Espiritualidade Feminista/ Feminist Spirituality
“Eu acho que a espiritualidade feminista se distingue do paganismo pela inclusão de uma orientação sociopolítica central e duma crítica sociocultural distinta. A espiritualidade feminista para mim é a interseção da religião com a política. É um feminismo religioso, pode ou não incluir a experiência literal ou percepção da Deusa, mas ele nomeia a mulher e o corpo feminino como algo sagrado, digno, e a necessitar de defesa e usa símbolos da deusa, metáforas, histórias e experiências como expressões primárias da divindade e do sagrado.”
(? mencionarei a autoria do texto em breve)
(...)
Ontem estive a falar com uma amiga a contar-me da vida das mulheres da família...e fomos desfiando o rosário das milhares e milhões de mulheres como as nossas mães e tias e avós e bisavós, todas as nossas antepassadas como elas sofreram caladas ao longo dos séculos, como sofreram as agruras da vida e os seus "destinos" presas e sacrificadas, torturadas pelo Sistema em nome do Pai e do Filho e da Família e da Religião...
Ontem estive a falar com uma amiga a contar-me da vida das mulheres da família...e fomos desfiando o rosário das milhares e milhões de mulheres como as nossas mães e tias e avós e bisavós, todas as nossas antepassadas como elas sofreram caladas ao longo dos séculos, como sofreram as agruras da vida e os seus "destinos" presas e sacrificadas, torturadas pelo Sistema em nome do Pai e do Filho e da Família e da Religião...
Olhar para trás e ver como milhões de mulheres, pobres e ricas e remedias, plebeias e aristocratas e até Rainhas - freiras e rameiras -, sofreram às mãos dos homens, fossem os senhores, os donos, maridos ou amantes e até filhos ou padres, como no dia a dia sofreram às suas mãos os maiores agravos e calunias e negação de si como seres humanos, em nome do pecado e da luxuria, sofrendo todo o tipo de abusos e sevicias e violências sem descrição quer a nível sexual, quer psicológico cumprindo com o dever de "esposas" quer a físico no trabalho escravo em suma como condição de vida das mulheres ...
Olhando para isso tudo podemos pensar que hoje é diferente...que as mulheres se emanciparam graças as feministas e que hoje em dia já nada disso acontece...que as mulheres são todas livres das amarras e pesos e preconceitos e medos que as subjugaram em séculos de história...mas não. Olhem bem para a vida de uma mulher comum, classe media baixa ou alta para não falar das mais pobres onde ai nem há hipóteses sequer de levantar a cabeça, e também não falando das mais privilegiadas por cargos e dinheiro ...e digam-me se o peso e a quase escravidão das mulheres no mundo não é a mesma só que no ocidente com um verniz cultural-social diferente, pintado de psicologia e direitos humanos, modas e cosméticos, mas olhando bem e no fundo, a grande maioria das mulheres no mundo inteiro continua a sofrer as mesmas afrontas, perseguições, desvalorização e sevicias incontáveis, violações colectivas em guerras, ou mesmo torturas; são de facto violadas e abusadas e usadas e exploradas em prostituição por Mafias nas sociedades de consumo ou por conta própria (a tal "profissão" que já não escandaliza ninguém)...e na Africa e no Irão ou no Iraque, as Arábias.. etc. já sabemos que nem nome ou rosto têm...
Portanto minhas amigas, as nossas vidas aparentemente "normais" e modernas são ainda dominadas com padrão de fundo pelos mesmos tabus e preconceitos, os mesmos medos e os mesmos condicionalismos de outrora, quer em família quer em sociedade - e claro a par disto convivemos com a alienação colectiva de homens e mulheres (sobretudo jovens) pretensamente livres que alienam ainda mais o mundo de um valor qualquer essencial e de verdade intrínseca, tais como os movimentos minoritários em defesa de "géneros e transgéneros", quando milhares de crianças morrem a fome no mundo? - ...e assim, se olharmos bem, vemos que a nossa evolução foi algo ficticio e pouco consistente ou que não passou do campo das ideias e de ideais e na pratica ou na realidade tudo continua um pouco na mesma e neste momento, em relação às mulheres e a essa suposta liberdade, estamos a viver um flagrante retrocesso social e cultural graças a União Europeia e a sua politica de Migração. Estamos a sofrer uma invasão, a vier um retrocesso histórico, com a vinda de milhares de islâmicos para a Europa, cuja religião odeia viola e mata as suas mulheres e já esta a fazer o mesmo as mulheres ocidentais, nos países em que são tão bem recebidos, facto branqueado pelos Governos e Estados e os Mídea que os recebem e tudo isto graças às mulheres no Poder, as Merkels e as Mays ou aos partidos políticos de esquerda e até cristãos - esquizofrénicos e doentios que baseiam a sua politica nas ideias de homens insanos, diria mesmo loucos que controlam o mundo.
