Claudio Valter
Hoje vou-me dar ao trabalho de escrever o texto mais completo sobre o que penso desta crise COVID-19.
Tal como já disse em posts anteriores, na minha opinião es...ta é uma crise económica e política e não uma crise sanitária. É uma guerra sim, mas não contra um vírus. É uma guerra na disputa do poder. Não se disputam territórios ou recursos naturais como nas guerras clássicas. Disputa-se poder puro e duro. Controlo de populações ao mais alto nível…vou tentar explicar o melhor possível o meu entendimento nas próximas linhas.
Aviso já que este post é para quem gosta de lêr 😉 não é só um conjunto de frases e chavões.
A COVID-19 foi o cavalo de tróia usado para que se criassem divisões profundas nas sociedades, criando 2 facções que se antagonizam e se batem para defender os seus pontos de vista. Acontece que muitos dos argumentos usados são mais emocionais do que objectivos.
A primeira facção engloba as pessoas que começaram a olhar para gráficos que subiam em flecha, contagens de números online a aumentar a cada segundo, pontos vermelhos a aparecerem no globo e a aumentarem de tamanho de uma forma vertiginosa, a ver imagens de doentes a morrer nos cuidados intensivos dos hospitais, cheios de tubos e mangueiras a saírem e entrarem dos seus corpos inanimados, títulos dos medias mainstream, e alguns políticos e “experts” a dizerem que isto seria uma doença altamente contagiosa e com alta taxa de mortalidade (falava-se em 6%), que iria dizimar uma percentagem importante dos habitantes do planeta. Esta era quase a facção única durante o mês de Março e início do mês de Abril na Europa, embora houvessem alguns dissidentes, que eram rápida e facilmente desacreditados.
Com o passar do tempo foi-se criando uma segunda facção. Pessoas que começaram a ouvir também opiniões de outros médicos e “experts”, já com mais informação disponível, e que começaram a perceber que esses dissidentes estavam a sofrer um ataque aguerrido das massas e dos medias, para os desacreditar e ridicularizar. Isto levantou a suspeição dessa segunda facção, porque a reacção de rejeição das suas ideias alternativas ao mainstream era demasiado veemente, fazendo parecer que outros interesses se levantariam, para além da livre e saudável discussão de ideias baseadas em dados concretos. Existiam muitos argumentos emocionais também à mistura que deram origem até a insultos inflamados. Esta segunda facção demonstrava com números factuais e não previsões matemáticas, que afinal esta pandemia que ia dizimar a raça humana parecia não apresentar uma letalidade assim tão significativa. Alguns “especialistas em saúde pública” começaram a ser afastados por políticos e organizações, e substituídos por políticos e burocratas que alinhavam com a “pandemia” que se devia mostrar às pessoas. Ainda esta semana vimos isso acontecer na nossa DGS, e o mesmo já se tinha passado a nível internacional na OMS. Alguns destes burocratas têm utilizado interpretações subjectivas e especulativas de alguns dados isolados, selecionados a dedo, para tirarem ilações sobre impactos de segundas vagas, impactos do desconfinamento, e por isso contradizer alguns indicadores positivos que iam aparecendo no terreno. As notícias para manter o nível de pânico eram do género: “Parece que até está a correr bem, mas no futuro vai correr mal.”, “Isto parece que não é assim tão grave, mas para a próxima vai ser pior…”, etc. Parecia que o discurso do medo necessário para vencer a resistência das pessoas em largarem mão das suas liberdades seria a única forma de poderem colocar no terreno todo o controlo que desejavam. Era preciso muito medo para que as pessoas se conformassem também com as consequências económicas e sociais inevitáveis, quer do confinamento durante largas semanas, quer com a perda definitiva de direitos e liberdades. Como se pusessem um holograma do lobo atrás do rebanho, que obrigava as ovelhas a caminharem para o precipício.
