Os hebreus retiraram o lado feminino da criação. Mas, como consciência manifesta, aquela força negativa tende a ocultar a sua própria natureza e por isso é que em todos os momentos da história humana ela sempre está procurando apagar os caminhos que possam levar a pessoa ao conhecimento da verdade, ou seja, à “gnosis” e assim torná-la conhecida e devidamente colocada no lugar de origem do mal. Pela “gnosis” (gnosis = conhecimento) a pessoa toma ciência dos meios de atuação daquela força, da maneira de ser dela, e assim, pelo conhecimento a respeito dela, da sua natureza, tornar mais fácil a pessoa evitar os seus laços tentadores. Um dos meios usados pela força negativa para esconder o processo da criação foi apagar a existência de um Poder Superior transcendente ao Universo, visando trazer o Cosmo para um nível em que ela pudesse se situar como deus e ao mesmo tempo esconder a verdade. Um dos seus propósitos foi tirar da Trindade a polaridade feminina, pois isto equivale a esconder o lugar onde aquela força negativa estivera no processo da criação, e para isso dificultar o entendimento sobre a existência de uma polaridade dentro da Trindade. Por isso aquela força procurou apagar o lado feminino[1] da criação. Apagando este lado da criação, havendo somente o lado masculino, e aquela força sendo da polaridade feminina, torna-se mais disfarçável, mais oculta a sua responsabilidade. Neste Ciclo de Civilização no planeta Terra, onde primeiro se fez sentir essa manobra de ocultamento do lado feminino foi na religião hebraica através de Jeová. Em todas as “manifestações” de Jeová aos patriarcas em nenhum momento foi dada ênfase à mulher, nenhuma profetisa, ou matriarca, é mencionada, contrastando isso com todas as grandes religiões de todas as épocas. Os hebreus retiraram o lado feminino da criação. Mesmo havendo eles vivido no Egito por muito tempo, e consequentemente havendo tido contacto direto com todas as religiões egípcias que tinham em suas trindades o lado feminino, mesmo assim a religião hebraica não incorporou a Deidade Feminina. Todas as cosmogonias, todas as doutrinas que não são oriundas do Velho Testamento admitem a Deidade Feminina, tanto as religiões nativas e primitivas quanto as mais metafisicamente elevadas. Pela força de um arquétipo feminino, já nos primeiros séculos, os cristãos começaram a endeusar Maria Santíssima. Essa tendência tornou-se tão intensa que ocasionou quase uma insurreição popular durante o Concilio de Éfeso, ocasião em que o tema “Maria Mãe Santíssima” estava sendo debatido. Na realidade aquele movimento nada mais era do que uma tendência à reabilitação da “Deusa Mãe” através de Maria, o lado feminino da Trindade, pois que na Trindade de Atanásio Pai e Filho eram masculino e o Espírito Santo neutro. O Dogma da Imaculada Conceição, de certa forma, foi criado como uma forma encontrada pelo Cristianismo Ortodoxo para acalmar os ânimos dos cristãos que exigiam uma Divindade Feminina. Posteriormente esse panteão foi enriquecido com grande número de “santas”, contrastando com o Cristianismo ortodoxo primitiva que não mencionava qualquer mulher no lugar de Santa. Até mesmo algumas escolas gnósticas cometeram esse mesmo engano. Vejamos em síntese o que aconteceu no seio do gnosticismo. Nos primeiros anos do Cristianismo mesmo alguns apóstolos ofereceram resistência em aceitar o apostolado feminino. Documentos encontrados em Nag Hamadi mostram que houve forte reação contra Maria Madalena, ao ponto de André e o próprio Pedro tentarem desacreditá-la quando ela afirmou estar recebendo ensinamentos diretamente de Jesus. No Evangelho de Tomé consta: Simão Pedro disse aos discípulos - “Que Maria se afaste de nós, pois as mulheres não são dignas da Vida”. No período antecedente ao I Concílio de Éfeso a maioria dos cristãos já tinha Maria como uma “Deusa”, possivelmente uma