“Las mujeres tienen la oportunidad de cambiar el mundo en las próximas décadas. Pero que si no lo hacen ya, probablemente ya no lo harán”.
*Jean Shinoda Bolen
“TODAS AS MULHERES TÊM BASICAMENTE UMA ECOLHA:
“TRANSFORMA-TE OU MORRE”, DIZ-NOS A VELHA MÃE DA DISCÓRDIA.
“ERGUE-TE ATÉ ÀS ALTURAS DA GRANDEZA FEMININA OU JUNTA-TE À ESCÓRIA DA HUMANIDADE FEMININA. SE RESISTIRES À MINHA INFLUÊNCIA ESTAGNARÁS PARA SEMPRE.”
“TRANSFORMA-TE OU MORRE”, DIZ-NOS A VELHA MÃE DA DISCÓRDIA.
“ERGUE-TE ATÉ ÀS ALTURAS DA GRANDEZA FEMININA OU JUNTA-TE À ESCÓRIA DA HUMANIDADE FEMININA. SE RESISTIRES À MINHA INFLUÊNCIA ESTAGNARÁS PARA SEMPRE.”
4 comentários:
mas transformar em que??? nas influencias da deusa lilith? gostaria de saber....
Visceral. Incomoda-me este silêncio. Quanto mais silêncio, mais parece que a idade das trevas descem como um manto sobre as mulheres. Posso parecer/soar a ridícula ao escrever isto, mas porque será que esta mudez não se exprime? Terão as mulheres a vergonha de se expor? Porque não participam? Porque terão de sempre ficarem caladas? Têm medo do ridículo ou têm medo de se denunciar? Rios de escrita sobre tesão e paixão e nada de essência ou condição humana! Será tudo isto tão pesado e ofensivo que há uma tabuleta – não com os dez mandamentos – onde se pode ler: proíbo qualquer pensamento sobre ti mesma, apenas deves fugir para a frente!
Tanta mitologia, tantos manuais de sobrevivência e conquistas, mas nada serve de nada; gera apenas, a focalização num poder medíocre. A selvajaria da vulgaridade é uma ofensa às grandezas do espírito que habita em todos nós. Como podemos – usando expressão da bíblia – ter caído tão baixo na condição de nós mesmas e perpetuar este sofrimento continuo das almas, do corpo?! Vive-se num faz de conta que a morte não nos tocará! Remetemos isso para um lugar em que não possamos sequer permitir o desviar do olhar.
Todos os eruditos e eventuais espiritualistas, na aproximação da morte, se negaram a escrever sobre ela, preferindo poemar sobre regiões que permitem a fuga!! Eles, também, tiveram medo e não o expressaram com clareza. A verdade, é que, eu entendo, mas não consigo me conformar e, ainda que o assunto me pese extremamente!! Só que apesar de ser algo inevitável, há uma negação quase criada para ser natural, de que isso não acontecerá; no entanto é esta negação à morte que faz com que não haja mudança.
Na vida, tudo o que o ser humano precisa, é de mudança. Mudar internamente, numa direcção que liberte dos grilhões que preparamos para nós mesmos e consequentemente para os outros.
Desconfio dos positivistas – na medida em que renegam a sombra, remetendo-as para o fundo do inconsciente, criando naquelas profundezas monstros que nem suspeitam. Alguém os haverá de carregar como bode-expiatório e isso é, se é possível. –
Não somos todas iguais, e este não sermos, faz toda a diferença. Por isso, devia existir muita informação. Não a mesma de sempre e fundada sobre regras deste mundo tão orquestrado por homens, em que as mulheres para merecerem um lugar à mesma luz deles, tenham que se transformar em seres parecidos com ele, distanciando-se de toda a natureza. A globalização não tem trazido boas coisas, basta olharmos à volta. Cada vez mais doenças, água contaminada, alteração do tempo! A própria terra tem um sistema biológico que depende da harmonia para se prolongar em recursos para estes habitantes que somos nós. Quando tudo fica estranho, contaminado, a terra, apenas fica com cólicas e começa a diarreia planetária!
Sempre que uma mulher se perde de si, uma árvore morre, um rio seca…
Um beijo.
Relendo outra vez, e julgo que essa frase, de Bolen, é de muitos séculos... não é de décadas. É apenas mais uma mulher que com cuidado e sabedoria alerta e coloca com veneno - do bom - a possibilidade para que as mulheres possam abrir os olhos e ter uma consciência mais abrangente de si mesmas.
Cada coisa tem um lugar na vida, tal como a árvore nasce no solo e não no ar/céu?! Isto é, o que temos que, tentar encontrar dentro de nós. Mas aqueles que não estão preparados, nem devem sequer empreender essa luta, senão podem acabar loucos.
Na verdade as MULHERES, sempre e sempre, tiveram a oportunidade de mudar. Não mudar o mundo, porque isso é tarefa ardilosa, mas mudar um pouco aqui e ali dentro delas. Se cada uma fosse fazendo isso de forma secreta e com isso criasse-se uma ordem planetária, talvez o movimento das coisas, a própria vida do ser humano na terra mudasse. Só que há algo que ninguém se apercebe, as intenções ocultas muitas vezes não são tão claras, e por isso muitas vezes, o que surge é o PODER. A tarefa é difícil. Basta olharmos a história dos últimos séculos e mais séculos para poderemos constatar isso.
Mudar, é deixar de querer competir. Mudar é deixar de invejar a próxima. Mudar é olhar para dentro de si, procurar um espelho que não seja projectado. Difícil trabalho.
Há qualquer coisa em nós que não aceitamos e temos de descobrir!
Outro beijo! Quem acabará louca sou eu.. mas diante de escritos assim, acabo inspirando-me!!
Enviar um comentário