Muito se tem falado da guerra contra o Vírus. Todo este dramatismo do termo faz parte… Para montar o cenário da guerra foi preciso eleger heróis, que foram os médicos e enfermeiros. Estes heróis que até hoje foram pagos com palmas, tal como os heróis amputados das guerras a sério levavam uma medalha para andar pendurada na cadeira de rodas. Foi preciso também moralizar as tropas, dizendo que o seu esforço era a razão do “milagre português”. Enchemos o peito de orgulho tal como os militares portugueses quando ouviam os discursos inflamados do Dr. Oliveira Salazar sobre o seu valor no ultramar. Todo o cenário de guerra estava montado.
No campo de batalha existiam as duas facções do povo que se degladiavam com insultos. DIVIDIR PARA CONQUISTAR diz-vos alguma coisa? Essas duas fações degladiavam-se atrás dos seus ecrãs a digitar insultos, conjecturas, e opiniões de “experts” durante todo o dia, confinados nas suas trincheiras douradas. A facção 1 apelidavam os partisans da facção 2 de ignorantes, irresponsáveis, falsos cientistas, egoístas, e alguns epítetos mais. A facção 2 por seu lado apelidava os da facção 1 de covideiros, cagarolas, covidiotas, mascarados e outros adjectivos carinhosos.
DIVIDIR PARA CONQUISTAR não é nenhum primor da arte bélica contemporânea. Desde os tempos de Sun Tzu (“A arte da Guerra” do sec. IV A.C.), passando por batalhas épicas dos reis portugueses, até Napoleão, esta estratégia é tão conhecida como o 4-3-3 que tantos títulos deu ao F. C Porto 😉 Dividir para conquistar, deve estar no terreno o tempo suficiente para que se possa atingir os objectivos, que neste caso é implementar sistemas de controlo e vigilância das pessoas, e controlar fluxos económicos de divisa e riqueza. Isto pode passar por restrição de movimento de pessoas (confinamentos e quarentenas de assintomáticos), declarações obrigatórias de residência e tracking de pessoas através de telemóveis, tentativa de abolição de pagamentos em numerário quase obrigando ao pagamento em dinheiro electrónico (mais fácil de seguir e usar), etc, etc… é pra nosso bem porque este vírus respiratório transite-se pelas notas e moedas…pois pois…faz sentido. É quase como colocar uma máscara para entrar num restaurante e depois ficar a tarde toda a rir, falar, tossir, espirrar à mesa com os amigos. Faz um sentido do carago.
A meu ver todo este circo montado até hoje, e que pelas notícias ainda se vai aprofundar, no que toca a perda de direitos e liberdades, é justificado por uma fraude e vou explicar porquê.
Vamos começar pela definição do que é a COVID-19. Segundo a OMS, COVID-19 é uma doença respiratória, com sintomas semelhantes a um síndrome gripal, causada por um novo coronavírus. Convém notar que 25% das gripes sazonais são já causadas por outros coronavírus. Ok? Parece que o problema é que este novo coronavírus, provavelmente, terá uma taxa de mortalidade superior ao mix de agentes virais que causam a gripe sazonal que todos conhecemos, e que eventualmente poderá provocar sequelas permanentes mais graves do que a gripe normal que todos já apanhamos.
No entanto, é também certo que mais frequentemente, os doentes com COVID, são ligados a ventiladores, que como todos sabemos é uma terapia altamente invasiva. Alguns médicos vieram a público pôr em causa essa alternativa terapêutica, dizendo que talvez alguns retrovirais, imunomoduladores como a hidroxicloroquina, anticoagulantes, etc poderiam ter uma taxa de sucesso melhor do que ligar os doentes a ventiladores. Claro que não quer dizer que não possam ser usados como coadjuvantes. Por alguma razão foram quase ridicularizados e completamente desacreditados. Porque terá sido? Os estudos demonstraram que os ventiladores salvam mais vidas? Deixo-vos esta questão que pelo que sei não tem uma resposta cabal.
Outra questão que me parece pertinente é: será que o facto de usarmos ventiladores para tratar os casos mais graves de infecção por coronavírus aumentou a taxa de mortalidade e as sequelas graves nos pacientes com COVID-19? Há médicos que pensam que sim.
