O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, julho 29, 2020

A MORTE DA HUMANIDADE



Tenho uma imensa vontade de chorar...

Não, não estou deprimida. Estou ESTARRECIDA com a visão desta guerra global em que a arma usada (a máscara) visa o silênciar todos os valores e direitos humanos e a morte lenta da própria humanidade como individuos. Não é só um atentado à saude e integridade individual, é um crime contra a natureza do SER para quem RESPIRAR É ESSENCIAL assim como da liberdade de expressão e de pensamento humano. A confusão e a desordem gerada por informações constantes e contraditórias ditadas arbitrariamente por agentes criminosos (televisão e medias em geral) gerando o Medo de um virus tornado pandémico, cria uma população neurotica, depressiva e medrosa ou violenta incapaz de pensar e agir por si mesma. Olhar este mundo exterior e ver toda a gente e em todo o mundo ançaimada como os cães para não ladrar ou morder (não contaminar quem??) ...é uma imagem de TERROR que se espalha na Terra como uma verdadeira Peste. Não, não é o virus que mata, mas o MEDO.
Sim, tenho vontade de chorar a MORTE DA HUMANIDADE...
rlp

terça-feira, julho 28, 2020

O LIVRO DA LEI

O ÓDIO DOS HOMENS ÀS MULHERES...

"Sim, Eu, A besta, minha puta escarlate montada em mim, nua e coroada, ébria de SUA TAÇA DOURADA DE FORNICAÇÃO, gabando-se de ser minha companheira de cama, a levei até à Praça do Mercado, e rugi esta Palavra que toda mulher é uma Estrela".
( Do "Livro da Lei" comentado por Aleister Crowley )

 E disse mais:

 "Mas agora a Palavra de mim, A Besta, é esta: não só estás tu, mulher, jurada a um propósito que não sê teu; tu és tu mesma uma estrela, e em tu mesma um propósito para tu mesma. Não só mãe de homens tu és, ou puta de homens; serva à necessidade deles de vida e Amor, sem partilhar da Luz e Liberdade deles; não, tu és mãe e puta para teu próprio prazer; a palavra que Eu digo aos Homens, Eu digo a ti nem mais nem menos: Faze o que tu queres há de ser tudo da Lei!"

( O Livro da Lei comentado por Aleister Crowley )


A Grande Besta 666 ( ou To Mega Therion / Aleister Crowley ) chegou a adulterar todo o TARÔ, redesenhando inclusive a CARTA N° 11 ( A Persuasão ) para transformá-la na CARTA DA FORNICAÇÃO, pois a carta do tarô egípcio original mostra o LEÃO DOMADO pelas mãos delicadas de uma mulher que consegue abrir a boca do leão, caracterizando destarte o poder e a força da PERSUASÃO.
Já na CARTA N° 11 do pervertido TARÔ de Crowley mostra a Besta de sete cabeças ( viva representação dos sete pecados capitais ) montado pela mulher escarlate ( a grande rameira ) erguendo bem alta a TAÇA DA FORNICAÇÃO.


.

 .



« Há tanta Solidão na Alma de uma Mulher. Há uma Injustiça que elas nem sabem. Jogo Puro nas mãos dos homens, que fazem o baloiço da Vida. Mestres do disfarce, Egocêntricos e Individualistas. Regem-se por Leis que destroem o núcleo da Vida selvagem da Mulher. Inventam uma mulher que não existe, desconstroem o que constroem pelo prazer de mortificar a carne das almas mulheres. Não são bons Pastores quando o assunto é Mulher... eles são a serpente do inferno, que rodeiam com avidez e sede o colo de uma Mulher para lhes extrair a força para o alimento da sua vida. Apenas querem companhia. Nada dão, e tudo o que derem é apenas um contrato na cabeça deles, para possuírem melhor a mulher-presa. São o último reduto dos homens infantis que nunca cresceram para o Amor Real de uma Mulher. Eles inventam histórias, são mentirosos por natureza, são cúmplices da mentira em si mesmo... idolatram a mentira e são corrompidos... as suas almas são corruptas, sempre o foram só que dissimularam... quando destroem uma mulher, quando a tentam possuir!!! Os Homens são filhos do céu destruidor, basta olharmos a mitologia e perceber a grande rudeza e avidez do seu império psicológico... eles nasceram para fazer enegrecer as flores. Raros são os grandes de Alma; raros são os que mantém-se elevados e com dignidade e responsabilidade no trato correcto com uma Mulher quando os seus interesses são postos em causa, ou, encontram o seu interesse, ou seja, o baú (sempre desprezam e maltratam quem lhes indicou o caminho)... raros são os que respeitam a Liberdade de uma Mulher. Mais raros, são os que realmente Amam com o Coração e fazem uma Mulher crescer como pessoa e Alma, porque na maioria das vezes, eles destroem para eles ganharem Poder que só por si mesmos não teriam ou conseguiriam. Isto acaba por revelar que um Homem não se faz sozinho!! A Ilusão é crer que ele se faz... ele é um parasita que deixa a mulher de lado e pouco se importa... ele apenas se abastece. A Mulher não lhe interessa genuinamente. Raros são os que de facto escolhem em Plena Lucidez aquela que amam. Quando um Homem parir mesmo um ser humano, ele vai saber. Uma Mulher não precisa de parir, ela já sabe, basta ser Mulher!!!... »

ANA MARIA FERNANDES
Crónicas do Desconcerto. 
NãoSouEuéaOutra

domingo, julho 26, 2020

UM BOM RETRATO DE PORTUGAL



A REGENERAÇÃO PORTUGUESA,
OUTRA VEZ...

 "De tantos em tantos anos, Portugal entra num período de regeneração, normalmente à custa de dinheiro emprestado ou dado. É ...um período recheado de gloriosos planos de desenvolvimento, de metas e objetivos, de simplificações da administração e da reforma de sistemas corruptos, obsoletos ou burocráticos. O partido do poder encara esta regeneração como uma oportunidade única de transformar uma civilização miúda e orgulhosa com 900 anos que desde o século XVI aprecia viver à sombra da bananeira, a imperial e a europeia. Tivemos o ouro do Brasil, os fundos de coesão e os negócios escuros de Angola.

Num ápice, passamos de insetos predadores a vespas hiperativas que constroem o ninho com a saliva transformada em papel. Há insetos assim, mas não somos uma destas espécies laboriosas.

A frase mística é: já cá canta o dinheirinho. Um ou dois discursos líricos compõem a práxis política, e avançamos para os amanhãs que cantam, onde o conformismo e atavismos se dissolvem na luz da eminência económica. Há definições que nunca se gastam. “Plano de recuperação”, “momento histórico”, “problemas estruturais”, “gestão da crise”, “reforma do Estado”. As entidades dizem que “conseguimos um bom acordo” e congratulando-nos muito.

Vi isto com Cavaco Silva, quando jorravam os milhões da Europa e se construiu a armadura de betão, vi isto com Guterres, quando a economia portuguesa crescia tanto que se organizavam grandes e pequenos “eventos” (o “evento” começou aqui) todas as semanas e se gastava sem amanhã, vi isto com Sócrates e a expansão económica para combater a crise do subprime cinco minutos antes da bancarrota. Não vi com Barroso nem Santana porque nada fizeram enquanto estiveram lá, um abalou para mais verdes pastagens e o outro foi despedido. Vejo isto com António Costa, que se mata a trabalhar. Nos bastidores, vejo também uma quantidade de gente, sempre a mesma ou familiares, compadres e descendentes, esfregando as mãos e pensando em usar o dinheiro para comprar a segunda residência, o segundo carro de luxo, extorquir o subsídio, fundar a empresa-fantasma, fantasiar sobre planos de requalificação profissional e planificar a digitalização tipo Web Summit. Todos os espertalhões do país estão já a congeminar um plano para justificar o direito ao dinheiro e à subvenção, ao fundo e ao maneio.

São momento de exaltação, que duram até ao próximo escândalo financeiro ou judicial. Ou até à próxima desilusão. Entretanto, os comboios portugueses estão a cair de podres, as estradas estão vazias, os portos estão a ser secretamente oferecidos à China, a TAP não vale um pataco, as redes energéticas estão vendidas, os impostos são punitivos, o SNS entrou em disrupção, os salários são miseráveis, a periferia de Lisboa é uma favela infetada, a desigualdade foi, é e continua a ser a maior da Europa Ocidental. E o carro mais vendido durante o confinamento covid foi o Porsche.

De vez em quando, passa por mim um carro de vidros fumados com batedores e posso atestar a qualidade e o brilho de espelho da carroçaria, que os motoristas mantêm com brio. Uma reunião política no Largo do Rato (PS) ou na Buenos Aires (PSD) é uma oportunidade para verificar a excelência da frota. Embora o partido de fora do poder seja penalizado. Eu, cidadã comum, para o meu velho veículo nem o dístico de residente consigo, porque a expedita EMEL sabe multar em série, mas avariou com a covid e não renova dísticos nem responde online exceto por uma linha sucinta a dizer, “os seus documentos foram submetidos com sucesso”. Depois de 30 tentativas falhadas para os submeter. A password não entra, o sistema acusa erro, vai abaixo, regressa, vai abaixo, acusa erro, pede para irmos embora e regressarmos dentro de momentos, “tente mais tarde”. Vou colocar um cartaz no carro a dizer “dístico de residente pedido há um mês e não recebido, favor não multar”. É preciso pedir por favor e ter cuidado com a EMEL.

Nada como a sociedade digital. O meu cartão do cidadão caducou, o sistema falhou, não responde ao telefone e vai abaixo no agendamento final. No aeroporto, sabemos que os testes a passageiros nacionais e estrangeiros com residência em Portugal, vindos de países PALOP ou dos Estados Unidos, existem, são obrigatórios e devem ser feitos na origem ou excecionalmente aqui, mas não podem ser executados porque não há pessoal suficiente e as filas alongam. A gente que recusa não pode ser obrigada porque a lei não prevê a recusa de entrada a cidadãos com residência em Portugal, apesar dos abundantes despachos e diplomas da coisa. A DGS, que recebe as notificações do SEF sobre os passageiros sem teste, para os localizar, não comenta. A DGS só comenta o essencial, por exemplo, a final da Champions.

