O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, novembro 30, 2023

EM BUSCA DA MULHER MÍTICA




EM BUSCA DA MULHER MITICA  I

Senhoras e "Senhores, o ser que chamamos de mulher não é a mulher. É uma degenerescência, uma cópia. A essência não está aí, o princípio não está aí, nossa alegria e nossa salvação não estão aí." 
(louis pawuels)

Podia ser o nome de um livro, "em busca da mulher mitica"...essa Mulher que fomos e hoje desconhecemos, mas pensámos em Mulher Plena e o que isso nos quer dizer num tempo em que mulher e homem já não sabem quem são e a mulher se masculinizou de tal forma que o homem hoje em vez de procurar a mulher mitica procura ele ser essa mulher que mitificou ou a transformou numa travesti de si própria que ele vai encarnar.
Estas ultimas décadas de decadência a que chamamos evolução e modernidade, tendo como propósito de vida, sobretudo as mulheres – uma minoria sempre – partido para a busca da sua independência económica e igualdade com homem, trocando a casa e os filhos pelo trabalho, e em vez de servir o marido e os filhos preferiu servir um chefe e o patrão… que afinal a abusou e explorou tanto como o marido, mas que lhe pagou um ordenado. E o marido não…
A minha visão das coisas agora até parece retrógada pois sou obrigada a olhar para um ponto de partida em que a mulher ainda era uma mulher, ainda que submetida ao marido, e sem independência económica, e portanto podem julgar que estou a defender a volta da mulher ao lar…Não. Havia certamente outra via natural de evolução dentro do curso natural das coisas. mas a mulher foi desviada para o campo do trabalho e desviou-se dela mesma ou do que restava da mulher genuina. As mudanças foram acontecendo e a mulher foi galgando para patamares antes inacessíveis e chegou às profissões mais masculinas como a policia e o exercito. Formou-se nas universidades e tornou-se medica advogada e juíza…
Há 50 anos isso não acontecia e as mulheres formadas eram muito poucas. Parecia que era um progresso enorme mas tudo acabou em mera construção social e económica e os aspectos subjectivos e afectivos da vida em si, incluindo o sexual foram ou descuidados ou exacerbados – como foi o caso do sexo, antes interdito, agora promiscuo - e hoje a confusão é geral e tão grande que se perderam todos os valores e a coisa principal que era o respeito pela Mulher e a Mãe… já não existe nem da parte dos filhos… O casal deixou de ser de facto o par equilibrado nas suas funções, ambos massacrados e totalmente alienados pelo trabalho e a ambição social e o consumo, o materialismo ou ideia de um vida de conforto etc. e é mais importante ter carro e casa e cursos do que ter uma vida rica interior ou espiritual, o que suplantou qualquer sentido de transcendência e relacionamentos profundos e apostados na construção de algo e até mesmo numa mera relação saudável a qualquer nivel…
Pensar desta forma parece reaccionário. A exemplo disto as mulheres ficaram muito indignadas com as afirmações de Paulina Chiziane, “a primeira mulher africana a ganhar o Prémio Camões, que fala sobre a relação entre marido e mulher em uma entrevista. A escritora moçambicana, que é conhecida por abordar temas polêmicos como a poligamia, a cultura patriarcal e os direitos das mulheres em seus romances, defende que a casa é um espaço de energia feminina e a rua é um lugar de energia masculina.
Segundo ela, quando o marido se faz de amigo da mulher, torna-se caseiro e torna-se feminino, porque se afasta dos ambientes masculinos onde os homens recarregam a sua testosterona. "Deixa de ser dominante e passa a ser um fofoqueiro e de repente a sua vida sexual fica lastimável, porque as mulheres não sentem vontade de sexo com homens amarrados às suas saias.”
De uma certa maneira e na visão de uma mulher que vive no espirito da natureza ampla e livre como é Africa, e onde os principio que regem os comportamentos ainda estão muito ligados ao sentido natural das cosias e do humano, sem a sofisticação das sociedade pretensamente evoluidas como as nossas, onde diz ela, o lugar das mulheres é na casa e dos homens na rua, a trabalhar ou o que seja, a divertir-se entre si e das mulheres é em casa a cuidar dos filhos e do abrigo...estes são os fundamentos das sociedades iniciais... sim, patriarcais, mas as nossas não são menos.
Agora a mulher vive a trabalhar fora e andar na rua em lojas e bares e centros comerciais mas isso é uma outra história e muito complicado o que se construiu nestas ultimas décadas – olhe-se agora bem para que homens se vêm na rua...e que mulheres também...? Onde está a verdadeira mulher e o verdadeiro homem? É que tudo se misturou de tal forma, a começar na moda unissexo, depois as ideologias de género que mesmo as crianças andam a deriva...perdidas de um centro feminino e afecto – abrigo, casa lar - e de uma protecção masculina que as direccionava, por suposto, porque os pais viraram escravos do trabalho e do consumo... e já nem sabem se são meninos ou meninas... e eu até pareço retrogada, pois é, mas... o que aconteceu no mundo ocidental foi essa feminização dos homens e masculinidade das mulheres hoje sem identidade de género, sem qualquer consciência da sua alienação e perda de valores…
Para mim é urgente que a Mulher volte a encontrar-se a si mesma e portanto todas estamos em busca dessa mulher plena que não é essa mulher falsamente emancipada nem a mulher submetida ao marido ou ao sexo, mas uma Mulher inteira que se assume na sua feminilidade essencial e sabe de si e procura resgatar essa identidade original e valorizar o seu ser como alguém que é inteira, não obedecendo a meros estereótipos, antes de tudo e a partir dessa consciência construir uma nova estrutura de vida – sem duvida que a busca de um parceiro se quiser construir família é ou vai ser um drama, pois também o homem se perdeu de si e agora encontrar-se na sua masculinidade original, não toxica nem dominadora, vai ser complicado. Contudo, creio que se a mulher se encontrar e partir de si e da sua realização interior enquanto ser pleno e independente, se ela voltar as suas raízes, ela não precisa ser forçada a encontrar parceiro nem casar e viver a sua vida em plenitude, sozinha ou acompanhada. Mas sendo ela mesma o seu centro e sendo ela capaz de ser sem ser apenas a metade (laranja) que a fizeram crer ser durante dezenas de anos ou centenas… a Mulher é antes de tudo um ser individual e completo e é isso que ela tem de se compenetrar para se encontrar e ser fiel a si mesma.
Se a Mulher não se encontrar em si mesma e voltar a essa origem do que é o Principio Feminino e os valores do afecto/sentir/intuir, ela vai perder-se conjuntamente como o homem e tornar-se um ser hibrido…
rlp


EM BUSCA DA MULHER MITICA II


Ao longo destas ultimas décadas, sempre que a mulher começa qualquer processo de busca de si mesma, e a risco de ser um perigo para o patraircado e o sistema de dominaçao, ela é logo desviada pela Matrix que imediatamente copia a ideia e desvirtua-a mantendo a mulher presa aos velhos padrões de obediência a deuses e deusas ou mestres, criando hierarquias e cultos, sempre através de crenças e a mulher há muito sem auto-estima nem conexão com o cosmos, nem dá por isso...
Sim, ela entra no labirinto de Teseu e perde-se...porque ela é o seu próprio fio de Ariane... sem seguir esse fio condutor que é ela mesma, a mulher perde-se da sua dimensão feminina das suas entranhas e da transcendência que isso lhe permite, perdendo a sua ligação ao feminino essencial e à Mãe e fica uma mulher instrumento sexual, um ser mental, vazio, desprovida de ligação ao seu útero/coração e começa a papaguear coisas sem sentido, isto desde as feministas que deram a grande machadada na Mulher mitica e eterna - essa Mulher plena de grandeza e sensualidade amorosa que quando aparecia magnetizava homens e mulheres...
rlp


quinta-feira, novembro 23, 2023

O TABU DO SEXO E O ENCOURAÇAMENTO


A origem do nosso mal estar humano não é outro senão o não poder deixar fluir o desejo dos nossos corpos...

A desconexão: 
a outra cara da moeda do encouraçamento. 


Para compreender o nosso estado de desconexão interna devemos aprofundar em alguns aspetos que fazem parte do que somos, e ver como os seres humanos deviam de funcionar. Refiro-me à explicação dos biólogos Maturana e Varela em relação à autopoiese da vida (a capacidade de auto criar-se):
Os sistemas autopoiéticos são sistemas que se geram a si mesmos e se autorregulam. Tal como resumia Jesús Ibáñez: são organizacionalmente fechados (porque em vez de serem programados desde fora geram-se a si mesmos), e informacionalmente abertos (recebem e produzem informação de maneira contínua).

Quando falamos que os organismos vivos são sistemas abertos, estamos a dizer que se trata de matéria e energia (‘in-formação, no sentido etimológico da palavra) em permanente inter-relação no ecossistema onde cada ente orgânico está integrado; nesse sentido somos sistemas abertos. Além disso os organismos vivos são sistemas muito complexos; estamos constituídos por diferentes sistemas com diferentes níveis de organização: as moléculas, o plasma, as células, os tecidos, os órgãos, etc. Podemos estudar cada nível por separado, porque cada um tem a sua própria capacidade de autorregulação e de facto autorregulam-se (nesse sentido são chamados de sistemas fechados); porém essa autorregulação própria depende da sua abertura aos demais sistemas, os que ela abarca e os que a abraçam. Nenhum sistema pode manter-se isoladamente porque termina com uma autodestruição.

Compreende-se também que cada nível de organização de um organismo tem que ter por finalidade a do conjunto do organismo; e também que a finalidade do conjunto deve permitir a finalidade interna de cada nível de organização subjacente. É o que chamamos sinergia. A vida é sinérgica.

Essa sincronização funcional ou sinergia de todos os sistemas é resultado de 4 bilhões de evolução. A vida é sinérgica; o seu fluir constante harmonioso, an-árquico e impredizível não pode ser objeto de dominação, somente de respeito.

