência. É imbecil, como Ruburt uma vez disse, odiar uma tempestade ou levantar os seus punhos para ela ou chamar-lhes nomes. Você ri-se quando pensa nas crianças ou nos nativos a fazerem isso. É inútil personificar uma tempestade e tratá-la como um demónio, focando-se sobre os aspectos destrutivos, ou sobre aqueles elementos que para si lhe parecem destrutivos.


As mudanças na natureza não são destrutivas. A energia explosiva de uma tempestade é altamente criativa. A consciência não é aniquilada. Uma tempestade é parte da criatividade. Você apenas viu um fenómeno natural da sua própria perspectiva limitada e, no entanto pode sentir a tempestade como um ciclo interminável da criatividade, enquanto uma outra pessoa a personificará como o trabalho do diabo.

Em cada uma das suas vidas você interpretará a realidade conforme você a vê e ao nível da sua compreensão e é isso que terá um efeito em si, e nos outros. O homem que literalmente odeia, imediatamente estabelece dessa forma a sua relação com a natureza e vê a realidade de acordo com sua própria compreensão limitada.


Estou a enfatizar a questão do ódio neste capítulo sobre reencarnação porque os seus resultados podem ser muito desastrosos. Um homem que odeia acredita sempre que tem razão. Ele nunca odeia qualquer coisa que acredita ser bom. Ele simplesmente pensa que está sendo justo no seu ódio, no entanto, o ódio em si traz-lhe um peso muito forte que o seguirá através de suas vidas, até que aprenda que o que é destruidor é o próprio ódio.

Longe de mim querer mudar a sua razão que lhe parece tão certa. Mas lembre-se no que se concentra e deixaremos isto assim. Retomando o ditado, gostaria no entanto de deixar claro que não há nada para ser ganho, odiando igualmente o ódio. Você cai na mesma armadilha.


O que é necessário é uma confiança básica na natureza da vitalidade e a fé de que todos os elementos da experiência são usados para um bem maior, perceba ou não a forma pela qual o “mal” é transmutado em criatividade. O que ama também será uma parte de sua experiência nesta vida e nas outras.


A ideia mais importante a ter em conta é que não é ninguém que o força às experiências de uma vida determinada. Ela processa-se fielmente de acordo com as suas próprias emoções e convicções. Mas o grande poder e a energia do amor e da criatividade não são um acaso na sua existência. Esta é uma das verdades que facilmente esquecem: que a consciência e a existência cumprem sempre o seu trabalho em transformar os elementos destrutivos.


O ódio é poderoso se você acredita nele. Mas mesmo que você odeie a vida continuará a existir. Você fez um compromisso, cada um de vocês o fez, mas esqueceu. Ele foi feito, por assim dizer, antes de você nascer nesta vida. Em muitos casos os amigos que você fez já o eram bem antes de os encontrar nesta vida actual.

Isto não significa que toda a gente no seu círculo actual de amigos foi seu conhecido nem tão pouco significa a repetição do mesmo papel, encenado uma vez e outra, pois cada encontro é novo à sua maneira. Para lembrar o que eu já disse sobre famílias, queria que percebesse que as cidades e vilas também podem ser compostas de habitantes passados de outras cidades e vilas similares, mas com novas experiências e histórias, já que o grupo procura ter experiências diferentes.

(…)

Você também se pode lembrar das suas capacidades de vidas passadas pois elas estão à sua disposição para seu uso presente. Você colhe os frutos daquilo que semeou. Informação relacionada com estes aspectos é-lhe frequentemente dada no estado de sono e há um tipo de sonho em grupo, um sonho enraizado, no qual pode reconhecer seres que conheceu noutras vidas e que agora se comunicam consigo.

Em tais sonhos, é dada informação global, que os indivíduos podem então usar como desejarem. São traçados planos gerais para o desenvolvimento de uma cidade e a forma de decidirem sobre seu destino enquanto membros do grupo, digamos assim. Alguns indivíduos escolhem renascer como parte de algum grupo seu contemporâneo no passado, outros porém não lhes interessa tais empreendimentos, retornando em posições muito mais isoladas. Esta é uma questão de sentimento psicológico.

Alguns indivíduos estão mais à vontade, ou sentem-se mais seguros e capazes trabalhando com outros como no primeiro caso.

(…)

In Seth Fala

Jane Roberts

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