ESSA MULHER É A MULHER DOS NOSSOS DIAS. A MULHER QUE NÃO SE CONHECE AINDA. UMA MULHER ALIENADA DE SI MESMA E DO SEU POTENCIAL.
“Tu não raciocinas como um ser biologicamente feminino. A tua razão biológica está desnaturada pela mulher que os homens fizeram de ti. Um espelho da sua glória. Tudo isso está gasto. O homem percorreu-se em todas as direcções do seu génio e o máximo que conseguiu extrair dos miolos foi a fórmula de auto-destruição. Hoje sabe que caminha deliberadamente para cruz. Entretanto as mulheres, privadas do desvario do poder - o monstro que se devora a si mesmo - economizaram as energias que a natureza lhes confiou. E romperam poderosas como uma selva virgem. Ah, como é terrível pensar que esse ímpeto pode culminar numa explosão de raiva. Porque a frágil feminilidade de que tanto te orgulhas foi um lento espumar de vinganças. Eu aviso-te, Branca. O teu coração é um deserto sedento do sangue do homem. Tu dás-te para destruir.
(...)
- Não és uma verdadeira mulher. Se o fosses saberias que és mais velha que o homem."
In A MADONA
NATÁLIA CORREIA
em consequência de um longo processo de alienação do seu ser essencial, que a mulher, no desenrolar dos séculos, desde há milénios, expresso esse processo, inicialmente na Oristeia, após a morte da Grande Mãe e da Deusa, que a história, a religião e a literatura em geral, não só desnaturou A MULHER como a mutilou e deformou em todos os sentidos.
Quase todos os autores, desde há séculos, sucessivamente denegriram e dividiram a mulher em máscaras e subprodutos derivados da sua mente, da sua fantasia sexual, da sua própria indefinição sexual, inventando e reinventando uma mulher que nunca se pode definir a si mesma, que não pode nunca ser ela própria, justamente porque foi totalmente desnaturada e o termo desnaturada aqui aplica-se de forma soberba, porque desde que a mulher nasce ela é dividida em máscaras e muito particularmente cindida em dois estereótipos, típicos na literatura e na cultura ocidental. Trata-se como sabemos sobejamente os dois mais famosos estereótipos da nossa história contemporânea, a da mãe e da puta. Hoje em dias é bastante mais alargado o seu sentido genérico, mas basicamente com a mesma carga pejorativa. Assim, não admira que hajam homens como Nietzsche que não encontravam alma na mulher…e ele lá teria a suas razões…pois Mulheres originais e autênticas sempre houve muito poucas.
rlp
8 comentários:
Boa noite. Estou em falta para com você. Levei tempo até decidir escrever tudo aqui. Hoje, pensamos assim, ontem diferente e, amanhã nunca se sabe. Ontem, julguei amar muito, hoje, julgo que não amei; quanto ao futuro, fica-me um travo indefinido na boca.
O que escrevo para si, é um momento. Poderia ter escrito de uma outra forma. Não o fiz, foi o momento que assim o fez escrever.
Pouco digo, muito tenho para dizer.
Um beijo e segue-se por partes qualquer coisa, que nem sei que nome lhe posso dar. São palavras.
Acima de tudo, desconfio daquilo que escrevo.
(01)
Desculpe só agora responder. Li, a sua resposta. Às vezes não consigo escrever. Tenho uma certa fobia a escrever, escrever certas coisas. Tenho medo de escrever, e por isso acabo por escrever mal. Depois, não escrevo muito bem, ou não sei como escrever, ou não sei traduzir o que me anima. Chego a pensar que é como tudo; às vezes conseguimos e outras vezes não. Hoje, ou, nos últimos dias é como ‘’outras vezes não’’. Sou contraditória. Por vezes lua, e outras sou como o sol. Outras, nem uma coisa ou outra. Este assunto é delicado. A questão do Amor é delicada. Para certas pessoas é muito fácil amar e para outras é mais complicado.
Muitas vezes a história pessoal é um factor determinante que se origina logo na infância e mesmo após a infância. Não que isso seja uma norma, já que muitas pessoas ganharam ou perderam a vontade de amar tarde na vida. Nem mesmo a vontade poderá ser chamada a força que faça acontecer o amor; já que o amor é um estado, e não se fabrica nem por vontade e nem por magias prosaicas. Acontece ou não acontece, e, está dentro ou não em manifestação. Também chego a pensar que sabemos intuitivamente quando o amor do outro vai murchando. A maioria de nós não aceita, ou evita. Na verdade não podemos fugir à mentira a nós mesmas. Quando mentimos para os outros, na verdade estamos mentindo para nós, já que julgamos que estamos a deter poder sobre o outro.