Portanto percebemos porque um pensamento linear, mecânico ou determinista como o pensamento do nosso racionalismo clássico é enganoso: somente existe na nossa imaginação, no mundo das ideias, mas não nos processos materiais da vida.

Como diz a Bíblia, um dos livros sagrados da nossa civilização: Submetei-a e dominai… sobre tudo quanto vive e move-se na Terra. E assim foi; dominar os ecossistemas internos e externos foi a arte ou o artifício, que a humanidade aplicou ao longo dos últimos quatro o seis milénios, ao tentar corrigir quatro bilhões de anos de autopoiese e autorregulação. Agora estamos a ver os resultados.

Quando um organismo bloqueia o transvasamento de matéria e energia, inicia um processo de degradação da sua energia interna e começa a destruir mais ou menos a sua estrutura orgânica. Ou seja, bloquear as vias ou os meios mediante os que os sistemas interrelacionam é, de alguma forma, implementar mecanismos de desvitalização, de enfermidade ou de morte.

A dominação paralisa o fluir espontâneo da vida, e insere uma estrutura de funcionamento artificiosamente desenhada, feita de leis, instituições, disciplina, métodos de conduta, hábitos e costumes. De facto as primeiras leis escritas que regulam as relações de parentesco, a hierarquia e a propriedade (como o Código de Hammarabi), aparecem com a civilização patriarcal. Frente à sabedoria orgânica dos corpos, a dominação opõe um desenho artificioso e patogénico, fruto da sua experiência no saqueio e na escravização de tudo o que vive e move-se sobre a terra.

A origem do nosso mal estar não é outra que o não poder deixar fluir os nossos corpos: internamente pelo rompimento da autorregulação psicossomática, e para fora, pela hostilidade do entorno ao que devia abrir-se o corpo; entorno que a sua vez atua impedindo que os sistemas de nosso organismo restaurem a autorregulação.

A importância da função que a sexualidade cumpre na retroalimentação e autorregulação da vida humana foi resumido por Reich numa frase:


O processo sexual, ou seja, o processo de expansão do prazer, é o processo vital produtivo per se.


A sexualidade é energia vital, o que anima os nossos corpos -a sua inibição, o que nos desanima-.
A sua sublimação e a sua transformação em ‘ânima’ espiritual, como dizia Jesús Ibáñez, nos descompõe. Acredito que todo o mundo conhece intuitivamente a importância que o prazer tem. Somente precisa de um pouco de honestidade e de compromisso com a vida e a verdade, para reconhecê-lo, para pensá-lo e para dizê-lo. E também para não cair nos enganos publicitários da sexualidade secundária, perversa, do homem de hoje.

Após essa breve reflexão, voltemos a nosso estado de desconexão interna que resulta da socialização das pulsões sexuais, e na estagnação da libido e da capacidade orgástica. Se de maneira sistemática auto inibimos as pulsões sexuais, e colocamos dificuldades ao ritmo uníssono interno, sinérgico dos nossos sistemas, da mesma forma não poderemos estabelecer na hora da simbiose do período reprodutivo, o ritmo uníssono, cego e visceral do desejo do outro simbionte.

p127
*************


A DESCONEXÃO INTERNA

A desconexão interna existe de alguma forma em todas as mulheres socializadas no patriarcado, e sobretudo no mundo ocidental onde a componente inconsciente da ediposisação é mais importante que em outras culturas patriarcais; ela existe até em mulheres que racionalmente tratam de estabelecer a sincronização com a sua criança porém, encontram um grave obstáculo na sua própria desconexão. Quantas mulheres conseguem vivenciar e perceber o tremor do seu útero na hora de dar de mamar, como o anatomista francês Ambroise Paré tinha a convicção que sucedia? Quantas mulheres vem a sua capacidade orgástica refletida na imagem dos polvos micénicos cujos tentáculos, a maneira de uma onda rítmica, abraçam todo o corpo do cântaro onde foram pintados?


A desconexão desempenha um papel muito importante para impedir que o desejo percorra o campo social (Deleuze e Guattari). Os seres humanos, além de produzir desejos, fomos feitos para perceber e acolher o desejo do outro ou da outra; e para que quando o desejo do outro ou da outra nos alcance, o nosso desejo seja induzido. E tudo isso é corroborado quando percebemos que o que nos deixa apaixonados por uma pessoa, é o seu próprio desejo que nos alcança e nos comove desde a pele até o útero; quando acontece tal coisa é o sinal de que o amor que nos professam é verdadeiro. Mas pelo visto resulta difícil deixar-nos alcançar pelo desejo do outro ou da outra! Estamos tão desconectados das nossas próprias pulsões, tão encouraçadas, que não permitimos que o fluido amoroso transpasse as defesas e a nossa pele, e nos alcance por dentro. Assim é como a lei do Tabu do Sexo é cumprida, mediante a desconexão interna de nossos corpos que torna tão difícil o palpitar uníssono dos uns e das outras.

Quando alguém fala, e o escutamos com certa frequência, que não sabe o que sente pela outra pessoa, está a por de manifesto a sua desconexão.
A desconexão das nossas pulsões, o desmoronamento corporal, vêm a somar-se às normas sociais estabelecidas, é assim como impede-se que o desejo percorra o campo social.

É muito importante entender o papel da desconexão interna dos corpos em nosso sistema de repressão da sexualidade aqui e agora. Isso também nos ajuda a percebe como o Tabu do Sexo pôde instalar-se nos começos dessa civilização; como pôde acontecer e como foi a transição de uma forma de vida regulada pela sexualidade espontânea (matrística), a uma forma de vida que reprime o seu desenvolvimento espontâneo e logo a ordena segundo uma lei (o patriarcado). A desconexão interna ajuda-nos também a entender o que alguns registos históricos contam e que agora resultam tão incríveis e dificilmente imagináveis, por exemplo quando a liberdade de amar não era chamada de promiscuidade. Como diz Maryse Choisy por muitos incríveis que nos pareça essas informações, contam com o testemunho da história. Como aquilo que o amor ao próximo foi primeiro um amor carnal até que tornou-se um ‘amor’ “espiritual”; ou que antes da eleição do casal o que funcionava era o abandono ao primeiro que chegava; o que o matrimonio monógamo era considerado uma perversão contra natureza e uma imoralidade; ou que o hetairismo foi uma resistência ativa das mulheres ao matrimónio, até que consolidou a ordem sexual e então o hetairismo converteu-se em prostituição, que logo ganhou o adjetivo de ‘sagrada’ ao tentar retirar o pequeno detalhe de que não tinha troca mercantil. Outro pequeno detalhe que joga por terra a crença de que o matrimonio, chamado “demétrico”, apareceu pela primeira vez como um pacto contratual e explícito.

A desconexão interna teve que acompanhar necessariamente a instalação da ordem sexual falocrática; a perversão da sexualidade elimina o seu mecanismo próprio de funcionamento: o fluir da libido.

Uma vez estabelecida a desconexão, a pulsão sexual perverte-se, e então é quando o desejo do outro ou da outra pode converter-se e sentir-se como uma agressão. De outra forma, o desejo do outro nunca podia sentir-se como uma agressão, porque o desejo é respeitoso pela sua própria condição. Por isso o amor ao próximo era carnal e funcionava o abandono ao primeiro que chegava, em lugar da eleição do par.

Outro aspeto importante associado à desconexão é o nojo aos fluidos corporais, simbolicamente representado com a secura, assépsia, a limpeza e a pureza. É um nojo para com os fluidos d@s outr@s e para com os próprios, que acompanha necessariamente à auto inibição do desejo; é uma componente do mecanismo de auto inibição, porque em nosso inconsciente o desejo segue estando imediatamente associado aos seus fluidos.

A socialização na repressão das pulsões sexuais, a repressão do desejo materno desde o nascimento, a alteração do processo natural e normal do parto, o rechaço a compartilhar os fluidos corporais. Tudo isso produz o inevitável encouraçamento (seja mais ou menos inconsciente ou voluntário por parte da mãe), e vai organizar pouco a pouco um estado de desconexão interna na mulher: entre a pulsão da libido e a fisiologia, entre a sua mente e o resto do corpo, entre o inconsciente e o consciente, e entre uns processos fisiológicos e outros; a matrofagia e a mãe impostora construi-se em base a processos psicossomáticos reais e muito concretos, e não é tão só uma operação no plano social ou no plano da racionalidade individual.

O evidente é que se a mãe tem um grau importante de desconexões internas, dificilmente poderá conectar-se com a criança; porque o bonding*, a unidade mãe-criatura, estabelece-se a nível libidinal, a nível das pulsões, do desejo, para manter a sinergia comum dos sistema dos dois corpos. Como dizia em outros escritos, O pior atrás da mamadeira, não é que o leite artificial nutra pior o proteja menos; o pior é que rompe a relação libidinal.

p133

LIVRO: O ASSALTO AO HADES DE CACILDA R. BUSTUS



* o conceito de Bonding: o conceito antropológico de ‘díada’ (uma coisa só composta por dois) ou os conceitos definidos desde a psicanalise de ‘matriz uterina’, ou ‘unidade básica’ correspondem melhor com o conceito de Bonding.


"A alma não é um homem, nem uma mulher, nem o que não é homem nem mulher.



"A alma não é um homem, nem uma mulher, nem o que não é homem nem mulher.
Quando a alma toma a forma de um corpo, fica limitada por esse mesmo corpo.
A alma nasce e floresce num corpo, com sonhos e desejos, de acordo com as suas obras anteriores. E então renasce em novos corpos, conforme as acções da sua vida passada.
A qualidade da alma determina o seu futuro corpo: terreno ou aério, pesado ou leve.
Os seus pensamentos e acções podem levá-lo à liberdade, ou conduzi-la à escravidão, vida após vida."


Os Upanishades - as Escrituras mais antigas do mundo...




