O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, fevereiro 23, 2004

NOTA PESSOAL...

Confesso que tinha imensa vontade e porque não saudade de voltar com alguma liberdade a esta página deixada um pouco ao acaso...

Durante mais de duas semanas não pude responder a alguns comentários que são raros no meu Blog, mas que me são sempre muito gratos e peço desculpa de não ter respondido.

Não faço nem ideia de quem me lê...mas das cem pessoas que aqui passam todos os dias tenho a maior consideração e estima, pois ainda que apenas número e silenciosamente mantêm esta página. Quando escrevo penso sempre com prazer em quem pode sentir como eu...Nomeadamente nas mulheres a quem estas palavras podem ser úteis e acordar um sentimento de valor e auto-estima.

e DESSE LADO E DE LONGE...


(...)
De repente
Os olhos negros
De uma mulher velada
A quem apelo
Mudamente me guiam
Na confusão do medo:
Seguem-me de longe
Amorosamente
Preocupam-se comigo

Quando chego ao meu destino
Ela me acena de longe
Meu anjo de olhos tristes
Minha mãe desconhecida
Minha amiga intocável


ITINERÁRIOS - ANA HATHERLY

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