O jornal interrogou o ministério da Administração Interna sobre a contradição entre a legislação e a realidade, o ministério deu uma resposta oficial e vaga. Os cidadãos com residência em Portugal não podem ter a entrada barrada, logo, com teste ou sem ele, entram. Esqueça-se o teste, são formalismos impossíveis de pôr em prática. Isto é só para inglês ver, ou melhor, para inglês não ver agora que os ingleses nos rechaçaram. Repare-se que somos o país que inventou a frase. Isto é para inglês ver. A língua portuguesa, atropelada pelo Acordo, essoutra inesgotável futura fonte de progresso e desenvolvimento e de trocas frutíferas com o Brasil e Angola, os ricos PALOP, é uma tradutora do nosso sentimento.

São exemplos da distância que vai entre a decisão e a execução, entre a fantasia e a realidade. Agora prometem-nos a Loja do Cidadão Digital, quando a outra, a Loja do Cidadão, um dos marcos do desenvolvimento simplex, gere uma ineficiência desde a nascença. Experimentem os balcões da Segurança Social.

Lá vamos nós desembaraçar o país do passado, reformar as instituições e agitar as altas questões. O rapaz da Web Summit deve estar a encomendar mais camisolas irlandesas, e mais caras, para vender à rapaziada. Portugal é um filão para estrangeiros com imaginação e iniciativa. Na moda, existem várias marcas de grande sucesso na Europa que são fabricadas no norte, matérias-primas e mão de obra portuguesa, têxteis de excelsa qualidade. Em anos e anos de subsídios à moda, fomos incapazes de criar uma marca autónoma internacional. Uma marca portuguesa em vez de dinamarquesa, espanhola ou italiana.

Temos um espírito moderno, isso é que importa. Perdoem-me se não fico entusiasmada com mais um plano de regeneração. Se não fosse a covid, os restaurantes estariam cheios de comensais bem regados combinando esquemas e salivando sobre “a pipa de massa”. Desta saliva não sai papel."

Clara Ferreira Alves, Jornal Expresso, 25/07/2020

"Levanta-te e luta!"




Uttistha - "Levanta-te e luta!"

Por um apelo à acção a quem sente medo de falhar ou o medo do julgamento, a indecisão, a introversão, a inércia.

"Nós vivemos neste mundo uma vez, por um curto período de tempo. A morte é sempre iminente. Pode chegar na luz do dia ou no silêncio da noite. A imortalidade não é garantida a alguém apenas porque se recusa a lutar. Neste curto período de existência, deve decidir-se rapidamente o curso da acção. Não há tempo para hesitar, para considerar os prós e os contras. Não há tempo para dividir a mente veloz. Temos de decidir em breve."


Krishna a Arjuna, Mahabharata, Sabha Parva
(cortesia de Ananda Krishna Lila)

A NOVA NORMALIDADE: OS MORTOS VIVOS

"Una Falsa Pandemia para gobernarlos a todos. Un Chip para encontrarlos, el Miedo y la Vacuna para atraerlos a todos y atarlos en las tinieblas…"
(José Manuel Embid. Crónicas de Mórdor. La Nueva Normalidad)



VÍRUS VERSO VACINAS...
A MORTE DA ALMA...

 "Quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la."

 Ninguém neste mundo, nenhum ser vivo seja qual for a sua espécie tem garantido o seu tempo de vida. NINGUÉM! Mas a curto prazo esta humanidade, quem sabe? Por medo dos vírus e do sofrimento e da morte, as pessoas completamente drogadas e  alienadas da sua essência,  vão-se entregar a Ela (Vacina) de bandeja...farão filas... como se fossem conquistar a "vida eterna"...uma vida morta (cheia virus, de vermes e bactérias) absolutamente ficticia e quiça virtual... o tal salto mortal para o transumanismo?

Cristo disse: "Quem quiser salvar a sua... vida vai perdê-la"... 

Mas Ele também dizia, "deixem os mortos enterrar os mortos... " Como era profeta, já se devia referir aos covideiros... que se enterram em vida por medo da morte e fazem a campa aos seus semelhantes!


Agora percebo como é verdadeira a alegoria dos "mortos vivos"...eles vão carregar todas as pestes da humanidade no seu corpo e apodrecer…
Antes que isso possa acontecer preferia que  a Mãe Natureza desferisse um golpe de misericórdia sobre esta espécie em risco de apodrecer,  como uma mãe faria se soubesse que os seus filhos iam ser assassinados de forma brutal e cruel por Monstros apocalípticos, como vemos nos filmes…


rlp
 
ELES VÃO MEXER NO ADN HUMANO, A RISCO DE MORTE…

Uma carta de aviso preocupante da naturopata alemã Anette Lillinger para todos os seus pacientes informando sobre a próxima vacina contra o coronavírus.

′′ Para todos os meus pacientes:
Gostaria de chamar urgentemente a sua atenção para questões importantes sobre a próxima vacinação Covid-19:
Devido ao novo modo de ação da futura vacina contra os coronavírus, tais sucessos de cura deixarão de ser possíveis no futuro. Pela primeira vez na história da vacinação, as chamadas vacinas marn de última geração intervêm diretamente no material genético do paciente, mudando assim o material genético individual, o que representa manipulação genética - algo que foi proibido, até considerado criminoso até agora.
Esta intervenção pode ser comparada com a dos alimentos geneticamente manipulados, que também é muito controversa.
Embora a mídia e os políticos banalizem atualmente a questão e chamem mesmo sem pensar em um novo tipo de vacinação para poderem voltar à normalidade, essa vacinação é problemática em termos de saúde, moral e ética e também em termos de danos genéticos que, contrariamente aos danos causados pelas vacinas anteriores, serão agora irreversíveis e irreparáveis.
Caros pacientes, após tal vacinação inédita contra o MRNA, você não poderá mais curar os sintomas de vacinação de forma adicional.
Você terá que viver com as consequências, porque elas não podem mais ser curadas simplesmente eliminando toxinas do corpo humano, assim como não se pode curar uma pessoa com defeito genético como Down 18 ou 21, síndrome Klinefelter, síndrome de Turner, genética doenças cardíacas, hemofilia, fibrose cística, síndrome de Rett etc. ), porque o defeito genético permanece uma vez presente para sempre!
Resumindo, isso significa: se desenvolver um sintomatologia de vacinação após vacinação no MRNA, nem eu nem nenhum outro terapeuta poderá ajudá-lo de forma causal, pois os danos causados pela vacinação serão geneticamente irreversíveis.
Na minha opinião, essas novas vacinas representam um crime contra a humanidade que nunca foi cometido de uma forma tão ampla na história."

quarta-feira, julho 22, 2020

Mulheres que leem Lilith



MARIA ORLANDA PEREIRA
"(...) nós éramos elas, as mesmas."


"Foi uma educação de milénios que manteve a mulher num estádio de infantilidade e insegurança, de desvalorização do seu ser, até aos inícios do século XX e que, mesmo que julguemos que não, ainda sofremos as suas consequências." in Lilith, A Mulher Primordial

terça-feira, julho 21, 2020

Esta é a hora de criar pontes e não de nos isolarmos.



Claudio Valter


Hoje vou-me dar ao trabalho de escrever o texto mais completo sobre o que penso desta crise COVID-19.

Tal como já disse em posts anteriores, na minha opinião es...ta é uma crise económica e política e não uma crise sanitária. É uma guerra sim, mas não contra um vírus. É uma guerra na disputa do poder. Não se disputam territórios ou recursos naturais como nas guerras clássicas. Disputa-se poder puro e duro. Controlo de populações ao mais alto nível…vou tentar explicar o melhor possível o meu entendimento nas próximas linhas.

Aviso já que este post é para quem gosta de lêr 😉 não é só um conjunto de frases e chavões.



A COVID-19 foi o cavalo de tróia usado para que se criassem divisões profundas nas sociedades, criando 2 facções que se antagonizam e se batem para defender os seus pontos de vista. Acontece que muitos dos argumentos usados são mais emocionais do que objectivos.

A primeira facção engloba as pessoas que começaram a olhar para gráficos que subiam em flecha, contagens de números online a aumentar a cada segundo, pontos vermelhos a aparecerem no globo e a aumentarem de tamanho de uma forma vertiginosa, a ver imagens de doentes a morrer nos cuidados intensivos dos hospitais, cheios de tubos e mangueiras a saírem e entrarem dos seus corpos inanimados, títulos dos medias mainstream, e alguns políticos e “experts” a dizerem que isto seria uma doença altamente contagiosa e com alta taxa de mortalidade (falava-se em 6%), que iria dizimar uma percentagem importante dos habitantes do planeta. Esta era quase a facção única durante o mês de Março e início do mês de Abril na Europa, embora houvessem alguns dissidentes, que eram rápida e facilmente desacreditados.

Com o passar do tempo foi-se criando uma segunda facção. Pessoas que começaram a ouvir também opiniões de outros médicos e “experts”, já com mais informação disponível, e que começaram a perceber que esses dissidentes estavam a sofrer um ataque aguerrido das massas e dos medias, para os desacreditar e ridicularizar. Isto levantou a suspeição dessa segunda facção, porque a reacção de rejeição das suas ideias alternativas ao mainstream era demasiado veemente, fazendo parecer que outros interesses se levantariam, para além da livre e saudável discussão de ideias baseadas em dados concretos. Existiam muitos argumentos emocionais também à mistura que deram origem até a insultos inflamados. Esta segunda facção demonstrava com números factuais e não previsões matemáticas, que afinal esta pandemia que ia dizimar a raça humana parecia não apresentar uma letalidade assim tão significativa. Alguns “especialistas em saúde pública” começaram a ser afastados por políticos e organizações, e substituídos por políticos e burocratas que alinhavam com a “pandemia” que se devia mostrar às pessoas. Ainda esta semana vimos isso acontecer na nossa DGS, e o mesmo já se tinha passado a nível internacional na OMS. Alguns destes burocratas têm utilizado interpretações subjectivas e especulativas de alguns dados isolados, selecionados a dedo, para tirarem ilações sobre impactos de segundas vagas, impactos do desconfinamento, e por isso contradizer alguns indicadores positivos que iam aparecendo no terreno. As notícias para manter o nível de pânico eram do género: “Parece que até está a correr bem, mas no futuro vai correr mal.”, “Isto parece que não é assim tão grave, mas para a próxima vai ser pior…”, etc. Parecia que o discurso do medo necessário para vencer a resistência das pessoas em largarem mão das suas liberdades seria a única forma de poderem colocar no terreno todo o controlo que desejavam. Era preciso muito medo para que as pessoas se conformassem também com as consequências económicas e sociais inevitáveis, quer do confinamento durante largas semanas, quer com a perda definitiva de direitos e liberdades. Como se pusessem um holograma do lobo atrás do rebanho, que obrigava as ovelhas a caminharem para o precipício.

