AS SACERDOTISAS
NÃO ERAM “PROSTITUTAS”
* POR ISSO preferia usar a palavra sacerdotisas da Deusa e não “prostitutas” porque o conceito aparece com o cristianismo e rebaixa a sexualidade sagrada da mulher, tornando-a uma venda do seu corpo, de acordo com a moral vigente e o catolicismo.
Fontes antigas revelam que Ishtar era a mesma Grande Deusa cultuada no Oriente próximo como Déa Síria, Atar, Astarte, Ashtoreth, Anath, Asherah, Mari e difamada na Bíblia como a Grande Prostituta Vermelha da Babilônia, padroeira das prostitutas. Na realidade, as sacerdotisas dos Seus templos eram honradas como rainhas na Ásia menor e admiradas pela sua sabedoria e conhecimento, que lhe conferiam poderes de cura através dos rituais de amor. Como personificações de Qadeshet - a Rainha celeste da Palestina – de Inanna e de Ishtar, as prostitutas* serviam nos templos como emissárias destas deusas para conduzir os homens para se conectar com Ela ou curar seus males e aflições. Era um costume antigo que cada mulher da Babilônia servisse como sacerdotisa do amor uma vez na vida, costume continuado na Grécia helênica, nos templos da Afrodite e em Roma, no templo de Vênus e Juno Sospita.
* POR ISSO preferia usar a palavra sacerdotisas da Deusa e não “prostitutas” porque o conceito aparece com o cristianismo e rebaixa a sexualidade sagrada da mulher, tornando-a uma venda do seu corpo, de acordo com a moral vigente e o catolicismo.
Fontes antigas revelam que Ishtar era a mesma Grande Deusa cultuada no Oriente próximo como Déa Síria, Atar, Astarte, Ashtoreth, Anath, Asherah, Mari e difamada na Bíblia como a Grande Prostituta Vermelha da Babilônia, padroeira das prostitutas. Na realidade, as sacerdotisas dos Seus templos eram honradas como rainhas na Ásia menor e admiradas pela sua sabedoria e conhecimento, que lhe conferiam poderes de cura através dos rituais de amor. Como personificações de Qadeshet - a Rainha celeste da Palestina – de Inanna e de Ishtar, as prostitutas* serviam nos templos como emissárias destas deusas para conduzir os homens para se conectar com Ela ou curar seus males e aflições. Era um costume antigo que cada mulher da Babilônia servisse como sacerdotisa do amor uma vez na vida, costume continuado na Grécia helênica, nos templos da Afrodite e em Roma, no templo de Vênus e Juno Sospita.
As sacerdotisas chamadas Ishtaritu ou Qadishtu atuavam como veículos da Deusa, proporcionando aos homens uma experiência extática, que lhes abria os canais para receberem a energia divina em um ato de amor e partilhando com eles o dom de Ishtar - a sexualidade sagrada - enquanto lhes ensinavam esta invocação:
“Reverenciai Ishtar, a suprema Deusa,
“Reverenciai Ishtar, a suprema Deusa,
Rainha das mulheres.
O Seu corpo é vestido de amor e prazer,
Sua essência é de ardor, encanto e voluptuosa alegria,
Seus lábios são doces como mel,
Sua boca dá a vida.
Sua proximidade proporciona plenitude e a felicidade
atinge o auge quando Ela se faz presente,
pois Ela é gloriosa, poderosa, exaltada, esplêndida
e respeitada por todos os deuses, que A reverenciam
e perante Ela se inclinam chamando-A de Rainha.”
Ler na íntegra: http://sitioremanso.multiply.com/journal/item/90
Ler na íntegra: http://sitioremanso.multiply.com/journal/item/90
2 comentários:
ontem fui ao cinema com o Theo ver o rei da pérsia...
numa cena uma sacerdotiza prostada diante da deusa num ritual...
me fez lembrar de tudo isso e as confusões todas com as palavras e conceitos judaico-cristãos ocidentais...
as memórias estão dentro de nós...
Tem toda a razão...todas essas confusões nos afastaram da origem..
abraço grande aos dois...
rleonor
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