Olhar para a nossa História e acreditar nas mulheres que sofrem e fazer a diferença...é neste momento o que me reocupa, mais do que propagar ideias e sonhos sobre a Deusa e o Sagrado e toda essa nova onda New Age, desfasada da realidade de cada mulher, e que pouco mais faz pelas mulheres reais do que fizeram afinal as feministas - num caso tinhamos o sonho materialista, social, da igualdade no trabalho? e neste caso temos o sonho espiritual da Deusa Mãe no poder...mas a Mulher Real, a mulher comum, está no meio disto tudo ignorante e perdida e sem lugar...porque a mulher não tem uma Consciência de si como Mulher...e é por ai que temos de começar. Cada uma de nós...
rlp
Portanto minhas amigas, as nossas vidas aparentemente "normais" e modernas são ainda dominadas com padrão de fundo pelos mesmos tabus e preconceitos, os mesmos medos e os mesmos condicionalismos de outrora, quer em família quer em sociedade - e claro a par disto convivemos com a alienação colectiva de homens e mulheres (sobretudo jovens) pretensamente livres que alienam ainda mais o mundo de um valor qualquer essencial e de verdade intrínseca, tais como os movimentos minoritários em defesa de "géneros e transgéneros", quando milhares de crianças morrem a fome no mundo? - ...e assim, se olharmos bem, vemos que a nossa evolução foi algo ficticio e pouco consistente ou que não passou do campo das ideias e de ideais e na pratica ou na realidade tudo continua um pouco na mesma e neste momento, em relação às mulheres e a essa suposta liberdade, estamos a viver um flagrante retrocesso social e cultural graças a União Europeia e a sua politica de Migração. Estamos a sofrer uma invasão, a vier um retrocesso histórico, com a vinda de milhares de islâmicos para a Europa, cuja religião odeia viola e mata as suas mulheres e já esta a fazer o mesmo as mulheres ocidentais, nos países em que são tão bem recebidos, facto branqueado pelos Governos e Estados e os Mídea que os recebem e tudo isto graças às mulheres no Poder, as Merkels e as Mays ou aos partidos políticos de esquerda e até cristãos - esquizofrénicos e doentios que baseiam a sua politica nas ideias de homens insanos, diria mesmo loucos que controlam o mundo.
Olhar para a nossa História e acreditar nas mulheres que sofrem e fazer a diferença...é neste momento o que me reocupa, mais do que propagar ideias e sonhos sobre a Deusa e o Sagrado e toda essa nova onda New Age, desfasada da realidade de cada mulher, e que pouco mais faz pelas mulheres reais do que fizeram afinal as feministas - num caso tinhamos o sonho materialista, social, da igualdade no trabalho? e neste caso temos o sonho espiritual da Deusa Mãe no poder...mas a Mulher Real, a mulher comum, está no meio disto tudo ignorante e perdida e sem lugar...porque a mulher não tem uma Consciência de si como Mulher...e é por ai que temos de começar. Cada uma de nós...
rlp
AS INVASÕES BÁRBARAS...
"A redução violenta das mulheres, bem como dos seus filhos do sexo feminino como do masculino, ao estatuto de meras possessões dos homens encontram-se documentadas igualmente na prática dos kurgans ." (- invasores bárbaros vindos das Estepes que destruíram o mundo antigo, antes da nossa era "cristã" - nota pessoal) ( note-se que ainda hoje os indianos praticam essa regra, mas abortando sistematicamente só as meninas em toda a India...)
In O cálice e a Espada - Riane Eisler
In O cálice e a Espada - Riane Eisler