Muito se tem falado da guerra contra o Vírus. Todo este dramatismo do termo faz parte… Para montar o cenário da guerra foi preciso eleger heróis, que foram os médicos e enfermeiros. Estes heróis que até hoje foram pagos com palmas, tal como os heróis amputados das guerras a sério levavam uma medalha para andar pendurada na cadeira de rodas. Foi preciso também moralizar as tropas, dizendo que o seu esforço era a razão do “milagre português”. Enchemos o peito de orgulho tal como os militares portugueses quando ouviam os discursos inflamados do Dr. Oliveira Salazar sobre o seu valor no ultramar. Todo o cenário de guerra estava montado.
No campo de batalha existiam as duas facções do povo que se degladiavam com insultos. DIVIDIR PARA CONQUISTAR diz-vos alguma coisa? Essas duas fações degladiavam-se atrás dos seus ecrãs a digitar insultos, conjecturas, e opiniões de “experts” durante todo o dia, confinados nas suas trincheiras douradas. A facção 1 apelidavam os partisans da facção 2 de ignorantes, irresponsáveis, falsos cientistas, egoístas, e alguns epítetos mais. A facção 2 por seu lado apelidava os da facção 1 de covideiros, cagarolas, covidiotas, mascarados e outros adjectivos carinhosos.
DIVIDIR PARA CONQUISTAR não é nenhum primor da arte bélica contemporânea. Desde os tempos de Sun Tzu (“A arte da Guerra” do sec. IV A.C.), passando por batalhas épicas dos reis portugueses, até Napoleão, esta estratégia é tão conhecida como o 4-3-3 que tantos títulos deu ao F. C Porto 😉 Dividir para conquistar, deve estar no terreno o tempo suficiente para que se possa atingir os objectivos, que neste caso é implementar sistemas de controlo e vigilância das pessoas, e controlar fluxos económicos de divisa e riqueza. Isto pode passar por restrição de movimento de pessoas (confinamentos e quarentenas de assintomáticos), declarações obrigatórias de residência e tracking de pessoas através de telemóveis, tentativa de abolição de pagamentos em numerário quase obrigando ao pagamento em dinheiro electrónico (mais fácil de seguir e usar), etc, etc… é pra nosso bem porque este vírus respiratório transite-se pelas notas e moedas…pois pois…faz sentido. É quase como colocar uma máscara para entrar num restaurante e depois ficar a tarde toda a rir, falar, tossir, espirrar à mesa com os amigos. Faz um sentido do carago.

A meu ver todo este circo montado até hoje, e que pelas notícias ainda se vai aprofundar, no que toca a perda de direitos e liberdades, é justificado por uma fraude e vou explicar porquê.

Vamos começar pela definição do que é a COVID-19. Segundo a OMS, COVID-19 é uma doença respiratória, com sintomas semelhantes a um síndrome gripal, causada por um novo coronavírus. Convém notar que 25% das gripes sazonais são já causadas por outros coronavírus. Ok? Parece que o problema é que este novo coronavírus, provavelmente, terá uma taxa de mortalidade superior ao mix de agentes virais que causam a gripe sazonal que todos conhecemos, e que eventualmente poderá provocar sequelas permanentes mais graves do que a gripe normal que todos já apanhamos.

No entanto, é também certo que mais frequentemente, os doentes com COVID, são ligados a ventiladores, que como todos sabemos é uma terapia altamente invasiva. Alguns médicos vieram a público pôr em causa essa alternativa terapêutica, dizendo que talvez alguns retrovirais, imunomoduladores como a hidroxicloroquina, anticoagulantes, etc poderiam ter uma taxa de sucesso melhor do que ligar os doentes a ventiladores. Claro que não quer dizer que não possam ser usados como coadjuvantes. Por alguma razão foram quase ridicularizados e completamente desacreditados. Porque terá sido? Os estudos demonstraram que os ventiladores salvam mais vidas? Deixo-vos esta questão que pelo que sei não tem uma resposta cabal.
Outra questão que me parece pertinente é: será que o facto de usarmos ventiladores para tratar os casos mais graves de infecção por coronavírus aumentou a taxa de mortalidade e as sequelas graves nos pacientes com COVID-19? Há médicos que pensam que sim.

Os pacientes que morrem com COVID-19, morrem por hipoxia, ou por acidentes isquémicos (enfartes, AVCs, etc). Essa hipoxia (falta de oxigenação do sangue) é a causa da falência de vários outros órgãos, que conduz à morte. O ventilador de facto parece a opção mais lógica. Vamos meter ar com oxigénio à força nos pulmões. Mas às vezes a lógica empírica engana-nos. Os doentes com pneumonia decorrente da COVID-19 ou outras têm um boa percentagem dos alvéolos pulmonares inundados com líquido. São pulmões…não guelras. O líquido impede as trocas gasosas em todos os alvéolos com líquido, deixando apenas os outros alvéolos disponíveis para as trocas gasosas. A parte do pulmão encharcada não funciona nem com ventilador nem sem ventilador (é uma espécie de afogamento). Por outro lado os pulmões estão anatomicamente e fisiologicamente preparados para funcionar com ar a uma determinada pressão (1ATM – a pressão atmosférica). Se ultrapassarmos esta pressão provocamos danos porque (rebentamos os alvéolos ou provocamos danos nos vasos sanguíneos que os revestem). Estando os alvéolos inflamados e por isso mais facilmente susceptíveis de serem danificados, dá para imaginar os estragos que o ar administrado acima de 1ATM vai provocar.
Muitos dos doentes infectados com sars-cov-2 acabam por falecer com acidentes isquémicos, ou seja enfartes e AVCs. Vários médicos vieram a público divulgar que a taxa de mortalidade de doentes infectados com sars-cov-2 também diminuía com o uso de anticoagulantes. Foram também desacreditados. Parece lógico que sendo uma infecção vírica, que produz stresse metabólico, possa aumentar os fenómenos oxidativos, e por isso mesmo favorecer a produção de trombos. Estes pacientes de qualquer forma iriam muito provavelmente sofrer estes acidentes esquémicos porque as condições predisponentes para os mesmos já lá estavam como (tabagismo, obesidade, diabetes, distúrbios da coagulação, hipercolesterolemia, inflamações variadas, stress, etc). Ou sejam, pareciam saudáveis mas não eram.
O “meter ar à força nos pulmões” será certamente uma das causas das sequelas respiratórias que se verificam nos doentes submetidos a este tratamento, que não tem nada a ver com uma propriedade intrínseca do vírus nem a sua virulência.

Quando vemos presidentes como Donald Trump e Bolsonaro a tomarem hidroxicloroquina, o que se assiste é aos media e alguns médicos a ridicularizarem-nos e desacreditarem-nos. Porquê? Alguém no seu perfeito juízo acha que eles não serão aconselhados e tratados pelos melhores médicos dos seus países? Pensem nisso… Eu sei que é fácil fazer chacota destes personagens pela forma como comunicam. A sua forma de comunicarem é muitas vezes pateta, e como são pessoas que não são politicamente correctas, expressam a sua opinião sobre temas fracturantes da sociedade de uma forma sem rodeios. Os outros calam-se, ou então dizem o que as maiorias gostam de ouvir, mesmo que contrariando as suas convicções… Mas ponham de parte o facto de que muitas vezes essas duas pessoas emitem opinião sobre temas que vocês discordam, e pensem apenas no facto do poder que eles têm para escolherem os melhores médicos especialistas dos seus países. Acham que são tratados ou aconselhados pelo médico da esquina? Acham que eles brincariam com a sua própria saúde?

Sabendo que é uma infecção viral, em que o desfecho da doença depende sobretudo do estado geral de saúde e da eficácia do nosso sistema imunitário, não seria muitíssimo mais importante que as medidas recomendadas pela DGS e OMS fossem ligadas à prevenção de evoluções graves da doença, e não apenas evitar o contágio geral da população? Até porque sabemos que as pessoas de boa saúde geral, só em casos absolutamente extraordinários desenvolvem formas graves da doença. Não seriam medidas mais sensatas e eficazes, em vez de proibirem os idosos de verem as suas famílias, e por vezes até deixá-los passar os últimos dias das suas vidas sem sequer verem os seus familiares próximos, que instaurassem medidas de proibição do tabaco, proibição da venda de produtos alimentares processados, proibição e regulação de atitudes que aumentam brutalmente a poluição atmosférica? Não serão estes os factores que tornam as doenças respiratórias, infecciosas ou não, mais mortais? Será que os estados estão verdadeiramente preocupados com a saúde das suas populações? Parece-me evidentemente falso. Basta ver-se o desinvestimento gradual dos estados nos seus sistemas públicos de saúde. Porque não instauram medidas compulsórias para manter a saúde dos seus cidadãos? Iria ajudar a diminuir muito a mortalidade por COVID-19, mas também de muitas outras doenças. Se é para intervir, anulando direitos e liberdades, ao menos que tenham o objectivo nobre de promover a saúde dos seus cidadãos. Parem de mentir a dizer que as medidas de controlo burocrático das populações são para proteger a saúde dos cidadãos. Essas medidas servem outros interesses.
Os estados deviam prepararmo-nos para a infecção que é inevitável, porque o vírus não vai desaparecer por milagre. E o que fizeram? Fecharam fronteiras…mesmo depois do vírus ter uma disseminação mundial. What????? Instauraram confinamentos que duraram semanas, em alguns países… Nas últimas semanas voltaram a confinar cidades, regiões e até países de novo ao redor do globo… A Austrália instaurou novo confinamento por 6 semanas recentemente. Para tentar evitar o quê? O colapso dos sistemas de saúde? Será? Mesmo durante o primeiro pico a enorme maioria dos países nunce esteve próximo da sobrelotação dos sistemas de saúde. Acontece mais frequentemente ultrapassarem os limites durante os surtos de gripe sazonal. Em que quase todos os anos os hospitais portugueses ficam sobrelotados, com macas nos corredores e doentes sem macas. Em que tipo de estudos ou mesmo indícios se baseiam para insinuar e predizer que uma segunda vaga seria mais grave que a primeira? O desconfinamento já se deu em muitos países há vários meses. Onde está essa segunda vaga mais grave que a primeira? Não existe um único país onde isso acontecesse. Ou será para manter o pânico para terem o tempo necessário para que o novo sistema de regulação e vigilância se instale de forma definitiva nas nossas vidas? Este sistema, tal como já foi dito, que viola todas as leis fundamentais que regulam as sociedades livres. Sem um pânico extremo, nunca a população desses países permitiria tal retrocesso nas suas liberdades. Será esta a verdadeira razão para os estados de emergência provocados por uma doença com uma taxa de mortalidade que na pior das hipóteses representará um aumento da taxa de mortalidade de 3%, em Portugal e em muitos outros países?