Os pacientes que morrem com COVID-19, morrem por hipoxia, ou por acidentes isquémicos (enfartes, AVCs, etc). Essa hipoxia (falta de oxigenação do sangue) é a causa da falência de vários outros órgãos, que conduz à morte. O ventilador de facto parece a opção mais lógica. Vamos meter ar com oxigénio à força nos pulmões. Mas às vezes a lógica empírica engana-nos. Os doentes com pneumonia decorrente da COVID-19 ou outras têm um boa percentagem dos alvéolos pulmonares inundados com líquido. São pulmões…não guelras. O líquido impede as trocas gasosas em todos os alvéolos com líquido, deixando apenas os outros alvéolos disponíveis para as trocas gasosas. A parte do pulmão encharcada não funciona nem com ventilador nem sem ventilador (é uma espécie de afogamento). Por outro lado os pulmões estão anatomicamente e fisiologicamente preparados para funcionar com ar a uma determinada pressão (1ATM – a pressão atmosférica). Se ultrapassarmos esta pressão provocamos danos porque (rebentamos os alvéolos ou provocamos danos nos vasos sanguíneos que os revestem). Estando os alvéolos inflamados e por isso mais facilmente susceptíveis de serem danificados, dá para imaginar os estragos que o ar administrado acima de 1ATM vai provocar.
Muitos dos doentes infectados com sars-cov-2 acabam por falecer com acidentes isquémicos, ou seja enfartes e AVCs. Vários médicos vieram a público divulgar que a taxa de mortalidade de doentes infectados com sars-cov-2 também diminuía com o uso de anticoagulantes. Foram também desacreditados. Parece lógico que sendo uma infecção vírica, que produz stresse metabólico, possa aumentar os fenómenos oxidativos, e por isso mesmo favorecer a produção de trombos. Estes pacientes de qualquer forma iriam muito provavelmente sofrer estes acidentes esquémicos porque as condições predisponentes para os mesmos já lá estavam como (tabagismo, obesidade, diabetes, distúrbios da coagulação, hipercolesterolemia, inflamações variadas, stress, etc). Ou sejam, pareciam saudáveis mas não eram.
O “meter ar à força nos pulmões” será certamente uma das causas das sequelas respiratórias que se verificam nos doentes submetidos a este tratamento, que não tem nada a ver com uma propriedade intrínseca do vírus nem a sua virulência.
Quando vemos presidentes como Donald Trump e Bolsonaro a tomarem hidroxicloroquina, o que se assiste é aos media e alguns médicos a ridicularizarem-nos e desacreditarem-nos. Porquê? Alguém no seu perfeito juízo acha que eles não serão aconselhados e tratados pelos melhores médicos dos seus países? Pensem nisso… Eu sei que é fácil fazer chacota destes personagens pela forma como comunicam. A sua forma de comunicarem é muitas vezes pateta, e como são pessoas que não são politicamente correctas, expressam a sua opinião sobre temas fracturantes da sociedade de uma forma sem rodeios. Os outros calam-se, ou então dizem o que as maiorias gostam de ouvir, mesmo que contrariando as suas convicções… Mas ponham de parte o facto de que muitas vezes essas duas pessoas emitem opinião sobre temas que vocês discordam, e pensem apenas no facto do poder que eles têm para escolherem os melhores médicos especialistas dos seus países. Acham que são tratados ou aconselhados pelo médico da esquina? Acham que eles brincariam com a sua própria saúde?
Sabendo que é uma infecção viral, em que o desfecho da doença depende sobretudo do estado geral de saúde e da eficácia do nosso sistema imunitário, não seria muitíssimo mais importante que as medidas recomendadas pela DGS e OMS fossem ligadas à prevenção de evoluções graves da doença, e não apenas evitar o contágio geral da população? Até porque sabemos que as pessoas de boa saúde geral, só em casos absolutamente extraordinários desenvolvem formas graves da doença. Não seriam medidas mais sensatas e eficazes, em vez de proibirem os idosos de verem as suas famílias, e por vezes até deixá-los passar os últimos dias das suas vidas sem sequer verem os seus familiares próximos, que instaurassem medidas de proibição do tabaco, proibição da venda de produtos alimentares processados, proibição e regulação de atitudes que aumentam brutalmente a poluição atmosférica? Não serão estes os factores que tornam as doenças respiratórias, infecciosas ou não, mais mortais? Será que os estados estão verdadeiramente preocupados com a saúde das suas populações? Parece-me evidentemente falso. Basta ver-se o desinvestimento gradual dos estados nos seus sistemas públicos de saúde. Porque não instauram medidas compulsórias para manter a saúde dos seus cidadãos? Iria ajudar a diminuir muito a mortalidade por COVID-19, mas também de muitas outras doenças. Se é para intervir, anulando direitos e liberdades, ao menos que tenham o objectivo nobre de promover a saúde dos seus cidadãos. Parem de mentir a dizer que as medidas de controlo burocrático das populações são para proteger a saúde dos cidadãos. Essas medidas servem outros interesses.
