O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
sexta-feira, maio 07, 2010
2 comentários:
- MOLOI LORASAI disse...
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eu não comento, nem tento...
- maio 10, 2010
- rosaleonor disse...
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- não comente...nem tente...é o feminino selvagem meu amigo a que o homem não tem acesso por mais feminino ou sensível que seja, como é o seu caso!
Abraço
rleonor - maio 10, 2010
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Esta é a Mãe Primordial para mim, e que cada mulher a decifre em si mesma, Lilith e Eva.
ENIGMA
Na luz da Lua Negra /Tu não sabes quem sou Por trás dos meus véus / Ocultas sombras Fugidias / Dos meus dias de luz / Ouve meu canto / Meu pranto/ Meu acalanto /Deita em meu peito / Em meu abismo profundo/ Entra em meu mundo/ Te levo aos céus/ Ou ao inferno/ Eterno Terno/ De caricia dos vales/ Do meu escuro/ Penetra em minha selva/ Bebe minha seiva/ Deixa teu sêmen / Teu suor / Teu sangue/ Basta um corte/ Antes da morte/ Mas eu deito a sorte/ A doce beleza/ Com delicadeza/ Rasga meus véus/ Sou fêmea lasciva/ Deusa despida/ Amoral Chama imortal/ Princípio e precipício/ De todas as formas Embarca/ E abarca a imensidão/ De meus oceanos estelares/ Minhas trevas lunares/ E minha luz/ Que te conduz em equilíbrio/ Sobre o fio da navalha/ No Éden dos desejos/ Te faço mais forte/ Sob as cicatrizes/ Dos meus punhais/ Não tenho rivais/ Eu sou todas/ A que tem asas/ A que tem garras/ A que tem fel/ A que tem mel/ Eternamente Rosa dos ventres/ Rosa dos ventos/ Rosa dos tempos/ Rosa dos templos/ Decifra-me!/ Em minha face de luz/ Ou te devoro/ Em minha face de sombras...
Anna Geralda Vevrvloet Paim
Porto Alegre,09/12/2009