AMBIVALÊNCIA SEXUAL À VERDADEIRA ESSÊNCIA DA ANDROGINIA

(...)
“Na realidade actual, diante da desintegração dos antigos costumes, inúmeras pessoas se encontram num estado menos de fusão do que de confusão. Com o colapso dos modelos sexuais tradicionais, as pessoas ficaram livres para experiências; diversas vezes, porém, acabam se vendo em grandes dificuldades e buscam ajuda para sair do emaranhado labirinto do sexo e da alma. Muitas das que pretendem estar confortavelmente instaladas nos papéis heterossexuais convencionais, na realidade não estão.

Há muita confusão em torno de quem pertence a qual categoria sexual.

Uma das questões mais cruciais que qualquer nova teoria da sexualidade deve enfrentar são os rótulos geralmente aplicados à sexualidade – a heterossexualidade, homossexualidade, bissexualidade – e o significado relativo destes termos. Apresento isso como uma única questão; e não como três questões distintas, porque na minha prática analítica é assim que ela, via de regra, aparece ainda que embrenhada em complicações.

A maioria das pessoas está convencida de que “pertence” a uma destas três categorias, de que são de natureza Heter. Homo. Ou bissex. E de que têm de aceitar o que são. Ou caso não consigam se aceitar como membros de uma categoria fixa, atribuem-se a tarefa de se modificarem para que possam se enquadrar numa delas.”
(...)
in  “ANDROGINIA – RUMO A UMA NOVA TEORIA DA SEXUALIDADE”
de June Singer (Cultrix)


Hermafroditas; Andróginos; Monstros; Transgênero"


O HERMAFRODITA

"A figura do hermafrodita ou andrógino foi fundamental para todo o discurso médico-moral-espiritual sobre sexo e gênero em nossa cultura, desde a Antiguidade até o século XVIII. Com a mudança epistemológica que ocorre a partir do século XVI, o antigo hermafrodita, associado ao mundo mágico e religioso, perde seu lugar nas classificações modernas. A partir do século XIX nasce uma nova entidade conceitual no Ocidente: o pseudo-hermafrodita da medicina, não mais "maravilha" da natureza, mas um erro desta; filho do racionalismo iluminista e do positivismo, vindo a tornar-se o pai - e mãe - das futuras identidades transgêneras."
 

"A Bissexualidade nos Mitos Gregos

Na mitologia grega aparecem três casos principais e diferentes entre si de bissexualidade: a história de Tirésias, que muda de sexo por decisão divina; o caso de Hermafrodita, que evoca a bissexualidade no sentido de ser haver os genitais de ambos os sexos e, por último, no que diz respeito a sentimentos amorosos, aquele que Aristófanes evoca em seu elogio a Eros, no banquete de Platão.
No estudo da mitologia grega, percebe-se também que muitos deuses estão envolvidos em amores bissexuais. Zeus, o marido de Hera, seduziu o mortal Ganimedes; Poseidon, marido de Anfitrite, se envolve em relações homossexuais
com Pélope; Apolo seduziu muitas mulheres, mas também se relacionou com homens jovens, como Jacinto e Cipariso.
No banquete de Platão, Aristófanes relata um mito platônico que tem uma relação grande com a bissexualidade. Segundo tal mito, originalmente, havia três tipos de seres humanos: machos, fêmeas e andróginos. Cada em desses seres tinha dois sexos, isto é, o macho tinha dois pênis, a fêmea duas vaginas e o andrógino possuía ambos os sexos. Num dado momento, querendo se rebelar contra os deuses, esses seres são cortados em dois por Zeus, como forma de punição. Compadecido da raça humana, Zeus pede a Apolo para tratá-los, para que não morram dessa ferida.
Apesar de curados, os seres humanos, agora separados em dois, passam, portanto, a procurar sua completude através da união sexual. Essa narrativa explica, assim, a existência de uma possível atração dos homens pelos homens, das mulheres por mulheres e de homens por mulheres e de mulheres por homens."

5. Um paralelo entre a bissexualidade originária de Freud e a da Grécia Antiga

O tema da bissexualidade constitutiva originária chamou nossa atenção. Isso porque, ao partirmos do pressuposto que todos nós somos seres originariamente bissexuais, resta muito mais fácil lidar com as complexidades derivadas da sexualidade, existentes em todos nós. Pergunto-me se, sendo assim, não seria natural a aceitação de que todos os tipos de relações estejam presentes dentro de nós, sejam elas heterossexuais, homossexuais ou bissexuais, e, por conseguinte, que todas sejam encaradas de forma mais natural, sem que se constituam objeto de censura, de preconceito e de traumas.
Vimos que na Grécia Antiga, o que era importante era a atração por outra pessoa (bela aos olhos do atraído), independentemente se de mesmo sexo ou não. Assim, os gregos já sabiam, de forma claramente institiva, que o sujeito tinha em si, na sua origem, ambos os desejos, ambas as opções, e isso era encarado de forma plenamente natural, sem que se configurasse, em hipótese alguma, qualquer espécie de problemática ou conflito. Essa bissexualidade era aceita, institucionalizada e foi, inclusive, amplamente retratada na mitologia e na produção
literária e artística da época.
Os gregos antigos não apenas desconheciam a separação entre o comportamento homossexual e o heterossexual, mas provavelmente nunca o teriam entendido.
Termino questionando em que parte da história o homem perdeu essa liberdade sexual, já que constitutiva e originária, e quando isso deixou de ser natural e livre, tornando-se excepcional, inabitual e incomum, aos olhos da sociedade."





A diferença biológica do Hermafroditismo:

Hermafroditismo é uma condição genética em que a pessoa apresenta órgãos masculinos e femininos, simultaneamente.


O difícil está quando os genitais externos não estão logo à nascença visíveis e por exemplo só se detecta esta condição na adolescência quando no caso de um rapaz começa a menstruar e a desenvolver as mamas ou numa rapariga desenvolve um pénis.
Assim o Hermafodismo pode dividir-se de 3 formas:

Hermafrodita verdadeiro: condição mais rara em que a criança nasce com os órgãos sexuais, a genitalia feminina e masculina internos e externos bem formados, embora somente um se desenvolva normalmente, deixando o outro atrofiado.

Pseudo-Hermafrodita masculino: a pessoa nasce com a genitália externa feminina, porém sem os ovários e o útero, mas os testículos encontram_se alojados dentro da cavidade pélvica;

Pseudo-Hermafrodita feminino: a pessoa nasce com a genitalia externa masculina bem definida devido ao desenvolvimento anormal do clítoris, que passa a ter formato semelhante ao pênis mas tem útero e ovários.

Texto retirado da net.

 

terça-feira, novembro 21, 2023

Estamos no ponto em que devemos evoluir ou morrer...



A Grande Mãe Cósmica: Redescobrindo a Religião da Terra

ESTE LIVRO FOI PUBLICADO EM 1987 - passaram 30 anos e poder-se-ia pensar que as coisas mudaram em beneficio da Mulher...mas não, as coisas pioraram e muito pela leviandade e a superficialidade das ideologias de género, o marxismo e das modas e a decadência de todos os valores; vemos facilmente como a situação da mulher, parecendo já nada importar dos velhos preconceitos, nem haver grandes dramas com a loucura e alienação da mesma, apercebemo-nos como a forma como os polos se inverteram e as mulheres que se recusaram viver as suas vidas como donas de casa, passaram a trabalhar e abandonar todos os aspectos que antigamente as maninha presas ao lar e aos maridos. Contudo a mulher não se libertou nem emancipou senão e em parte economicamente, mas sexual e emocionalmente continua prisioneira do homem, só que, em vez de ser a fada do lar, transformou-se na f@da fácil e gratuita, adoptando um comportamento libertino e um estilo (despida ou quase nua) que em tudo pertencia ao da prostituta e talvez a prostituta agora se tenha tornado "uma senhora" e ninguém já dá por ela nem se importam com nada da sua reputação e há mesmo mulheres que defendem essa outra face da mulher e a forma despudurada como se vestem e andam na rua  - digamos que as faces da santa e da puta se inverteram...-   e quem assume agora o papel da prostituta de rua é o travesti... e o trans. 
Sim, as coisas parecem diferentes hoje e são-no por laxismo e perda de toda a dignidade humana e até os conceitos se inverteram todos sem drama, mas a velha chaga e o velho cisma - é o mesmo, só que a aparência televisiva dos concursos e dos espectáculos deformaram tudo e hoje o mundo virou todo um Grande Bordel... perdeu-se completamente o sentido do sagrado da vida e do espírito. O materialismo roubo-nos a alma e as pessoas venderam-se completamente ao Sistema patriarcal...cada dia mais agonizante e monstruoso. 
RLP