Os estados deviam prepararmo-nos para a infecção que é inevitável, porque o vírus não vai desaparecer por milagre. E o que fizeram? Fecharam fronteiras…mesmo depois do vírus ter uma disseminação mundial. What????? Instauraram confinamentos que duraram semanas, em alguns países… Nas últimas semanas voltaram a confinar cidades, regiões e até países de novo ao redor do globo… A Austrália instaurou novo confinamento por 6 semanas recentemente. Para tentar evitar o quê? O colapso dos sistemas de saúde? Será? Mesmo durante o primeiro pico a enorme maioria dos países nunce esteve próximo da sobrelotação dos sistemas de saúde. Acontece mais frequentemente ultrapassarem os limites durante os surtos de gripe sazonal. Em que quase todos os anos os hospitais portugueses ficam sobrelotados, com macas nos corredores e doentes sem macas. Em que tipo de estudos ou mesmo indícios se baseiam para insinuar e predizer que uma segunda vaga seria mais grave que a primeira? O desconfinamento já se deu em muitos países há vários meses. Onde está essa segunda vaga mais grave que a primeira? Não existe um único país onde isso acontecesse. Ou será para manter o pânico para terem o tempo necessário para que o novo sistema de regulação e vigilância se instale de forma definitiva nas nossas vidas? Este sistema, tal como já foi dito, que viola todas as leis fundamentais que regulam as sociedades livres. Sem um pânico extremo, nunca a população desses países permitiria tal retrocesso nas suas liberdades. Será esta a verdadeira razão para os estados de emergência provocados por uma doença com uma taxa de mortalidade que na pior das hipóteses representará um aumento da taxa de mortalidade de 3%, em Portugal e em muitos outros países?
Os estados não estão a isolar os doentes. Estão a isolar toda a gente que testa positivo em testes PCR, quer sejam sintomáticos ou assintomáticos. A fiabilidade destes testes, isoladamente, ronda os 50% (ou seja muitos falsos positivos e negativos…é quase um totoloto). E preparam-se para alguns estados testarem todas as pessoas que se desloquem de um estado para outro, mesmo dentro do espaço Schengen. Ora isto é um retrocesso brutal de um direito adquirido progressivamente, durante dezenas de anos, na Europa, que a ser instaurado mudará completamente a face da Europa. O impedimento da livre circulação na Europa irá aniquilar a economia dos países mais pobres e favorecer claramente os países mais ricos. Os países mais ricos guardarão dentro das suas fronteiras os estrangeiros que emigram de países mais pobres para trabalhos normalmente menos qualificados, e dos quais eles têm absoluta necessidade. Este é o caso dos portugueses que este ano nem farão as suas habituais férias de Agosto em Portugal, acentuando o seu desvinculamento com o país de origem, e impedindo a transferência de divisa dos países ricos para os seus países de origem. Vão ficar nos seus países de acolhimentos, o que será muito benéfico para esses mesmos países. O mesmo acontecerá com toda a divisa estrangeira que entraria no nosso país durante os meses de verão e que este ano não irá entrar. No caso dos portugueses que trabalham em países mais ricos, e que ocupam empregos mais diferenciados, muitas vezes beneficiando de uma deslocação fácil entre o seu país de origem e o seu país de residência, ver-se-ão muitos deles obrigados a se desvincularem definitivamente do seu país de origem, ou a voltarem a Portugal, para virem engrossar as fileiras do desemprego. Este fechar de fronteiras, com o pretexto do vírus, beneficia claramente as maiores potências mundiais e prejudica os países menos desenvolvidos e mais pobres. Será esta a razão para o fecho de fronteiras? É que a justificação de impedir a propagação do vírus é ridícula uma vez que o vírus tem uma distribuição mundial.