Os estados não estão a isolar os doentes. Estão a isolar toda a gente que testa positivo em testes PCR, quer sejam sintomáticos ou assintomáticos. A fiabilidade destes testes, isoladamente, ronda os 50% (ou seja muitos falsos positivos e negativos…é quase um totoloto). E preparam-se para alguns estados testarem todas as pessoas que se desloquem de um estado para outro, mesmo dentro do espaço Schengen. Ora isto é um retrocesso brutal de um direito adquirido progressivamente, durante dezenas de anos, na Europa, que a ser instaurado mudará completamente a face da Europa. O impedimento da livre circulação na Europa irá aniquilar a economia dos países mais pobres e favorecer claramente os países mais ricos. Os países mais ricos guardarão dentro das suas fronteiras os estrangeiros que emigram de países mais pobres para trabalhos normalmente menos qualificados, e dos quais eles têm absoluta necessidade. Este é o caso dos portugueses que este ano nem farão as suas habituais férias de Agosto em Portugal, acentuando o seu desvinculamento com o país de origem, e impedindo a transferência de divisa dos países ricos para os seus países de origem. Vão ficar nos seus países de acolhimentos, o que será muito benéfico para esses mesmos países. O mesmo acontecerá com toda a divisa estrangeira que entraria no nosso país durante os meses de verão e que este ano não irá entrar. No caso dos portugueses que trabalham em países mais ricos, e que ocupam empregos mais diferenciados, muitas vezes beneficiando de uma deslocação fácil entre o seu país de origem e o seu país de residência, ver-se-ão muitos deles obrigados a se desvincularem definitivamente do seu país de origem, ou a voltarem a Portugal, para virem engrossar as fileiras do desemprego. Este fechar de fronteiras, com o pretexto do vírus, beneficia claramente as maiores potências mundiais e prejudica os países menos desenvolvidos e mais pobres. Será esta a razão para o fecho de fronteiras? É que a justificação de impedir a propagação do vírus é ridícula uma vez que o vírus tem uma distribuição mundial.

Quanto a quarentenas…o termo significa isolar pessoas doentes com doenças infecciosas transmissíveis, para evitar o contágio de outros. Ora isolar portadores assintomáticos, sem haver sequer nenhum indício de que estes podem transmitir o vírus, não é quarentena…é outra coisa nova. Mais parecido com prisão domiciliária. Também pensam decretar prisão domiciliária (já o fazem em alguns países africanos) para quem viajar de uns países para outros. Seria o anular definitivamente da globalização…o que pode interessar a alguns. É tirar a liberdade a pessoas de forma quase indiscriminada, em que o único objectivo evidente é a destruição dos equilíbrios económicos e sociais vigentes e criar novos.

Cabe a cada país a escolha dos critérios para testar mais ou menos pessoas assintomáticas. E aqui existem discrepâncias enormes entre países. Logicamente um país que testa menos vai ter menos “novos casos” por dia. Novos casos de quê? Não há caso nenhum!!! É como se quando um homem aprecia uma mulher bonita na rua fosse considerado traição à sua esposa. Isto é um caso de infidelidade? Quando muito é um caso de um homem com olhos na cara. O mesmo se aplicaria no caso de uma mulher que gostasse de apreciar um homem bonito…não venham com bocas sexistas.
Não são novos casos de nada!!! São pessoas que testaram positivo para a presença de um vírus e que na sua enorme maioria nunca desenvolverão nenhuma doença. Eventualmente podem é adquirir alguma imunidade. Veja-se o caso da famosa festa de Lagos. 600 pessoas testadas (assintomáticos), 100 positivos, 20-30 desenvolveram sintomas de COVID e nenhum teve uma forma grave da doença. Deveria ser encarado como um dado positivo e não negativo. A prova de que testar assintomáticos é errado.
A maior parte das pneumonias são provocadas por uma bactéria chamada Streptococcus pneumoniae. É uma bactéria que vive no nosso trato respiratório superior, de forma perfeitamente assintomática. Ou seja, se testarmos as pessoas para a presença desta bactéria, vamos encontrar um número astronómico de “infectados assintomáticos”. Acontece que esta bactéria provoca a maior parte das pneumonias, incluindo as pneumonias com desfecho fatal em qualquer país do mundo. Estas bactérias provocam pneumonias quando o hospedeiro sofre uma quebra do seu sistema imunitário e se torna vulnerável ao desenvolvimento da doença. Já imaginaram se isolássemos todos os cidadãos que testassem positivo para Streptococcus pneumoniae e os metessemos em casa durante 15 dias? Seria isso uma medida aceitável pela sociedade? Metade da população ficaria em casa porque poderia transmitir uma bactéria responsável por muitas mortes todos os anos por pneumonia…isso é verdade…mas seria uma medida ridícula não?

O dado que deve ser quantificado e valorizado é a mortalidade. E este é passado para segundo plano porque felizmente não é tão grave como dava jeito para quem quer manter as populações sobre um estado de pânico. Mesmo quanto a este dado, era necessário que houvesse critérios correctos, para distinguir as pessoas que morrem positivos para sars-cov-2, das que morrem por causa da COVID. Este isolamento forçado dos assintomáticos não é uma medida de saúde pública porque não é baseado em evidências científicas. É um acto de tortura e opressão. É o estado a pôr-nos a pata em cima, demonstrando a sua força. Se não estivéssemos num estado de pânico, os países livres e civilizados nunca iriam permitir este tipo de medidas. Mas a orquestração tem sido de facto magistral.

A própria OMS tem sido desacreditada, porque tem lançado vários relatórios baseados em dados científicos, a demonstrar que a transmissão do vírus por pessoas assintomáticas é “muito rara”. Também disse que a transmissão por superfícies contaminadas é “altamente improvável” e que “não existem evidências de transmissão do vírus pelo ar em espaços abertos”. A OMS é constituída por cerca de 7000 funcionários, sendo muitos deles cientistas e médicos, que produzem estes relatórios com base na evidência científica. Ora, acontece que algum tempo após estes relatórios científicos serem difundidos, vem o Sr. Tedros Ghebreyesus, um burocrata (político), posto lá pelos cerca de 190 estados que financiam a OMS, dizer que afinal não se sabe bem, se calhar até é possível…ainda vão fazer mais estudos a ver se conseguem contradizer os estudos já publicados…parece que querem fabricar uma verdade para que seja mais conveniente. Aquela verdade dos estudos publicados anteriormente não interessa muito, não se coaduna com os interesses. O Sr. Tedros está naturalmente ao serviço de quem lhe paga e de quem lhe deu o poder, por nomeação, para ocupar o cargo que ocupa. Será isto assim tão difícil de compreender…que algo não bate certo quando a própria OMS se contradiz desta forma?

O mesmo acontece com a nossa sucedânea nacional, a DGS. Porque será que a Dra. Graça Lima (Directora dos serviços de informação e análise da DGS) foi substituída por uma adjunta da actual ministra da saúde? E a Dr. Rita Sá Machado (Chefe de divisão de Epidemiologia e Estatística) também foi substituída porquê? Será porque o estado não estava a conseguir controlar estas pessoas e decidiu substituí-las por outras da sua “confiança”? Ficam estas questões para refletir… Será que estas pessoas acreditavam que as pessoas assintomáticas, porque tiveram contacto com o vírus, mas têm um sistema imunitário robusto, que impediu que o vírus provocasse doença, não deveriam ser consideradas um perigo para a sociedade? Que não deveriam ser apresentadas como uma ameaça para os outros porque não existem evidências científicas que o provem? Será que queriam denunciar esta fraude? Será que se oporiam a testar indiscriminadamente assintomáticos como o caso de testar todos os passageiros de voos com destino a Portugal? Ou testar indiscriminadamente pessoas que estiveram num determinado evento em que uma ou duas pessoas ficaram doentes?

Vamos deixar de ridicularizarmo-nos uns aos outros e aceitar o que são factos. Não tomar nem aceitar medidas baseadas em suposições. Vamos cingirmo-nos aos factos. Esquecer previsões fraudulentas, como as que nos apresentaram em Março, e que se baseavam em modelos matemáticos, que se demonstraram completamente errados e desproporcionados (terá sido intencionalemente?). Vamos pôr de parte as nossas emoções que nos podem toldar o espírito crítico, quer sejam de medo da morte (da nossa ou dos nossos próximos), quer sejam de um excesso de confiança na nossa saúde, ou uma total e acrítica confiança em dados não validados cientificamente que apontam para curas milagrosas. São muitos os dados concretos que temos hoje e não tínhamos em Março. Vamos pensar e viver livremente, com respeito pelas liberdades e garantias, que nos foram dadas de mão beijada, por muitas gerações que pagaram essas regalias muitas vezes com o seu próprio sangue. Todos nós queremos estar saudáveis…todos.

Eu sou contra muitas das medidas de restrição de liberdades que têm sido implementadas pouco a pouco, mas também não quero ficar doente. Não sou a favor de sermos irresponsáveis ou desrespeitadores da saúde dos outros. Eu sou profissional de saúde e naturalmente na minha profissão tenho a obrigação suprema de proteger a saúde dos meus pacientes e das pessoas da equipa com quem trabalho. Tenho nas minhas clínicas um respeito máximo por todas as normas de higiene, desinfecção e esterilização, como já tinha antes da COVID-19. Eu também não quero ficar doente, nem com COVID, nem com gripe, nem com outra doença qualquer. Ninguém quer!!! E sou a favor de medidas que se possam manter a médio longo prazo para evitar que as pessoas adoeçam, com qualquer tipo de doença contagiosa. Mas sou completamente contra medidas que não se possam manter no tempo e que sejam dirigidas especificamente à COVID-19. A COVID-19 é responsável, na pior das hipóteses, por 3% da mortalidade global…então e todas as outras doenças infecciosas, muitas delas por agentes que circulam entre nós há muitos anos? A COVID-19 não vai desaparecer e vai integrar certamente as doenças respiratórias que acontecerão sazonalmente, por surtos.