O amor também é uma profissão. Isto no sentido de que podemos trabalhar e ser obsessivos nessa luta para encontrá-lo. Há pessoas que nascem fixadas na evolução profissional, outras, nascem para o anseio da liberdade, outras para construírem famílias numerosas, outras aspiram a ser feiticeiros ao mais alto nível, outros aspiram ao poder e usam de qualquer coisa que os coloque nesse enfoque. Depois, há outros, cuja batalha é tornarem-se conhecedores do amor (isto não está relacionado a sexo, note-se), como se fosse uma urgência. Por isso, disse que, o amor também era uma profissão, no sentido que é preciso trabalhá-lo até lhe encontramos o núcleo de onde ele provém inteiro sem dor, sem apego ou dependência e como uma abundância. O Amor implica uma enorme aceitação de tudo, algo que não tenho capacidade ou me falha. Tenho dificuldade em lidar com a emoção; tenho dificuldade em aceitar mentiras (sejam elas imaginadas ou verdadeiras). Não tenho dificuldade em ir ao outro, mas tenho-a em ir de mim ao outro.
(02)
Eu aprendo a duras penas. Duras penas esta urgência do Amor. Mas ainda não toquei aquela linha que separa o amor terreno do espiritual. Tenho levado demasiado tempo projectada para fora. Isso faz muito mal. Muito mal mesmo. Julgo que para todos nós. Como dizia Al Berto, o poeta , em «há-de flutuar uma cidade»,
(...)e nunca me disseram o nome daquele oceano
esperei sentada à porta... dantes escrevia cartas
punha-me a olhar a risca de mar ao fundo da rua
assim envelheci... acreditando que algum homem ao passar
se espantasse com a minha solidão(...)
(...)sempre tive dúvidas que alguma vez me visite a felicidade (...).
Como ele, Al Berto, tenho dúvidas que venha a penetrar, ou seja inundada nesse outro amor que não depende de ninguém, de nada. Ele apenas existe. Ele apenas enche. Sinto essa ‘’coisa’’, mas é-me irreal. Esta é talvez a minha tristeza. Aquele amar que descrevi anteriormente, talvez não seja amor. É uma forma de amor, mas não é o Amor. Não pode ser. O Amor dá-nos uma compreensão e uma serenidade e além disso, a tão famosa palavra Perdão. Por isso tudo o resto falhada, e falha, porque o Amor real não está dentro em execução. Ele está assombrado, remetido para as profundezas.
«Estou cansada de procurar o amor no rosto do outro, ir atrás do outro. O limite chegou-me, o vazio me apanhou descaradamente, embora sempre estivesse lá a cada entrega feita.» Por isso fica insuportável. Insuportável a ausência dele no coração. Dele, o Amor. Portanto, ele tem de existir independente de um outro, isto quer dizer, de uma pessoa. Existir por ele mesmo. (Mas caio sempre na imagem do Outro. Sou apanhada, transferida para fora e aí me perco do verdadeiro contacto. Sim, é confuso. É dualidade!) Logo, eu penso ou sinto que, ««O medo da perca, não é do outro, mas sim do Amor em si. O Outro, só é valioso, porque ele é o portador do meu espelho. Ele é um denominador comum entre mim e o amor.»» É complicada esta percepção. Porque somos apanhadas. Confunde-se tudo. Até a escrever isto, fico confundida.
Este tardar em chegar, como se não o merecesse ou de facto, sou uma completa cega, faz-me algo amarga e decepcionada comigo. Pois sei, e tal é a crueldade disso, que ninguém o poderá devolver-me. Não sei se existe essa possibilidade de alguém acordá-lo das profundezas. Estou, como é obviamente claro, (afirmo mais uma vez) a escrever sobre esse amor que não depende de algo para se fazer sentir. Ele é como uma árvore dentro do peito, e quando parte um galho, renasce outro. Nunca se perde de si mesmo. Não se anula, e portanto a pessoa não se anula, e brilha mesmo com um tronco partido. Não sei como hei-de ir a esse outro lado. Talvez não o mereça e por isso ele não acordou. Talvez me falhe os Anjos, os Gnomos, os Silfos, as Ondinas. É triste escrever isto e até cruel, só para não dizer arrogante. Apesar de escrever que só o amor tem a capacidade de liberar a culpa, de facto não tenho qualquer consciência do que isso possa realmente querer dizer. E isso dói. Dói pela incapacidade de não atingir o significado. Não me é concedido, logo dói a dobrar. Embora escreva sobre isso, como se escrevesse dentro de uma redoma, parece não integrar dentro de mim. Como se fosse algo que não materializasse. Como se sofresse do sindroma chamado AGNOSIA (a-gnosis, perda de conhecimento).