Mas vejamos como tudo se passou...sim, como tudo começou a partir da Biblia, sob o dominio religioso o medo do tabu e do Pecado que marca a nascença de todos os humanos a Ocidente pelo menos...
(...)
"Ao abstrair 'espírito' de 'carne' ao demonizar totalmente o mundo físico e a mulher como sua fonte, o patriarcado quase destruiu a casa do espírito, que é a terra sagrada e toda a carne. Em seu lugar, o patriarcado construiu uma terra sórdida de produtos materiais, sistemas de lucro e poder e máquinas de morte - o resultado inevitável de quatro mil anos de ódio à vida militante e mercantilismo cínico. Nossos corpos terrestres são mecanizados e pornografados, oferecidos à venda como se de fato não tivéssemos almas, mas existissem apenas como unidades exploradas no mercado niilístico e sistemas estatais. ...
Hoje, como no seu início, o patriarcado finge que nos 'ensina' sobre nossas almas, e nos oferece 'salvação espiritual. ' Na verdade, o patriarcado nunca fez nada além de roubar e explorar a alma humana, tal como, desde os seus inícios em derramamento de sangue em massa, repressão e saqueamento, tem durante quatro milénios roubado e explorado as energias da terra e das suas criaturas... Em tal paisagem, a clássica paranóia patriarcal torna-se bem justificada: a terra torna-se de fato um lugar feio e infernal em que coisas feias e infernais podem ser feitas conosco. A Mãe Terra pode recusar-se a responder à nossa necessidade, e em vez disso começar a corresponder a nossa destruição com as suas próprias destruções.
Em resposta, o homem diz 'Não se preocupe! ' e regalia-nos com os seus planos para uma vida totalmente programada e artificial. Será uma melhoria tão grande em relação à vida natural, que estava tão ocupada com confusão e erro. A grama será substituída por astroturf, os corações serão substituídos por computadores... Na verdade tudo pode ser substituído, incluindo nós, por aquelas máquinas "boas," eficientes, obedientes, não sindicalizadas, completamente sem sonhos.
Para aqueles que ainda estão ligados ao sentimento da carne, os engenheiros biológicos estão a sondar para dentro com um olho para reprogramar o nosso DNA, para eliminar talvez as nossas variedades, bem como os nossos erros, tudo com uma visão de nos tornar mais 'perfeitos' - o que clássicamente significa mais utilizável dentro dos termos de sistemas específicos. Para aqueles que ainda olham para as estrelas, o homem está lançando em todas as direções, ansioso para carregar todas essas placas de circuito de Deus para outros planetas, outras galáxias. Em todos os planos para colonizar o espaço, existe uma notável mas previsível ausência de qualquer desejo profundo de contradizer ou desafiar a definição patriarcal existente do sentido da vida. Lua e planetas tornar-se-ão estações de recursos colonizadas...
Independentemente da sua sofisticação silicônica, quanto mais os humanos dependem das máquinas, mais nos tornamos extensões das máquinas. Os processos mecanóides destinados a "libertar" estão a definir-nos em vez disso. No seu entusiasmo juvenil pela sua própria inventividade, o homem mais uma vez perdeu completamente o ponto, que é o seguinte: Só os seres totalmente vivos podem experimentar plenamente a vida. ...
O mundo ocidental, como todos sabemos, é um drogado total - tanto no seu vício compulsivo ao consumo como nos seus métodos sujos de eliminação dos seus resíduos. O problema número um da droga na América, certamente, é o vício de vinte e quatro horas por dia da "pessoa comum" a cem vezes mais energia artificial (do açúcar à electricidade, do entretenimento em massa à bomba) do que qualquer ser humano saudável alguma vez poderia querer ou precisar. E como qualquer drogado ameaçado com um corte de suprimentos, a América - o mundo ocidental em geral - pode pensar e agir de forma assassina.
O mundo ocidental sente-se constantemente ameaçado de ter as suas fontes de energia físicas cortadas; em resposta, se as tendências político-económicas atuais forem indicativas, ele irá eufemisticamente instituir e manter uma ditadura total do globo, a fim de manter o acesso a fontes de energia que, pela maioria das contas, já são diminuindo. A alternativa, para o Ocidente, é uma mudança completa da visão do mundo e do estilo de vida; mas como é que uma mudança total é possível dentro dos termos da ontologia patriarcal? Os patriarcados ocidentais não podem mudar de maneira radical (i.e., raiz), porque são ontologicamente baseados no corte de raízes humanas. O Ocidente patriarcal não pode resolver os seus problemas de energia porque as nossas mentes e espíritos foram há muito tempo isolados da verdadeira fonte de energia, ou poder criativo.
Esta é a fonte sexual-espiritual do êxtase cósmico, que o patriarcado negou em favor de energias moralistas e racionalistas manipulativas; e à medida que as próprias energias morais e racionais diminuem, dentro de um quadro patriarcal persistente, apenas as energias mais decadentes, bizarras e viciosas parecem irromper no seu lugar. Essas energias criminosas não resultam da ausência de patriarcado, como pregam os fundamentalistas; ao contrário, são os resíduos corruptos e espasmos grotescos do próprio patriarca moribundo.
O mal é aquilo que impede o desenrolar do Único.
De acordo com esta definição, certamente, toda a sociedade patriarcal é má. Mesmo em suas gargantas mortais, tenta colocar-nos a todos uns contra os outros, como inimigos econômicos, como inimigos políticos, como inimigos raciais, como inimigos religiosos - trabalhador contra trabalhador, branco contra escuro, homem contra mulher, crença contra crença - à medida que os sistemas patriarcais começam e terminam instigando a competitividade para a sobrevivência, ou seja, tentando tornar o comunalismo, a cooperação mútua, impossível. ... Se tivermos de continuar a sobreviver às custas uns dos outros, é claro que nunca aprenderemos, ou nunca nos lembraremos, como viver na esperança do bem-estar uns dos outros. ...
O principal impulso do patriarcado tem sido controlar e reprimir a vida em direção a um fim lucrativo, em vez de permitir que este desenrolar de auto-percepção ocorra. Todas as revoltas genuínas e bem-sucedidas contra o patriarcado serão revoltas espiritual-políticas conjuntas; e elas ocorrerão com a inevitabilidade orgânica do desenrolar da evolução. É por isso que os grandes revolucionários políticos que acabam por ser mortos, assassinados por uma razão ostensível, são inevitavelmente as pessoas que mais apelam ao espírito...
Precisamos de uma nova espiritualidade global - uma espiritualidade orgânica que pertence inatamente a todos nós, como filhos da terra. Uma espiritualidade genuína que refuta totalmente os sistemas patriarcais moralistas e manipuladores, as religiões mecanistas que procuram dividir-nos - que nos controlam e oprimem dividindo-nos com sucesso. Precisamos de uma espiritualidade que reconheça nossas raízes terrenas como seres evolutivos e sexuais, assim como precisamos de uma ontologia que reconheça a terra como um ser consciente e espiritual. ...
Estamos no ponto em que devemos evoluir ou morrer. "


Monica Sjöö e Barbara Mor, A Grande Mãe Cósmica: Redescobrindo a Religião da Terra, 1987

domingo, novembro 19, 2023

O HOMEM QUER Exterminar em definitivo o SER MULHER?


"No corpo da mulher, não existe nada que "devesse ser" de uma certa maneira! A questão não está no tamanho dos seios, no formato das ancas ou na idade, nem mesmo no facto de ter tudo aos pares, pois algumas pessoas não têm. A questão selvagem - do que eprtence a natureza - está em saber se esse corpo sente, se tem um vínculo adequado com o prazer, com o coração, com a alma, com o mundo instintivo e selvagem. Ele tem alegria, felicidade? Ele consegue ao seu modo movimentar-se, dançar, gingar, balançar, investir? É só isso que importa."  - clarisse pinkola estees



O HOMEM QUER Exterminar em definitivo o SER MULHER?

A MODA E A MEDICINA E OS COSMÉTICOS - DESTROEM A MULHER verdadeira criando uma mulher ficticia de plástico. Eles criaram uma Mulher que não é mulher mas apenas uma imagem de um imaginário masculino que  inventou e projectou ao longo das décadas nessa mulher ficticia...
E eu pergunto como é que são as próprias mulheres a alimentar toda esta “cultura” antinatural do seu ser e esta Moda ridícula que faz da beleza feminina um mercado um pouco mais “elevado” do que a prostituição, mas não faz mais do que alienar o SER MULHER de si mesma e contribuir para todo o tipo de violação, exploração e de tráficos, sexual e outros, em que a mulher continua a ser vítima em todo o mundo!
Como é que se pretende lutar contra as máfias e contra esta alienação no mundo inteiro se são as próprias mulheres muitas vezes a alimentar uma imagem falsa delas mesmas?
Elas não são as culpadas, são séculos de lavagens ao seu cérebro e ao seu coração, mas era já tempo de as mulheres se perguntarem porque continuam sujeitas as estes padrões fictícios em vez de se encontrarem com o seu SER verdadeiro, a Mulher autêntica que está soterrada no fundo de si mesma, em vez de viver esta co-dependência dos mercados e dos artificios que a adultera e destrói na sua essência profunda??
A mulher já não pode ter pelos, não pode ter celulite, não pode ter rugas, não pode ter útero nem ovários, fica só com um seio por nada e agora não pode ter sangue…eles cortam tudo e ficam com uma boneca insuflável de carne e osso…é isso que as farmaceuticas e os cientistas-comercientes querem?
Exterminar em definitivo o SER MULHER?
Nem os cientistas nem os médicos se preocupam com a mulher, mas vender o produto à custa da sua alienação. As mulheres consomem tudo para agradar e servir os seus padrões de beleza e saúde que a destrói.
DEIXEM A MULHER EM Paz com a sua Natureza e procurem parar de verter o sangue de milhares de seres humanos que morrem nas suas guerras insanas e monstruosas de sado masoquistas.


Na foto: 


"Marina Machete, de 28 anos, fez história ao conquistar o título de Miss Portugal 2023, sendo a primeira mulher transgénero a alcançar esse feito em Portugal." (tendo a mesma revelado que mantem o seu orgão sexual (penis) intacto...)


Adenda - este texto foi escrito em 2013 e passados 10 anos vejamos a que estado chegamos com as ideologias de género? E o que vemos nos nossos dias de assombro e loucura é como os homens criaram esta mulher ficticia e agora estão a aproveitar-se dela para se apresentarem "eles" (trans) como mulheres e chegam ao extremo de serem candidatas a miss universo...

