O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, fevereiro 02, 2004

“No canto secreto do coração há dois seres que bebem o vinho da vida no mundo da verdade. Aqueles que conhecem Brahman, aqueles que mantêm os cinco fogos sagrados e os que acendem o triplo fogo e Nachiketas, chamam-se "luz” e “sombra”.
(...)

Certo dia, um aspirante perguntou a seu Mestre:



"Como devo meditar?"
O Mestre olhando-o nos olhos, disse:"Quando o pensamento passado cessou
e o futuro pensamento ainda não nasceu,
não há um intervalo?"
"Sim", respondeu o aspirante.
"Pois bem, prolonga-o. É isso a Meditação"


in "O Livro Tibetano da Vida e da Morte"
de Sogyal Rinpoche


"O sábio devia render a fala à mente, a mente ao seu sabedor, o eu sabedor ao Espírito do Universo, e o Espírito do Universo ao Espírito de paz."

"Despertai, erguei-vos! Lutai para chegar ao mais Alto e estar perto da Luz! Os seres iluminados dizem que o caminho é estreito e difícil, tão estreito como o gume de uma navalha.”


in OS UPANISHADES

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