Quanto a quarentenas…o termo significa isolar pessoas doentes com doenças infecciosas transmissíveis, para evitar o contágio de outros. Ora isolar portadores assintomáticos, sem haver sequer nenhum indício de que estes podem transmitir o vírus, não é quarentena…é outra coisa nova. Mais parecido com prisão domiciliária. Também pensam decretar prisão domiciliária (já o fazem em alguns países africanos) para quem viajar de uns países para outros. Seria o anular definitivamente da globalização…o que pode interessar a alguns. É tirar a liberdade a pessoas de forma quase indiscriminada, em que o único objectivo evidente é a destruição dos equilíbrios económicos e sociais vigentes e criar novos.
Cabe a cada país a escolha dos critérios para testar mais ou menos pessoas assintomáticas. E aqui existem discrepâncias enormes entre países. Logicamente um país que testa menos vai ter menos “novos casos” por dia. Novos casos de quê? Não há caso nenhum!!! É como se quando um homem aprecia uma mulher bonita na rua fosse considerado traição à sua esposa. Isto é um caso de infidelidade? Quando muito é um caso de um homem com olhos na cara. O mesmo se aplicaria no caso de uma mulher que gostasse de apreciar um homem bonito…não venham com bocas sexistas.
Não são novos casos de nada!!! São pessoas que testaram positivo para a presença de um vírus e que na sua enorme maioria nunca desenvolverão nenhuma doença. Eventualmente podem é adquirir alguma imunidade. Veja-se o caso da famosa festa de Lagos. 600 pessoas testadas (assintomáticos), 100 positivos, 20-30 desenvolveram sintomas de COVID e nenhum teve uma forma grave da doença. Deveria ser encarado como um dado positivo e não negativo. A prova de que testar assintomáticos é errado.
A maior parte das pneumonias são provocadas por uma bactéria chamada Streptococcus pneumoniae. É uma bactéria que vive no nosso trato respiratório superior, de forma perfeitamente assintomática. Ou seja, se testarmos as pessoas para a presença desta bactéria, vamos encontrar um número astronómico de “infectados assintomáticos”. Acontece que esta bactéria provoca a maior parte das pneumonias, incluindo as pneumonias com desfecho fatal em qualquer país do mundo. Estas bactérias provocam pneumonias quando o hospedeiro sofre uma quebra do seu sistema imunitário e se torna vulnerável ao desenvolvimento da doença. Já imaginaram se isolássemos todos os cidadãos que testassem positivo para Streptococcus pneumoniae e os metessemos em casa durante 15 dias? Seria isso uma medida aceitável pela sociedade? Metade da população ficaria em casa porque poderia transmitir uma bactéria responsável por muitas mortes todos os anos por pneumonia…isso é verdade…mas seria uma medida ridícula não?
O dado que deve ser quantificado e valorizado é a mortalidade. E este é passado para segundo plano porque felizmente não é tão grave como dava jeito para quem quer manter as populações sobre um estado de pânico. Mesmo quanto a este dado, era necessário que houvesse critérios correctos, para distinguir as pessoas que morrem positivos para sars-cov-2, das que morrem por causa da COVID. Este isolamento forçado dos assintomáticos não é uma medida de saúde pública porque não é baseado em evidências científicas. É um acto de tortura e opressão. É o estado a pôr-nos a pata em cima, demonstrando a sua força. Se não estivéssemos num estado de pânico, os países livres e civilizados nunca iriam permitir este tipo de medidas. Mas a orquestração tem sido de facto magistral.