Gostaria de acrescentar que eu nada tenho contra a escolha ou a vontade de um ser humano fazer do seu corpo o que melhor entender, mesmo destruir-se ou matar-se, mas o que eu não aceito é esta fraude que é adulterar a identidade do homem biologico e fazer-se passar por mulher. Porque é um atentado a identidade da mulher e do homem. Um ser humano pode não se sentir bem na sua pele com o sexo que tem, mas eu creio e sei que nunca esse ser humano vai mudar realmente de sexo, pois apenas pode mudar a aparência através de cirurgias plasticas e castração e outros processos quimicos que alteram as hormonas, mas essa pessoa nunca será o outro ou a outra... e esse é o drama. Um drama que estamos longe de imaginar pela dor e sofrimento causado ao ser a nivel psiquico e fisico e animico. Com o envelhecimento e a perda da libido, mais tarde ou mais cedo,  todos os seres humanos se transformam em velhos e deixam de ter desejo sexual... (porque o viagra para a impotência e porquê os lubrificantes para a mulher se a sexualidade não se limitasse a um periode de actividade?).
O que me choca é que não se pense nem se veja o efeito desastroso na vida destes seres a longo prazo...quando a fantasia e a superficialdiade da beleza acabar e o que restar for apenas farrapos de um ser mutilado e ferido...
RLP


sábado, novembro 18, 2023

Çatal Huyuk - a organização comunitária era matrilinear e matrilocal

 


"Há evidências arqueológicas da existência de sociedades no Neolítico e na Idade do Bronze nas quais as mulheres eram muito valorizadas, o que também pode indicar que tivessem certo poder. A maioria dessas evidências consiste de imagens de mulheres que foram interpretadas como deusas da fertilidade; e, da Idade do Bronze, artefatos artísticos que retratam mulheres com dignidade e sinais de alto status. Avaliaremos as evidências das deusas no Capítulo Sete e discutiremos sociedades mesopotâmicas na Idade do Bronze ao longo deste livro. Agora vamos revisar brevemente as evidências de um caso específico, citado muitas vezes por defensores da existência do matriarcado: Çatal Hüyük, na Anatólia (atual Turquia). 

As escavações de James Mellaart, em especial em Hacilar e Çatal Hüyük, trouxeram esclarecimentos relevantes sobre o desenvolvimento das primeiras cidades na região. Çatal Hüyük, um assentamento urbano neolítico de 6 mil a 8 mil pessoas, foi construído em camadas consecutivas durante um período de cerca de 530 anos (6250-5720 a.C.), com novas cidades sobre as ruínas de assentamentos mais antigos. A comparação entre as várias camadas de assentamento em Çatal Hüyük e as de uma aldeia menor e mais antiga, Hacilar (construída entre 7040 e 7000 a.C.), oferece-nos conhecimento sobre uma sociedade em seus primórdios submetida à mudança histórica. [ 53 ] Çatal Hüyük foi uma cidade construída como uma colmeia de residências individuais que pouco variavam em tamanho e mobiliário. 

Entrava-se nas casas pelo telhado, por meio de uma escada; cada casa era equipada com uma lareira de tijolo cru e um forno. Todas as casas tinham uma plataforma onde se dormia, e embaixo delas foram encontradas ossadas de mulheres e também de crianças. Plataformas menores foram encontradas em posições variadas em diferentes dormitórios, ora com homens, ora com crianças enterrados sob elas, mas nunca homens e crianças juntos. Mulheres eram enterradas com espelhos, joias e ferramentas feitas de ossos e pedras; homens eram enterrados com armas, argolas, contas e ferramentas. Tecidos e recipientes de madeira encontrados no local indicam um alto nível de habilidade e especialização, bem como amplo comércio. Mellaart encontrou tapetes de junco, cestos de tecido e muitos objetos feitos de obsidiana, um indício de que a cidade estava envolvida em comércio de longa distância e gozava de riqueza considerável. Foram encontradas ainda evidências de uma grande variedade de alimentos e grãos, e de ovelhas, cabras e cães domesticados nas camadas mais recentes. Mellaart acha que apenas gente privilegiada era enterrada nas casas. Das 400 pessoas encontradas lá, apenas 11 tinham enterro “ocre” – ou seja, as ossadas estavam pintadas com ocre vermelho, o que Mellaart interpreta como sinal de alto status. Como a maioria destas era de mulheres, Mellaart argumenta que as mulheres tinham alto status na sociedade e especula que podem ter sido sacerdotisas. Esse indício de certa maneira perde força pelo fato de que, das 222 ossadas adultas encontradas em Çatal Hüyük, 136 eram de mulheres, uma proporção surpreendentemente alta. [ 54 ] Se a maioria dos enterros “ocre” encontrados por Mellaart era de mulheres, isso poderia apenas se encaixar na proporção sexual da população geral. Mas indica, contudo, que as mulheres estavam entre as pessoas de alta classe, desde que a especulação de Mellaart sobre o significado do enterro “ocre” esteja correta. A ausência de ruas, de uma grande praça pública ou de um palácio, bem como o tamanho e o mobiliário uniformes das casas, levaram Mellaart a considerar que não havia hierarquia nem autoridade política central em Çatal Hüyük, e que a autoridade era compartilhada entre os habitantes. A primeira consideração parece adequada e pode ser sustentada por evidências comparativas, mas não podemos provar, com base nisso, que a autoridade era compartilhada. A autoridade, mesmo na ausência de uma estrutura de palácio ou órgão administrativo formal, pode ter ficado a cargo de grupos de parentes ou de um grupo de anciãos. Nada nos achados de Mellaart prova a autoridade compartilhada. 

As várias camadas de Çatal Hüyük revelam uma quantidade extraordinariamente grande de santuários, que eram decorados com pintura nas paredes, ornamentos de gesso e estátuas. Não há representações de humanos nas camadas mais baixas da escavação, apenas touros e carneiros, pinturas de animais e chifres de touros. Mellaart interpreta esses achados como representações simbólicas de deuses homens. 

As primeiras representações de imagens femininas aparecem na camada de 6200 a.C., com seios, nádegas e quadris exagerados de forma grosseira. Algumas aparecem sentadas, uma aparece parindo; elas estão cercadas por seios de gesso nas paredes, alguns dos quais moldados sobre crânios e mandíbulas de animais. Há também uma estátua singular de um homem e uma mulher se abraçando e, ao lado dela, a estátua de uma mulher segurando uma criança. Mellaart chama essas imagens de deusas e observa que são associadas com a vida e a morte (dentes e mandíbulas de abutres nos seios); ele também nota a associação delas com padrões de flores, grãos e verduras na decoração das paredes, e com leopardos (símbolo da caça) e abutres (símbolo da morte). Nas camadas mais recentes não aparecem representações de deuses homens. Mellaart argumenta que o homem de Çatal Hüyük era um objeto de orgulho, valorizado por sua virilidade, e que seu papel na procriação era compreendido. Ele acredita que homens e mulheres compartilhavam o poder e o controle sobre a comunidade no período inicial e que ambos participavam das caçadas. A última afirmação baseia-se em pinturas de parede que mostram mulheres participando de uma cena de ritual ou caçada com um cervo e um javali. Essa parece uma conclusão bastante exagerada, considerando-se que ambas as pinturas mostram uma grande quantidade de homens caçando e cercando o animal, enquanto apenas duas figuras femininas são visíveis, ambas de pernas abertas, o que pode indicar algum simbolismo sexual, embora pareça um tanto incompatível com a participação de mulheres em caçadas. [ 55 ] Da estrutura das construções e plataformas, Mellaart compreende que a organização comunitária era matrilinear e matrilocal. Essa última suposição é bastante provável, com base em evidências. Ele acredita que as mulheres desenvolveram a agricultura e controlavam seus produtos. Pela ausência de evidências de sacrifício humano nos santuários, ele argumenta que não havia autoridade central nem casta militar, e diz que em toda a Çatal Hüyük não existem evidências de guerra ao longo de um período de mil anos. Mellaart também defende que as mulheres criaram a religião neolítica e que, sobretudo, eram artistas. Esses achados e evidências foram interpretados de maneiras divergentes. Em uma pesquisa acadêmica, P. Singh detalha todas as evidências de Mellaart e as contextualiza com outros assentamentos neolíticos, mas omite as conclusões de Mellaart, exceto sobre a economia da cidade. [ 56 ] Em um estudo de 1976, Ian Todd, que participou de algumas das escavações de Çatal.
(...)

Acrescentando-se isso às outras evidências que citamos, podemos afirmar que a subordinação feminina não é universal, mesmo que não tenhamos provas da existência de uma sociedade matriarcal. Porém as mulheres, assim como os homens, têm grande necessidade de um sistema explicativo que não apenas nos diga o que é e por que é assim, mas que também nos ofereça uma visão alternativa do futuro. [ 62 ] Portanto, antes que prossigamos para as evidências históricas do estabelecimento do patriarcado, vamos apresentar um modelo hipotético – para libertar a mente e a alma, brincar com as possibilidades e considerar alternativas. "

in A CRIAÇÃO DO PATRIARCADO

GERDA LERNER 

sexta-feira, novembro 17, 2023

ATENA A FILHA DO PAI A Deusa não conheceu sua mãe, Métis...



O QUE É UMA FILHA DO PAI?


A Filha do Pai é uma mulher derivada de Athena, sem Mãe, e que se identifica com os valores do patriarcado e imita o Pai r os homens do ponto de vista intelectual e racional em detrimento do seu feminino profundo de que é alienada, rejeitando o seu mundo interior intuitivo, instintivo e emocional.
Essas mulheres desde pequeninas ou mais próximo da adolescência, las são rejeitadas pela mãe e elas se voltam para o pai - símbolo de poder e liberdade - e querem ser como ele (ou como os irmãos) - para terem os mesmos "direitos" - " igualdade e direitos" reivindicado pelo feminismo. Isso acontece naturalmente por falta de identificação com a mãe subjugada ao marido e sem auto-determinação e assim fica sujeita as ordens do pai que representa a autoridade: o poder o dinheiro e a ordem vigente, face à mulher, a familia e à sociedade. Isso implica de um modo geral a imitação do masculino - associando-se aos homens menospreza e e rivaliza as outras mulheres - vive em competição com as outras mulheres, tem conduta sexual libertina, muitas vezes promiscua -, em detrimento de uma natureza feminina inicial pela negação inicial do seu feminino profundo, que, como se dizia, se mantem desconhecido por ser diminuído e desvalorizado por uma mãe submissa ao pai, anulada, alienando-se assim de um qualquer valor intrinseco - a feminilidade - que não reconhece na mãe como valor nem autoridade...
As filhas do pai são essas Atenas, as mulheres que saiem da cabeça do pai, e que só valorizam o intelecto e razão, em detrimento da emoção e do coração-intuição, servindo os valores agressivos de competição que é a sociedade patriarcal e assim vivem completamente perdidas da sua essência feminina, até que um dia ACORDEM...
O poder da Mulher Mãe é inato e maternal-simbiótico e dela depende o sentido do Amor Humano o equilibrio da sua vida e a Justiça... Ela nunca se associaria a vida militar sendo policia porque a sua natureza não é a da força bruta e da violência, mas da compaixão e da ternura, da inclusão.
A mulher guerreira é esse mecanismo de defesa da criança que foi abandonada pela mãe ou rejeitada...

rlp


Lembremos a história: Orestes mata a sua mãe durante a guerra de Tróia. Passamos então do Matriarcado ao Patriarcado: passamos da linhagem da mãe para a linhagem do pai. A antigas deusas matriarcais pre-olímpicas da Justiça, as Erínias, perseguem então o matricida. Mas Athena, a Virgem anti-matriarcal ao serviço de seu pai, Zeus, absolve Orestes."

