O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, novembro 01, 2023

ESSE IMENSO MISTÉRIO QUE É A MULHER REALMENTE MULHER,





JAMAIS NENHUM HOMEM PODERÁ IMITAR...


"A mulher é um imenso mistério, que o homem jamais alcançará. É o mistério sagrado da própria vida. É através do corpo feminino que a vida se concretiza no plano físico. A mulher é a Natureza humanamente representada em suas curvas, saliências e reentrâncias: ela é o rio sinuoso que hipnotiza o olhar, montes que graciosamente se elevam da superfície, cavernas escuras que guardam segredos..." - Ricardo Kelmer


"Os hebreus retiraram o lado feminino da criação. Mesmo havendo eles vivido no Egito por muito tempo, e consequentemente havendo tido contacto direto com todas as religiões egípcias que tinham em suas trindades o lado feminino, mesmo assim a religião hebraica não incorporou a Deidade Feminina. Todas as cosmogonias, todas as doutrinas que não são oriundas do Velho Testamento admitem a Deidade Feminina, tanto as religiões nativas e primitivas quanto as mais metafisicamente elevadas.

Pela força de um arquétipo feminino, já nos primeiros séculos, os cristãos começaram a endeusar Maria Santíssima. Essa tendência tornou-se tão intensa que ocasionou quase uma insurreição popular durante o Concilio de Éfeso, ocasião em que o tema “Maria Mãe Santíssima” estava sendo debatido. Na realidade aquele movimento nada mais era do que uma tendência à reabilitação da “Deusa Mãe” através de Maria, o lado feminino da Trindade, pois que na Trindade de Atanásio Pai e Filho eram masculino e o Espírito Santo neutro." - ?

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