A própria OMS tem sido desacreditada, porque tem lançado vários relatórios baseados em dados científicos, a demonstrar que a transmissão do vírus por pessoas assintomáticas é “muito rara”. Também disse que a transmissão por superfícies contaminadas é “altamente improvável” e que “não existem evidências de transmissão do vírus pelo ar em espaços abertos”. A OMS é constituída por cerca de 7000 funcionários, sendo muitos deles cientistas e médicos, que produzem estes relatórios com base na evidência científica. Ora, acontece que algum tempo após estes relatórios científicos serem difundidos, vem o Sr. Tedros Ghebreyesus, um burocrata (político), posto lá pelos cerca de 190 estados que financiam a OMS, dizer que afinal não se sabe bem, se calhar até é possível…ainda vão fazer mais estudos a ver se conseguem contradizer os estudos já publicados…parece que querem fabricar uma verdade para que seja mais conveniente. Aquela verdade dos estudos publicados anteriormente não interessa muito, não se coaduna com os interesses. O Sr. Tedros está naturalmente ao serviço de quem lhe paga e de quem lhe deu o poder, por nomeação, para ocupar o cargo que ocupa. Será isto assim tão difícil de compreender…que algo não bate certo quando a própria OMS se contradiz desta forma?
O mesmo acontece com a nossa sucedânea nacional, a DGS. Porque será que a Dra. Graça Lima (Directora dos serviços de informação e análise da DGS) foi substituída por uma adjunta da actual ministra da saúde? E a Dr. Rita Sá Machado (Chefe de divisão de Epidemiologia e Estatística) também foi substituída porquê? Será porque o estado não estava a conseguir controlar estas pessoas e decidiu substituí-las por outras da sua “confiança”? Ficam estas questões para refletir… Será que estas pessoas acreditavam que as pessoas assintomáticas, porque tiveram contacto com o vírus, mas têm um sistema imunitário robusto, que impediu que o vírus provocasse doença, não deveriam ser consideradas um perigo para a sociedade? Que não deveriam ser apresentadas como uma ameaça para os outros porque não existem evidências científicas que o provem? Será que queriam denunciar esta fraude? Será que se oporiam a testar indiscriminadamente assintomáticos como o caso de testar todos os passageiros de voos com destino a Portugal? Ou testar indiscriminadamente pessoas que estiveram num determinado evento em que uma ou duas pessoas ficaram doentes?
Vamos deixar de ridicularizarmo-nos uns aos outros e aceitar o que são factos. Não tomar nem aceitar medidas baseadas em suposições. Vamos cingirmo-nos aos factos. Esquecer previsões fraudulentas, como as que nos apresentaram em Março, e que se baseavam em modelos matemáticos, que se demonstraram completamente errados e desproporcionados (terá sido intencionalemente?). Vamos pôr de parte as nossas emoções que nos podem toldar o espírito crítico, quer sejam de medo da morte (da nossa ou dos nossos próximos), quer sejam de um excesso de confiança na nossa saúde, ou uma total e acrítica confiança em dados não validados cientificamente que apontam para curas milagrosas. São muitos os dados concretos que temos hoje e não tínhamos em Março. Vamos pensar e viver livremente, com respeito pelas liberdades e garantias, que nos foram dadas de mão beijada, por muitas gerações que pagaram essas regalias muitas vezes com o seu próprio sangue. Todos nós queremos estar saudáveis…todos.
Eu sou contra muitas das medidas de restrição de liberdades que têm sido implementadas pouco a pouco, mas também não quero ficar doente. Não sou a favor de sermos irresponsáveis ou desrespeitadores da saúde dos outros. Eu sou profissional de saúde e naturalmente na minha profissão tenho a obrigação suprema de proteger a saúde dos meus pacientes e das pessoas da equipa com quem trabalho. Tenho nas minhas clínicas um respeito máximo por todas as normas de higiene, desinfecção e esterilização, como já tinha antes da COVID-19. Eu também não quero ficar doente, nem com COVID, nem com gripe, nem com outra doença qualquer. Ninguém quer!!! E sou a favor de medidas que se possam manter a médio longo prazo para evitar que as pessoas adoeçam, com qualquer tipo de doença contagiosa. Mas sou completamente contra medidas que não se possam manter no tempo e que sejam dirigidas especificamente à COVID-19. A COVID-19 é responsável, na pior das hipóteses, por 3% da mortalidade global…então e todas as outras doenças infecciosas, muitas delas por agentes que circulam entre nós há muitos anos? A COVID-19 não vai desaparecer e vai integrar certamente as doenças respiratórias que acontecerão sazonalmente, por surtos.
