O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, julho 15, 2020

Mulheres que lem Lilith





Hey, sabes quem é Lilith?

Incrível como faço esta pergunta e a maioria da resposta é "não" ou "já ouvi falar, mas não tenho certeza"...

Pois crescemos ouvindo a tradicional história de Adão e Eva. Sim, Eva: uma mulher feita a partir da costela de um homem.

Sempre achei estranho este conto. Quando pela primeira vez ouvi falar de Lilith me fez todo sentido: uma mulher feita DA MESMA MATÉRIA que o homem, com grande Poder Pessoal que, por isso, foi "esquecida" por aqueles que nos contaram a história do início dos tempos.

A questão é que trazer a presença do arquétipo de Lilith para minha vida é trazer de volta minha força e poder PRIMORDIAL, selvagem, aquela que vem das entranhas, sem personagens ou estereótipos.

Cresci ouvindo que a Eva era a mulher boazinha, submissa e tal. Aquela que agrada para ser aceita. A mãe e esposa perfeita…


Aqui deixo uma poderosa dica de leitura e estudo. Um livro escrito por @rosaleonorpedro , na qual tive a sorte de estar em Portugal e pegar meu exemplar antes mesmo do lançamento oficial.

Este livro tem me acompanhado em profundos mergulhos pelos estudos do feminino primordial.

Me trouxe a reflexão de que este "esquecimento" de mim como "mulher inteira" me dividiu em duas fazendo, por muitos momentos, esquecer-me do meu poder, de quem eu verdadeiramente sou.

Isso me trouxe muitos momentos de rivalidade e competição entre outras mulheres, de submissão para agradar o outro, de fuga do meu real ser.


Pois aqui trago LILITH, essa mulher primordial INTEIRA.

INTEIRA DE SI.

INTEIRA DE MIM.

Boa e má. Santa e pu!@. Luz e sombra. INTEIRA!


🐍

Sou @nandapedrotti e assim falei!

1 comentário:

Juvenal Nunes disse...

Parece-me que, hoje em dia, a mulher não está mais sujeita às amarras de ancestrais submissões e tem ganhado consciência do seu empoderamento.
Abraço.
Juvenal Nunes