(03)
Tenho encontrado Clarice Lispector no meu caminho. Numa entrevista que ela concedeu antes de morrer, o apresentador do programa, diz que é preciso um certo preparo para ouvir ou ler Clarice. Embora sempre tivesse ouvido falar dela, e lido breves e minúsculos trechos, nunca me aproximei o suficiente. Quando vi aquela entrevista e posicionei os meus olhos naquele rosto, magnifico rosto; diferente, serpentino, felino… sei lá mais o quê, fiquei hipnotizada e tive que saber dela, dela no seu mundo de escritora amadora (como ela mesma afirmava ou se definia). É uma Mulher falando e escrevendo como mulher e sobre mulher, também…. Logo, não é um homem falando ou escrevendo sobre mulher. Logo, poderei dizer, onde está uma verdade, se estivermos preparados ou algo em nós sabe, identifica-se ou projecta-se e sente, logo, busca saber para acordar ou limar pontos que possam existir e não tenham sido percebidos. Assim, direi timidamente boba, que persegue-me a certeza que o Amor não é da linhagem do Poder. Às vezes confundimos, embora não vejamos. O Amor não pede, e o Poder pede. O poder, agredi, é injusto, é egoísta, é pretensioso e, se não tomarmos conta, ficamos presos nele como a mosca na teia de aranha. Ele infunde medo, mergulha-nos no desespero, trai-nos, isola-nos. O poder não deixa o outro livre, teima em educar à nossa medida aquilo que esperamos dele. O poder esquece da capacidade de o outro suportar ou não; ele não mede consequências, apenas quer. (Um dia eu vou poder escrever tudo isto de uma forma límpida, porque terei a bagagem suficiente para o fazê-lo, e se o Amor me encontrar, então se fará claro as dimensões destas duas questões ou três questões (poder, amor pessoal, amor transpessoal e o sexo…). Perceberei então, o brutal erro na existência e aí, faça algo que humanize/ilumine e nos retorne à causa primeira ou, matriz de onde somos nascidas...)
Há dias afirmei, absurdamente é claro, a uma pessoa amiga, e sem entender muito bem, ainda, ao certo esta afirmação, mas disse-a com convicção, de que ‘’o homem pode saber falar da mulher tecnicamente’’. Há imensa psicologia que foi feita à custa de muito diálogo e revelações de segredos das mulheres. Foram elas que se deram a conhecer nas suas múltiplas facetas. Os estudos acabam por virar resumos técnicos, e parece que fica fácil falar (um homem) sobre mulher – como se eles soubessem de tudo por ‘’tim-tim’’; a verdade é que, foram elas mesmas que descreveram, porque só por si, um homem não teria acesso a determinados conteúdos. Por isso, eles a partir dos dados analíticos e experimentais, podem ser excelentes técnicos sobre partes da mulher, mas não estão preparados para a intensidade da mulher e seus estigmas. [ Nem as mulheres estão preparadas para se aguentarem umas às outras!] Ao afirmar isto não quer dizer que todos os homens sejam iguais, ou que não se ame um homem, ou que alguém não tenha a sensibilidade para as entender e até os há, que quem o sabe, abusa geralmente do poder que detêm e manipulam-nas para atingirem pontos mais altos (geralmente há aquela máxima, atrás de um grande homem está uma grande mulher… nunca se ouve, ‘’ao lado!’’). Lembrei-me de um exemplo menor e até ridículo para vincular ainda mais o que quero dizer, uma mulher jamais saberá o que é carregar uns testículos, muito menos sentir dentro si o que é tê-los ali a moverem-se entre duas pernas com um sujeito comprido deitado ou pendurado sobre eles, no entanto, e apesar de toda a distancia, ela pode ter a capacidade de exprimir tudo acerca deles, seja de forma técnica ou literária o sentimento de ter testículos a partir de uma série de relatos deixados pelos homens sobre esse tema. Mas isso, não a faz uma real conhecedora do homem; tal como o homem em relação à mulher.
(04)
Mas quando uma mulher fala (de si mesma, na sua própria linguagem) das suas dores, da sua natureza, supostamente algo muda. Ela revela a outras mulheres coisas que às vezes passam despercebidas. O silêncio é algo que mata deste ponto de vista, e há muito pouca literatura escrita por mulheres. Da antiguidade, sai sempre nomes como Platão, Aristóteles… parece que só os homens sabiam, do passado, presente e futuro… e de todos os estados de alma e dessas coisas do amor e do espírito. Inclusive a escandalosa bíblia, segundo os sabidos e não os sábios, foi escrita apenas por homens. Portanto, este excesso denuncia algo profundamente errado. Seja a luta de poder por supremacia ou outra coisa qualquer, algo não funciona. Julgo que isso, acaba por se revelar na praticidade das coisas, até nas mais pequenas coisas da vida humana, tornando tudo mais difícil. Sem literatura feminina, não aquelas de alcova, ou, cor-de-rosa… que isso é tudo menos consciência do feminino, ficamos adormecidas, mergulhadas numa redoma. Aliás, todas as literaturas femininas de cordel, activam a triangularidade, ou seja, a mulher será sempre traída pelo homem, mas não explica a origem de tudo. A mulher (boi manso) aceita sempre de volta o homem, enquanto este nunca a aceita se o descobre. Porque terá ela, de sempre estar focalizada nele, e nunca poderá ter um amante, ou, porque um outro não surgiu no caminho e a dividiu e, com ele se deitou para provar que não era o homem certo? Esta literatura que é profundamente rudimentar, ainda que escrita por mulheres, é de uma boçalidade tremenda à natureza do ser mulher. Esses livros convidam à redução das mulheres e incentivam-nas a aceitar que é assim. A aceitar um destino destituído de si mesmas, a serem burros de carga de um mundo que para girar, precisa exactamente delas. Precisam das suas vaginas e não delas.