Este discurso do medo está a desencadear fobias sociais, a promover o distanciamento físico e emocional entre pessoas e povos, a promover transtornos obsessivos compulsivos (fobias irracionais em relação a micro-organismos infecciosos), e a destruir as economias pelas medidas irracionais que se têm implementado. Tal como disse num post anterior esta crise COVID-19 não é uma crise sanitária. É uma luta pelo poder. Poder político, económico, controlo burocrático dos cidadãos, eliminação de liberdades e garantias…e sobretudo uma arma de destruição maciça de postos de trabalho dos pequenos comércios, para que as grandes corporações possam tomar mais rapidamente o mercado e exerçam o seu monopólio. Vejam os enormes ganhos da Amazon, empresas de vigilância, grandes cadeias de distribuição e retalho (multinacionais), empresas online que promovem o distanciamento social como redes sociais e plataformas de comunicação à distância, etc.
Até as escola foram acometidas desta doença. Eram incubadoras da promoção de estabelecimento de relações sociais saudáveis e essenciais para o desenvolvimento do ser humano, tal como o conhecemos hoje….estão fechadas, a promover o distanciamento das crianças, a promover mais horas a olhar para os pequenos ecrãs que nos encantam. Especialmente as crianças que estão a ficar doentes, viciadas nos pequenos ecrãs. Mesmo sabendo que o risco da COVID para a saúde das crianças é mínimo… têm que ficar confinadas. Não podem brincar juntas porque é perigoso!!! O melhor é verem os amigos por Skype ou Facebook….ou Zoom, que do dia para a noite se tornou num gigante e a fazer parte do léxico de toda a gente.
O teletrabalho também foi excelente para as grandes corporações. Menos custos com infraestruturas, mais controlo dos trabalhadores, menos contactos sociais, logo maior produtividade…vai ser excelente para as multinacionais…já para a saúde mental das pessoas tenho grandes dúvidas.

Os nossos corpos não são placas de Petri. Nós temos um sistema imunitário. Somos um ser vivo capaz de conviver com agentes patogénicos mais agressivos do que este vírus. Nunca vivemos num mundo estéril. As bactérias e vírus já cá andavam quando apareceu o macaco e os animais multicelulares no geral.
Deixem-me dizer-vos o que me parece ser a solução para este problema, que me parece muito mais complexo do que uma crise sanitária. A solução é fazermos o contrário do que os burocratas nos pedem e obrigam. Em vez de nos isolarmos…unirmo-nos. Em vez de nos agredirmos e insultarmos…criarmos pontes através do diálogo e informação, e não nos remetermos ao reduto das nossas convicções. Expor a lógica, evidência científica e verdade e renunciar aos argumentos sentimentais e emocionais. Pragmatismo é o que se exige e será a única solução na minha opinião para o complexo problema que vivemos. Estas pontes entre facções enfraquecem quem nos quer dividir e governar pela força e manipulação. A união será o factor comum que garantirá a salvaguarda da liberdade e a tomada de posições sábias e eficazes. Talvez nessa altura possamos todos descobrir que esta história de pandemia foi um crime contra a humanidade ao serviço de interesses supra-nacionais.

Tudo isto me enche de tristeza e sinceramente a doença em si é o que menos me preocupa. Todo este circo orquestrado a nível mundial irá sem sombra de dúvidas provocar muito mais vítimas do que a doença em si. Estamos a seguir uma MENTIRA orquestrada.

Não é caso único. Aconteceu regularmente na história de humanidade. Desde o assassínio de Jesus Cristo, até ao Holocausto. Amem o vosso próximo em vez de o temer. O medo do outro sempre foi a fonte dos maiores erros da humanidade.

Este é o meu grito para tentar acordar o máximo de pessoas possível… antes que seja tarde demais.

Esta é a hora de criar pontes e não de nos isolarmos.

quarta-feira, julho 15, 2020

Mulheres que lem Lilith





Hey, sabes quem é Lilith?

Incrível como faço esta pergunta e a maioria da resposta é "não" ou "já ouvi falar, mas não tenho certeza"...

Pois crescemos ouvindo a tradicional história de Adão e Eva. Sim, Eva: uma mulher feita a partir da costela de um homem.

Sempre achei estranho este conto. Quando pela primeira vez ouvi falar de Lilith me fez todo sentido: uma mulher feita DA MESMA MATÉRIA que o homem, com grande Poder Pessoal que, por isso, foi "esquecida" por aqueles que nos contaram a história do início dos tempos.

A questão é que trazer a presença do arquétipo de Lilith para minha vida é trazer de volta minha força e poder PRIMORDIAL, selvagem, aquela que vem das entranhas, sem personagens ou estereótipos.

Cresci ouvindo que a Eva era a mulher boazinha, submissa e tal. Aquela que agrada para ser aceita. A mãe e esposa perfeita…


Aqui deixo uma poderosa dica de leitura e estudo. Um livro escrito por @rosaleonorpedro , na qual tive a sorte de estar em Portugal e pegar meu exemplar antes mesmo do lançamento oficial.

Este livro tem me acompanhado em profundos mergulhos pelos estudos do feminino primordial.

Me trouxe a reflexão de que este "esquecimento" de mim como "mulher inteira" me dividiu em duas fazendo, por muitos momentos, esquecer-me do meu poder, de quem eu verdadeiramente sou.

Isso me trouxe muitos momentos de rivalidade e competição entre outras mulheres, de submissão para agradar o outro, de fuga do meu real ser.


Pois aqui trago LILITH, essa mulher primordial INTEIRA.

INTEIRA DE SI.

INTEIRA DE MIM.

Boa e má. Santa e pu!@. Luz e sombra. INTEIRA!


🐍

Sou @nandapedrotti e assim falei!

segunda-feira, julho 13, 2020

MULHERES QUE LEEM LILITH


QUEM É RUTE ALEGRIA

Atualmente trabalha como performer, ativista, pesquisadora, bloguer, criadora, formadora e terapeuta a partir da linguagem simbólica e arquetípica do Tarot, cristais, herbalismo mágico, estudos kármicos, Geometria Sagrada, práticas ancestrais do sagrado feminino e como facilitadora do processo de empoderamento e de desenvolvimento pessoal da mulher, através do projeto: Útero em flor fundado por Rute Alegria em 2014. Desde aí que a energia vivificante deste programa tem criado raízes na vida de centenas de mulheres, tanto em Portugal como no Estrangeiro ajudando-as no resgate e desenvolvimento do seu poder pessoal, amor por si mesmas por todos os seres viventes e pela natureza. Em 2017 Rute Alegria cria um Blogue com o mesmo nome, onde fornece “ferramentas” para o processo de desenvolvimento integral do feminino e da consciência para uma nova terra. Este projeto está aberto a todos os que sintam um chamado interior para transformar antigos constructos, transmutar sombras, conhecer melhor o seu corpo e viver uma vida plena e mais consciente, visa ainda desenvolver a expressão do feminino e da mãe natureza na sociedade contemporânea. Acreditamos ser necessário trabalhar esta energia não só dentro de nós mesmos homens e mulheres como também nos sectores Educativos, Artísticos, Sociais e Políticos.


O QUE DIZ SOBRE O LIVRO RUTE ALEGRIA

Hoje deixo-vos um excerto deste livro que considero uma pérola, ultimamente tenho encontrado algumas edições do sagrado feminino que mais não são do que uma espécie de sucedâneo da revista Maria.
Rosa Leonor Pedro foi sem duvida a minha maior descoberta este ano, uma mulher séria  sensível, lúcida, poderosa e destemida que nos oferece esta "Lilith ", um livro real, poético, cru e belo. Para muitos e muitas pode suar como um murro no estomago, um abanão ao período histórico em que vivemos onde o positivismo e o politicamente correto são Reis.
Recomendo mesmo àqueles(as) a quem o seguinte excerto possa provocar alguma azia.

"... A realidade comum é que as mulheres não se amam nem se suportam...
Elas detestam-se, confrontam-se irritam-se invejam-se e lutam desesperadamente, umas contra as outras, porque amam só os homens, os amantes, os maridos e os filhos
E as mulheres são as "outras". As rivais. E até as próprias filhas são potenciais rivais. Foram, assim,  treinadas como animais de estimação, que farejam o dono e adoram-no. Só falam de homens e esquecem-se de si mesmas, perdidas do seu eu essencial, da sua origem e da sua identidade. Assim, essa mulher a que me refiro, só depois de se reconhecer a fundo,  de reconhecer o seu próprio Mistério e de se afirmar por si, será verdadeiramente humana e livre. Só então, e quando a mulher for respeitada em todo o mundo como mãe e amante, livre e sem divisões dentro de si, seremos todas, e todos, verdadeiramente humanos,  independentemente da raça ou origem."

Lilith a mulher primordial.  Rosa Leonor Pedro
À venda na Bertrand

Através do romance aprendemos a ser passivas...


Cau Mercer

Tem tradução saindo do forno logo mais. Depois de largar minhas traduções no limbo por mais de um ano resolvi terminar mais um texto de um dos meus livros favor...itos (na imagem). O texto da vez é Pornography and the sexual revolution da Sally Roesch Wagner.
.
Trecho abaixo (ainda falta revisar e o texto é infinitamente mais longo):
.
A pornografia é a propaganda doutrinadora que treina os homens para exercerem o poder sexual sobre as mulheres e os ensina como manifestar esse poder. O patriarcado fornece às mulheres um ambiente diferente que reflete a experiência feminina e educa para uma sexualidade feminina "adequada": o "culto do romance".