A partir daí este é o princípio que rege a nossa história e a nossa cultura grego romana: a partir do assassínio da Mãe pelo filho com consentimento de Atena. A Oresteia é escrita como fundamento de uma nova sociedade patriarcal, onde a mãe não existe - tal como o afirma Atena na absolvição de Orestes: ela diz: "não há crime porque não há Mãe..." Esta é a sua lei. Ela impera até hoje!


rlp



A CULPA, essa máquina de guerra judaico-cristã, a sensação de pecado...




Dentro do mesmo espírito obscuro e mitologico arcaico e denigrido pela religião catolica e os seus bispos, teologos sacerdotes e padres desde há 5 mil anos,  a história que se conta de Lilith ou de Eva ou de Pandora, e sobretudo das mulheres, porque muitas mulheres houve de grande estirpe é sempre uma história perversa e assustadora aos nossos olhos sendo que ela é escrita e adulterada exactamente para nos assustar e culpar a nós mulheres de todo o mal...o pecado de uma criação falida e imperfeita baseada na guerra, doença, morte e assassínios em massa...
A verdadeira história da Humanidade e dos seus primórdios está toda ela deturpada e  é baseada em mentiras e fraudes inventadas para dominar a Humanidade.
rlp

A CULPA, essa máquina de guerra judaico-cristã, a sensação de pecado... 
M. Onfray.


O QUE NOS DIZEM AS RELIGIÕES E AS FILOSOFIAS SOBRE A MULHER:
(...)
"Dentro da Filosofia Gnóstica, o Inferno da Terra é regido por dois demônios, Lilith e Nahemah. Nahemah rege as duas primeiras Esferas, ou Círculos Dantescos, onde vibra uma classe de infra-sexualidade ligada ao adultério, às paixões, à bigamia, à fornicação etc. Lilith dirige as outras 7 Esferas infernais, onde reina a sexualidade mais depravada, onde se vê o homossexualismo e o lesbianismo, a masturbação e as taras e todos os tipos de fantasias sexuais. A imagem de Lilith, sob o nome Lilitu, apareceu primeiramente na Suméria por volta de 3000 A.E.C. Muitos estudiosos atribuem a origem do nome fonético Lilith por volta de 700 A.E.C. Lilith figura como um demônio da noite nas escrituras hebraicas (Talmud e Midrash). Lilith é também referida na Cabala como a primeira mulher de Adão, sendo que em uma passagem (Patai81:455f) ela é acusada de ser a serpente que levou Eva a comer o fruto proibido. No folclore popular hebreu medieval, ela é tida como a primeira esposa de Adão, que o abandonou, partindo do Jardim do Éden por causa de uma disputa, vindo a tornar-se a mãe dos demônios. De acordo com certas interpretações da criação humana em Gênesis, no Antigo Testamento, reconhecendo que havia sido criada por Deus com a mesma matéria prima, Lilith rebelou-se, recusou-se a ficar sempre em baixo durante as suas relações sexuais. Na Suméria e na Babilônia ela ao mesmo tempo que era cultuada era identificada com os demônios e espíritos malignos. Seu símbolo era a lua, pois assim como a lua ela seria uma deusa de fases boas e ruins. Alguns estudiosos assimilam ela a várias deusas da fertilidade, assim como deusas cruéis devido ao sincretismo com outras culturas. No fictício Livro de Nod, é também conhecida como Deusa da Lua, aquela que ensina Caim habilidades vampíricas, a que é tão antiga quanto o próprio Deus criador do céu e da terra. A imagem mais conhecida que temos dela é a imagem que nos foi dada pela cultura hebraica, uma vez que esse povo foi aprisionado e reduzido à servidão na Babilônia, onde Lilith era cultuada, é bem provável que viam Lilith como um símbolo de algo negativo. Vemos assim a transformação de Lilith no modelo hebraico de demônio.
Assim surgiu as lendas vampíricas, Lilith tinha 100 filhos por dia, súcubus quando mulheres e íncubus quando homens, ou lilims. Eles se alimentavam da energia desprendida no sexo e de sangue humano. Também podiam manipular os sonhos humanos, seriam os geradores das poluções noturnas. Mas uma vez possuído por um súcubus dificilmente um homem saía com vida. Três anjos foram enviados em seu encalço,quando ela deixou o Éden porém ela se recusou a voltar. Juntou-se aos anjos caídos onde se casou com Samael que tentou Eva ao passo que Lilith Tentou a Adão os fazendo cometer adultério. Então o homem foi expulso do paraíso e Lilith tentaria destruir a humanidade, filhos do adultério de Adão com Eva, pois mesmo deixando seu marido ela não aceitava sua 2ª mulher. Ela então perseguiria os homens, principalmente os adúlteros, crianças e recém casados para se vingar. Após os hebreus terem deixado a Babilônia Lilith perdeu sua representatividade e foi limada do velho testamento. Eva é criada no sexto dia, e depois da solidão de Adão ela é criada novamente, sendo a primeira criação referente na verdade a Lilith no Gênesis.
Algumas vezes Lilith é associada com a deusa grega Hécate, "A mulher escarlate", um demônio que guarda as portas do inferno montada em um enorme cão de três cabeças, Cérbero. Nos 2 últimos séculos a imagem de Lilith começou a passar por uma transformação em alguns círculos intelectuais europeus, por exemplo, na literatura e nas artes, quando os românticos passaram a se ater mais a imagem sensual e sedutora de Lilith , e aos seus atributos considerados impossíveis de serem obtidos.De acordo com Hermínio, "Lilith foi feita por Deus, de barro, à noite, criada tão bonita e interessante que logo arranjou problemas com Adão". Esse ponto teria sido retirado da Bíblia pela Inquisição. a sabedoria rabínica definida na versão jeovística, que se coloca lado a lado, precedendo-a de alguns séculos, da versão bíblica dos sacerdotes.
Sabemos que tais versões do Gênesis e o mito do nascimento da mulher são ricas de contradições e enigmas que se anulam. Durante os primeiros séculos da era cristã, o mito de Lilith ficou bem estabelecido na comunidade judaica. Lilith aparece no Zohar, o livro do Esplendor, uma obra cabalística do século 13 que constitui o mais influente texto hassídico e no Talmude, o livro dos hebreus.
No Zohar, Lilith era descrita como succubus, com emissões noturnas citadas como um sinal visível de sua presença. Os espíritos malignos que empestavam a humanidade eram, acreditava-se, o produto de tais uniões. No Zohar Hadasch , está escrito que Samael , junto com sua mulher Lilith, tramou a sedução do primeiro casal humano. O Talmude menciona que "Quando a serpente envolveu-se com Eva, atirou-lhe a mácula cuja infecção foi transmitida a todos os seus descendentes..."


(diversas fontes)
(...)

terça-feira, novembro 14, 2023

fora ou dentro?





O TEXTO QUE SE SEGUE É MUITO INTERESSANTE, MAS EU NÃO SEI SÉ A ALMA QUE "ADORA ACREDITAR", SE A MENTE..
.

"A Alma adora e gosta de acreditar, nos Retiros Espirituais, nos Ashrams, nos Locais Ancestrais de Poder, em ir às Pirâmides do Mundo, em Receber Diplomas, Pergaminhos, Graus, Níveis, etc. , para “saber, sentir e acreditar”, que está “avançando espiritualmente”....