Lembrei-me de algo (embora esteja a afastar-me do assunto inicial e até de Clarice... e talvez irei afastar-me e acabar sei lá onde dentro deste assunto inicial, Amor!), normalmente, todos afirmam que a histeria é algo das mulheres. Na verdade, a medicina tradicional chinesa, diz-nos que a histeria é de natureza Yang. Ora, deste ponto, a histeria manifesta-se na mulher e não provém do elemento Yin interno. Tal como, um homem que bebe muito, ele tenta buscar o yin para combater o excesso de yang dentro do corpo. Portanto, afirmar que a histeria é inteiramente uma condição feminina é indigesto, tal como afirmar que a bebida é, por séculos, parte do universo do homem… (Hoje, é impossível, e é tão generalizada em ambos). Carregar esta culpa, é um fardo esgotante para a mulher. Tudo o que é feminino, e fala não é sublime. O mecanismo da culpa foi algo muito bem estruturado nestes milhares de anos, e acima de tudo bem plantado no seio interno da mulher. Por isso a mulher carrega essa tão famosa palavra, «perdão!».
(05)
Voltando, a Clarice, e por ser mulher, desvenda mais os núcleos femininos de uma forma mais dentro da terra, e estou tentando ler e perceber mais um pouco. Quando ela escreve, ’’renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.’’ Isto atira-nos para o ar, sacode-nos. Render ao quê? A quem? Este pedir para não entender, é escandaloso. Isto remete para um entregar mesmo. Entregar, exactamente o quê de nós e a quem neste imenso Cosmos. Talvez seja aqui, onde o aspirar ao amor que ansiamos, fracassa. Pois pretendemos entender, porque dói, porque se sente o errado. Depois, aquela frase, ‘’ e perder-se também é caminho.’’ Mais uma pérola ‘’ e assim, como a primavera, deixei-me cortar para vir mais forte’’. Cortar o quê? O que em nós precisa ser cortado, para ser verdadeiramente Livre? Quantas primaveras são necessárias? Até onde devemos cortar? Cortar, é muito dispendioso para nós pensarmos/penarmos, quando não nos vemos. ‘’ Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro. ‘’, esta frase, outra de Clarice, remete ao quê de dentro de nós deve ruir. Ora, se um defeito, é aquilo que sustenta todo um edifício, tal é o perigo de queremos destruir tamanha sombra!?
‘’ Porque há o direito ao grito.
então eu grito.’’, infelizmente não gritamos. Sufocamos. Não admira, como a psiquiatria – farmacêutica se tornou uma autentica mestra – cura de gritos. Ninguém quer saber da causa primeira, é preciso, sim acorrentar as línguas e coser os lábios.
Clarice é cheia de pérolas. Algo de sublime atravessou aquela densidade humana/terrena e concedeu-lhe a acutilância, sob a forma de sensibilidade, e de a esfregar nos nossos rostos as fragilidades e, esse ser grandioso que é o amor, fazemos dele apenas trapos à medida dos nossos medos. É aqui que nos deparamos com a vergonha dos nossos limites. O nosso Amor, parece ser ou depender do reflexo que recebemos de fora, e nem mesmo às vezes o que ele esparrama por dentro é real, e é apenas um truque da mente. Pois ele foge, tal como a água escorre dos dedos; ou, a areia que é mais densa, e ainda assim não se consegue agarrar.
(fico por aqui... poderia continuar infinitamente... voltarei, e fica tanto para dizer!! )
Um abraço.
Maruska...só agora agradeço os seus textos...como viu já publiquei parte...gostei muito. Não lhe vou responder ponto por ponto...não é preciso...achho que com o tempo irei repsodeendo, dnão directamente mas a medida que escrevo...agradeço muito as suas palavras a sua coloboração...escreva sempre que lhe apetecer e sem medo...afinal o que é escrever bem? é escrever o que sente e tudo o que diz fz sentido porque sente...
Diga-me se posso por o seu nome ou se quer ficar incógnita?
grande abraço e escreva tudo o que lhe apetecer...
rleonor
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