Através do romance aprendemos a ser passivas, a esperar e a nos submeter à dor e a humilhação de amar alguém que tem poder sobre nós. Ele tem sua Hustler: ela tem seu romance Barbara Cartland. A violência masculina é um potencial presente caso a coerção extrema seja escolhida como necessária ou desejável. A violência masculina também repousa logo abaixo da superfície no romance. É esse potencial de violência e a possibilidade constante de que ele possa tomar o que já é seu por direito de poder que cria a tensão dramática tanto na pornografia quanto no romance.3 A violência é o poder de policiamento do patriarcado que exige que o poder masculino seja respeitado e nunca seriamente desafiado, ameaçando explodir se as mulheres não forem agradáveis ​​e passivas. Podemos começar a responder às nossas perguntas originais traçando o desenvolvimento da pornografia e do romance neste país e o surgimento de violência explícita em cada forma.

Segundo Tony Goodstone, em Os Pulps: 50 Anos da Cultura Popular Americana, 1912 é o ano em que o primeiro material de leitura quase erótico foi publicado na América. Não foi por acaso que surgiu quando a igualdade de direitos para as mulheres era uma questão candente. A primeira revista conhecida no gênero, Snappy Stories, foi um embaraçoso casamento de pornografia e romance que conscientemente explorou a questão da honra sexual das mulheres em um momento em que a castidade feminina estava emergindo como uma questão pública. Segundo Goodstone, os temas das histórias geralmente diziam respeito à forma como as mulheres respondiam à tentação e terminavam de três maneiras:

“a mulher triunfou sobre a tentação; ela sucumbiu à atração de seus sentimentos e foi desonrada ou perdida em "as melhores coisas da vida"; ou ela foi perdoada por seu flerte pelo noivo ou marido que ela desprezara.

O poder masculino foi sutil em Snappy Stories e The Parisienne, uma revista que começou a ser publicada três anos depois. A moralidade patriarcal definia as opções sexuais das mulheres e avaliava suas escolhas. Os leitores do sexo masculino poderiam ser estimulados pelo pensamento de desonrar uma mulher enquanto seu código moral assegurava que suas esposas ou filhas fossem punidas se submetessem-se à desonra.

Uma década depois, quando o poder masculino convenceu as jovens rebeldes de que sua libertação estava no banco de trás de um roadster, a pornografia se separou do romance. As mulheres receberam a revista Love Story, uma "ficção profundamente emocional e romanticamente idealizada, completamente desprovida de conotações sexuais" para mantê-las ocupadas. Enquanto isso os homens seguiram para "Lively Stories Sizzling with Speed-Spice-Sparkle", como a nova pornografia foi anunciada.6 A atividade sexual real foi apenas sugerida e o momento da conquista foi realizado com um final sugestivo de três pontos. Mais uma vez, o poder masculino não se manifestou ousadamente e não havia nada descaradamente anti-mulher ou sexualmente explícito nesses romances e revistas. Na verdade, os homens podem até ter compartilhado esses folhetos extravagantes e informais com suas namoradas "liberadas", como forma de convencê-las de que ir até o fim era parte de ser uma Nova Mulher.

Os anúncios nestes livretos, destinados a homens e mulheres, nos dão indícios que algo assim provavelmente estava acontecendo.
Nos Estados Unidos, o divórcio entre pornografia e romance tornou-se final durante a Depressão nos anos 30. Em abril de 1934, Spicy Detective Stories (Histórias quentes de detetive) fez sua aparição. A capa mostrava uma mulher aterrorizada, as roupas meio rasgadas por um homem malicioso que estava nas quais o vilão era um estuprador ou um sádico. Houve, é claro, um herói e a vítima / heroína foi autorizada a iniciar contato sexual com ele - mas apenas quando "ela se sentiu ameaçada e isso provocou seu desejo sexual pelo herói".7 Exceto pelo ato final, o comportamento sexual era explícito e descrições objetivas do corpo feminino foram usadas pela primeira vez na literatura popular dos Estados Unidos.

Assim surgiu um novo subgênero. Histórias de horror e mistério foram apenas um veículo para que o vilão masculino infligisse todas as formas possíveis de violência e tortura à vítima feminina. O processo todo era descrito vividamente. E assim, o poder sexual masculino manifestado violentamente foi estabelecido em impressão.

Por que o romance surgiu neste momento? Podemos teorizar. A evolução sexual dos anos vinte liberou o sexo como tema a ser discutido publicamente. Enquanto este teve efeito positivo limitado, a revolução sexual teve resultados majoritariamente negativo para as mulheres. Em sua demanda por sexo antes do casamento, a revolução sexual tirou as mulheres da proteção de ser propriedade sexual privada de um homem e as colocou no mundo como propriedade pública dos homens em geral. A revolução sexual deu às mulheres a liberdade de ter relações sexuais com homens com quem elas não eram casadas, mas ao mesmo tempo as despojou da proteção de um homem. As mulheres se tornaram jogo justo para qualquer forma de poder sexual que os homens quisessem manifestar sobre elas. Se eles se machucaram, eles conseguiram o que mereciam. Sob a forma de patriarcado na época os homens reverenciavam suas esposas e filhas virginais (a síndrome da madonna) e protegiam-nas de serem violadas sexualmente por outros homens. Ao mesmo tempo que mantinham o privilégio de serem sexuais com quem quer que eles escolhessem, os homens não respeitavam e não protegiam as mulheres com as quais "dormiam por aí". Mas há outra razão pela qual a pornografia violenta surgiu naquele momento.

Quando a Depressão chegou, e um número tremendo de homens ficou desempregado, muitos deles culparam as mulheres - que obtiveram ganhos substanciais em empregos nos anos vinte. Com a "emasculação" do desemprego os homens buscaram recuperar seu poder na cama, onde cada homem era Senhor. E as mulheres eram um bode expiatório conveniente para a raiva que deveria ter sido dirigida contra o sistema econômico que tirava o emprego deles. O palco estava montado para o surgimento da pornografia violenta. O sexo poderia ser discutido mais abertamente, e as mulheres eram tornadas sexualmente disponíveis e removidas da proteção dos homens, que se sentiam impotentes, emasculados e enfurecidos.

Déjà vu. Hoje vivemos uma repetição das condições que criaram pornografia violenta nos anos trinta. Tanto o feminismo quanto a revolução sexual ressurgiram no final dos anos sessenta. Ao mesmo tempo, a era dos filmes de despedida de solteiro acabou com o surgimento do filme explícito sendo exibido publicamente.

Filmes escandinavos com muito sexo explícito (indo “até o fim” desta vez) como Eu sou Curioso foram exibidos nos cinemas. Nem filmes com conteúdo de poder e violência foram exibidos regularmente nos cinemas em 1969. Pessoas progressistas (principalmente homens) lutaram pelo direito de ver esses filmes, argumentando que era um passo necessário para a liberação sexual. Os filmes renderam dinheiro e Hollywood embarcou em filmes como o Troféu de Câncer de Henry Miller, Myra Breckenridge e Além do Vale das Bonecas. Uma pesquisa das páginas de entretenimento de Nova York na primavera de 1971 mostrou que dos 35 filmes de Hollywood exibidos na cidade apenas quatro exibiam a classificação "G" ou “para a família”. Filmes com conteúdo sexual haviam alcançado os cinemas. Mas isso era algo relativamente insípido comparado com o que se seguiria.

As leis de obscenidade eram confusas e em 1973 a Suprema Corte tentou esclarecer a situação. eles decidiram que os materiais eram obscenos se fossem evidentemente ofensivos, explícitos, sem nenhum valor social redentor e apelavam para o interesse lascivo. A parte mais importante dessa decisão foi que o julgamento sobre se os materiais possuíam ou não essas características deveria ser determinado pelos padrões da comunidade contemporânea. Embora o tribunal tenha pretendido restringir as leis da obscenidade, o resultado real da decisão foi torná-las mais frouxas e a pronografia como negócio decolou.

Um ano depois a Newsweek anunciava uma "queda na pornografia".1 Houve um aumento na pornografia no mercado após a decisão da Suprema Corte, a revista explicou, e além disso os homens estavam entediados com tanto mais do mesmo. Eles queriam algo novo, mais excitante. Era uma época na qual a economia estava em recessão e muitos homens estavam desempregados - como haviam estado quarenta anos antes durante a Grande Depressão e quando surgiu a primeira onda de pornografia violenta.

Desta vez os homens atribuíram claramente o desemprego às mulheres e às minorias, convencidos de que os programas de ação afirmativa altamente divulgados (mas, na realidade, não muito eficazes) tiraram seus empregos. Mas, além disso, nesses primeiros anos do renascimento do movimento de mulheres, as feministas não se contentaram apenas em "roubar" os empregos masculinos. Agora elas também estavam exigindo que os homens mudassem as formas como se relacionavam com as mulheres. As mulheres exigiam que os homens dessem poder a elas em todos os aspectos de suas vidas. Mais uma vez o palco estava pronto para os homens restabelecerem esse poder. Violentamente se necessário. "Agora estou vendendo mau gosto", declarou orgulhosamente o editor da revista Screw.

Sistemas de poder têm uma capacidade incomum de absorver, cooptar e tomar desafios para si e o patriarcado seguiu essa regra. A revolução sexual da década de 1960 abriu a discussão da sexualidade mas permaneceu em silêncio sobre a prática da violência sexual contra as mulheres. O movimento das mulheres trouxe esta questão para o público, documentando a ocorrência generalizada de todas as formas de agressão sexual às mulheres e exigindo seu fim.

O patriarcado usou a introdução da análise feminista sobre a violência sexual no domínio público a seu favor. “Agora que vocês mulheres espalharam essa roupa suja em público”, foi proclamada, “nós também somos livres para falar e retratar isso em nossos próprios termos”. Cenas de estupro e agressão sexual apareceram na TV, nos filmes e em revistas pornográficas - que agora estavam disponíveis nos supermercados. A mensagem transmitida era a dominação patriarcal: os homens não podem parar de estuprar, eles são sexuais por natureza, poderosos e potencialmente violentos. Impulsos sexuais masculinos não podem ser controlados. Eles podem ser levados a estuprar ao ver uma mulher de saia curta.