Assim é a Alma, veio Experimentar e Acreditar em Tudo o que não Entende e de Tudo o que não compreende da sua vida diária e cotidiana, e que sente e acredita "que é destino, karma, dívidas, más vibrações" ou etc. , e QUAL É A CAUSA do Porque hoje em dia, bilhões de pessoas no mundo, acreditam de Tudo o que seus "gurus, facilitadores, coachings, líderes, mestres", etc. e outros personagens que $abiamente Abu$an dessa FRAGILIDADE emocional, sentimental e desconhecimento destas pessoas, da sua falta de crença em si mesmas, e do seu Não Merecimento, e que muito sutilmente e “ao ouvido” lhes dizem em seus cursos, conversas, grupos, workshops, retiros, ashrams e meditações?..... a Causa é que desde suas vidas anteriores estas pessoas se foram enchendo de Programações de Apego, Necessidade e Buscas da “verdade espiritual” SEMPRE de FORA, e hoje em dia suas Memórias Celulares estão repletas de paradigmas de escassez, privação, dificuldades, fatalidade e dificuldades, que lhes fazem extremamente frágeis e sensíveis aos medos de solidão, abandono, desamor, tristeza, não merecimento e falta de carinho e empatia, e sobretudo ao forte Apego emocional, sentimental, material e sexual, que lhes causou internamente essa forte necessidade de "alguém" os ajudar a "sair de tudo isso", e por meio de suas amizades (sobretudo) e de alguns familiares, que os aconselham a ir buscar esses personagens sábios, que estão “ligados” com a “verdade e o conhecimento espiritual”, e se inscrevam em seus grupos, associações, equipes, sociedades, corporações e institutos, onde os apoiarão e ajudarão...... é muito claro que essas amizades, fazem isso para ajudar essas pessoas que passam por uma situação emocional ou sentimental forte, mas sem saber, estão tornando mais dependente essa pessoa que tentam ajudar, porque é a única coisa que estes líderes das associações e grupos “oferecem” místicos, esotéricos, teosóficos e nova era, mais Apego e Dependência a lugares, lugares  de “poder”, meditações guiadas e coletivas, objetos, coisas, exercícios, etc.
Por isso, milhões de pessoas no mundo desejam por todos os meios ir e estar nos Mosteiros de Lasha no Tibete, nos Retiros Espirituais nos Ashrams na Índia, nas Meditações em grupo nos auge das Pirâmides dos lugares de “poder espiritual” do mundo, onde existem “portais naturais”, etc. , acreditando em "pé juntilhas" que o Lugar "sagrado" desses locais do mundo mencionados, é aquele que te torna uma "pessoa livre e espiritual"..... e se, ainda hoje em dia você acredita firmemente nisso, que os “lugares sagrados” te tornam “sagrado” apenas com o fato de estar lá, e que os lugares “místicos e espirituais” te fazem ser um “místico e uma pessoa espiritual” e que te libertam da densidade e pesadez da negatividade... pense por um momento, se fosse verdade, quantos milhões de pessoas seriam hoje muito "místicos, espirituais e repletos de amor incondicional"...... E é muito claro que isso não é verdade, porque o afirmamos? , vejamos apenas como está o mundo hoje em dia, e perguntemo-nos se a Massa Crítica da soma dessas bilhões de pessoas que assistiram, Estado e praticaram misticismo e espiritualidade nesses sites “sagrados e espirituais” com suas meditações e retiros espirituais, fizeram Hoje em dia, o inconsciente coletivo de sempre se TORNOU um Consciente Coletivo?, pergunte-se isso, porque é muito óbvio que o que a EgoMente visualiza em nosso derredor é tudo, menos “amor incondicional”, e segundo as Teorias das Filosofias nova era, uma pessoa que é amor incondicional, irradia e toca com suas energias desse amor incondicional aos seus outros irmãos com os quais convive diariamente em seu derredor e lhes muda sua polaridade densa para subtilidade e fluidez, e assim pouco a pouco vão “tocando energeticamente” de uma a 2 pessoas, de 2 a 4, de 4 a 8 etc., como numa espécie de exponencialização energética de Toque de Amor, e bem sabemos que isto não aconteceu nem antes nem agora.
Então o que falhou em tudo o que mencionou sobre esses lugares “místicos, sagrados e espirituais”? , pois que ir, estar, ir e permanecer aos lugares, lugares, espaços, templos, ashrams, pirâmides, portais, paisagens, áreas e zonas de farto “poder místico, espiritual e de vibrações de luz”, PARA NADA TE FAZ MAIS ESPIRITUAL nem te liberta de a densidade e escuridão interior que você sustenta, pelo contrário, a única coisa que se eleva na Alma, é o Ego Espiritualoide, e o afastamento desta (da sua Alma), cada vez mais da Sua Conexão Interior com sua Divindade e Consciência do seu Núcleo Interno.
É por isso que ainda estão aqui no 3D todas aquelas pessoas que foram várias ou muitas vezes aos Ashrams da Índia, Tibete, Montanhas do Himalaia, Templos Budistas, que assistiram às meditações em grupo e dervishes às Pirâmides e locais sagrados, do Egito, Peru, México, Havaí, às tomadas de bebidas de plantas sagradas com diferentes xamãs em sites de “poder espiritual”, etc. , e sim, todas essas pessoas honestas que desde sempre foram em busca da verdade e da espiritualidade a todos esses lugares, sites e espaços ainda permanecem aqui no 3D, sem terem realizado seu posicionamento no 5D.

Aqui podemos comentar claramente, que NENHUM lugar, local, espaço, área natural, templo, igreja, mesquita, sinagoga, pirâmide, lugar de “poder”, portal etc. , fará de você “mais espiritual, nem místico, nem elevará sua vibração interior”, muito menos o Libertará de nada, nem o fará se posicionar no tão procurado 5D, porquê? , porque buscar a Espiritualidade, o Conhecimento, a Libertação e a Verdade, Fora de ti, e apoiando-te em centenas de objetos, coisas, artifícios, e situações diversas, só te produzirá mais Apego e Necessidade DO QUE FORA, e lá fora é onde estão as ilusões, os dramas, os teatros, as ficções, os sonhos cor-de-rosa e as crenças esperançosas de um futuro que nunca será...
Vai dentro de ti ao encontro dessa Essência."

VIA 

Lolis Flores

sexta-feira, novembro 10, 2023

OS "ILUMIDADOS" DE SERVIÇO...

 


EM SÃ CONSCIÊNCIA...

 "Em sã consciência, nenhum mensageiro deveria vender como verdade as revelações que ele se vê obrigado a fazer por este ou aquele motivo missionário. Contudo, praticamente todos os que surgem na Terra parecem padecer dessa "doença" de querer ser o "porta-voz oficial da verdade", e o "interprete dos céus" para os que aqui vivem. É complexo, é muito complicado! Além disso, todas as falanges de seguidores desse ou daquele "iluminado" sempre se põem em conflito, disputando a "propriedade da verdade". Acho que a prudência e a maioridade espiritual humana deveriam dar um basta a esse tipo de esquisitice."

Jan Val Ellam - Rogério de Almeida



NINGUÉM OUVE NINGUÉM?
(escrito em 2019)

Eu posso escrever muita coisa interessante e dizer muitas coisas inteligentes, benéficas ou justas, mas não acredito que possa mudar alguém ou que alguém esteja interessado em ouvir-me ou ler-me, como é obvio. Excepto aquelas pessoas que por afinidade estejam em sintonia. Porque eu sei que Só nos interessamos por aquilo que nós temos a obsessão, o nosso interesse pessoal, a nossa particularidade de vida que nos imprime um registo e nos leva a escolhas exclusivas. E com isto acaba-se aqui a história da comunicação e da razão.
Digo isto não por estar zangada, ou decepcionada...apenas porque sou CONSCIENTE de que é assim com toda a gente! Homens e mulheres. Amigos e inimigos. Ninguém está interessado à partida em entender ninguém, mas sim em "ouvir-se" a si mesm@  - não a voz do seu coração - mas para impor as suas convicções ou as suas crenças aos outr@s antes de mais. É esta a nossa realidade de hoje. Tudo o mais é subjectivo, pessoal e egoista. Ninguém verdadeiramente consegue já reflectir e sentir as coisas. Não vale a pena pois argumentar o que quer que seja com as pessoas, sejam os meus melhores amigos e amigas, eles e elas nunca entendem o que eu quero dizer, o meu empenho numa questão - pois a minha obsessão - mas apenas ouvem aquilo que podem ou entendem ou querem entender em seu proveito. Digo, em proveito do que eles acham que é a sua verdade, não a minha...
rlp

tendência misógina do budismo

 


TAL COMO NO OCIDENTE Também no oriente a Mulher e o Princípio Feminino foram denegridos pelos monges e a mulher é desprezada...

“Onde quer que o fanatismo antivital do princípio espiritual masculino seja dominante, o Feminino adquire uma feição negativa e perversa, precisamente em seu aspecto criador, mantenedor e intensificador de vida”.

Isto significa que a vida – e o Grande Feminino é o seu arquétipo – fascina e prende, seduz e encanta. Os impulsos e instintos naturais subjugam os seres humanos e o princípio masculino da luz e da consciência usa para isso a trama da vida, o véu de Maya, a ilusão “encantatória” da vida neste mundo.

Por essa razão, O Grande Feminino, que deseja a permanência e não a mudança, a eternidade e não a transformação, a lei e não a espontaneidade criadora, é descriminado e visto para seu descrédito como demoníaco por um tal princípio masculino da consciência.

"Assim procedendo, contudo, o princípio masculino consciente deprecia inteiramente o aspecto interior espiritual do princípio feminino, que exalta o homem mundano pela transformação espiritual e glorifica, ao conduzi-lo ao seu mais elevado significado.

(...) Entre os tibetanos, o demônio da Roda do Mundo é considerado igualmente feminino e interpretado como a Feiticeira Srinmo. Isso é em parte devido à tendência misógina do budismo que considera a mulher o principal obstáculo à salvação, pelo facto de ela gerar continuamente novas vidas, e de ser o instrumento da paixão sob o jugo da qual padece o mundo.”

CATHERINE DESPEUX

in TAOISMO Y ALQUIMIA FEMININA

Precisamos de uma nova espiritualidade global



Estamos num ponto em que evoluímos ou morremos...

"A seta do tempo no universo material é sempre numa unica direcção, e há duas tónicas terriveis nesse ponteiro universal. Sempre tem um momento presente a ser cumprido, sobre a sensação de um passado, e sempre temos a percepção de que virá um novo momento presente. Ou seja, o império do momento presente gera em nós a ilusão de que há um passado e que o futuro virá. Então, sofremos pelo peso das coisas mal resolvidas que colecionamos no passado e pela nossa incapacidade de construir um futuro - não vivemos o momento presente devido a pressão de um passado mal resolvido e à ansiedade de um futuro incerto, que nos aguarda."

