O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, dezembro 04, 2009

A RESPOSTA DAS LEITORAS...

Diz Gaia Lil e eu concordo com ela…

NÃO SE TRATA VERDADEIRAMENTE DE UMA LUTA DA MULHER CONTRA O HOMEM, ou vice-versa, se trata de uma tentativa de eliminar os valores com os quais o homem actual se identifica, os valores do patriarcado, de opressão e vitimização, de luta e guerra constante. A mim a Teologia da Deusa não parece de modo algum ter algo contra os homens, mas estes temem o "empoderamento" e a capacidade feminina inata de reger e decidir aquilo que é melhor para todos seguindo os valores da Mãe Natureza e não os livros sagrados e as divindades da guerra adaptadas para as religiões monoteístas. Por isso eu acredito que o culto a Deusa,


"Tem muito a oferecer às mulheres que lutam para liquidar aqueles estados de ânimo e aquelas motivações potentes, persuasivas e persistentes de desvalorização do poder feminino, de desconfiança na vontade feminina e de negação dos vínculos e do património cultural das mulheres que foram gerados pela cultura patriarcal. E visto que as mulheres estão lutando para criar uma cultura nova na qual são celebrados o poder, os corpos, a vontade e os vínculos das mulheres parece natural que volte à tona a Deusa como símbolo de renovada beleza, força e poder das mulheres."*

*Carol Christi


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As mulheres nascem com um enorme poder espiritual, enquanto os homens precisam fazer por merecer o poder deles. A mulher menos espiritualizada do mundo tem o potencial para ser uma grande vidente, o que quer dizer que ela tem a capacidade de ver acima das limitações dos sentidos. Deus, de facto, usa baton.
Dentro do DNA das mulheres existe esta força ou energia ancestral, uma compreensão do poder da continuidade, do poder do compartilhar. Isto não significa que sejamos superiores aos homens. Eles não têm o conhecimento espiritual vindo de dentro do jeito que as mulheres têm. Eles não carregam o fardo e a responsabilidade de pensar no que precisa ser dado tanto quanto no que precisa ser recebido, todas estas coisas complicadas com as quais nós, mulheres, lidamos. Mas cabe a nós moldarmos a energia deles de forma que aprendam a usa-la com respeito e amor pelo mundo em que vivemos, RESPEITO, pelos "mais fracos" e oprimidos de nossa cultura infelizmente ainda dominada pelo lado masculino. Mas a consciência das mulheres está mudando.
Estou lendo O livro "Deus Usa Baton, cabala para mulheres", de Karen Berg, e termino com as palavras dela:

"São as Mulheres que nutrem o mundo, e, sendo assim, somos as mensageiras de Deus."

Eu apenas trocaria por...SOMOS AS MENSAGEIRAS DA DEUSA...

Anna Pain
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Obrigada às minhas amigas...

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