A lição transmitida para as mulheres e homens sobre as mulheres é que elas desejam ser estupradas, já que são sexualmente passivas por natureza. E os homens foram ensinados que as mulheres precisam do uso de força para responder sexualmente. Em outras palavras, todas as mulheres precisam de uma "boa foda". A mensagem que escapou da pornografia para a cultura popular foi que a violência sexual é natural vez que os homens são inerentemente sádicos e as mulheres são inerentemente masoquistas. O conselho patriarcal às mulheres sobre a violência sexual era relaxar e desfrutar dela.

domingo, julho 12, 2020

UMA MULHER É UMA MULHER

 


UMA MULHER É UMA MULHER É UMA MULHER…

...como uma Rosa é uma Rosa é uma rosa...porque tem cheiro e espinhos, pétalas e raízes…

 Uma rosa não tem filhos nem tem marido ou amantes...nem estuda matemática e ciências, nem feminismos ou machismos, nem fala da Deusa ou de deuses...ela dá-se pelo que é em si e desfruta-se pela sua beleza, pelo seu aroma e pela sua magnificência...
Assim vejo a MULHER na mulher...assim é uma mulher, todas as mulheres que reconheci como sábias e... mais velhas e as mais novas e puras (o que para cada uma seja puro: sincero verdadeiro autêntico) e as mães fantásticas, mulheres maduras, todas elas que no momento certo me emprestaram o seu colo...e me salvaram de uma qualquer dor...
Tanta confusão acerca da deusa como se a Deusa fosse agora uma coisa qualquer à mão de qualquer um/a...tão fácil como apanhar uma flor e a por na jarra lá em casa a enfeitar a mesa...ou a estante...
Não há Deusa nenhuma algures...ou há e é sempre a mesma e está em todo lado onde a vida está. Eternamente ELA. Uma ESSENCIA, uma voz...ecoando dentro de nós...
Ela foi e é Lilith, ela foi e é Inana e Isis...ela é e foi Astarte, ela é e foi Sophia, ela é e foi Maria, ela é e foi cada uma de nós, cada mulher...que encarna o Princípio Feminino e é fiel a si mesma e a sua origem.

Para mim o Caminho da Deusa é o Caminho da Mulher dentro de si, é a voz do Útero, é o caminho da união das duas mulheres dentro de cada mulher, é o caminho de uma Consciência Maior, o caminho do Coração que bate e é inteligente e... não há outro Caminho...
De nada nos serve andar a discutir ideias velhas e novas nem belos textos sagrados ou profanos, nem as faces da deusa...
Nada serve de nada se cada mulher não andar pelo seu próprio pé...e a mulher que quiser encontrar-se consigo mesma tem de esquecer os outros caminhos - os caminhos do passado e o caminho dos homens e mestres - e tudo o que aprendeu ao inverso e contra ela para poder encher o copo, o vaso, o Graal da sua memória, do seu sangue vivificante, a sua voz interna e uterina ...e não vir com o copo cheio...de razões e de ideias em nome dos homens do Pai ou do Filho...porque Ela é O ESPÍRITO SANTO, a Pomba...a Paz…

 Basta de ideias e confusões…

 Vamos parar com estas querelas...ou pareceres e divergências. O caminho da Mulher não é do intelecto nem da razão...mas do SENTIR, do SER, da SÍNTESE...O Caminho irreversível do Amor...e é o Amor que tudo ama que tudo cura e sem ele...tudo é vão e estéril...
O caminho da Deusa é doce e amargo, ele é implacável...e por isso impecável...E ele não permite mistificações nem simulações...nem fraudes...
Ele exige o total DOM de si...
rlp 
 

OS HOMENS MACHISTAS

Uma imagem e um exemplo de um machista...exaltado por um amor doentio e submisso .. 

"Elogio para a mulher rude.

Homens machistas, que somos como 96 por cento da população masculina, nos incomodam com mulheres de caráter áspero, duro, decidido. Temos palavras degradantes para designá-las: harpias, bruxas, viragos, marimachos. Na verdade, temos medo de vocês e não vemos a hora de fazê-los pagar muito caro o seu desafio ao poder masculino que até recentemente tínhamos detido sem questionamentos. A esses machistas incorrigíveis que somos, machistas ancestrais por cultura e por herança, nos incomodam instintivamente essas feras que em vez de se submeter à nossa vontade, atacam e se defendem.
A fêmea com que sonhamos, um sonho moldado por séculos de prepotência e por genes de feras (ainda desumanos), consiste em um casal jovem e mansa, doce e submissa, sempre com um sorriso de condescendência na boca. Uma mulher bonita que não discuta, que seja simpática e diga frases amáveis, que jamais reclame, que abra a boca somente para ser correta, elogiar nossos atos e comemorar bobeira. Que use as mãos para a carícia, para ter a casa impecável, fazer bons pratos, servir bem os drinks e acomodar as flores em vasos. Este ideal, que as revistas de moda nos confirmam, pode ser identificado com uma espécie de modelito das que saem na televisão, no final dos noticiários, sempre a um milímetro de ficar na bola, com curvas incríveis (te mandam beijos e abraços, Mesmo que não te conheçam), sempre à tua inteira disposição, na aparência como se nos dissessem ′′ não mais você me avisa e eu abro-lhe as pernas ", sempre como dispostas a um desabafo de líquidos seminais, entre gritos ridículos do homem ( não delas, que exigem mais tempo, e ficam a meias).
Os machistas jovens e velhos colocam-nos em xeque estas novas mulheres, as mulheres de verdade, as que não se submetem e protestam, e por isso continuamos sonhando, antes, com meninas perfeitas que o dêem fácil e não coloquem problema. Porque estas mulheres novas exigem, pedem, dão, metem-se, chateiam, contradizem, falam, e só se despem se lhes der a vontade. Estas mulheres novas não se deixam dar ordens, nem podemos deixá-las plantadas, ou jogadas, ou encurraladas, em silêncio, e se possível em papéis subordinados e em posts subalternos. As mulheres novas estudam mais, sabem mais, têm mais disciplina, mais iniciativa, e talvez por isso mesmo lhes fique mais difícil conseguir casal, pois todos os machistas os tememos.
Mas essas novas mulheres, se você consegue amarrar e colocar o burro machista sob controle que carregamos dentro, são os melhores casais. Nem temos que mantê-las, pois elas não permitiriam porque sabem que essa foi sempre a origem do nosso domínio. Elas já não se deixam manter, que é outra maneira de comprá-las, pois sabem que aí - e na força bruta - tem localizado o poder de nós os machos por milênios. Se as chegarmos a conhecer, se conseguirmos suportar que nos corrijam, que nos refutem as ideias, nos apontem os erros que não queremos ver e nos desinfletem a vaidade a ponta de alfinetes, vamos perceber que essa nova paridade é agradável, porque volta possível uma relação entre iguais, na qual ninguém manda nem é mandado. Como trabalham tanto quanto nós (ou mais) então elas também se declaram fartas à noite, e de mau humor, e o mais grave, sem vontade de cozinhar. No começo nos dará raiva, já não as veremos tão boas e abnegadas quanto as nossas mães santas, mas são melhores, precisamente porque são menos santas (as santas santificam) e têm todo o direito de não ser.
Eles envelhecem, como nós, e já não têm pele nem seios de vinte anos (olhemos para o peito também nós, e os pés, bochechas, os poucos cabelos), os hormônios dão-lhes ciclos de euforia e mau gênio, mas são sábias para viver e viver e Para amar, e se alguma vez na vida for preciso um conselho sensato (é preciso sempre, diariamente), ou uma estratégia útil no trabalho, ou uma manobra acertada para serem mais felizes, elas vão te dar, não as peladitas de Pele e peitos perfeitas, mesmo que estas sejam a delícia com que sonhamos, um sonho que quando se realiza já nem sabemos o que fazer com tudo isso.
Ainda somos bichinhos, os homens machistas, e é inútil pedir que deixemos de olhar para as mocinhas perfeitas. Os olhos vão atrás delas, atrás das curvas, pois carregamos por dentro um programa tozudo que rumo lá nos impulsiona, como autómatas. Mas se conseguirmos usar também essa herança recente, o córtex cerebral, se somos mais sensatos e racionais, se nos tornarmos mais humanos e menos primitivos, vamos perceber que essas mulheres novas, essas mulheres bravas que exigem, trabalham, produzem, fodem e Protestam, são as mais desafiadoras, e por isso mesmo as mais estimulantes, as mais divertidas, as únicas com quem se pode estabelecer um relacionamento duradouro, pois é baseada em algo mais do que em abracitos e beijos, ou em coitos precipitados seguidos de tristeza: nos dão ideias, amizade, paixões e curiosidade sobre o que vale a pena, sede de vida longa e de conhecimento."

(Desconheço o autor)

HOUVE UM TEMPO...


SER LUCIDA É ESTAR SÓ...
(ESCRITO EM 2017)

Definitivamente houve um tempo em que acreditei possível as mulheres terem um papel preponderante na reconstrução de um novo Paradigma...mas vejo hoje com enorme desgosto e apreensão as mulheres completamente viradas para tudo menos para elas próprias, no sentido de um verdadeiro resgate de uma consciência feminina ontológica, uma verdade interior e de ...uma sinceridade, capazes de fazer o seu trabalho psíquico, com elas mesmas. Vejo-as bem ao contrário disso a abdicar de novo da sua essência e verdade, e a não ter qualquer consciência de si nem da grande cisão que marcou a mulher durante estes seculos...
Por este andar, diante deste retrocesso assombroso, vejo como as mulheres continuam presas dos mesmo estereótipos e prisioneiras do Sistema Patriarcal e vivem em função dele tornando-se aparentemente opositoras ou defensoras de um novo paradigma, porém e sempre dentro dele...apanhadas na armadilha da New Age...seja em nome de deus seja das deusas e de todo o folclore implícito nas praticas antigas de um tempo já ido...e sem fazerem a fusão das duas mulheres separadas em si.
Vejo-as a defenderem os mesmos valores de caridade e de bondade, o mesmo amor serôdio e católico, de renuncia de si e de sacrifício aos pobrezinhos e desgraçados, os mesmos idealismos disfarçados de novas ideias e...entre si e entre grupos... os mesmos ódios e competição entre as mulheres. Muitas mulheres hoje ficam fascinadas com o Teatro e a montagem exterior de um espectáculo mediático e com o protagonismo que se disputa na montra das boas acções... tudo apenas para sua glória pessoal e ego doentio...há tantas mulheres doentes a querer curar e a propagar patranhas tremendas - elas são curadoras e avatares e incumbidas por anjos e arcanjos - em que a mais comuns das práticas é puro vampirismo energético para alimentar projectos megalómanos e negócios fraudulentos, ou apenas a vã glória pessoal....
Percebo que tudo o que eu escrevo é contrario a essa idealização e pretensão humanitária e sinceramente não vejo saída nos próximos 50 anos...Pertenço a uma geração pioneira e sei de onde tudo veio e como começou e vejo também para onde tudo isso está a ir...no sentido contrário ao grande propósito da Deusa dentro da mulher...sim, eu a Velha...o digo e podem atirar-me as vossas pedras ou injuriarem-me na vossa cegueira...
Eu sei que há mulheres honestas e sinceras...mas em geral as nascidas na New Age, apesar de bem intencionadas, muitas, desviaram o verdadeiro propósito do feminino integral para as mesmas crendices religiosas do passado...e dão voz ao Sistema religioso em vigor no mundo, sem nenhuma diferença do patraircado.
Não, eu não sou conivente com isso e não acredito em guias nem n@s "mestr@s" que se publicitam como salvadoras do mundo e da verdade...a fim de explorarem as outras mulheres seduzindo-as com magias e prédicas falsas e curas e terapias miraculosas. Um mundo doentio e egoico, triste e falso em que muitas mulheres sem qualquer preparação caem na armadilha sem noção de nada, aculturadas e incultas e no fim ou copiam as "mestras" e fazem as mesmas asneiras ou ficam piores e se perdem completamente na escuridão de uma falsa luz...
rlp

quarta-feira, julho 08, 2020

O que é que importa afinal ?