conseqüência da força do arquétipo feminino no contexto da criação. O dogma da Imaculada Conceição, que não é exclusivo da igreja católico-romana, teve o propósito de evitar a crítica de ser considerada uma religião unipolar, machista, por não ter uma representação da polaridade feminina em seu panteão. Uma deidade feminina como era aceito pela totalidade das grandes religiões de todas as épocas e que atendia a um forte ímpeto da natureza humana. Na realidade não existe uma mulher assim como um homens na Trindade e sim potencialidades polarizadas. As religiões em cujo panteão em que é mencionado o nome de uma virgem esta não é nenhuma mulher, é uma pura abstração, o Nóumeno. ••. Vemos com esta palestra a razão pela qual a mulher é colocada num plano de inferioridade na maioria das religiões ocidentais têm como base o Judaísmo exotérico. A força negativa sendo de polaridade negativa e responsável pela penetração do mal no contexto da criação do mundo, como forma de camuflar-se induziu a que fosse retirado o lado feminino da criação. A partir do Concilio de Éfeso a Igreja colocou Maria como “Mãe de Deus”, porém novamente ela foi retirada quando houve o cisma na Igreja Católica originando-se as religiões protestantes. Naquele trabalho de camuflagem, feito por inspiração através dos séculos, excluindo o lado feminino na Trindade, nas religiões oriundas do Cristianismo Ortodoxo e mesmo do Judaísmo anteriormente, a culpa pela “desobediência” foi atribuída à Eva e não a um dos componentes da Tríade Superior como na realidade correu. A responsável pela “queda” do ser humano atribuída injustamente à Eva deu margem a um desvio doutrinário, especialmente de conduta dos cristãos o que levou Pelágio a efetivar protestos e contestações o que acabou ocasionando os Sínodos de Jerusalém e de Lydda e o Concilio de Cartago no ano 416 em que Pelágio foi condenado por heresia. Mesmo depois daquele concílio o reflexo da questão ainda se fez intenso no Concilio Plenário de toda a África ocasionado no ano 418. Autor: José Laércio do Egito - F.R.C. email: thot@hotlink.com.br |
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
quinta-feira, outubro 28, 2010
Os Anunakys...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Olá deseja que a Paz de Javé habite em seu coração, e que Cristo encontre em ti espaço para te orientar melhor sobre a Verdade,
na questão da mulher profetiza , notavelmente você, não examinou no canon sagrado, que Débora foi uma Grande Profetiza, em eminecia na época dos Juizes, e que no período Neotestamentário, Paulo faz importantes citações sobre mulheres, como Dorcas, Evódia, Síntique, Priscila e outras, digo isto porque não vejo Dues como um machista, e muito menos o seu povo, que é insinado a amar as vossas mulheres com toda a sua vida, e o marido seja o amor para com suas mulheres como Cristo amou a sua Igreja, se nós todos somos considerados por Deus, uma criação feminina simbólica, pois somos noivas de Cristo, como pode você acreditar que estamos tentando esconder o lado feminino da História, digo mais, o Ser Humano, tem produzido coisas más, pois o seu coração está enrraizado no mal, independente do Sexo, existem Homens e Mulheres maus, esta guerra não entre sexo, cultura, religião ou conhecimento mas a bíblia nos alerta que a nossa guerra não é contra a carne enem contra o sangue mas contra as potestades e principados, ou seja em um âmbito totalmente espiritual, demonios e espiritos malignos ficam nos jogando uns contra os outros, para nos distrairem da verdadeira guerra, quer ser tu forte mesmo, venha conosco participar deste exercito que esta se levantando e se preparando para os acontecimentos finais, Homens e Mulheres unidos para que a verdade resplandeça sobre todos!!!
e a fé cristã sempre se achando a única verdade... é difícil ler isso e ser "tolerante".
Enviar um comentário