O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, julho 26, 2020

"Levanta-te e luta!"




Uttistha - "Levanta-te e luta!"

Por um apelo à acção a quem sente medo de falhar ou o medo do julgamento, a indecisão, a introversão, a inércia.

"Nós vivemos neste mundo uma vez, por um curto período de tempo. A morte é sempre iminente. Pode chegar na luz do dia ou no silêncio da noite. A imortalidade não é garantida a alguém apenas porque se recusa a lutar. Neste curto período de existência, deve decidir-se rapidamente o curso da acção. Não há tempo para hesitar, para considerar os prós e os contras. Não há tempo para dividir a mente veloz. Temos de decidir em breve."


Krishna a Arjuna, Mahabharata, Sabha Parva
(cortesia de Ananda Krishna Lila)

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