MASSACRE EM CHICAGO - BLACK LIVES MATTER OR THEY DON'T MATTER AT ALL?


 "It doesn’t matter at all!


" Um  homem negro no sábado passado em Chicago matou 17 pessoas e feriu 87 aos tiros."

 "Não, disto não se fala porque aqui não interessa nada afinal black lives matter, porque foi um afro americano que cometeu este crime contra aos seus conterrâneos afro americanos, logo não é racismo, só seria se tivesse sido um branco a cometer este crime, conclusão;

 Há black lives matter que matter muito mais que outros black lives matter.

O descrédito disto tudo é total, colado com cuspo e sem substância alguma de justiça moral e social, tudo apenas política, é mais ou menos como o covid, mais o CO2 na atmosfera e o fim do mundo."

Já sabia, todavia há muito boa gente que não sabe e tudo isto lhe é ocultado. Muito do que aqui se diz já havia sido antecipado. Porém, fico sempre estarrecido. Parece que a guerra foi declarada ou estarei equivocado?

Francisco H. Da Silva

NÃO, TODAS AS MÃES NÃO!



"Todas as mães foram convocadas quando George Floyd chamou pela mãe" ...

NÃO. Nem todas as mães foram convocadas, pelo menos uma mulher grávida que foi ultrajada e ameaçada com um revólver pelo suposto herói negro que se torna bandeira de um movimento politico que quer acabar com o racismo…
Mais uma vez a causa do homem se torna foco de uma luta violenta e a Mãe ultrajada e vilipendiada pelo homem é chamada e convocada para homenagear um potencial abusador de mulheres e mães? Não, ele não devia ter sido morto pela policia…Nunca! ... mas chamar a Mãe a uma causa algo sinistra, violenta e politica e sistémica… fomentada por AGENDAS SECRETAS para dominar o mundo...Nunca!
AS coisas estão negras no mundo dos homens e que mais sofre nele são as Mulheres e as crianças. E milhões de crianças abandonadas à miséria e à fome e à guerra e mulheres a serem violadas e mortas em todo o mundo e o mundo "civilizado" concentra-se numa morte apenas?

A VIDA HUMANA IMPORTA, A VIDA DAS MULHERES E CRIANÇAS IMPORTAM. SEJAM NEGRAS OU BRANCAS

Mas quantos negros e brancos são mortos diariamente por negros e brancos? Quantas mulheres brancas e  negras são abusadas violadas e mortas por brancos e pretos??

Sim, a mente humana é diabólica - seja ela de branco preto ou amarelo ou vermelho - e piora ao serviço de Agendas secretas e maléficas. Todos estes movimentos estão  infectados  de ideologias esquerdistas, de ódios e conceitos e revivalismos e ideias - que fomentam desordem e caos e que nada tem a ver com o verdadeiramente HUMANO. Movimentos e ideias que pervertem o sentido da nossa humanidade e atentam contra a identidade da Mulher e do Homem e da Criança, como os movimentos gays e  transsexuais e trangenderes… a caminho de legalizarem a pedofilia e já legalizadas a pornografia e a prostituição… gente vazia que aposta numa transhumanidade chipada, robótica e envenenada até a medula?

Podem-me chamar racista ou reacionária, e de direita ou o que seja, mas eu não aceito que se passe por cima da dignidade da Mulher e evocar a Mãe e a Deusa em nome de gente sem valores, ignorante e violenta que fomenta a destruição e o caos - ou alguém pensa que esta gente vai mudar o sistema e trazer verdade igualdade ou justiça???
É preciso ser cego e não ter discernimento para saber DESTRINÇAR as coisas…

Um Mundo de paz e amor e de unidade, um mundo onde a "Mãe-Mundo", seja a  bandeira por um novo mundo baseado nos valores da Mãe , sim, mas ele nunca se poderá formar nem aliar ao Sistema patriarcal pela violência como o que se passa agora neste mundo Pandémico e em colapso…

Um Mundo da Mãe e com os valores da Mãe do Mundo teria de ser um Mundo onde cada mulher é RESPEITADA e dignificada porque está conectada ao Principio Feminino e a Terra Mãe e não estas mulheres homens agressivas  que lutam e matam com as mesmas armas num mundo de guerra e destruição…

NÃO ESQUEÇAMOS QUE "(...) a tendência do homem feito escravo é de escravizar os outros, não é de fazer com que eles se libertem" - Agostinho da Silva, Vida Conversável, 2020, p.99rlp

segunda-feira, julho 06, 2020

A MULHER VELHA



Vamos falar da CRONE e como ela está a morrer..

 A Crone é uma mulher que já não menstrua fisicamente, agora é uma mulher sábia totalmente encarnada. Com muitas luas atrás dela e a experiência que ela adquiriu, agora ela pode virar a sua atenção para ser um guia para os jovens. Sendo livre no corpo dela - já não está preocupada com gravidez, fingimento ou flutuações profundas em hormônios, ela chegou a um lugar sereno de aceitação.. uma dança encarnada com os ritmos e energéticos da vida.

Fui guiada pelas avós com cabelos prateados tão magníficos quanto o luar há muito tempo nos meus sonhos, ajudou-me a desenvolver um agradecimento intenso pela Crone, permitiu-me ver o envelhecimento como um presente requintado e delicado. Ajudou-me a fazer escolhas saudáveis no agora e a abraçar-me com expectativa subtil no dia em que eu também serei avó dos filhos do nosso mundo.

Nos tempos antigos e culturas, a Crone era reverenciado. A Crone foi consultada para questões de importância e bem estar das tribos. Crianças e crescidas da mesma forma viriam para conselhos e contar histórias para as saias da Crone. O cabelo cinzento foi visto como listras de honra e as rugas como crachás de coragem e experiência. Quando o fluxo sanguíneo de uma mulher parava de vir, dizia-se que ela já não precisava, pois tinha acumulado a sabedoria da lua o suficiente para a encarnar e convidá-la para ficar. Estas mulheres sábias entenderam a importância da morte e renovação a um nível tão celular que já não precisavam de ser lembradas todos os meses.

Na cultura de hoje, a Crone corre grande perigo de ser esmagada. Numa sociedade onde mais rápido, melhor, mais jovem é o tema e tatuado na nossa consciência a cada dia... Os mais velhos são muitas vezes ignorados e vistos como incômodo, irritante, lento, a sua beleza é manchada e muitas vezes empurrada em casas de cuidados ou confinada para um quarto na casa, o Google agora usurpou o trono do sábio.

Vemos o arquétipo Maiden em todo o lado - a perseguição infinita da juventude.. Desde um mercado multibilionário de produtos de beleza aos ecrãs do filme.. Todos querem ser jovens, roliços e frescos. Vemos o arquétipo Mãe - a mãe carinhosa e amorosa e como Lara Owen menciona no seu livro, embora limitado - até é reverenciado na religião.

Mas a Crone.. onde ela está?

Ela está escondida, ela está escondida… todo aquele poder escondido na sua barriga e para onde ir. Ela foi empurrada para abominar o seu estado pós-menopausa, como se fosse uma condenação em vez de uma bênção, como se não fosse capaz de nascer crianças é agora uma maldição que derrama para dentro de um útero estéril.. Toda essa sabedoria rejeitada, desconhecida , desonrado em troca da perseguição de permanecer jovem e fértil apenas para ser ridicularizado e gozado por uma sociedade que na crueldade paradoxal também repudia a Crone.

Não, a Crone não pode esperar ser aceite sem primeiro se aceitar, sabendo que os seus ossos estão de facto cada dia a tornar-se cada vez mais um com a terra...

A Crone silenciada não pode exigir um lugar numa sociedade onde ela também ajudou a exilar este arquétipo.

É por isso que precisamos de falar dela, a Crone - o guia sagrado que vive e um dia sairá de ti e quando acontecer... terás uma escolha: vais deixá-la entrar e festejar no banquete do teu Experiência de vida santa ou fecharás a porta na cara dela e deixá-la de fora para morrer à fome na esperança de que a donzela e a mãe, que um dia se foram embora, regressem.

Muitas vezes eu queria escrever sobre a Crone até criar para ela, mas sou retido pela crença enganosa de que tenho que ser um para falar disso.

' Chega de... ' a minha crone dormindo sussurrou, ' você deve começar a abrir caminho para minha visita.. plantando sementes pelo caminho que podem florescer para o meu regresso. ' s

Descansando e gestando em mim, ela está aproveitando força para vir viver plenamente, para guiar, ensinar, dançar, lembrar, para me abrandar, para me tornar mais suave, refletir sobre a minha pele e no meu olhar quando o O tempo chega.

Então, entretanto, falarei da Crone para os nossos filhos e para quem ouvir - honrarei as magníficas mulheres sábias pelas quais estou rodeada, irmãs escondendo a sua beleza atrás dos véus. Vou lembrá-los, vou sussurrar, vou empurrar, vou convidar....

' Tire o seu véu! Tu és santa e sagrado mulher sábia, estás aqui, és uma mensagem... agora é a tua hora de guiar! ' s


~ Anabel Vizcarra ~