Jan Val Ellam - Rogério de Almeida 



"O mundo ocidental, como todos sabemos, é um viciado total - tanto no seu vício compulsivo no consumo como nos seus métodos de eliminação dos seus resíduos. O problema da droga número um na América, certamente, é o vício de vinte e quatro horas por dia de 'a pessoa média' a cem vezes mais energia artificial (do açúcar à eletricidade, do entretenimento em massa à bomba) do que qualquer outro. Ser humano saudável poderia alguma vez querer ou precisar. E como qualquer viciado ameaçado com um corte de abastecimento, a América - o mundo ocidental geralmente - pode pensar e agir de forma assassinos.
O mundo ocidental sente que está constantemente ameaçado de ter as suas fontes de poder físico cortadas; em resposta, se as tendências políticas-económicas atuais forem indicativo, ele irá Instituto e manter uma ditadura total do globo, a fim de manter o acesso às fontes de energia. que, pela maioria das contas, já estão a diminuir. A alternativa, para o Ocidente, é uma mudança completa de visão de mundo e estilo de vida; mas como é possível uma mudança tão total possível dentro dos termos da ontologia patriarcal? As patriarcas ocidentais não podem mudar de qualquer forma radical (ou seja, de raiz), porque eles estão baseados no corte de raízes humanas. O Ocidente patriarcal não consegue resolver os seus problemas de energia porque as nossas mentes e espíritos foram há muito tempo cortados e separados da verdadeira fonte de energia, ou de poder criativo.
Esta é a fonte sexual-espiritual do êxtase cósmico, que o patriarcado tem negado em favor de energias moralista e racionalista; e como as próprias energias morais e racionais diminuem, dentro de um quadro patriarcal prolongado, apenas as energias mais decadente, bizarras e cruéis aparecem para entrar em erupção no seu lugar. Estas energias criminosas não resultam da ausência do patriarcado, como os fundamentalistas pregam; pelo contrário, são os resíduos corruptos e espasmos grotesco do próprio patriarca em morrer.
O mal é aquele que impede o desdobramento do Um.
De acordo com esta definição, com certeza, toda a sociedade patriarcal é do mal. Mesmo em sua morte, ele tenta colocar-nos todos uns contra os outros, como inimigos econômicos, como inimigos políticos, como inimigos políticos, como inimigos religiosos-trabalhador contra o trabalhador, branco contra o negro, homem contra mulher, crença contra a crença-como Os sistemas patriarcais começam e acabam por instigante a competitividade para a sobrevivência, i. e., tentando tornar o comunalismo, a cooperação mútua, impossível. ... Se temos que continuar a sobreviver à custa um do outro, claro que nunca vamos aprender, ou nunca nos lembrar, como viver na esperança do bem-estar um do outro. ...
O principal desejo do patriarcado tem sido controlar e reprimir a vida em direção a algum fim rentável, em vez de permitir que este se desdobramento ocorrer. Todas as revoltas genuínas e bem-sucedidas contra o patriarcado serão as revoltas espiritual-políticas unidas; e elas vão ocorrer com a inevitabilidade orgânica de desenvolver a evolução. É por isso que os grandes revolucionários políticos que acabam sendo mortos, assassinados por uma razão ostensivo ou outra, são, inevitavelmente, as pessoas que mais apelam ao espírito...
Precisamos de uma nova espiritualidade global - uma espiritualidade orgânica que pertence inatamente a todos nós, como os filhos da terra. Uma espiritualidade genuína que refuta completamente os sistemas patriarcal, manipuladora, as religiões mecanicista que procuram dividir-nos-que nos controle e nos oprimir, dividindo-nos com sucesso. Precisamos de uma espiritualidade que reconheça as nossas raízes terrenas como seres evolutiva e sexual, assim como precisamos de uma ontologia que reconheça a terra como um ser consciente e espiritual....
Estamos num ponto em que evoluímos ou morremos."

Monica Sjöö e Barbara Mor, a grande mãe cósmica


terça-feira, novembro 07, 2023

TODO O PENSAMENTO É SUBVERSIVO...



TODO O PENSAMENTO É SUBVERSIVO...

Estava a pensar que se eu dissesse o que verdadeiramente penso e sinto neste momento e perante tudo o que se passa no mundo, que ninguém iria gostar ou ficaria em estado de choque mais do que com a Guerra indecente!
Estamos tão habituad@s a viver esta mentira e toda esta mascarada seja A NIVEL DA "COMUNICAÇÃO" seja a nivel familiar, social e politico mundial e até mesmo ao nível das amizades e dos diálogos, do virtual e da conversa de chacha que cultuamos de modo que uma qualquer palavra ou qualquer acto de sinceridade absoluta cairia como uma bomba.
A mentira que vivemos e tudo o que se diz está tão distorcido e é tão grande e descarada a farsa a nível politico que entra pelos olhos a dentro, mas ninguém diz nada...nem diante do disfarce colectivo, das "politicas e as ideologias", toda esta farsa da cultura e da arte, e acima de tudo o "politicamente correcto", mais o embuste televisivo e a misse universo - e a censura em todo o lado, claro - esta demência colectiva é uma força tão poderosa que ninguém ousa...dizer nada do que sente ou vê de forma decente. Aliás estamos perfeitamente controlados pela Matrix. Acreditamos em tudo o qe nos dizem menos em nós...
rlp


ADENDA - Fico perplexa ainda que as pessoas misturem deuses e crenças e se achem umas mais privilegiadas do que outras, em nome dos seus deuses e deusas, como se só elas fossem suas emissárias? Os deuses do bem e do mal com os quais se identificam e as várias religiões defendem e que instigam essa luta fratricida, sem ver que o seu reino nunca é de amor, mas de separação, dogma e ódio... Luta e antagonismo, competição e destruição do outro ou do próximo, todos os deuses sem excepção... A divisão e a criação do inimigo é o mote de todas as religiões patriarcais e é em nome desses deuses que matam e esfolam...E quando clamam o seu amor de deus é afinal o seu odio ao próximo?
E mesmo que soletrem as palavras sagradas... e evoquem os seus santos e deuses de todas as crenças, eles apenas usam o humano terrestre, virando-os uns contra os outros e os manipula desde o inicio dos tempos??


eu não creio em bruxas...mas que as há há



O QUE NÓS NÃO ACREDITAMOS - mas que os há, há...

"Muitas pessoas no mundo físico estão ficando mais conscientes das coisas invisíveis que manipulam suas vidas. Esses seres invisíveis são muitas vezes alienígenas, seres astrais, ou pessoas vivas do mundo físico que podem conscientemente ou inconscientemente projetar-se a si mesmos.
Hoje em dia muitos já sabem que nem tudo é visível aos olhos e muitos mais pesadelos estão acontecendo, porque os seres astrais dos níveis inferiores dos mundos astrais se cruzam com mais frequência e entram nas dimensões físicas para causar danos.
Alguns têm a sorte suficiente de despertar para falsidades no entanto, há demasiados irremediavelmente presos pelas doutrinas corruptas.
Muitas das raças alienígenas foram criações especiais da Escuridão para realizar diferentes tarefas. Portanto, essas raças alienígenas são constituídas por membros que têm consciência artificial.
Todas essas consciências deixarão de existir quando o movimento parar e a Realidade Virtual colapsar.
A Escuridão tentará hipnotizar a população com uma multidão de novas ilusões. Portanto, muitas pessoas vão ficar confusas ainda mais.
Insegurança e confusão mental estão se tornando uma experiência que está sendo sentida em lares globais.
O fim do ciclo programado que nossas consciências percorrem está chegando ao fim. Antes, o que acontecia era que quando este ciclo de programação terminava, ou o mesmo circuito era reiniciado ou uma nova programação era executada.
E hora nenhum destes pode acontecer, o sistema vai desmoronar, pois é necessária energia para sua manifestação. E para aquele que não tem compreensão terá que sofrer uma forte descompensação emocional."

quarta-feira, novembro 01, 2023

O DEMIURGO



"Todos nós criamos a matriz todos os dias, todas as redes sociais falam sobre Demiurgo, da matriz blá blá blá blá...
Quando a atenção do Demiurgo morrerá, quando o foco for removido da matriz desaparecerá.
Enquanto todos nós continuamos dentro dele e ele goza com seu jogo.
A própria humanidade criou tudo em "INCONSCI ENNCIA" e caiu no jogo e continuamos jogando sem perceber.
A Mente criou sua ilusão, mas quem a sustenta é a Consciência e ela continua dormindo.
A Mente sonha sua ilusão e assim dormiu o Ser para sustentar o seu jogo, se a Consciência não desperta e lhe der realmente o foco, a atenção para o seu interior "Nunca haverá um fim" a nova energia faz o seu, mas você com sua vontade faça o seu também, aqui vem para "Acordar" e não dormir e continuar segurando o sono da Mente.
Chegou a hora de nos responsabilizarmos pelo que nós mesmos criamos em Consciência ou Insconsciência, mas se sustentou com nosso poder interior e isso sabe a grande Mente, ele só puxa os cordelinhos e você realiza o resto.
Somos todos um pequeno programa dentro de um programador gigante, se você é o programa e sabe que vive em um programa, o que devemos fazer é desprogramar o programa e isso começa do seu pequeno programa mental, e é aí que devemos desprogramar.
Esse é o que tem o poder sobre você, tire sua atenção e você verá que ele morre de fome.
Cale essa máquina mental, ela é movimentada, impaciente, quer ter razão, se vitimiza, se desculpa, e lhe dará mil explicações, lhe dará busca lá fora, ela quer ser o centro das atenções.
A única verdade é Ser, sua Essência, sua Consciência, a ela deve dar sua atenção, lá terá as respostas.
Não espere redentores, nem salvadores, nem a verdade fora de si "Você tem a verdade absoluta dentro de si"
No seu silêncio interior tem as respostas.
Ninguém absolutamente ninguém vai levá-lo a nenhum retorno, isso é você mesmo.
Ninguém acorda ninguém, você mesmo faz isso.
Ninguém aqui tem uma missão, sua única missão é acordar e calar a mente......
Muitos dizem ter a verdade absoluta "Nesse que não confie" você é sua própria verdade, acredite em você e nada mais que você.
Somente lá fora há uns pequenos toques de verdade, como um sino que toca e faz 'DESPERTAR' e lá começa sua busca mas lá fora não, vá dentro dele, lá fora é meramente manipulação.
Você é o seu libertador.
Você é o seu redentor.
Você é o seu salvador.
Você acorda assim mesmo.
Você retorna à sua origem é sua "escolha", por isso é um livre arbítrio.
Sua missão é sair do jogo mental.
Inabalável Poderosa Livre"


lolis flores