Este discurso do medo está a desencadear fobias sociais, a promover o distanciamento físico e emocional entre pessoas e povos, a promover transtornos obsessivos compulsivos (fobias irracionais em relação a micro-organismos infecciosos), e a destruir as economias pelas medidas irracionais que se têm implementado. Tal como disse num post anterior esta crise COVID-19 não é uma crise sanitária. É uma luta pelo poder. Poder político, económico, controlo burocrático dos cidadãos, eliminação de liberdades e garantias…e sobretudo uma arma de destruição maciça de postos de trabalho dos pequenos comércios, para que as grandes corporações possam tomar mais rapidamente o mercado e exerçam o seu monopólio. Vejam os enormes ganhos da Amazon, empresas de vigilância, grandes cadeias de distribuição e retalho (multinacionais), empresas online que promovem o distanciamento social como redes sociais e plataformas de comunicação à distância, etc.
Até as escola foram acometidas desta doença. Eram incubadoras da promoção de estabelecimento de relações sociais saudáveis e essenciais para o desenvolvimento do ser humano, tal como o conhecemos hoje….estão fechadas, a promover o distanciamento das crianças, a promover mais horas a olhar para os pequenos ecrãs que nos encantam. Especialmente as crianças que estão a ficar doentes, viciadas nos pequenos ecrãs. Mesmo sabendo que o risco da COVID para a saúde das crianças é mínimo… têm que ficar confinadas. Não podem brincar juntas porque é perigoso!!! O melhor é verem os amigos por Skype ou Facebook….ou Zoom, que do dia para a noite se tornou num gigante e a fazer parte do léxico de toda a gente.
O teletrabalho também foi excelente para as grandes corporações. Menos custos com infraestruturas, mais controlo dos trabalhadores, menos contactos sociais, logo maior produtividade…vai ser excelente para as multinacionais…já para a saúde mental das pessoas tenho grandes dúvidas.
Os nossos corpos não são placas de Petri. Nós temos um sistema imunitário. Somos um ser vivo capaz de conviver com agentes patogénicos mais agressivos do que este vírus. Nunca vivemos num mundo estéril. As bactérias e vírus já cá andavam quando apareceu o macaco e os animais multicelulares no geral.
Deixem-me dizer-vos o que me parece ser a solução para este problema, que me parece muito mais complexo do que uma crise sanitária. A solução é fazermos o contrário do que os burocratas nos pedem e obrigam. Em vez de nos isolarmos…unirmo-nos. Em vez de nos agredirmos e insultarmos…criarmos pontes através do diálogo e informação, e não nos remetermos ao reduto das nossas convicções. Expor a lógica, evidência científica e verdade e renunciar aos argumentos sentimentais e emocionais. Pragmatismo é o que se exige e será a única solução na minha opinião para o complexo problema que vivemos. Estas pontes entre facções enfraquecem quem nos quer dividir e governar pela força e manipulação. A união será o factor comum que garantirá a salvaguarda da liberdade e a tomada de posições sábias e eficazes. Talvez nessa altura possamos todos descobrir que esta história de pandemia foi um crime contra a humanidade ao serviço de interesses supra-nacionais.
Tudo isto me enche de tristeza e sinceramente a doença em si é o que menos me preocupa. Todo este circo orquestrado a nível mundial irá sem sombra de dúvidas provocar muito mais vítimas do que a doença em si. Estamos a seguir uma MENTIRA orquestrada.
Não é caso único. Aconteceu regularmente na história de humanidade. Desde o assassínio de Jesus Cristo, até ao Holocausto. Amem o vosso próximo em vez de o temer. O medo do outro sempre foi a fonte dos maiores erros da humanidade.
Este é o meu grito para tentar acordar o máximo de pessoas possível… antes que seja tarde demais.
Esta é a hora de criar pontes e não de nos isolarmos.
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